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História Broken Hearts - Chapter II


Escrita por: nballins e JheSR

Notas do Autor


Oi pessoas!

Well, vamos começar agradecendo os comentários e favoritos, vocês são awesome!

So, voltamos com mais um capítulo para vocês. Esperamos que gostem!

Lembrando que os comentários também servem para criticas construtivas!

No more.
Enjoy!

~JheSR

Capítulo 2 - Chapter II


Fanfic / Fanfiction Broken Hearts - Chapter II

Colby P. O. V.

 

 

Inicio do flashback

 

Acordei com o despertador berrando e me amaldiçoei por não ter o desligado. Que inferno! Quando eu tenho um dia de folga na semana, esqueço-me de desligar essa merda. Puta que pariu hein!

Passei as mãos nos olhos, tentando-os manter abertos, difícil por conta da claridade. E para ajudar, minha cabeça também está doendo. Maldita hora que topei de ir beber com Cesaro. Se bem que tinha que aproveitar a minha liberdade, pois minha querida namorada está na Alemanha á alguns meses, e logo estará de volta. Portanto, é melhor que aproveite minha liberdade.

Com esses pensamentos, me levantei indo ao banheiro parando na pia passando uma água no rosto e em seguida escovei os dentes. Retirei minhas roupas e liguei o chuveiro no gelado para ver se conseguia dar uma melhorada. Fiquei alguns minutos debaixo da água fria sentindo meu corpo se refrescar e aos poucos a preguiça foi indo embora. Só sai quando comecei a tremer de frio. Enrolei-me em uma toalha felpuda seguindo para o closet, como ia treinar optei por usar uma bermuda cinza chumbo, regata preta da Tapout¹ e tênis preto.

Desci as escadas em direção à cozinha pensando no que faria no café da manhã e, optei por preparar ovos mexidos e um café forte para mim e Kevin, acabei nem mencionando, mas ele foi junto conosco beber. No fim acabei comendo na companhia do cachorro, pois meu visitante roncava feito um porco.

Ao terminar coloquei o prato e a xícara na pia. Logo peguei um comprimido para dor de cabeça e o tomei com água. Fiz uma careta, tenho pavor de tomar remédios. Voltei para sala a sala deitando-me um pouco no sofá para esperar o efeito daquela coisa ruim e demorou pra caralho, cerca de meia hora.

 

Ainda encarando o teto, decidi ligar para Ash.

 

– E aí Ash! – Disse com animação. – O que está fazendo?

 

– Oi Coll, uau que animação! – Ash parecia surpresa. – No momento me arrumando para ir treinar. E você? – Questionou-me.

 

– Na verdade, nada... – Fiquei encarando o teto branco da minha sala em silencio por alguns segundos. – Termina de se arrumar, em 10 minutos estou aí!

– Ok né, já que não tenho escolha mesmo. – Deu risada fazendo drama. – Tudo bem, te espero.

 

– Até daqui a pouco! – Encerrei a chamada.

 

Fiquei olhando para o nada por mais alguns segundos, quando decidi levantar pegando os meus pertences e indo a garagem. Entrei no carro ligando o radio e dando partida para a casa de Ash. Dez minutos depois estava lá. Desci do carro seguindo até a porta, tocando a campainha. Aguardei um pouco e logo Ashley abriu me encarando tranquilamente.

 

Fiquei alguns segundos observando minha amiga, mais precisamente suas roupas e corpo. Tá, ela é minha melhor amiga e eu não deveria fazer isso. Mas ela é gostosa, e não é pouco. Mas é minha melhor amiga e tenho o maior respeito por essa retardada.

 

– E aí vamos? – Questionei com um sorriso estampado na face.

 

– Claro! – Me respondeu saindo e trancando a porta atrás de nós.

 

Adentramos o carro e Ashley quis ir treinar na Performance Center, segundo ela é mais perto de casa e blá blá blá... Só concordei. O caminho não foi longo, mas o suficiente pra conversar, cantar e rir bastante.

 

Chegamos ao nosso destino, estacionei o carro e saímos do mesmo com nossas coisas indo em direção à entrada. Tivemos que nos identificar para entrarmos. Uma verdadeira frescura! Enfim, entramos e colocamos nossas coisas em um armário e partimos para o aquecimento para logo treinarmos com os equipamentos de academia.

 

Ficamos algum tempo treinando ali. Olhei para um dos ringues vazios e decidi chamar Ashley para treinarmos lá. Sei que ela ama.

 

– Ash! – A chamei e ela me olhou. – Quer treinar no ringue? – Propus.

 

– Coelho quer cenoura? – Questionou irônica com um sorriso nos lábios. – Claro!

 

Segui até o ringue esperando Ashley que, demorou a entrar. Então a olhei e vi que imitava a Paige, não pude evitar a risada. Porém, quando minha amiga iria entrar no ringue, caiu. Rapidamente fui até ela e percebi que havia desmaiado, imediatamente chamei a equipe medica da Performance Center. Como lá eles não tinham estrutura para isso, a mandaram para o hospital mais próximo e, claro que fui junto.

 

Chegamos lá, já a levaram para emergência. E me pediram para aguardar.

– Aguarde na sala de espera Sr. Lopez. – Uma enfermeira velha falou com rispidez.

 

Porra mesmo! Se há algo que eu odeio nessa vida é esperar e, isso já estava demorando muito.

Atendendo minhas preces, o Doutor aparece e diz que o quadro clinico de Ashley estava ok, mas teria que ficar um tempo em observação até que a sua pressão estivesse estável. Quando ele falou a palavra bebê fiquei em choque... Como assim ela estava grávida?! Pelo o que deu a entender Ash não tinha conhecimento dessa novidade. O doutor deu mais algumas recomendações e logo segui para onde minha amiga se encontrava naquele momento. Entrei preocupado no quarto e me aproximei dela.

 

– E aí como está? – Questionei sentando-me na beira da cama. – Quanto ao feto?

 

– Estou bem. – Respondeu calando-se por algum tempo. Ela não estava bem, isso era nítido em seu rosto. – Eu vou abortar esse bebê...

 

– Tem certeza disso Ashley? – A encarei com uma expressão séria. – Sabe que depois de feito não tem volta né?

 

– Sim, eu tenho certeza... – Puxou todo o ar de seus pulmões respirando fundo. – Claro que sei Colby, você vai me ajudar né!?

 

– Okay, te ajudo... – Dei-me por vencido.

 

(...)

 

Após algumas horas, Ashley recebeu alta e seguimos para sua casa. Como Jon estava em viagem pela WWE essa semana, decidi que ficaria com ela, para ajudar em seu plano.

 

Assim que chegamos Ash foi para o banheiro a fim de tomar um banho, enquanto isso me alojei no quarto, já que não tinha nada para fazer resolvi ligar a TV para ver alguma coisa que preste e logo achei minha série favorita.

Ash tinha acabado de sair do banho ficou um tempo me encarando, mas nem me importei, na verdade, fingi nem ter notado sua presença no quarto.

 

– Tá folgado demais não acha? – Finalmente ela falou alguma coisa, ainda me olhando.

 

– Que nada! – Disse a ela sem ao menos olhar em seu rosto. – Está passando aquela série, vem assistir.

 

– Estou com fome, vou comer isso sim. – Disse calçando seus chinelos com intenção de descer, rapidamente coloquei no pause o episodio.

 

– Nada disso, achei uma clínica para tirar esse feto aí, e você tem que ficar de jejum por oito horas, então nada de comida para você Srta. Baker. – Falei sério. – Deita aqui e assiste vai.

 

Claro que Ash reclamou, mas acabou nem ligando muito e deitou do meu lado para assistir. Ela se deitou com a cabeça em meu peito passando o braço pela minha cintura me abraçando. Instintivamente coloquei meu nariz em seus cabelos inspirando seu cheiro, deixando-me totalmente entorpecido.

Alguns episódios depois percebi que estava tarde e que ela precisava dormir, pois teríamos que estar cedo na clinica. Estava quase dormindo ali, mas pensei bem e decidi ir para o quarto de hóspedes Ash não queria me deixar sair, porém ela sabe que quando tomo uma decisão não costumo voltar atrás.

 

Peguei minhas coisas e segui para o quarto de hóspedes que era ao lado do seu. Entrei indo até a cama arrumada e me deitando. Fiquei um tempo pensando na decisão de Ashley, por mais que ela não me explicasse sabia muito bem os seus motivos. Ela e Jon não estão com numa fase boa de seu relacionamento, brigam muito e um bebê nesse momento só complicaria ainda mais a situação em que eles se encontram.

Suspirei e decidi afastar esse pensamento. Fechei os olhos e logo o sono veio. Meu corpo ainda estava cansado da saída na noite anterior.

 

 

 

(...)

 

 

Acordei de manhã com meu celular despertando, tentei raciocinar um pouco, passei minhas mãos em meu rosto e desliguei a merda do despertador. Fiquei alguns segundos olhando para o teto branco. Finalmente levantei-me seguindo para o banheiro para fazer minha higiene matinal. Arrumei-me correndo, provavelmente Ashley já tenha acordado, então corri para seu quarto. E, para minha alegria, ou não, dei de cara com a bela adormecida linda maravilhosa na cama.

 

– “Que porra Ashley!”. – Pensei enquanto ia à direção da mesma.

 

Comecei a balançá-la com a intenção de acorda-la. – Ash acorda, vamos perder a hora! – Disse puxando seu cobertor. – Vamos.

 

Ela reclamou, mas levantou e seguiu para o banheiro enquanto isso decidi comer algo. Não demorou muito ela descer. Entreolhamo-nos, e fomos para a garagem. Entramos no carro e dei partida para a clínica. O percurso foi um silencio total, na realidade não tínhamos muito que conversar, ela iria tirar um feto...

 

Chegamos à clínica, percebi que Ashey analisava tudo muito bem. Em seguida fomos até a recepção. A recepcionista pediu os documentos de Ash, e os meus também. Esperamos alguns minutos até ela terminar de digitar algo em seu computador. Ao terminar, entregou-nos uma folha, como um termo de consentimento, para assinarmos. Assim fizemos, e logo a moça entregou a minha amiga um pacote com roupas dessas que usam em hospitais, e indicou também um banheiro onde ela poderia se trocar.

 

Enquanto Ash foi se trocar, a recepcionista fazia uma ligação e em menos de dez minutos uma equipe medica estava à espera de Ashley. Quando esta ultima voltou a recepção deixou seus pertences com a moça que nos atendeu e logo foi levada para um centro cirúrgico.

 

(...)

 

Fiquei do lado de fora o tempo todo, até porque seria nojento ver o procedimento. Estava ficando agoniado pela falta de noticias, e esse povo incompetente não colaborava. Já havia levantado, andado de um lado para o outro, sentado novamente, roído unhas e nada! Porra mesmo!

Finalmente um medico saiu da sala, não perdi tempo e fui ao seu encontro para saber sobre Ashley.

 

– Então Doutor, Ashley está bem? — Disparei. O mesmo me olhou confuso e, assim repeti pergunta com mais calma.

 

– Ela está bem, ainda sob efeito dos medicamentos, mas bem. – O vi olhar em seu relógio de pulso. – Creio que dentro de meia hora ela esteja acordada, aí poderá vê-la. Mas já aviso que depois de acordar ela terá que ficar no mínimo três horas em observação.

 

– Tudo bem... – Respondi e o mesmo saiu andando pelo corredor.

 

Fim do flashback 

 

 

(...)

 

Passado um tempo Ash finalmente recebeu alta.

Seguimos para sua casa, ajudo-a entrar no imóvel e, a mesma pede para que a levasse ao quarto. Como reclama de dor, pego-a no colo e começamos a subir as escadas.

 

– Preciso de um banho para tirar esse cheiro de hospital do corpo. – Diz ao chegarmos ao quarto.

 

– Precisa mesmo, Deus me livre! – Faço cara de nojo, e a vejo rir. – Okay, te ajudo.

– Não precisa Colby, só me deixa no banheiro, eu consigo sozinha. – Fala em um tom mandão.

 

– Tem certeza Ash? – Questiono preocupado, entrando com ela no banheiro.

– Claro que tenho! Não amputei uma perna, nem um braço... Ainda sei tomar banho, lindinho. – A ironia era presente em sua voz.

 

– Pelo visto já está ótima né, Ashley! – A coloco no chão com cuidado. – Vou deixar a porta semiaberta, qualquer coisa me grita! – Saio do banheiro e ouço um Okay como resposta.

 

Escuto Ash ligar o chuveiro, então me jogo na cama a procura do controle. O encontro debaixo dos travesseiros e ligo à televisão pesquisando algum filme até finalmente encontro algo que preste. Tomo um susto ao escutar Ashley gritar pedindo para que eu fosse ajudá-la a sair do banheiro. Prontamente fiz o que minha querida amiga pediu, e a coloco deitada na cama, em seguida deito-me ao seu lado, acariciando seus cabelos, tentando, prestar atenção no filme. Mas não foi possível, pois estou perdido em meus pensamentos novamente.

 

Talvez Ash tenha se precipitado em ter tirado a criança. Jon vai surtar quando descobrir isso, principalmente se souber que eu fiz parte disso, mas isso foi uma decisão dela apenas a ajudei. Se bem que, por outro lado, não vejo Ash como mãe. Como é que nós iríamos sair com uma criança presa á ela? Já basta o Jon. Isso só ia estragar nossa amizade. Mas também não posso decidir quando minha amiga vai ou não ser mãe.

Espero que Ash não dê o gosto do Jon ser pai, não com um bebê que tenha sido gerado por ela. Porque porra, nós sabemos o quanto esse babaca a faz mal. Na realidade, não sei o porquê que ainda não terminou com esse crápula. Ashley merece coisa muito melhor, mas tenho a impressão de que Jonathan tem total influencia sobre ela, como uma pessoa manipula uma marionete. Preocupo-me com isso.

 

– Colby, ouviu o que eu disse? – Saio dos meus devaneios com a voz brava de Ashley.

 

– O que você disse mesmo? – A encaro com um sorriso amarelo.

– Colby! Presta atenção! – Vejo Ash bufar. – Disse para você que esse filme é uma merda, e que estou com fome.

 

– Ah! – Fico pensando alguns segundos. – A sua empregada está aqui? Ela sabe cozinhar, né!?

 

– Não sei se ela está aqui. – Responde mudando o canal da televisão. – Claro que sabe né, vai lá ver se ela está aqui aí pede pra ela fazer um lanche para nós lindo! – Dá um sorriso. O mais falso de todos.

 

– Agora é lindo né, Ashley. – Me levanto.

 

– Sempre foi, Coll!

 

– Uhum sei... Tudo bem, já que estou aqui como sua empregada mesmo. – Digo saindo do quarto. Desço as escadas até a cozinha.

 

Ao chegar ao meu destino, vejo uma senhora secando alguns pratos, aparentava ser uma pessoa simpática.

 

– “Deve ser a empregada de Ash”. Penso me aproximando.

 

– Licença. – Paro na frente da senhora. – A Srta. Baker... – Rio mentalmente por isto. – Bem... Ela quer alguma coisa para comer. A senhora poderia preparar algo, por favor? – Ela fica me olhando com uma expressão confusa. Talvez esteja se perguntando quem sou eu. – É... Sou Colby, amigo dela. – "Oh meu Deus, esses empregados de mais idade são tão...". – Penso comigo mesmo.

 

A senhora corresponde com um sorrisinho e logo vai preparar alguma comida para o escravo aqui levar á Ash. Enquanto isso dei uma checada nas minhas redes sociais.

 

Cerca de dez minutos depois, a senhora volta com uma bandeja com comida para dois. A agradeço e subo novamente. Abro a porta do quarto com dificuldade por estar com as mãos ocupadas.

 

– Prontinho querida Sra. Baker. – Digo brincalhão e coloco a bandeja no criado mudo escuro, ao seu lado. – Obrigado se usa ridícula... – Desvio o meu olhar para ela que, estava com uma expressão chorosa. Decido, então, sentar ao seu lado. – Hey! O que foi Ash? – Pergunto chegando mais perto dela.

 

Ela me puxa para mais perto de si, colocando sua cabeça encostada em meu peito. Mas ainda mantendo silêncio, silêncio esse que já estava me perturbando.

 

– Ash... – A encaro. – O que foi? Sabe que pode contar comigo!

 

– Coll, só fica aqui comigo... – Praticamente sussurra, encostando seu nariz gelado em meu pescoço.:

 


Notas Finais




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