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História Broken Heart - "O que você faria se..."


Escrita por: Austen_Girl

Notas do Autor


Chegueeii... cheguei chegando bagunçando a zorra todaaa!

Gente, esse é oficialmente o ultimo capítulo de Broken Heart, depois teremos o epilogo em primeira pessoa, narrado pela Beth.

Espero que curtam! <3

Capítulo 20 - "O que você faria se..."


Fanfic / Fanfiction Broken Heart - "O que você faria se..."

- Colônia Hilltop - Dois meses depois da guerra-

As vidas nas comunidades estavam entrando nos eixos.

Foi um período difícil depois que a guerra acabou, pois muitos morreram para defender sua comunidade, bem como a si mesmo, e os seus ideais.

Glenn, Sasha, Abraham, Morgan, Benjamin, Richard... Esses eram alguns nomes que estavam escritos em murais, como uma homenagem, cujo os quais a vida havia sido tirada por Negan, ou tinham se sacrificado para que aquela guerra ocorresse.

Agora, dois meses depois, as comunidades estavam entrando nos eixos. Ezekiel e Carol na liderança do Reino, Rick e Michonne em Alexandria, Maggie em Hilltop. Até mesmo a fábrica dos Salvadores foi restaurada, recebendo os antigos subalternos de Negan, que agora não tinham mais líder. O Santuário se tornou uma nova comunidade, e agora quem os liderava era Sherry. Todos agora faziam parte de uma rede de comunidades.

Daryl e Beth se estabeleceram em Hilltop, e agora tinham um trailer só para eles. Ainda estavam se adaptando a nova vida como casal, mas estavam indo bem. O amor entre eles fora sólido o suficiente para enfrentar as diferenças e dificuldades que surgiram.

Em uma certa manhã, Daryl resolveu sair para caçar. Tinha uma floresta fechada ao redor de Hilltop, e por mais que ele se sentisse bem dentro da comunidade, na floresta ele se sentia mais em casa. Era como se a floresta fosse seu habitat.

Ele pegou a besta e estava prestes a sair, quando ouviu sua namorada o chamar.

- Hey, onde você vai? - Perguntou Beth e Daryl se virou para olhá-la. - Tem ronda hoje?

- Não... Estou indo caçar. - Ele respondeu sem muitas delongas.

- Ah okay... - Murmurou ela. - Tudo bem. Bom... Eu acho que vou passar o dia na enfermaria. Te espero para jantar?

- Sim... Não vou demorar! - Falou ele e Beth se aproximou para lhe dar um selinho de despedida.

- Até mais então! - Ela disse depois de beijá-lo, ele a segurou próximo a ele, impedindo-a de se afastar. - O que foi? - Perguntou ela sorrindo quando ele a segurou.

- Nada... Eu só estava pensando que você quem sabe poderia ir comigo...

- Está me convidando? - Perguntou ela sorrindo de canto com uma expressão travessa.

- É... Estou! E aí? Quer ou não?

- Quero... Mas preciso ver se o doutor Harlan não vai precisar de mim. - Falou ela se libertando dele rapidamente. - Eu vou lá avisar ele. Me espera aqui! Eu já volto. - Falava ela rapidamente, quase atropelando as palavras.

Beth saiu correndo de um jeito espevitado, que fazia rabo de cavalo balançar. Daryl achou graça do jeito dela. Dentro de alguns segundos ela estava de volta. Com um sorriso radiante e os olhos brilhando.

- Ele me liberou... Disse que hoje não tem muito trabalho. E então, vamos? - Perguntou ela com uma certa impaciência.

- Vamos!

Os dois saíram de Hilltop e entraram floresta a dentro. Daryl parecia um felino, que andava com passos silenciosos e lépidos pela floresta. Beth, embora não tivesse a mesma habilidade, fazia o melhor para não fazer nenhum barulho. Não queria atrapalhar a caçada do namorado.

O Dixon sabia muito bem que Beth como caçadora era ótima cantora, mas a convidou simplesmente para desfrutar da companhia dela.

Em dado momento, eles viram um cervo por entre as árvores. Beth que estava atrás de Daryl cutucou o ombro dele, chamando sua atenção.

- Será que eu posso tentar? - Perguntou ela, o mais baixo que pode e apontou para a besta que Daryl carregava.

- Quer atirar? - Sussurrou ele com um misto de incredulidade e espanto e ela acenou que sim com a cabeça.

- Okay! Você tem que segurar firme! - Falou ele passando a besta para ela. - Segura na altura do seu queixo.

A garota fez como ele falou, e sentiu como a arma era pesada.

- É mais difícil do que parece. - Disse ela aos sussurros, ainda mirando no cervo a poucos metros de distância.

- Eu já te ensinei a usar a besta uma vez. - Falou ele, endireitando a postura dela. - Não se lembra?

- Juro que não! - Sussurrou ela e Daryl sorriu.

- Okay, se concentra... Cuidado para não errar... É difícil achar um desses. - Falou ele e ela assentiu.

Beth posicionou-se e atirou. Rápido e certeiro. Ela acertou bem na cabeça do cervo e soltou um grito empolgado.

- Eu acertei! - Gritou ela e correu para os braços de Daryl. - Eu acertei!

Ela comemorava e beijava o rosto de Daryl várias vezes. Ele riu do jeito dela. Parecia uma menina comemorando um brinquedo novo. Nessas horas Daryl se lembrava que ela não parecia uma menina ela era uma menina. Não passava dos vinte anos. Era ainda uma garota, que havia crescido em todos os sentidos, que era teimosa e turrona, e que havia conquistado o seu coração.

- Para de gritar! - Falou ele em tom de deboche. - Assim vai espantar os animais!

- Você está com inveja por que eu acertei! - Respondeu ela afastando-se dele, mas tinha um tom de brincadeira na voz. - Eu sou uma ótima caçadora. Em breve eu não vou mais precisar de você Daryl Dixon.- Falou presunçosamente.

Ele soltou um riso anasalado.

- Você já me disse isso uma vez! - Falou ele voltando a se aproximar dela, passo por passo, como um caçador que se acerca da sua presa. - Mas a verdade é que você sempre vai precisar de mim.

- É você tem razão! Eu sempre vou precisar de você! - Disse ela e terminou a pouca distância entre eles dando um beijo voraz nos lábios dele.

Ele prontamente correspondeu e a beijou com voracidade e desejo. Ele a abraçou e a ergueu para cima, e ela por sua vez entrelaçou as pernas em torno da cintura dele. Daryl então a conduziu até a árvore mais próxima, deixando Beth prensada entre ele e a árvore.

Ele parou de beijar os lábios dela e desceu os beijos para o pescoço.

- Então foi por isso que me convidou para caçar? - Perguntou ela com um tom falsamente indignando, a voz ofegante e o apertando ainda mais contra ela.

- Se quiser eu paro... - Falou ele e parou de beijar o pescoço dela.

- Sabe que não! Só acho que poderia me convidar para caçar mais vezes. - Disse ela mordendo o lábio inferior e sua voz transbordava lascívia e desejo.

Nesses momentos ela deixava de parecer uma menina e se tornava uma mulher. Uma mulher que sabia exatamente como provocá-lo. A verdade é que Daryl não sabia mais como definir o que ela era. Menina ou mulher... Tanto faz... O que ele sabia, é que amava tudo nela.

Os dois continuaram com os beijos, e Beth tomou iniciativa em tirar sua própria blusa e o sutiã. Ele soltou um grunhido de satisfação e o fato de estarem no meio da floresta, e a sensação de que poderiam ser vistos a qualquer momento por alguém, deixava as coisas ainda mais excitantes.

Porém, antes que pudessem concluir o ato, ouviram o som característico de zumbis se aproximando.

- Droga! - Daryl murmurou, visivelmente frustrado.

Os dois se separaram e se prepararam para exterminar aqueles mortos-vivos.

Eram cinco deles, em estado muito avançado de putrefação. Facilmente o casal conseguiu matá-los.

Ficaram completamente sujos com o sangue e vísceras dos errantes, e então Daryl olhou para Beth que ainda estava seminua.

- Quer continuar de onde paramos? - Perguntou ele se aproximando dela, porém ela não respondeu.

Ela até queria continuar, mas algo não estava bem. Beth achava que já estava acostumada com o fedor daqueles mortos-vivos, mas naquele momento, chegou a conclusão que não era bem assim. Aquele cheiro estava provocando muita ânsia de vômito.

- Você '‘tá legal? - Perguntou ele, e não teve resposta. Beth apenas se inclinou e vomitou todo o seu café da manhã no chão.

Daryl a amparou, mas não sabia muito o que fazer para ajudar, então apenas segurou os cabelos dela para trás.

- Argh... Esse fedor é horrível! - Murmurou ela limpando a boca com o antebraço. 

- Já deveria ter acostumado... É esse o meu cheiro... - Brincou ele e ela deu um tapa de leve no peito dele.

- Sabe que não é de você que estou falando! - Ralhou ela. - Mas já passou... Vamos continuar caçando.

- Acho melhor você voltar pra casa.

- Não é necessário, só devo ter comido algo que não me fez bem.

- Mesmo assim, eu vou te levar. Outro dia você vem de novo! - Falou ele com autoridade e alcançou para ela sua blusa que ainda estava no chão.

A garota muito a contragosto puxou a blusa das mãos dele com força e passou por ele trombando de propósito em seu ombro. Teve de aceitar voltar para Hilltop. Ela estava com tanta raiva que amaldiçoava-se internamente. Por causa de um bobo e maldito enjoo ela tinha estragado a caçada, e os amassos selvagens que ela e Daryl estavam tendo na floresta.

Quando entraram na colônia os dois foram para o trailer e Daryl se preparou para ficar ali com ela, mas ela na hora negou.

- Não Daryl, volta pra sua caçada... - Disse ela. - Eu estou bem... Foi só um mal estar bobo. Até já passou.

- Sério mesmo? - Perguntou ele com um pouco de incredulidade. - Acho bom você falar com o doutor Harlan.

- Não é necessário! Já passou! Depois eu tomo um chá! - Disse ela fazendo um gesto displicente com as mãos, como se não fosse nada o que tinha acontecido.

- Mesmo? - Disse ele e ela confirmou. - Bom, eu vou lá buscar o nosso cervo.

- Meu cervo! Eu que atirei! - Retrucou ela de brincadeira e ele riu.

- Okay...te vejo mais tarde! - Falou ele e saiu do trailer.

Beth tomou um banho e o enjôo e mal estar realmente haviam passado. Beth não queria passar o dia enfurnada dentro do trailer, e então resolveu que iria para a enfermaria trabalhar. Quando chegou lá, em vez de encontrar o doutor Harlan, encontrou Maggie que esperava pelo doutor para fazer um exame de rotina.

- Entendi o doutor dizer que você tinha ido caçar. - Comentou ela surpresa ao ver a irmã de volta a enfermaria.

- Pois é... Eu fui. - Respondeu ela e tratou de arranjar algo para fazer ali dentro.

- E voltou tão cedo. Aconteceu alguma coisa? - Perguntou a mais velha com um olhar analítico sobre a jovem.

- Nada demais... Só um enjoo... Mas sabe como Daryl é... Não deixou eu continuar e me trouxe pra casa. - Falou Beth e Maggie arregalou os olhos.

- Você disse enjoo?

- É... Alguma coisa que eu comi! - Beth respondeu e entendeu o que a irmã estava pensando, mas não era possível ser aquilo. Ela e Daryl estavam usando preservativos.

- Como está sua menstruação? - Insistiu Maggie e Beth parou o que estava fazendo para olhar para a irmã.

- Está atrasada... Mas eu li que pode ser pelo stress. Passamos por muita coisa nos últimos dias...

- Como pode ter tanta certeza? - Sua irmã questionou com um tom de quem sabe tudo. Beth não gostava quando sua irmã falava daquele jeito. Mas todos tinham aquela mania de ser autoritários com ela.

- Ora Maggie... Eu sei que não é o que está pensando... Eu e Daryl nos cuidamos. - Cortou Beth de imediato e começou a limpar um armário só pra fugir do olhar questionador da irmã.

- Disso eu não tenho dúvidas. - A mais velha ponderou. - Mas esses preservativos já estão vencidos. Não são cem por cento seguros.

Beth parou de novo e olhou para a irmã sem saber o que dizer. Ela não tinha pensado por esse lado.

- Porque não faz um teste? - Maggie falou e foi até uma gaveta, pegou três testes de farmácia e os alcançou para Beth que os pegou imediatamente.

A mais nova correu para o banheiro do trailer e fez os três testes. Deixou os três perfeitamente alinhados sobre a pia, enquanto lia a embalagem que dizia para aguardar cinco minutos.

- Já deu? - Maggie perguntou do outro lado da porta.

- São cinco minutos, não cinco segundos! - Beth retrucou, e a sua voz transparecia todo o seu nervosismo.

A Grenne mais nova olhava fixamente para os testes, como se seu olhar fixo pudesse fazer o tempo passar mais rápido. O seu coração parecia que ia saltar pela boca. E se desse positivo? Ela e Daryl nem haviam conversado ainda sobre a possibilidade de terem filhos.

Agora ela estava frente a frente com essa possibilidade. Os sintomas estavam todos ali, porém ela se negou a enxergar. Fazia alguns dias que ela estava sentindo enjoos, começou no dia da guerra em que ela quebrou os portões da fábrica dos Salvadores e Negan havia a pressionado. Depois foi a menstruação atrasada, mas ela acreditou fielmente que era tudo efeito do stress dos últimos dias. Confiava plenamente que as camisinhas funcionariam.

Que droga! Por que ela não olhou a maldita data de validade?

Os cinco minutos que se passaram foram os mais longos de sua vida e ali estavam os três testes marcando a mesma coisa. Positivo.

E agora como ela contaria ao Daryl?

(...)

Já havia anoitecido e Beth preparava o jantar para ela e para Daryl, porém sua mente não estava nas panelas, e sim nos testes que ela guardou na gaveta do criado-mudo.

Maggie disse a ela diversas vezes para não surtar, que tudo daria certo que ela precisava ficar calma. Mas Beth já estava em surto e chegou até a dizer para Maggie que era mais fácil falar do que fazer, porém ao olhar para a barriga proeminente de sua irmã, Beth sentiu vergonha e se desculpou, pois Maggie também estava grávida, era a líder de Hilltop, era viúva, mas não estava surtando.

Maggie por sua vez, foi muito compreensiva e deu todo o apoio possível a irmã. Disse como seria legal as duas criarem seus filhos juntas. Beth até sorriu ao imaginar a cena. Seria bom. Ela gostaria de ser mãe. Mas a pergunta era, Daryl gostaria de ser pai? O que ele faria? Será que continuaria com ela?

Não! Daryl jamais a abandonaria grávida. Ele não faria isso com ela. Mas e se ele ficasse só por obrigação? Essa ideia a assustava mais do que a primeira. Ela preferia ser abandonada, do que ele ficasse com ela só por um senso de responsabilidade.

Eram tantos “e se”, que Beth já estava ao ponto de ficar maluca.

Logo que a comida ficou pronta, Daryl entrou no trailer. Ele havia passado a tarde limpando o cervo que ele e Beth haviam caçado, e fabricando flechas artesanais para sua besta.

Assim que entrou ele percebeu que Beth estava calada, mas atribuiu isso ao fato de talvez ela estar chateada por ele ter a levado para casa depois daquele enjoo. Ao que parecia fora só um enjoo bobo. Deveria ter comido algo estragado, o que era algo comum de acontecer naqueles dias, mas ele não podia deixar ela caçando daquele jeito. Ele se preocupava com a saúde dela, e se ela queria ficar chateada por causa disso que ficasse, mas ele não ia se desculpar por algo que ele estava com a razão.

Os dois jantavam em silêncio, e Beth olhava para Daryl que devorava a carne como um ogro. Estava tão tranquilo e Beth só pensava em como ele reagiria ao receber a notícia. Que modo seria o mais apropriado para lhe contar? Não que a maneira de contar alterasse em alguma coisa o conteúdo da novidade, mas tem certas coisas que precisam ser contadas com jeito. Foi então que uma idéia lhe veio a mente.

- Daryl... O que acha de fazermos um jogo? - Perguntou ela no tom mais casual que pode.

- Um jogo? - Perguntou ele limpando a gordura de carne da boca com o antebraço.

- É um jogo! Se chama “O que você faria se...”. - Inventou ela na hora e Daryl a olhou de canto um pouco confuso.

- É igual ao "Eu nunca"? - Perguntou ele recordando o dia da cabana, em que jogaram "Eu nunca" e eles acabaram brigando. - Por que se for eu nem quero tentar!

- Não... É diferente... É só um jogo de hipóteses. - Explicou ela. - É assim... Eu digo "O que você faria se... "  e então crio uma situação hipotética, daí você responde o que faria.

- Tá bom... - Concordou ele. - Começa então!

- Tá legal! Lá vai! - Falou ela é ajeitou-se na cadeira antes de começar. - O que você faria se... Eu morresse? - Falou a primeira coisa que lhe veio na mente.

- Que pergunta escrota é essa? - Ele perguntou parecendo indignado.

- Responde... É só hipotético!

- Você já esteve quase morta duas vezes... - Retrucou ele. - Não foi nenhum pouco hipotético.

- Tá... Então faz você uma pergunta. - Falou ela impaciente, e tinha de reconhecer que fora muito infeliz na sua primeira pergunta.

- O que você faria se... - Começou ele e parou pois não tinha nenhuma ideia. - Se o apocalipse não tivesse ocorrido.

- Não sei... - Respondeu ela. - Provavelmente faculdade. -  Falou e ele assentiu e pegou mais um pedaço de carne.

- Minha vez de novo. - Falou ela de modo ansioso. Era a hora de mandar a bomba. - O que você faria se... Eu engravidasse?

Quando ela terminou de falar, seu namorado quase engasgou com a carne. Ela se assustou com aquela primeira reação, mas ainda o olhava com os olhos vidrados, esperando a resposta com uma expectativa quase palpável. 

- Sei lá... Acho que primeiro eu pedia um DNA! - Brincou ele e Beth escureceu os olhos de raiva. Que resposta tosca era aquela?

- Idiota! - Vociferou ela e levantou-se bruscamente para sair da mesa, fazendo com que a cadeira em que ela estava sentada caísse para trás.

- Hey... Que droga está acontecendo com você? - Falou ele a medida que ela se afastava da mesa. - Eu só falei de brincadeira...

- Mas eu quero uma resposta séria Daryl. O que você faria se eu estivesse grávida? - Insistiu ela e sua voz falhou.

- Isso ainda não é mais hipotético, não é? - Perguntou ele ao sentir que haviam mais coisas por trás daquela brincadeira de hipóteses.

Beth caminhou até o criado-mudo, pegou todos os testes na mão e os largou na mesa.

- Fiz os testes hoje! Todos positivos! - Disse ela e Daryl encarava fixamente os sinais de positivo nos termômetros.

- Você tem certeza? - Perguntou ele com um fio de voz. - Será que você não fez errado?

- Eu mijei em um palito Daryl! Não tem como ter feito errado! - Indignou-se ela. - E então o que quer fazer?

Daryl só olhava atônito para os termômetros, e sua mente estava completamente bagunçada. Beth estava grávida. Ele seria pai!

- Eu sei que não planejamos isso... - Continuava ela e começou a andar nervosamente pelo trailer. - Mas as drogas dos preservativos estavam vencidos.

- O que quer que eu diga? - Começou ele. - Eu não sei o que dizer... Eu sai hoje de manhã com uma namorada, e quando volto descubro que vou ser pai!

- Eu também não sei Daryl! - Falou ela aumentando o tom de voz. - Eu não planejei isso... Eu estou em choque até agora... Mas eu preciso saber se você estará comigo! - Falou ela é soltou um suspiro. - Estamos juntos a pouco tempo... Não planejávamos isso... Mas aconteceu. Eu não quero que pense que eu fiz isso pra prender te prender... 

- Não... Eu não pensei isso... - Garantiu ele e segurou o rosto da namorada com as duas mãos para fazer ela olhar para ele. Beth estava com os olhos marejados. - Olha só... Essa é uma situação inesperada... Mas vamos dar um jeito. E saiba que se eu estou com você, não é por um senso de responsabilidade, é por amor.

Beth sorriu ao ouvi-lo dizer aquilo.

- Então não está bravo? Não vai me deixar? - Perguntou ela.

A verdade é que ela sempre tinha medo de ser abandonada.

- Beth... Não importa o que aconteça... - Começou ele. - Te abandonar nunca será uma hipótese.

Ela finalmente respirou aliviada. Os dois se abraçaram e ficaram um tempo em silêncio. Daryl entrou se ajoelhou e beijou a barriga dela. Ainda era surreal o que estava acontecendo. Seriam pais. Se estavam preparados ou não para essa responsabilidade... É algo que só o tempo seria capaz de dizer. 

No momento, a única certeza que tinham era que uma nova fase começava em suas vidas.


 


Notas Finais


O que acharam?

Peço desculpas se desapontei vcs, ou se o final não foi como esperavam... mas agradeço de coração quem leu até aqui! <3
Bjos e até o epilogo que provavelmente sairá ainda no fim de semana!


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