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História Broken Dreams - Detenha o rio.


Escrita por: PinkNeonFantasy

Notas do Autor


Tradução: "E você rezaria por mim?
(Você não sabe nada sobre meus pecados)" - Heaven Help Us, My Chemical Romance.
Música: Hold Back The River - James Bay.
Boa leitura <333

Capítulo 41 - Detenha o rio.


Fanfic / Fanfiction Broken Dreams - Detenha o rio.

Broken Dreams

PinkNeonFantasy

Capítulo 41 - Hold Back The River

Tentei manter você perto de mim

Mas a vida se intrometeu

Tentei me adaptar a não estar lá

Mas é lá que eu deveria ter estado

Detenha o rio, deixe-me olhar em seus olhos

 

- Normalmente eu não me importo que as pessoas falem sobre minha vida - Lily sorriu, caminhando casualmente na direção das duas garotas, quase como se não percebesse o semblante de incredulidade de Penny e o medo estampado nos olhos violeta da loira atrás dela. - Eu também não me importo com seus artigos, ou com a sua curiosidade - adicionou um tom irônico na última palavra, vendo a perplexidade lentamente se tornando ódio dentro dos olhos verdes da sonserina. - Mas da próxima vez - estava próxima o bastante para sentir a respiração de Penny, e reparou que era bons dez centímetros maior que ela. - Da próxima vez que você, ou qualquer uma das suas amigas, tentarem colocar as mãos nas minhas coisas, você vai se dar muito mal.

- Isso é uma ameaça, Potter?

- Entenda como quiser - Lilian ergueu as sobrancelhas, abaixando a mão que segurava o diário. - O seu trabalho é falar sobre pessoas famosas e dar notícias sobre a vida delas, eu não estou nem aí. Se você quer descobrir mais sobre mim ou escrever que eu odeio meu namorado, eu não me importo porquê não faz nenhuma diferença na minha vida. Não mais. Mas você passou dos limites, invadindo o meu quarto e mexendo nas minhas coisas, é melhor isso não se repetir.

- Engraçado ver você me ameaçando quando eu posso ir até o diretor e dizer que você tem a porra de um livro repleto de magia negra - Penny cruzou os braços, e Lilian quase riu ao perceber que a garota realmente acreditava que aquilo poderia lhe dar medo.

- Se eu for até o diretor e contar que você e sua amiga entraram no meu dormitório e furtaram meu diário, já é o bastante para que tanto você quanto sua amiga possam ser expulsas. Nesse diário não há nenhuma magia negra, apenas bons feitiços de proteção. Madame Pince usa alguns deles nos livros da Sessão Reservada, caso queira perguntar - piscou, apontando discretamente para a mulher alguns metros de distância, ocupada com alguns livros. - Pode ir.

O semblante de Penny era uma grande mistura dos sentimentos que ela parecia fazer esforço para não demonstrar, e nem assim conseguia esconder. Raiva, vergonha, humilhação, desprezo e desolação. Ela sabia que, para que Potter houvesse colocado tantos feitiços de proteção num diário, aquela garota havia muitos segredos escondidos que ela só compartilhava com o namorado, ou vice-versa, e esses segredos poderiam ser o sucesso de sua carreira que mal havia se iniciado.

O sucesso que parecia estar a cada minuto mais distante agora.

- Penny... Eu já enfrentei pessoas mil vezes piores que você. - Balançou a cabeça, com um sorriso. - Sem ofensas. - Cruzou os braços, dando um passo para trás. - Estou acostumada com as cobras, Lockwoord, e em um caminho que você está começando, eu já sou veterana, o que me faz alguém com quem você não deveria mexer.

- Lilian...

- Se quer fazer um artigo sobre mim durante o ano todo, faça, mas não ouse tocar nas minhas coisas outra vez. - O olhar de Lilian parecia prestes a lançar fogo, mesmo que sua voz estivesse aparentemente calma. - Eu até te daria uma lição, já que faz tanto tempo que não participo de algum duelo - suspirou. - Mas estamos em uma biblioteca, você teve sorte. Um próximo encontro e talvez eu possa não ser tão pacífica assim.

- Algum problema por aqui, senhoritas?

Madame Pince estava velha, e definitivamente precisava de sua aposentadoria, mas mesmo que seu corpo fosse tão frágil pela idade ela ainda poderia ser uma das bibliotecárias mais assustadoras que você poderia conhecer.

- Nenhum, madame Pince. - O olhar de Lilian era intenso, e Penny percebeu que a grifinória sabia fingir muito bem, quando olhou para a bibliotecária com um sorriso calmo. - Estávamos apenas conversando, nada demais. - Virou-se para Penny, e ela ainda sorria. - Até mais, Lockwoord.

Pelo modo como Lilian agia, Penny sabia que se não estivessem em uma biblioteca, teria apanhado. E suas mãos ainda tremiam, ela só não sabia ao certo se era de ódio ou pelo susto que levou, e queria acabar com a vida de Lilian ao mesmo tempo que temia pela sua própria.

- Vamos Penny, já deu o que tinha que dar. - Por um momento esqueceu que Christina estava ali, mas a garota começou a lhe puxar para fora, coisa que ela com certeza não conseguiria fazer pelo choque, e se perguntou como as coisas haviam chegado naquele extremo.

 

- E aí? - Virou o corredor, encontrando Gerard encostado na parede de pedra, com os braços cruzados. Suspirou, erguendo o diário para entregá-lo. - Merda, então ela realmente pegou o diário?

- Mandou a amiga entrar no meu dormitório por ela. - Levantou os ombros, cruzando os braços. Gerard abriu o diário, intacto, passando a ponta dos dedos sobre as páginas, quase como se quisesse sentir as letras cravadas nelas. - Os feitiços de proteção que encontramos nos livros da sessão reservada foram muito úteis.

- Por favor me diz que você deu pelo menos um crucio nela - ele levantou o olhar, com um sorriso quase maníaco. Lilian gargalhou, balançando a cabeça. - Era a oportunidade perfeita, Lilian! Como você deixou passar?

- Primeiro que estávamos em uma biblioteca, com várias pessoas ao nosso redor. E Crucio é uma maldição imperdoável, obrigada mas não, eu não quero voltar para Azkaban porque da próxima vez tenho certeza que não vou conseguir sair. - Observou Gerard guardar o diário em sua mochila antes de segurar sua mão. - Mas se quiser, podemos tentar alguma brincadeirinha, coisa inofensiva. - Propôs, e Gerard levantou as sobrancelhas.

Ela riu, nem ela mesma se reconhecia falando daquele jeito, e concordava que estava a cada dia ficando mais parecida com Gerard, só não sabia se era bom ou ruim.

- Coisas inofensivas, nada de tortura psicológica, Gerard.

- Poxa, tortura psicológica era minha ideia principal. - Comentou, com sarcasmo, fazendo-a rir. - E professor Malfoy deve estar muito feliz com você e esse seu atraso.

- Sim, ele vai querer comer meu cérebro de colher.

- A não ser que ele tenha virado um zumbi, acredito que ele vai fazer você ficar duas horas a mais na detenção, nada mais que isso. - Pararam em frente a porta da sala de aula. - Por via das dúvidas, vou jantar e guardo alguma coisa para você nas cozinhas.

- Obrigada. - O observou ir embora, e ela sempre achou tão bonito o modo como a manta se ajustava muito bem em seu corpo, e como as roupas escuras contrastavam com a pele pálida e o cabelo caindo sobre sua testa, mas odiava toda vez que ele ia.

Romances são clichês, e mesmo que ela houvesse mudado totalmente desde seus quinze anos, e mesmo que toda sua vida tenha virado de cabeça pra baixo e então voltado ao normal - ou quase isso -, em apenas dois anos, ela ainda conseguia vê-lo exatamente da mesma forma como o olhou no trem, no dia primeiro de setembro anos antes.

Ela amava aquele clichê. Talvez fosse o único que ela realmente gostava.

Entrou na sala de aula, vendo Draco sentado atrás de sua mesa, com uma pilha de trabalhos a sua frente. Bateu na porta, apenas para chamar a atenção do mais velho. O portal já estava aberto do outro lado da sala, flutuando sobre a parede, se arrastando lentamente tentando se expandir, até encontrar o chão e recuar.

- Atrasada - a voz de Draco não era muito amigável.

- Sinto muito, professor. Tive um pequeno imprevisto na biblioteca.

- Você tem responsabilidades, Potter, e deve cumpri-las. O mínimo que você pode fazer é chegar no horário certo. - Lilian encolheu os ombros. Mesmo que tivesse enfrentado Penny na biblioteca, e soubesse o quão ruim poderia ser, ela não poderia enfrentar um professor, e nem fazia muita questão. Draco já havia lhe ajudado demais, não apenas uma vez, e isso era algo que ela realmente considerava. E estava errada, sabia que estava.

- Eu sei, desculpe professor.

- Vamos começar. - Draco levantou-se. - Acredito que você já tenha se recuperado da visita que fez à outra dimensão e que esteja pronta para entrar no portal novamente.

- Como... Como você sabe sobre a outra dimensão? - Draco já estava perto do portal, enquanto Lilian permanecia parada perto da porta, confusa.

- Quando visitamos uma dimensão diferente, algo de lá sempre vem conosco, querendo ou não. Aquele anel não estava com você antes de ter entrado no portal, e no entanto você voltou com ele, além do desgaste emocional e psicológico, tudo em você revelava que você não visitou uma memória. Anos estudando sobre portais, dimensões e memórias me fazem perceber a diferença.

- Eu...

- Você conseguiu voltar, e é isso que importa. - Draco colocou as mãos dentro dos bolsos da calça. - Vagar por outras dimensões é um ato perigoso, quando é por acidente, o nível de perigo aumenta ainda mais. Por isso sempre exigi concentração da sua parte.

- Eu não estava muito bem naquele momento, professor... Foi só... Um segundo de distração.

- Mais cuidado - além de repreensão, havia uma grande preocupação nos olhos de Draco. - Pois da próxima vez você pode não ter tanta sorte assim e acabar ficando presa em uma dimensão que não é sua. Agora... Você se sente bem o bastante para entrar no portal novamente?

- Sim - encarou o portal, sentindo seu estômago dar voltas e a ansiedade aumentar. Entrar no portal depois de semanas era uma sensação esmagadora, mais do que o normal, exatamente como da primeira vez. Seu corpo e seu psicológico pareciam desacostumados com aquelas visitas.

Adentrou, sentindo seu corpo quente e o suor escorrendo por sua testa. Estava preparada para atravessar, mas o esforço que fazia não era apenas físico, e queria apenas sentar e respirar fundo, até sentir-se bem novamente, mas as vozes do outro lado do corredor lhe atiçavam.

A porta estava aberta, e se viu em um escritório pequeno e simples. Paredes amarelo claro com o teto branco, móveis de madeira escura, exceto pelo armário do outro lado da sala, parecia ser feito de algum material muito parecido com lata, tinha uma pintura verde água já muito desgastada. 

Pessoas estavam sentadas em volta da mesa. Sendo um deles um homem que Lilian já havia visto na memória anterior, quando Lauren e Amy foram pegas. Ele conversava, sério, com um casal. Uma mulher loira, de aparência cansada, ela chorava, parecia desolada, angustiada, decepcionada. O homem ao lado dela era alto, com cabelos brancos e semblante severo.

- Eu tinha esperança que aqui nossa filha tomasse jeito - a voz da mulher estava embargada, e ela cobria o nariz com um lencinho de ceda. Seus cabelos eram encaracolados e curtinhos, e em sua cabeça um chapéu com um pássaro de enfeite.

- A outra garota que estava com ela, Amy Blanford, foi enviada para um convento no Arizona. As duas nunca mais voltaram a ter um novo contato, mas como responsáveis por Lauren, preciso que aconselhem sua filha. O Diabo está tentando-a de todos os lados, e ela está se rendendo, mas eu tenho fé que ela vai encontrar o caminho certo.

A mulher voltou a fungar em seu lencinho de ceda, como se aquilo fosse a maior tragédia de sua vida. Em um calendário pendurado na parede marcava o ano de 1965. Da janela, Lilian podia perceber que uma breve rajada de ar entrou, fazendo o papel sobre a mesa, ao lado da mulher, cair no chão.

Agora os dois homens conversavam, pareciam decidir se o melhor não seria levar Lauren para outro convento. Lilian se aproximou da folha caída no chão, aparentemente sem importância, abaixando-se para ler as letras pequenas impressas no papel.

"Convent Sister Mary Mercy, Texas"

Embaixo a foto do que parecia ser a frente do convento. Um edifício de dois andares, com paredes lisas e sem cor, janelas altas e muros baixos. E na frente das escadas, uma fila de meninas e freiras, e o homem sentado na cadeira, o Abade.

Lilian levantou-se, percebendo que não havia nada de interessante ali. Tentou sair da sala e assim que conseguiu, se viu no corredor, agora iluminado pela luz solar. Garotas estavam por todos os lados, obedientes, algumas em fila, quietas como as garotas em Hogwarts nunca seriam.

Caminhou pelos corredores, até encontrar a porta principal, e de longe, reconheceu os cabelos ruivos chamativos de Lauren. Lauren, a única menina com um cabelo como aquele em todo convento. Chamativo, rebelde, exatamente como ela.

Lauren não deveria estar ali, de longe qualquer um podia ver que Lauren não pertencia aquele lugar. Lilian sentia o ódio de Lauren por estar presa naquele lugar, sentia sua irritação, e sua tristeza também, e ela entendia o porquê. Amy estava longe, foram afastadas apenas porque ambas eram garotas, e isso era tão triste, tão injusto.

Se aproximou de Lauren timidamente, mesmo sabendo que ela não poderia lhe ver. Lauren estava sentada em um banco com uma freira ao seu lado, e o jardim era bonito, simples, sem muitas plantas, apenas algumas árvores, mas era um lugar bonito e relaxante, se a irritação de Lauren não fosse tão forte.

Lauren olhava para uma página da bíblia e que, com toda certeza de Lilian, ela não estava lendo, e a freira ao seu lado permanecia falando. Seus olhos estavam cheios de lágrimas e ela apertava os dedos envoltos do livro com força.

- ...Seus pais e os pais da senhorita Blanford só estão fazendo o melhor para vocês. - A freira comentou. - O Diabo estava atiçando as duas, ele quer levá-las para o inferno, mas estamos salvando suas almas.

E até mesmo Lilian sentiu a bile em sua garganta, quando Lauren com muita dificuldade, engoliu a seco.

- Você é uma criatura de Deus, Lauren, estava apenas sendo tentada por Satanás. Amy era sua tentação, e ela está longe agora. Está revoltada agora, mas em breve entenderá que tudo isso é necessário, e que Deus está ao seu lado. - A freira levantou-se, com um semblante de quem sabia mais do que qualquer um ali. - Você está inclusa nas minhas orações.

- Você rezaria por mim? - Lauren estourou. Apesar de estar falando baixo, sua voz era repleta de ódio. - Você não sabe nada sobre meus pecados.

Lilian não tinha certeza se aquele havia sido um bom modo de afastar a freira, e talvez aquela frase apenas piorasse as coisas para o lado de Lauren, mas entendi a menina ao seu lado. A raiva e frustração que estava sentindo, a dor.

- Lauren - uma voz feminina chamou atenção das duas. Saindo detrás de uma árvore uma garota gordinha, cabelos castanhos e enrolados, como os de um anjo, olhos pequenos e nariz reto. Havia algo naquela menina que Lilian conhecia. - Eu estarei enviando as cartas amanhã cedo, se quiser, posso enviar a sua para Amy junto com as minhas.

Hayley.

Foi o único nome que surgiu na mente de Lilian quando aquela garota se aproximou mais. E sentiu uma imensa vontade de abraçar Hayley, agradecer.

- Obrigada Marlee - foi a primeira vez que viu Lauren sorrindo naquela memória, parecendo menos raivosa, menos angustiada. - Eu vou escrever algo agora.

Era bom ver alguém conhecido naquela lembrança, mesmo quando Marlee foi embora e Lauren caminhou até seu quarto, a sensação boa que sentiu vendo a amiga tão próxima permanecia. Marlee estava ajudando Lauren e Amy, do mesmo modo como Hayley faria. Era bom ter amigos.

Apesar de seu jeito, seu modo de ser que dizia que claramente Lauren não era uma pessoa muito sentimental, dentro daquele quarto, olhando sobre o ombro dela, Lilian viu uma enorme demonstração de afeto enviado por palavras, e queria conversar com Gerard sobre Amy, e ver a visão dele sobre aquela memória.

"Tentei manter você perto de mim, Amy, mas a vida se intrometeu. Tentei me adaptar a não estar lá mas é lá que eu deveria ter estado, ao seu lado. Eu sinto sua falta, babe. Eu tentei fugir pela janela, mas eles me pegaram antes que eu tivesse sucesso e agora tem grades na janela. As coisas são tristes sem você, e são difíceis com todos dizendo que nós estamos erradas. Isso tudo é como um rio e ele tirou você de mim e eu não estou aguentando isso, mesmo que eu nunca tenha te dito coisas assim pessoalmente. Eu só queria poder deter o rio, e poder olhar em seus olhos de novo..."

A carta continuaria, mas Lauren parou de escrever quando um barulho muito alto veio de fora. Era quase como se algo muito pesado houvesse caído no chão, causando o estardalhaço, mas no momento Lilian não poderia descobrir o que era. O portal se abriu do outro lado do quarto e ela soube que era hora de ir embora.

 

- Gerard? Já falei que você deveria ir até a enfermaria. - Gerard respirou fundo, a mão de Jared estava apertando seu braço forte, e Brendon enlaçava sua cintura. Odiava admitir mas estava quase desmaiando. Sua cabeça doía e seu corpo estava mole, suas pernas quase não lhe sustentava e a sensação de impotência era horrível.

- Não vou a lugar nenhum. - Resmungou, com muito esforço.

- Tonturas, dores de cabeça, desmaios, se você tivesse útero diria que é gravidez. - Brendon murmurou, passando a mão pela testa do amigo, limpando o suor. Gerard xingou baixinho, com o gosto de sangue inundando sua boca. Seus lábios agora estavam secos e haviam sangue colorindo-os lentamente. - Jared, é melhor levarmos ele para a ala hospitalar, se Lilian souber que deixamos essa criatura passar mal até cuspir sangue ela vai arrancar nosso fígado.

- Tem razão, amo demais minha vida para perdê-la assim. - Puxou Gerard para perto, em passos lentos levando-o em direção a enfermaria.

- É tão bom saber que meus amigos só me socorrem por medo da minha namorada. - E mesmo estando doente, Gerard nunca deixaria seu sarcasmo de lado. Sabia que havia algo muito errado com sua saúde, sabia que aqueles sintomas permaneciam e insistiam e se tornavam cada dia mais fortes. Sentia, no fundo do seu subconsciente, que era grave, e que talvez estivesse morrendo, mas não queria ter certeza. Não queria saber.


Notas Finais


*Abade/Abadessa: Pessoa que dirige um convento ou mosteiro.

<3


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