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História Broken Heart - Hey, Soul Sister...


Escrita por: Austen_Girl

Notas do Autor


Boa tarde meu povo e minha pova! Kkkkk
Cheguei para mais um capítulo!

Muito obrigado lordixon, P0mpPupkim, Walker_Grenne, Kinneyh, AmberlyWalker,IzaaBlack, maribsousaxx, Karina1, Bellv, K4m1lly e Beth_Dixon1 pelos comentários lindos! Fiquei imensamente feliz com todos eles!

Espero que curtam o capítulo!
Boa leitura! 💜

Capítulo 8 - Hey, Soul Sister...


Já fazia tanto tempo que Daryl não beijava, que ele até tinha esquecido de como aquela sensação era malditamente boa.

No tempo em que Daryl e Beth ficaram sozinhos depois da queda da prisão, ele já havia imaginado como seria beija-la - as vezes imaginava outras coisas também - entretanto ele sempre reprimia aqueles pensamentos, afinal se tratava de Beth, a pura e intocável Beth, então ele simplesmente não se achava no direito de ter pensamentos libidinosos relacionados a ela.

Agora que ela havia retornado, os pensamentos dele retornaram também. Ele se sentia menos culpado que antes, pois Beth não era mais a menina da época da prisão, mas ainda assim, ele achava que não era certo deseja-la daquela maneira. Daryl não se achava digno dela. Ela merecia tudo, e ele não tinha nada a oferecer.

Todavia quando ela tomou aquela iniciativa, lhe dando aquele selinho, foi praticamente impossível de se controlar. Quando sentiu a textura dos lábios macios dela sobre os dele, ele por alguns instantes esqueceu dos obstáculos, que ele mesmo colocava. Ele ansiava por ela. Foi algo quase magnético, como se uma força o puxasse para beija-la.

"Tão bom e tão errado." Uma voz dentro dele o repreendia por ter tomado aquela atitude. Então recobrando o pouco autodomínio que ainda lhe restava ele encerrou o beijo. Tinha de afastá-la dele. Afinal, ele fugiu com ela, para levá-la até Maggie, não para ficar agarrando a garota no meio da floresta.

- Uau! - Murmurou Beth sorrindo e ainda de olhos fechados, sentindo o gosto dele nos lábios dela. Ela estava prestes a beija-lo de novo, quando ele a segurou pelos ombros, impedindo que ela chegasse mais perto.

- Não Beth! - Falou ele com firmeza e a afastando dele. Se ele não poderia se controlar perto dela, era melhor mantê-la afastada, tanto quanto a situação permitisse.

- Por que não? - Perguntou ela confusa. Ela realmente não estava entendendo, por que Daryl a estava repelindo daquela maneira, sendo que a poucos instantes, ele a havia beijado como se ela fosse a última mulher do mundo.

- Por que eu não quero! - Falou ele rudemente, se afastando dela e ficando de pé.

Ela no mesmo instante se levantou também.

- Que bicho te mordeu hein? - Perguntou ela indignada com a indiferença e frieza que o homem insistia em demonstrar.

- Nenhum Beth! Nenhum! - Ele praticamente gritou. - Eu sou assim mesmo, eu falo e faço coisas estúpidas o tempo todo.... Talvez você não lembre, mas esse sou eu! Esse beijo foi só mais uma das minhas cagadas! - Falou depois um pouco mais baixo, mas mantendo a dureza na voz.

Beth estava espantada com aquele rompante do Dixon. Ela abriu e fechou a boca algumas, e não sabia o que dizer. Ela simplesmente não entendia o porquê de ele estar fugindo dela daquela maneira, se ele evidenciou pelo beijo, que se sentia atraído por ela, tanto quanto ela se sentia por ele.

Antes que ela dissesse algo, os dois passaram a ouvir alguns barulhos vindos da floresta. Eram passos arrastados e logo notaram que se tratava de uma horda de caminhantes.

- Mas que droga! - Murmurou Daryl notando a presença dos caminhantes. Com seus ouvidos apurados de caçador, ele deveria ter notado muito antes a aproximação dos errantes, porém estava ocupado demais beijando Beth, e depois tentando afasta-la dele.

Era uma horda relativamente grande. Eles sabiam que não poderiam atirar, pois o barulho atrairia mais caminhantes, ou na pior das hipóteses, atrairia os outros salvadores que provavelmente estavam na estrada. As flechas da besta eram uma opção, porém não seriam o suficiente. Lutar com facas era praticamente suicídio.

- Vamos ter que correr! - Falou ele e Beth concordou.

Os dois passaram a se embrenhar cada vez mais na floresta. Daryl atirava com a besta nos zumbis que chegavam muito perto, e Beth também se defendia com sua faca.

Eles correram muito, até que se afastaram da horda. No entanto não podiam ir para Hilltop ainda, pois o dia não havia clareado, e as chances de encontrar com os Salvadores era grande. Eles teriam de se virar na floresta mesmo.

- Meu Deus, a gente 'tá ferrado! - Resmungou Beth passando as mãos nervosamente pelos cabelos e limpando o sangue podre que havia espirrado no seu rosto.

- Consegue subir na árvore? - Daryl perguntou e ela concordou.

Beth passou a subir em uma árvore, e Daryl a ajudou dando impulso.

- Vem, eu te ajudo! - Falou ela estendendo a mão para que ele subisse na árvore também.

Daryl segurou a mão dela para subir e podia ouvir o barulho dos errantes se aproximando. Ele pisou em um galho fino demais, e o galho quebrou com o peso dele. Ele caiu no chão e a horda estava cada vez mais perto, não dava tempo para tentar subir de novo na mesma árvore.

- Fica aqui, até eu voltar! - Falou ele se afastando da árvore onde Beth estava.

- Onde você vai? Não me deixa! - Murmurou ela, mas o arqueiro já tinha corrido, atraindo os errantes para a nova direção em que ele fugia.

- Merda! - Murmurou Beth vendo os errantes andando na direção em que Daryl fugia.

Não tinha nada que ela pudesse fazer, a não ser esperar que ele conseguisse e voltasse. Ela confiava que ele conseguiria, precisava confiar.

Passaram-se alguns minutos, e nada de Daryl voltar. Se ele não conseguisse, ela estaria perdida, pois não tinha o menor senso de direção. Beth já estava apavorada, só com a ideia de que ele poderia não voltar.

- Por favor volte... - Murmurou ela. No desespero em que se encontrava ela já estava pensando em ir atrás dele, até que ouviu alguns barulhos. Eram passos, que ela não sabia distinguir se era de um caminhante ou de uma pessoa. Suspirou aliviada quando o caçador surgiu dentre as árvores.

- Graças a Deus! - Disse ela e ele passou a subir em uma das árvores também.

A tempo passava lentamente, enquanto eles esperavam o momento certo para irem até Hilltop. Fariam isso logo que clareasse o dia, pois assim seria mais seguro andar pela floresta, já que a estrada não era uma opção.

Logo que amanheceu os dois desceram das arvores, e começaram seu trajeto. Andaram por algumas horas, até que finalmente puderam ver os muros de Hilltop. Continuaram escondidos entre as árvores pois caminhões de oferenda dos salvadores ainda estavam nos portões. Assim que eles saíram Beth e Daryl se olharam e sorriram cumplices. Nem acreditavam que tinham conseguido. Agora precisavam torcer para que Maggie realmente estivesse ali.

 

(...)

                             

O vigia reconheceu Daryl, e deixou que os dois entrassem em Hiltop. Em seguida os informou que Maggie realmente estava ali, o que fez com que Beth sorrisse largamente.

- Precisamos falar com ela. – Beth falou e o homem concordou.

- Provavelmente ela está perto do tumulo do marido. – O homem os informou e os conduziu até lá.

Daryl tomou a frente e reconheceu logo o tumulo do coreano, pois viu os balões verdes sendo segurados pelas grandes pedras.

- Espere aqui! – Falou Daryl e Beth concordou e ficou perto do posto de vigia que tinha ali perto.

O arqueiro se aproximou e se agachou próximo ao tumulo. Toda a culpa que ele sentia pela morte de Glenn invadiu seu peito novamente. “Eu deveria estar enterrado ali. ” Pensava ele olhando para a sepultura.

Maggie estava indo novamente até o tumulo do marido. Era praticamente um ritual que ela fazia todas as manhãs, ou sempre que se sentia sozinha. Ela tinha acabado de passar por um belo susto. Gregory realmente pretendia entregar ela e Sasha nas mãos dos Salvadores. Maggie estava se sentindo tão perdida. A pouco tempo estava prestes a aumentar sua pequena família, com a chegada do bebê que estava no seu ventre, e agora Glenn havia sido arrancado brutalmente de suas vidas. Ela tinha amigos, e sabia disso, mas não era a mesma coisa. Era Glenn que sempre a consolava, quando ela se sentia triste. Ele a amparou quando ela perdeu seu pai e sua irmã. Maggie não pretendia desistir, porém lutar sem Glenn ao seu lado, era uma realidade dolorosa demais.

Ela se aproximou dos túmulos de Abraham e Glenn, quando viu Daryl agachado ali.

- Você? – Perguntou Maggie, espantada por ver Daryl ali. Ele rapidamente se levantou e foi até ela.

- Você está bem? – Perguntou ele.

- Não. Mas vou ficar! – Respondeu Maggie mais bruscamente do que queira. – O que faz aqui? – Perguntou ela depois de um jeito mais calmo.

Daryl não respondeu, apenas olhou para traz, e Beth saiu de onde estava e a mais velha finalmente notou a presença dela.

- Beth? – Maggie perguntou, sem acreditar no que via.

Beth por sua vez olhava fixamente para o rosto da irmã. Não pode nem quis impedir que lagrimas escorressem por seu rosto. Ela teve uma avalanche de lembranças naquele momento.

(...)

- Me traz um presente legal quando vier da cidade? – Perguntou Beth que estava por volta dos 11 anos, olhando com expectativa para a Maggie que arrumava suas malas para ir para a faculdade.

- Claro que sim! O que quer? Uma boneca? – Perguntou Maggie e recebeu uma careta de desgosto de Beth.

- Boneca não! Me traz um piano! – Beth falou sorrindo empolgada com a ideia e Maggie soltou uma gargalhada.

- ‘Tá legal... eu trago um piano nas costas Beth! – Falou Maggie ironicamente e beijou a testa da irmã que logo ficou séria quando entendeu que Maggie estava debochando dela.

(...)

- Eu achei isso na sua mochila! – Beth falava balançando o frasco de comprimidos que estava em sua mão. Ela foi desfazer as malas  de Maggie quando encontrou os remédios no fundo da bolsa.

- Me devolve Beth! – Maggie falava. – São para dor de cabeça! – Falou em seguida, tentando convencer a irmã a devolver os anticoncepcionais  para ela.

- Não são não! – Gritou Beth. – Sei muito bem que servem para não ter bebês! – Falou em seguida e jogou os comprimidos no açude da fazenda.

- Sua pirralha! – Maggie gritou furiosa e avançou sobre Beth, as duas caíram no açude. Shawn veio correndo ajudar suas irmãs, pensado que elas estavam se afogando e caiu também. O que começou como briga, terminou em brincadeira, e os três estavam cobertos de lama.

- O que está acontecendo aqui? – Hershel perguntou irado ao ver seus filhos mais imundos que os porcos no chiqueiro.

- Nada pai! – Falou Beth com a cara mais inocente do mundo. – A gente só ‘tava nadando! – Mentiu, e Maggie se segurou para não rir.

(...)

- Olha só isso! – Maggie falou quase esfregando na cara de Beth o anel que brilhava em seu dedo.

- Você ‘tá noiva! – Beth gritou e abraçou a irmã.

- Sim... eu nem acredito nisso! – Falou Maggie olhando orgulhosamente para o anel de noivado que Glenn havia lhe dado.

- Posso ser a dama de honra? – Beth perguntou brincando.

- Claro! E você vai ter que me ajudar! É tão exaustivo, planejar um casamento! Ainda mais no apocalipse. – Maggie falou revirando os olhos teatralmente.

(...)

- Maggie! – Beth gritou e correu para os braços da irmã. Estava tão alegre por ter finalmente encontrado, e por ter se lembrado dela.

Maggie abraçou Beth, e beijou cada canto do rosto de sua irmã. Temia que aquilo fosse um sonho e que estivesse prestes a acordar. Beth estava viva.

Daryl  estava comovido com o reencontro das irmãs, mas assistia a cena no seu canto, pois não queria ser um intruso naquele momento das duas. Além do mais ele se sentia inseguro sobre o que Maggie pensava dele. Talvez ela o odiasse e o culpasse pela morte de Glenn.

- Beth! – Murmurou Maggie segurando o rosto da mais nova com as duas mãos. - Como é possível? – Perguntou ela.

- Temos muito o que conversar Maggie! – Beth falou sorrindo, e sua irmã concordou. Então Maggie passou a conduzi-los até o trailer onde ela agora estava morando. Realmente eles teriam muito o que conversar.

 


Notas Finais


O que acharam do reencontro?
Mereço comentários?


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