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História Broken Doll - Ato III – O ato consumado


Escrita por: TiaYuki

Notas do Autor


Já dizia aquele ditado lindo: Quem é vivo sempre aparece, mesmo que sejam as duas horas da madrugada ♥

Primeiramente eu gostaria de me desculpar pelo meu atraso decepcionante, mas é que sabe quando a escola não da uma trégua e sua vida social fica interessante pra caralho? Pois é. Mas a questão é: Quando eu tinha tempo pra escrever eu não tinha ideias e quando tinha ideias eu não tinha tempo. Porque eu ficava com ideias dentro da sala de aula no meio da sala de aula, lindo, eu sei.

Enfim, gostaria de reforçar que eu não sou a favor de nenhuma das violências apresentadas na fanfic, muito obrigada.

Bom, depois de Telefone Removido78798.7496/7867/786 anos eu consegui terminar esse capítulo porque minha escola esta de greve e eu vou é aproveitar ♥

Espero que gostem desse capítulo escrito a base de The Black Swan e Scapegoat ♥

Boa leitura e pelo amor de Lucifer, não me matem ♥

Boa leitura. ♥

Capítulo 4 - Ato III – O ato consumado


Assim que recobrou a consciência, Daichi sentia a cabeça doer, sentia frio e sentia seus olhos pesados.

Mas por mais que estivesse sentindo dor, ele ainda conseguia assimilar que não deveria estar onde estava, mesmo que não soubesse que raio de lugar era aquele.

Quando tentou mover-se, acabou por se surpreender ao perceber que ambas suas mãos estavam algemadas, algemas essas que estavam presas em algum lugar do cômodo escuro onde o garoto se encontrava.

A agonia e o medo tomou conta de si quase que instantaneamente. Tentou se lembrar do que acontecera antes que apagasse.

Só então percebera a merda em que provavelmente ele estava metido.

Sentiu-se como uma criança que não obedecia à mãe quando falava “Não fale com estranhos”.

A vontade de chorar veio como um tapa, mas o moreno não iria dar-se ao luxo de se humilhar a esse ponto. Se ele ainda possuía alguma dignidade, que fosse aquela.

Ainda sentia a cabeça doer quando conseguiu sentar-se na cama onde se encontrava, e somente agora percebia a enorme janela ao seu lado. Ao olhar através da mesma, constatou que ainda era noite, madrugada, talvez?

O garoto foi tirado dos próprios pensamentos quando ouviu o silêncio ser quebrado por passos no lado de fora do cômodo onde ele estava.

Por instinto, o corpo de Daichi se encolheu, mais uma vez o medo se apossava dele, não sabia o que poderia esperar, ou não queria acreditar que o que ele pensava era real.

Foi como se o sangue do moreno tivesse realmente congelado assim que viu quem era através da porta. Era a mesma pessoa que havia sido gentil com ele a cada vez que acidentalmente se esbarravam na rua.

Somente agora Daichi percebera o quão burro fora por não ter falado com Cazqui sobre Hiro, ou o quão burro fora por não ter desconfiado ainda mais do moreno.

A única certeza que tinha naquele momento era que iria morrer. Apenas isso se passava pela sua mente.

–A nossa boneca acordou? – uma voz que Daichi desconhecia perguntou a Hiro, e o moreno mais novo apenas pôde ouvir a risada do mais velho.

–Parece que sim. – Hiro finalmente se pronunciara, o sarcasmo estava presente na sua voz e aquilo assustava Daichi ao mesmo tempo em que o irritava. – Por que essa cara tão assustada, Dai-chi?

O seu nome saindo tão lentamente e em um sussurro pela voz do maior, causou arrepios desagradáveis no corpo do mais novo, que permaneceu calado.

–Você não quer mais falar comigo? – Hiro perguntou em falsa tristeza, o que provocou risadas por parte daquele que Daichi ainda desconhecia. – Ah Natsu, não ria.

Apesar de Hiro ter dito tais palavras, ele próprio ria levemente.

Um riso tão lindo e ao mesmo tempo tão cruel.

Duas caras. Esse é o adjetivo perfeito para classificar aquele homem.

–Você é um demônio... – o moreno mais novo falou em um sussurro, desviando do olhar que o maior lhe lançava.

–E você é ingênuo. – Hiro rebateu com um sorriso de canto. – Como se alguém que você mal conheceu na rua fosse magicamente querer você. Sinceramente, você não consegue ser um menino um tanto romântico?

–E o que você sabe sobre ser romântico? Você ilude as pessoas, como alguém como você vai entender o que é romance?!

–Tem razão, eu não sou alguém romântico. – o moreno maior concordou, ainda sustentando o sorriso.

–Eu só quero entender... O que você ganha com isso? – Daichi acabou perguntando em um sussurro, prendendo o lábio inferior entre os dentes com força, para não acabar chorando ou acabar demonstrando todo o medo que sentia.

–O que eu ganho...? – Hiro novamente riu. – Distração, o que mais eu poderia ganhar?

O moreno mais novo nada falou, apenas continuava xingando-se mentalmente. Tinha a impressão de que se morresse, seria melhor.

Muito melhor.

Apesar de que, levando em consideração a situação em que estava, a morte lhe parecia muito convidativa.

–Você é o pior... – Daichi sussurrou mais para si mesmo do que para o outro.

–Sou? – Hiro perguntou com ironia na voz. – Obrigado?

–Vocês vão querer chá com biscoitos pra continuar a conversa ou o que? – o moreno que Daichi desconhecia, o tal Natsu, novamente se pronunciou. Por algum motivo, a voz de Natsu causava anda mais medo e arrepios ao moreno.

–E por acaso isso lhe interessa? – Hiro perguntou ao outro com impaciência na voz, o que causou um riso baixo a Natsu.

–Esta mesmo me perguntando o porquê de eu me interessar? – Natsu riu com total ironia. – Claramente é porque eu irei ensiná-lo as coisas por aqui.

–C-coisas...? – Daichi perguntou hesitante, o medo era palpável em sua voz.

–Ah, ele não sabia de nada mesmo... – Natsu riu enquanto mordia o lábio inferior, negando com um aceno de cabeça. – Coitado.

–Do que você esta falando? – Daichi perguntou um tanto hesitante, se afastando parcialmente quando Natsu chegou perto de si.

O moreno mais novo acabou mordendo o lábio inferior com força para que não gritasse assim que Natsu agarrou seus fios escuros, obrigando-o a lhe encarar.

–Escuta aqui pirralho, é melhor que você se coloque no seu lugar e seja um bom garoto, quem sabe assim nós sejamos bonzinhos com você? – o moreno falou em um tom agressivo, assustando Daichi mais do que ele já estava.

–Ah Natsu, não iluda ele. – Hiro flou enquanto se sentava em uma poltrona encoberta pela escuridão do cômodo onde se encontravam.

O copo de Daichi tencionou-se mais do que antes.

De fato, ele estava nervoso. Muito nervoso.

O moreninho ficava com mais medo à medida que Natsu se aproximava ainda mais dele, fazendo com que sua pele se arrepiasse por completo.

O mais novo novamente tentou se afastar do outro assim que sentiu a mão alheia tocar sua pele fria, somente agora percebendo que a única peça de roupa que usava era uma boxer preta, e isso apenas o fez ficar ainda mais desesperado.

Natsu soltou uma nova risada ao ver Daichi tentar afastar-se de si, aumentando o aperto nos cabelos do mais novo, que acabou deixando um gemido dolorido escapar pelos lábios de formato bonito.

–Me larga, por favor... – Daichi sussurrou com um tom apelativo na voz, causando outra risada ao maior.

–Não. – Natsu respondeu de forma curta e grossa, fazendo mais uma vez um choque de realidade atingir o menor, que parecia estar petrificado.

Ao se recuperar novamente, Daichi começou a debater-se, entretanto a atitude que tomara havia sido inútil uma vez que o maior era mais forte que si.

A fim de fazer o mais novo ficar quieto, Natsu lhe desferiu um tapa contra a bochecha, acertando-o tão forte que o corpo do mais novo caíra sobre o colchão, completamente imóvel pela dor que sentia contra a pele onde lhe fora desferido o tapa.

Era como se estivesse vivendo um pesadelo, um pesadelo infinito do qual nunca acordaria.

Um pesadelo onde não conseguia se mover, o choque do tapa que levara e da realidade em que se encontrava o deixara tão chocado que agora Daichi realmente parecia uma boneca.

A luz da lua que atravessava a janela deixava a pele clara de Daichi parecendo porcelana, o que deixava a imagem do garoto realmente convidativa.

Pensar assim fez outro sorriso se formar nos lábios de Natsu. Um sorriso que ao invés de ser irônico ou sarcástico como os anteriores, agora era um sorriso maldoso.

O olhar de Daichi moveu-se para olhar os próximos movimentos do moreno, tencionando-se mais ainda ao vê-lo aproximar-se de si mais uma vez, a vontade de afastar-se novamente era enorme, mas o medo de que o maior novamente lhe batesse era maior.

Com esse pensamento, Daichi apenas deixou-se fechar os olhos enquanto virava o rosto para o lado, fechando ambas as mãos em punho, com força, e mordendo o lábio inferior.

A mão fria de Natsu voltou a tocar a pele clara do menor, um sorriso sádico se formando no rosto do maior. A pele do mais novo era tão lisa, clara e macia que se tornava cada vez mais um convite para que ele a marcasse, das mais diversas formas.

Assim como das mais cruéis.

Ver o mais novo daquela forma, tão assustado, excitava Natsu de uma forma extremamente deliciosa. Entretanto, ao mesmo tempo em que o medo do moreninho lhe excitava, também lhe irritava. Aos olhos de Natsu, Daichi estava sendo dramático demais pra o seu gosto.

Ao perceber o corpo pequeno do mais novo tencionar-se ainda mais, Natsu segurou-lhe o queixo com certa brutalidade, virando o rosto alheio para si, soltando um suspiro impaciente ao vê-lo com os olhos fechados com força.

–Em primeiro lugar, entenda que se você nos obedecer direitinho, vai ser melhor para você.  Me ouviu? – o moreno mais velho perguntou com voz firme, e vendo que Daichi nem ao menos se movera, intensificou o aperto no queixo dele, em uma clara mensagem muda de que Natsu exigia uma resposta.

Ainda por ter medo, Daichi apenas confirmou com um leve aceno de cabeça, fazendo Natsu alargar o sorriso sádico que ainda mantinha estampado no rosto.

–Ótimo. Agora, abra os olhos e olhe para mim. – mandou de forma rude, fazendo Daichi morder o lábio inferior enquanto abria os orbes negros lentamente, e ao encarar o mais velho, soltou a respiração que nem ao menos havia percebido ter prendido. – É, você é realmente uma graça...

O mais novo encarava Natsu um tanto perdido, ainda com medo, sua respiração era um tanto descompassada, o sorriso do maior lhe causava calafrios, um sinal de mau pressentimento.

–Hm... Por onde eu deveria começar? – Natsu perguntou retoricamente, cantarolando de uma maneira sombria, desviando o olhar para Hiro, acabando por fazer Daichi acompanhar a direção dos olhos do outro. –Alguma sugestão?

Hiro apenas riu baixinho, de forma irônica e divertida, fazendo Daichi cerrar os punhos com mais força, por raiva.

–Faça o que quiser, entretanto... Não pegue pesado com ele, ele ainda é tão inocente... – Hiro respondeu com um sorriso sarcástico estampado no rosto bonito, fazendo Natsu rir. –Ah, sem falar que você esta tirando a pureza dele. – o moreno completou enquanto permitia-se rir ainda mais, fazendo Natsu sorrir de forma descrente.

–Ah, eu não acredito... Você trouxe mesmo um garoto virgem para cá? – Natsu perguntou rindo descrentemente, tal como o seu sorriso. – Sinceramente Hiro, você é o pior.

–Agora é você quem esta enrolando. – Hiro falou desviando do assunto enquanto cruzava as pernas, acomodando-se melhor na poltrona onde estava sentado.

Natsu revirou os olhos em descaso ao mais velho, levando as mãos para a roupa intima do mais novo, que alarmou-se e voltou a debater-se, tentando afastar o maior de si.

Daichi tentava afastar as mãos de Natsu de perto de si, às vezes tentando chuta-lo também. Até que o maior novamente irritou-se com si e novamente lhe desferiu outro tapa contra o rosto delicado.

Entretanto, ainda sim Daichi tentava a todo custo afastar as mãos de Natsu de seu corpo, fazendo o moreno ficar cada vez mais irritado, até que o maior segurou-lhe ambos os braços com uma das mãos, virando o menor de bruços, a fim de deixa-lo de quatro para si, somente então pegando as correntes que estavam prendidas nas algemas, enrolando-as na cabeceira da cama, de forma que os braços de Daichi ficavam parcialmente imobilizados.

–Qual será a parte do “me obedeça que será melhor para você” que você não entendeu? Eu falo em grego por acaso? – Natsu falou em um tom irritado, fazendo a pele de Daichi se arrepiar mais do que já estava, o corpo pequeno se encolhia de medo, fazendo Natsu sorrir novamente. –Se bem que... Eu gosto de garotos desobedientes.

–Por favor, me solta, por favor... – Daichi pediu em um choramingo manhoso, mordendo o lábio inferior para conter um soluço, acabando por ficar ainda mais tenso assim que sentiu as mãos de Natsu abaixarem a única peça de roupa que lhe cobria o corpo, o que fez Daichi pender a cabeça para frente, sentindo as bochechas pegarem fogo, tamanha a vergonha que sentia.

Claramente, não havia humilhação pior do que aquela.

E tudo aquilo apenas deixava o moreno com mais medo, receio e principalmente nojo. Sentia nojo antecipadamente de si mesmo e sentia nojo dos outros dois morenos que estavam naquele cômodo.

Sentir o toque da mão de Natsu diretamente contra a própria pele fazia Daichi querer vomitar, por mais que não conhecesse direito o moreno, sentia asco dele somente por ser tocado por ele.

Uma das mãos do mais velho deslizou calmamente pela pele clara das costas do moreninho, que sentia a pele ficar arrepiada novamente, da mesmo forma que sentia calafrios por todo o corpo.

Os dedos da mão de Natsu se fecharam nos fios negros de Daichi, puxando-os para que o mais novo o encarasse, a outra mão indo de encontro ao queixo do mais novo, e Natsu deixou o polegar deslizar pelos lábios bonitos do garoto, que tinha a mais pura raiva brilhando nos orbes negros, fazendo Natsu sorrir novamente.

–Sabe, você é lindo. – comentou casualmente, mordendo o próprio lábio inferior em excitação. – Sua boca também, é realmente linda.

–Não ouse... – Daichi sussurrou em asco, desviando os olhos do olhar de Natsu, que riu de maneira sarcástica. – Eu não quero, eu não vou.

–Do nada você ficou bem atrevido, não? – Natsu perguntou de forma irônica, intensificando o aperto nos fios de Daichi, que fechou um dos olhos e soltou um resmungo baixo de dor. – Aliás, ninguém te perguntou se você quer fazer algo, você vai e ponto. – o moreno falou sério, de forma ríspida e autoritariamente. – Aqui você vai fazer exatamente o que a gente quer, entendeu? Porque você é a nossa “boneca”.

–Você é... Doente... – Daichi respondeu tentando fazer Natsu lhe soltar, mas acabou apenas fazendo o maior apertar seu queixo com mais força.

–Sim, eu sou doente, e você é o meu brinquedo. – o moreno falou de forma divertida, levando a mão livre para o cós da calça, começando a abrir o zíper da mesma, fazendo Daichi arregalar os olhos em desespero, fazendo Natsu sorrir ainda mais sádico. – Entende? Você é, literalmente, um brinquedo para a gente.

O desespero de Daichi apenas aumentou assim que Natsu terminou de abrir a calça, retirando a peça de roupa juntamente com a roupa intima. A visão do membro desperto do outro não causou somente nojo ao menor, mas também causou asco, medo e desespero.

–Esse seu olhar desesperado é lindo. – Natsu novamente comentara algo eu era desnecessário para os ouvidos do menor, agora ele podia sentir os olhos arderem, tentava a todo custo se soltar do aperto em seus cabelos, entretanto a mão Natsu apenas intensificava aquele aperto, machucando mais e mais o menor, que não sabia mais o que fazer.

Parecia que a única alternativa naquele momento era desistir. Desistir e aceitar ser usado como um brinquedo sexual.

–Por favor, eu não quero... – Daichi choramingou em um tom implorativo quando Natsu tentou forçar seu membro para dentro da boca do mais novo, algumas lágrimas já escorriam dos olhos do menor, se tornando um choro silencioso.

Um suspiro irritadiço escapou dos lábios de Natsu, enquanto ele voltava a puxar os cabelos de Daichi, fazendo-o encara-lo novamente.

–Eu já disse, você não tem que querer, você apenas vai fazer porque é isso que eu quero. – Natsu falou em tom autoritário, soltando os fios negros do menor para novamente segurar-lhe o queixo com força, o suficiente para que o mais novo abrisse a boca contra a própria vontade.

Com a mão livre, Natsu segurou o próprio membro e o forçou para dentro da boca do menor, que novamente tentou afastar-se, entretanto sem sucesso já que a mão do mais velho que lhe segurava o queixo voltou a agarrar seus cabelos, fazendo um gemido de dor escapar dos lábios finos do mais novo.

Sem muita demora, o moreno mais velho passou a estocar a boca alheia, fazendo o choro de Daichi antes silencioso se tornar um choro desesperado e compulsivo, acabando por fazer Natsu soltar um gemido arrastado, e novamente o sentimento de raiva e nojo tomou conta do mais novo.

O fato de Natsu sentir prazer com a sua dor e desespero fez Daichi querer morrer. Se antes ele achava que a morte seria melhor do que aquilo, agora ele tinha certeza.

Enquanto as lágrimas grossas e pesadas molhavam o rosto delicado do moreninho, os olhos negros dele mantinham-se fechados, já não bastava ouvir o som dos gemidos baixos e arrastados do outro, não precisava ver a expressão de prazer que provavelmente estaria estampada no rosto de Natsu.

Um suspiro de alívio quase escapou dos lábios de Daichi assim que o membro de Natsu deixou seus lábios, e realmente ele teria suspirado completamente aliviado, se não soubesse que algo pior iria vir a seguir.

Antecipadamente, ele sentia-se miserável.

–Abra a boca. – Natsu ordenou aumentando o aperto em seus fios novamente, fazendo um soluço alto e sôfrego escapar dos lábios do mais novo, o que fez o mais velho puxar os cabelos de Daichi para trás, fazendo-o levantar o olhar. – Abra a boca. – repetiu impacientemente.

De forma hesitante, o moro mais novo abriu os lábios, e não demorou muito para que Natsu colocasse dois dedos da mão livre dentro dos lábios do corpo pequeno a sua frente, fazendo Daichi novamente fechar os olhos com força, enquanto seu corpo frágil estremecia de medo.

O mais puro medo e terror.

Por mais que estivesse com medo, Daichi sabia o que Natsu queria e tentou da melhor forma que conseguia umedecer os dedos dele com a própria saliva, sentindo o corpo tremer de medo.

Estava com medo de fazer algo errado naquele simples ato e com medo de que seu corpo fosse pagar por isso.

Mais do que seu corpo já iria pagar por toda a ousadia que ele tivera minutos atrás.

O moreno mais novo novamente sentiu o corpo ficar tenso assim que Natsu retirou os dedos de dentro de sua boca, posicionando-se atrás de si e puxou seus cabelos para trás com mais força, o que causou dor ao menor não somente nos fios negros, mas também nos braços que estavam presos contra a cabeceira da cama, e que agora estavam sendo esticados conforme Natsu exigia que o corpo de Daichi se curvasse para trás com o aperto que dedicava aos fios do mais novo.

Os dedos úmidos pela saliva do mais novo foram de encontro à entrada rosada e contraída do menor, fazendo um novo soluço escapar dos lábios do garoto, um gemido alto e dolorido escapou de seus lábios assim que sentiu os dois dedos penetrarem seu interior de uma só vez, a dor sendo tanta que Daichi tentou pender o corpo para frente, a fim de morder o travesseiro e abafar seus gemidos de dor.

Entretanto Natsu não permitiu aquilo e puxava os fios negros do menor com cada vez mais força para trás, fazendo com que Daichi mordesse o lábio inferior com força, tanto que dentro de pouco tempo os lábios finos do moreno mais novo estavam sangrando.

O mais velho não deu tempo para que Daichi pudesse se acostumar com a dor que estava sentindo, logo passando a estocar o interior do menor com rapidez, deixando novamente um sorriso sádico se alargar em seus lábios assim que começou a ouvir os gemidos altos e doloridos do mais novo.

Aquele som, para si, era extremamente prazeroso. Era como a mais bela musica que deveria ser apreciada da melhor maneira possível.

Definitivamente, ele deveria mesmo ser um doente mental.

Entretanto, chegou certo momento em que a musica que saía dos lábios de Daichi já não agradava tanto os ouvidos de Natsu, além de que seu membro já estava dolorido há um bom tempo tamanha a excitação que sentia com a dor que causava ao menor.

Um último gemido baixo de dor escapou dos lábios de Daichi assim que Natsu retirou os dedos de seu interior, não tendo nem tempo para respirar fundo, acabando por soltar um grito consideravelmente alto assim que se sentiu ser praticamente rasgado pelo membro do maior.

Podia sentir um líquido quente escorrer entre suas pernas, o que o fazia apertar as mãos com mais força, soltando gritos cada vez mais altos conforme Natsu movia-se cada vez mais rápido dentro de si, machucando-o não somente por fora, como por dentro também.

Voltou a sentir as lágrimas molharem seu rosto assim que sentiu os lábios do maior deixando mordidas fortes na pele de seu ombro e costas, os gritos tornando-se insuficientes para expressar toda a dor que sentia.

Os soluços que passaram a ecoar no cômodo escuro tornaram-se companhia dos gritos de dor que Daichi soltava, as lágrimas que escorriam pelo rosto do garoto, tornaram-se companhia para o líquido rubro que escorria da entrada machucada do moreno.

Sentia-se como uma carcaça que aos poucos começaria a definhar, mesmo que essa seria apenas a primeira vez pela qual passava por essa situação.

No fundo, ele já sabia que seria a primeira de muitas vezes.

E isso o fazia se sentir ainda mais miserável, se sentia ainda mais miserável por ouvir os gemidos roucos escaparem da boca de Natsu, claramente demonstrando que o moreno apreciava os seus gritos, o seu choro compulsivo e a dor que ele sentia.

Já estava achando que toda essa tortura mental e corporal nunca iria acabar, assim como também achava que não poderia piorar.

Mas ele estava enganado, muito enganado. Poderia sim piorar.

Apertou as mãos com mais força assim que sentiu algo lhe preencher por dentro, as bochechas pegando fogo tamanha era a vergonha que sentia, mesmo que para aqueles dois o que importava não era a vergonha que ele sentiria e sim a sua dor.

E o gemido rouco que ecoara dos lábios de Natsu havia sido maior do que os anteriores, assim como também fora o último, assim que o prazer imundo que ele sentira fora derramado completamente dentro do corpo machucado e dolorido de Daichi, que finalmente teve os fios soltos pelo maior, somente agora pode deixar o corpo cansado cair sobre a cama, a sua respiração baixa o fazia pensar que talvez ele fosse mesmo morrer.

E o fazia querer agarrar-se a essa ideia, mas ao mesmo tempo queria poder viver para chegar ao dia em que, possivelmente, poderia sair desse lugar que mal conhecia mas que tinha certeza que era o seu pior pesadelo.

Seus olhos já começavam a perder totalmente o foco, mas ainda sim Daichi foi capaz de observar Hiro levantar-se da poltrona onde esteve sentado todo esse tempo, e por um breve momento, seus olharem novamente se encontraram.

E Daichi estava cansado demais para demonstrar o ódio e o nojo que estava sentindo.

Um arrepio de raiva passou pelo seu corpo assim que sentiu novamente o toque de uma das mãos de Natsu passar pelo seu corpo, como uma singela despedida.

–Eu espero que você tenha pelo menos aprendido o básico, boneca. – Natsu falou novamente no seu tom provocativo, e ao mesmo tempo malicioso. – Porque também é bom você saber que isso foi algo leve. E que as próximas vezes nem irão se comparar a essa.

E após calar-se, Natsu deixou aquele cômodo escuro junto de Hiro, deixando Daichi sozinho novamente, um novo soluço sofrido abandonou seus lábios.

E somente esse pequeno movimento fez o seu corpo inteiro doer como ele nunca pensou que poderia doer. E as lágrimas novamente vieram, grossas e silenciosas, pois o moreninho já não tinha mais voz para expressar o sofrimento que sentia.

E apesar do que ele poderia imaginar, as lágrimas que escorriam de seus orbes negros não eram de tristeza, mas sim de ódio e raiva.

Nunca imaginou que sentiria tais sentimentos, nunca pensou que seria capaz de sentir os sentimentos que poderiam despertar o desejo de vingança.

Essa era a primeira vez que Daichi sentia ódio, tanto ódio que lhe despertara como um bônus um pequeno desejo de vingança que iria desabrochar como uma flor.

E pensando assim, o moreno sorriu de forma sombria, chegando a ser um sorriso macabro.


Notas Finais


Ces não tem noção do quanto eu demorei e me esforcei pra escrever esse capítulo, porque é a primeira vez que escrevo um Lemon estupro, e fiquei bem nervosa porque eu não sabia como usar as palavras...

Enfim, mas acho que não deve ter ficado tão ruim assim.

Me desculpem por qualquer erro e blablabla.

Espero que tenham gostado e que me aguardem porque eu vou dar prioridade pra Broken porque eu to com preguiça de assistir o dorama pra continuar MCL, verdade </3

Acho que vou cortar alguns dos meus planos com essa fic porque quero acabar ela, estou cheia de ideias para o fim dela (lol).

Espero que não me abandonem, perdoem meus vácuos e não desistam de mim </3

Até o próximo e kissus de viadagem (>°3°)> ♥


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