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História Broken Marriage - Prólogo


Escrita por: jaureguiloverr

Notas do Autor


Oi, pessoal!
Tô começando agora, e realmente espero que vocês gostem.
Aqui está o prólogo, digam o que vocês acharam e se vocês querem que a gente (eu e minha melhor amiga que escreve comigo) continue.
Não deixem de nos falar, é muito importante!
E ah, essa capa é temporária, vamos fazê-la direitinho e depois mudamos.
Beijos, amores. <3

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Broken Marriage - Prólogo

Lauren POV

Valentina. Minha pequena e preciosa Valentina. Tudo que faço é para o bem dela, sou capaz de qualquer coisa pela minha filha, inclusive sair do país só para dar a ela o melhor, e de quebra, ficar longe de sua mãe. Argh, só de me lembrar de Camila meu fígado se contrai.

Você deve estar se perguntando, “ué, mas como sua filha tem duas mães?”. Nunca ouviu falar de inseminação artificial? Pois é, Camila e eu fizemos uma inseminação. Bom, na verdade Camila fez, eu apenas doei os óvulos para a fecundação. E daí surgiu o anjinho da minha vida, e fomos felizes para sempre como toda família normal. Ou não.

Meu nome é Lauren Jauregui, tenho 27 anos, divorciada (prefiro o termo "solteira", obrigada), uma filha, e médica hematologista graduada pela NYU.

Depois que me divorciei de Camila, as coisas melhoraram e muito na minha vida, apesar de que ter deixado minha princesinha no Brasil não foi nenhuma felicidade para mim. Depois que nos separamos, recebi uma proposta de emprego irrecusável na Flórida, para ser médica chefe da área de hematologia do Doctors Hospital em Miami. Com isso, Camila e eu fizemos um acordo judicial que propõe que Valentina morará com ela no Brasil durante o ano letivo, e passará as férias comigo em Miami.

Camila Cabello. Minha primeira paixão adolescente, e por muito tempo pensei ser o grande amor da minha vida; hoje mais conhecida como “a mãe da minha filha”, ou como eu prefiro chamar: “a doida da minha ex-mulher”. Começamos a namorar ainda no ensino médio, tínhamos uns 16 anos quando tudo começou. Quando completei 18 anos, consegui minha tão desejada bolsa de estudos na NYU – Medicina, e ficamos namorando virtualmente até o término do meu curso, 6 anos depois. Assim que voltei dos Estados Unidos, decidimos que estava na hora de oficializarmos nosso compromisso. Nos casamos em Junho de 2011, um ano após a minha volta em uma bela tarde de Inverno, onde ela já esperava nossa pequena menina sem nem ao menos me avisar. Camila e eu sempre tivemos o sonho de construir nossa família, e sempre que nos falávamos enquanto eu estava fora estudando, ela mencionava que queria um filho meu, assim como eu queria um dela. Por isso, assim que cheguei, fomos a uma clínica especializada em inseminações e colhemos o material necessário, porém ela fez tudo como uma grande surpresa para mim. Já adivinham como eu fiquei quando ela me deu a notícia, certo?

Mas, como nem tudo são flores, 2 anos depois do nascimento da minha Estrelinha, Camila e eu nos separamos. Não vou mentir e dizer que foi fácil pra mim, porque não foi. Camila sempre foi o meu porto seguro. Ela foi minha primeira namorada séria.

Depois de feitos os papéis do divórcio e também da guarda da Valentina, tivemos que “conversar” com a princesinha, apesar de que ela ainda era muito pequena naquela época. Val não entendeu muito bem, mas pareceu superanimada com a ideia de ter duas casas. Sair de casa foi o momento mais difícil para mim, porque foi quando Val finalmente entendeu que eu estava indo embora e não parava de chorar com aquele biquinho irresistível dela. Valentina sempre foi hiper-grudada em mim, fazíamos completamente tudo juntas, até quando eu tinha que ficar até de madrugada montando prontuários para o hospital que eu trabalhava, ela estava lá dormindo no meu colo.

Morei alguns meses em um apartamento que aluguei perto da casa de Camila para poder estar sempre por perto de minha filha, mas logo tive a oferta de me mudar para Miami.

Bom, pode-se dizer que tenho a vida perfeita: sou solteira, estou no auge da minha carreira médica, tenho uma filha que é o amor da minha vida, e moro em uma das cidades mais quentes (se é que me entende) do planeta. Se é claro, o ser que eu chamo de ex-mulher não estivesse me ligando de novo.

 

Camila POV

Tintas. Ilustrações. Gravuras. Esboços. Rabiscos. Pincéis. Mamadeira. Contas. Fraldas. Telas. Almoço. Creche. Cliente nervoso. Entrega atrasada. Creche. Beijo mais amoroso do mundo. Abraço apertado. Pesquisa de opinião. Casa. Jantar. Ligar para ex-mulher. Discussão. Dormir com a minha princesa.

Isso foi o que minha vida se tornou após o meu divórcio. Enquanto a maníaca da minha ex-mulher aproveitava sua vida em Miami, eu ralava para tomar conta da minha galeria e cuidar da nossa princesa.

Camila Cabello, 28 anos, artista, empresária e mãe solteira (também conhecida por ex-mulher maluca de Lauren Jauregui, médica hematologista na Flórida).

O que eu posso dizer sobre a Lauren? Bem, é apenas a pessoa mais ingrata que eu conheço. A única coisa boa que restou de nosso relacionamento, foi a nossa Valentina. A princesa mais linda do mundo.

Me pergunto até hoje onde eu estava com a cabeça quando me apaixonei por Lauren. Certo, ela era linda, divertida e permitia que eu fosse eu mesma com ela, mas eu nem me lembro mais da última vez que ela me olhou com carinho e admiração. A única vez que aconteceu foi quando contei a ela sobre a bolsa na faculdade de Belas Artes. Ou quando quase faleci no parto de nossa princesa. Aquele monstrinho lindo demorou 14 horas para sair de mim. Achei que seria um sinal de que ela seria grudada comigo. Como eu estava enganada. Meu monstrinho nasceu com um grude incontrolável na Monstra Maior.

Deve estar se perguntando o por quê de eu dizer que ela é ingrata. Antes de nos divorciarmos, eu fiquei sabendo da oferta que ela receberia, e eu tinha certeza que ela não aceitaria por conta de nosso casamento e nossa família. E depois de tanto pensar, decidi fazer com que ela quisesse ir embora. Só percebi o que tinha feito quando a vi entrando naquele avião. Queria socar a minha própria cara. Mas fiquei feliz por vê-la crescer na vida, eu só queria estar ao seu lado e dividir isso com ela. Com a mágoa, receios e distância, o choque de realidade foi inadiável. Quando as contas começaram a chegar, e a saudade apertar, minha cabeça não aguentou. Todo o amor que eu sentia por aquela mulher foi convertido em ódio mortal.

"And she will be loved..."

Desliguei a merda do som. Poderia ter tocado qualquer música nesse momento, menos essa. Pelo menos isso me lembrou que eu tinha que ligar para aquela demônia sem coração, afinal, era sexta-feira, dia de discussão.



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