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História Broken Hearts - Chapter I


Escrita por: nballins e JheSR

Notas do Autor


Olá pessoas!

Bom, antes de mais nada quero fazer uma pequena explicação. Então, vou explicar o porquê do username da co-autora aka Jhe linda, está na capa da fanfic como ~Gat e, na fanfic em si, está como ~JheSR. Simples, a nossa querida amiga teve que trocar de aparelho celular, e esqueceu a senha da conta. E eu estava com preguiça de alterar o username na capa, mas é só isso.


Enfim, a ideia dessa fanfic já existe há tempos... E veio a partir de uma conversa entre amigas, eu e a Jhe, trabalhamos na ideia e aqui estamos nós. Já queremos avisar que mas essa estória é bastante polêmica e mexe com esse assunto de aborto, então se não gosta é melhor que não leia. Porque não queremos cometários nos xingando pelo fato de aborto na fanfic.

Queríamos agradecer a @LadyIchijouji pela betagem. Obrigada de verdade Angel! <3

Lembrem-se que, os comentários também servem para as criticas, dúvidas e elogios.

Obs: Os capítulos serão postados uma vez por semana, sem dia certo ainda.

Capítulo 1 - Chapter I


Fanfic / Fanfiction Broken Hearts - Chapter I

Ashley P. O. V 

 

Abro os olhos com dificuldade por conta da claridade, sentindo minha cabeça doer um pouco. Pisco diversas vezes para ter a visão nítida do local onde estou. Analiso toda a extensão até recordar onde me encontro. Uma clinica especializada em abortos. Não me julguem uma sem coração, um monstro ou algo do gênero. Meu namoro está de mal a pior, tenho suspeitas de que estou sendo traída e não sinto que Jonathan seja o homem certo para ser pai dos meus filhos.  

Tento sentar-me, porém sinto meu corpo doer. Melhor não arriscar. Olho para meus braços e vejo alguns curativos, sendo que um deles soro está injetado em minhas veias. Vim parar aqui com ajuda de Colby que, desde o início, apoiou minha decisão de tirar esse bebê.

 

 Início do Flashback

  Tampa, Flórida - Segunda feira, 10:00 AM. 

 Acordei me sentindo um pouco cansada. Na noite anterior eu e Jon brigamos e, para variar, acabamos na cama. Eu não posso me deixar levar tão fácil assim, toda vez que brigamos é a mesma coisa. Estou sendo fraca e traindo a mim mesma. 

 Olhei para o lado a procura de Jonathan, e não o achei. Então decidi levantar-me indo em direção ao banheiro. Entrei no mesmo fechando a porta parando em frente ao espelho analisando meu reflexo. Molhei as mãos e as passei no rosto. Peguei minha escova e creme dental, em seguida escovei meus dentes. Finalizei a higiene matinal e sai do banheiro indo para o closet, no qual entrei procurando algo para vestir entre roupas penduradas e dobradas. Minha atenção é retirada ao som do meu celular.  Vou até o aparelho e me alegrei ao ver a foto de Colby no visor. Em seguida atendo.

 – E aí Ash! – Colby estava animado demais. – O que está fazendo?

  – Oi Coll, uau que animação! – O respondi surpresa. – No momento me arrumando para ir treinar. E você? – Falei colocando meu tênis. 

 – Na verdade, nada... – Ficou quieto por alguns segundos, aparentemente pensando no que iria falar. – Termina de se arrumar, em 10 minutos estou aí!  

– Ok né, já que não tenho escolha mesmo. – Dei risada brincando com meu amigo – Tudo bem, te espero.  

– Até daqui a pouco! – Se despediu dando fim a chamada.  

Já estava pronta, então fiz um rabo em meus cabelos complementando o look. Peguei meu celular, fones de ouvido e sai do quarto indo para as escadas que dá na parte inferior da casa. 

Minha casa não é nenhuma mansão estilo Nikki Bella, mas é confortável e eu vivo bem aqui. Aqui tenho na parte inferior: uma sala de estar, outra de jantar, uma cozinha, área de serviço, esta ultima dá acesso á área de lazer onde temos piscina, e churrasqueira. Já na parte superior, há quatro quartos (todos estes sendo suíte e tento closet, o principal que, no caso, é o meu, tem uma varanda onde se pode ter a visão perfeita da piscina.) também um banheiro a mais e um escritório que não é muito usado. 

 Já na cozinha, fui até o armário onde peguei uma xicara servindo-me com café, até porque precisava de energia para treinar. Sim, a vida de uma “diva” (nuca gostei deste termo) não é nada fácil.

  Terminei meu café e em seguida a campainha toca. Segui até a porta a abrindo dando de cara com Colby. 

 – E aí vamos? – Questionou-me com um sorriso estampado na face. 

 – Claro! – O respondi saindo e trancando a porta atrás de nós. 

 Adentramos o seu carro de optamos por ir treinar na Performance Center.  O caminho não foi tão longo assim, cerca de dez minutos. Neste tempo conversamos, cantamos e rimos também.

 Colby estacionou o carro e desembarcamos do veiculo indo em direção á entrada. Identificamo-nos e entramos.  Aquecemo-nos e começamos o treino com o equipamento de academia ali presente. 

Treinamos por aproximadamente uma hora e meia, neste tempo me senti zonza algumas vezes, mas deve ser pelo fato de não ter comido nada pela manhã. Então decidi não dizer nada a Colby.  Ele me chamou para treinar em ringue, claro que aceitei! Se existe coisa que eu mais amo é treinar em ringue, ainda mais com o Lopez.  

Fomos em direção á um dos ringues. Colby entrou e eu resolvi imitar a entrada de Paige. Ele me olhava rindo, e quando segurei nas cordas para entrar, vi tudo rodar e em seguida ficar preto. 

 (...)  

Acordei horas depois. Com dificuldade em raciocinar onde estava, era muito claro, meus olhos mal conseguiam manter-se abertos por tanta claridade. Analisei toda a extensão daquele local até ter a noção de que estava em um hospital. Mas por que diabos estou aqui Minha ultima lembrança é estar na Performance Center com o Colby... Por falar nisto cadê ele?  

Alguns minutos após eu ter acordado neste hospital, sem saber ao certo o porquê de estar aqui, um médico entrou no quarto.  

– Está melhor Srta. Baker? – O homem de meia idade questionou checando meus batimentos cardíacos.

  – Sim... – O respondi confusa. – Mas por que vim parar aqui mesmo?

  – Você teve uma queda de pressão e acabou desmaiando, mas não se preocupe o bebê está bem. – Não mencionei o fato de que ele tinha em mãos uma prancheta e anotava algo com precisão. – Vou dizer ao seu namorado que já está acordada. – Finalizou com um sorriso de canto e se retirou.  

BEBÊ????? COMO ASSIM?! Oh meu Deus! 

Passados alguns minutos Colby entrou na sala onde me localizava. Fiquei feliz, pois pensei na possibilidade de Jon estar por aqui e por aí vai...  

– E aí como está? – Questionou sentando-se na beira da cama – Quanto ao feto?  

– Estou bem... – Fiquei um tempo em silencio pensando sobre esta criança. Porra é um bebê do Jon, eu não amo ele, talvez exista um carinho entre nós, mas não é amor... Se bem o conheço, vai querer ficar do meu lado e tudo na maior falsidade, então não! Não quero ter uma criança com Jonathan! – Eu vou abortar esse bebê! 

 – Você tem certeza disso Ashley? – Encarou-me de forma séria. – Sabe que depois de feito não tem volta, né? – Outro questionamento.  

– Sim, eu tenho certeza... – Respirei fundo. – Claro que sei Colby! Você vai me ajudar né? – Minha vez de questionar.  

– Okay, te ajudo!  

 (...) 

Mais tarde daquele dia tive alta do hospital, como Jonathan havia viajado, Colby ficaria comigo essa semana.  Fomos para minha casa, deixei Colby assistir televisão enquanto fui tomar um banho para relaxar, era tudo o que precisava naquele momento para colocar as ideias no lugar. Fiquei um bom tempo deixando aquela água deliciosa percorrer sobre o meu corpo, sai e vesti uma roupa confortável. 

 Colby estava jogado em minha cama se sentindo o dono de tudo.

  – Tá folgado demais, não? – Perguntei o olhando.  

– Que nada – Mal olha para mim – Tá passando aquela serie lá, vem assistir.

– Eu estou com fome, vou comer isso sim! – Falei calçando meus chinelos, pronta para ir á cozinha. 

 Colby rapidamente pausa a serie e me olha. Até me assustei com o ato. 

 – Não vai não, achei a clinica pra tirar esse feto aí, e você tem que ficar em jejum por oito horas, então nada de comida pra você Srta. Baker! – Seu tom de voz se tornou mais serio que o normal. – Deita aqui e assiste vai. 

 – Ah cara! Estou com fome, vai se foder! – Reclamei e em seguida deito-me na cama.  

Ficamos algumas horas assistindo a serie. Quando terminou, Colby se levantou me pedindo um travesseiro e cobertor, alegando que iria dormir no quarto de hospedes. Até tentei convencê-lo de que não havia problema algum dele dormir aqui comigo, mas Colby é mais teimoso que uma porta. Então, fiz o que pediu.  

Não demorou para que eu caísse no sonho. 

 Tampa, Flórida – Terça feira, 07:15 AM  

Acordo  com Colby em meu quarto me chamando. Que saco!  

– O que você quer? – Disse afundando a face no travesseiro. 

 – Oh Ashley, para de ser preguiçosa e levanta! – Ele estava impaciente. – Temos que estar lá ás oito! – Puxou minha coberta.  

– Que saco, Colby! – Me levantei furiosa. – Tá bom, já vou me arrumar! – Bufei indo para o banheiro.  

Escovei meus dentes, passei água na face e, retirei o pijama seguindo para uma ducha rápida. Sai do banho e vesti um roupão. Espei pela porta para ver se Colby já tinha descido para sala e constatei esse pensamento. Vesti um conjunto de moletom, peguei meus documentos e parti.  

 (...)  

Chegamos à clínica, esta era totalmente branca, exceto a recepção que tinha um balcão creme, e alguns objetos também desta cor. Aliviei-me ao notar a limpeza do local, tudo muito bem limpo.  A recepcionista pediu todos os meus documentos e a identidade de Colby que, neste caso, era meu acompanhante. Preencheu alguns papéis e me entregou uma camisola dessas de hospital mesmo, embalada em um plástico. Também me indicou um banheiro onde eu poderia me trocar e, pediu para que deixasse meus pertences com ela na recepção.  Entrei no banheiro, trancando a porta. Verifiquei se a pia de mármore escuro está seca e para meu alivio estava sim! Retirei minha blusa a dobrando e colocando sobre a pia, fiz o mesmo procedimento com a calça e sucessivamente com o resto dos meus trajes. Vesti nos pés uma espécie de pantufa e a camisola sobre meu corpo. Sai daquele banheiro com minhas roupas voltando para recepção entregando os meus pertences. Surpreendi-me que havia uma equipe a minha espera, fui colocada em uma maca e levada para uma sala de cirurgias. Lá, mediram minha pressão, batimentos cardíacos, e até a temperatura. O cirurgião chefe anotava tudo em uma prancheta, e em seguida o anestesista já me aplicou uma injeção que me faz apagar em menos de dois minutos. 

 Fim do flashback.

 

   O cirurgião que comandou o procedimento entra no quarto sorrindo. Verifica minha pulsação, faz uma anotação.  

– Sem bebê! – Olha sua prancheta. – Você vai ter que ficar por mais algumas horas aqui sob observação, mas será liberada ainda hoje!  

– Tudo bem... – Respondo em um fio de voz, e o vejo sair do quarto.

 



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