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História Broken - Casa no lago.


Escrita por: _Isafranca

Notas do Autor


TENTANDO POSTAR ESSA BOSTA PELA SEGUNDA VEZ
LEIAM AS NOTAS FINAIS
BOA LEITURA
❤️

Capítulo 18 - Casa no lago.


Fanfic / Fanfiction Broken - Casa no lago.

 

 

— O que você acha de uma viagem? — Justin estava deitado em um sofá enquanto eu estava no outro. — Um passeio, sei lá, algo diferente. 

— Se considerarmos o fato de que nossos pais ainda vão passar alguns dias fora, e que eu vou ter que te aguentar por todos esses dias, é uma ótima ideia. 

— Como se fosse um sacrifício você ter que me aguentar. — bufa, eu adorava irritá-lo. 

— Realmente, não é tão ruim assim. — ele sorriu. 

— Já sei para onde vamos, arrume suas coisas, sairemos à noite. 

— Ok. E para onde vamos? 

— Não vou te falar, e já vou avisar que é melhor você não me atormentar, não vou dizer, economize seu tempo. 

— "Economize seu tempo." — reviro os olhos.  

••••••••••

 

— Justin, para onde você está me levando, garoto? — olho pela janela, tudo estava escuro e não havia nenhum outro carro na rodovia. 

— Relaxa, Katt. — ele suspira.

— Justin, eu tô com medo. — me encolho. — Você sabe o caminho? 

— É claro que sim. — balbucia.

— Você hesitou! 

— Eu não hesitei.

— Hesitou sim, olha Just...

— Eu me perdi, tá legal? — ele para o carro e levanta as mãos. — Não vou pra lá há muito tempo, mas pensei que estivesse no caminho certo. — passa as mãos no rosto. 

— E agora? O que vamos fazer? A gente tá perdido e não estamos com nada, pra melhorar não avisamos ninguém sobre esse passeio. — bufo cruzando os braços. 

— Vai dar piti agora, Katterine? — me olha sério. 

— Piti? Olha para os lados, para frente ou qualquer outro lugar, e vê se tem como sair daqui. Não tem! — ouço sua respiração alta e a porta sendo aberta. — Justin?! — exaspero, ele andava em direção à uma trilha. — Justin! — abro a porta do carro, desço e bato-a novamente. — Eu tô falando com você. — desvio de alguns galhos que espetavam meus braços. — Ai! 

— Por que não ficou no carro? — Justin pergunta virando-se para mim. 

— Até parece que eu ia ficar lá sozinha. — cruzo os braços e bato o pé. 

— Para de ser mimada. 

Mimada? — abro e boca. — Não acredito que ouvi isso de você. 

— Por que de mim? Está querendo dizer que sou mimado? Fala, vai em frente, fala também o quanto eu sou rebelde e um garoto problema. Me chama de maconheiro. — travou o maxilar. 

— Não foi isso que eu quis dizer. Para de falar essas coisas, Justin. Eu nunca disse nada disso sobre você, e jamais diria. Me assusta você achar que sou como essas pessoas...

— Continua andando. — Justin volta a andar, eu fico parada por alguns segundos, observando suas costas. 

•••••••••

— Desculpa. — sussurra, enquanto arrancava alguns matinhos e os arremessava. — Eu não devia ter falado daquele jeito com você. 

Me sento ao seu lado, apoiando o queixo no joelho e observando o que havia abaixo do morro em que estávamos. A noite estava clara, a lua, cheia. Um ventinho frio soprava meu rosto e ardia minhas bochechas, que provavelmente, estariam vermelhas. 

— Tudo bem. — passo meu cabelo para trás. 

— Tudo bem mesmo? 

— Uhum. — sinto seu olhos em mim, e, por mais frio que estivesse eu me sentia quente. — O que foi? 

— Você. Você e esse seu jeito todo complicado. — suspira. 

— Eu não sou complicada, você que é teimoso. 

— Ah, para. — dou um soco em seu braço. — A lua está bonita. — me olha, sorrindo e passando a língua na boca. 

— É, está... — deixo a frase morrer com um suspiro.

— É impressão minha ou está começando a chover? — Justin passa a mão na testa, olhando-a em seguida. 

— Eu não senti nada até agora. — franzi a testa. 

— Já senti duas gotas. — eu ia rir, mas senti um pingo de água cair bem na minha cabeça. 

— Justin, tá chovendo! — me levanto. — Droga! 

— Vamos voltar. — Justin pega minha mão e começamos a correr. 

Corremos por um tempo, embora tenha sido em vão. Estávamos encharcados e bem longe de onde deixamos o carro. Ah, e a chuva, ela só engrossava. 

— Não dá, estou cansada. — apoio minhas mãos nos joelhos. 

— Eu também estou, vamos só descansar um pouco, depois voltamos para o carro. 

— Justin. — semicerro os olhos para que conseguisse enxergar mais longe.

— Sim? — me olha, com a boca entreaberta, seu cabelo estava molhado e caia sobre o rosto, suas bochechas estavam rosadas e seus olhos escuros. 

— Que lugar é aquele? — aponto para frente, bem longe, bem longe mesmo, havia uma casa com uma cerca e uns pinheiros em volta. 

— Não acredito. É a casa no lago! — ele se levanta feliz e me puxa, me apertando em seu abraço. — Você achou a casa no lago! — e wow, wooow, eu não conseguia acreditar, Justin havia me beijado. 

Não tive reação de imediato, mas, nunca recusaria um beijo de Justin Bieber. Não por ser o "Justin Bieber", o astro do pop, mas por ser o Justin. Só o Justin. Aquele que eu sonhava em conhecer, o que aconteceu repentinamente. O filho da minha madrasta, um cara complicado, com uma vida complicada, que me faz sentir coisas, bom... coisas bem complicadas. 

— Vem, vamos. — ele me puxa pela mão assim que nos separamos do beijo. 

Ainda bem que ele não disse nada do tipo "me desculpa, isso foi um erro" ou "o que acabou de acontecer aqui?". Eu não saberia responder, o clima ficaria tenso e constrangedor, sem contar que nos estranharíamos e ia acabar em merda. 

(...) Depois de uns vinte minutos caminhando normalmente, pois a chuva estava mais fraca, chegamos no lugar em que paramos o carro de Justin. 

— Finalmente, meus pés estão me matando. — reclamo e ouço Justin destrancar as portas. 

Assim que me sento fecho os olhos e suspiro, eu queria muito tirar essas botas malditas e maravilhosas. 

— Agora eu sei o caminho. É uma pena você ter descoberto a supresa... — disse triste, já ligando o carro. 

— Relaxa, mesmo com esses imprevistos... eu estou gostando. 

— É, eu também. — ele diz olhando em meus olhos, eu entendi o sentido do que ele disse, e sorri. 

Justin ligou o som e estava tocando Needed me da Rihanna. Como não amar essa mulher? Cantarolei baixinho até o final da música, e, a que veio em seguida me deixou um pouco... nostálgica. 

— When I met you girl my heart went knock  knock (quando eu te conheci, garota, meu coração bateu, bateu) 

Now them butterflies in my stomach won't stop stop (Agora as borboletas no meu estômago não vão parar parar)

And even though it's a struggle love is all we got (E, mesmo que isso seja um amor difícil, é tudo o que temos)

And we gon' keep keep climbing to the mountain top (E nós vamos continuar continuar a escalar até topo da montanha) 

Justin cantou, como eu sempre sonhei ouvir. Cantou com a voz suave, delicada, e talvez tenha sido a melhor coisa que eu já ouvi, assim, tão de pertinho. 

 

(...) Eu estava com muito frio e batia os dentes, acho que aquela chuva me deixou um pouco resfriada. 

 — Você tá bem? Você tá batendo os dentes Katt. — Justin perguntou todo preocupado, até parece que é fofinho assim. 

— Quem vê pensa que é fofo.

— Não quero que minha mãe brigue comigo por deixar você tomar chuva e ainda por cima ficar doente.

— Por um segundo eu achei que você estava preocupado comigo, mas obrigada.

— Vou pegar um cobertor pra você, estressadinha. — revirei os olhos. 

Observo, deitada no sofá da sua incrível casa no lago, ele ir pegar a coberta, e, do nada ele tira a camisa. Uau, agora eu estava com calor. Ele vira olhando em meus olhos e eu finjo que não aconteceu nada, eu não estava babando pelas costas dele.

Eu me arrumo no sofá e Justin coloca a coberta sobre mim, observo seu jeito enquanto me cobria. Como pode alguém ser tão bonito assim? 

— Às vezes você não é tão chato.

— Às vezes? — ele ri. — Vou preparar alguma coisa pra gente comer, tô morrendo de fome.

— Tudo bem. — me aconchego com o cobertor. 

— Está com sede? — pergunta, de costas, eu olhava-o preparar o jantar. 

— É, estou. 

— Vou pegar um vinho na adega. — me olha, assinto em silêncio. 

Poucos minutos depois, Justin volta com duas taças de vidro e um vinho, uma bebida que eu não sou muito chegada, mas... 

— Aqui. — me entrega uma das taças, beberico e faço careta. 

— O gosto fica melhor depois do segundo gole. — arqueio as sobrancelhas. 

— Realmente. — passo a língua pelos lábios e bebo mais. 

Vai com calma, baby. — me olhou de soslaio, e foi aí que eu percebi que, nessa noite, nosso beijo não passaria em branco. 


Notas Finais


espero mt que dê certo dessa vez
Então meninas, eu sumi porque aconteceram algumas coisas... meu cachorri de 11 anos morreu, e depois a minha tia.
Eu não consegui escrever, me perdoem e não desistam da Katt e do justin
Eu amo muito vocês!
Continuo? ❤️


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