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História Broken Marriage - In Tears and Laughs, I'm Here For You


Escrita por: jaureguiloverr

Notas do Autor


Olá, mores!
Desculpem pela demora, eu meio que travei com esse capítulo, então ele não está do tamanho que eu o planejei inicialmente. Decidi postar ele assim mesmo só pra não faltar mais ainda com vocês. Mas, se Deus quiser, essa minha trava vai embora logo, e vou poder voltar a escrever.
Queria agradecer á todos que estão aqui conosco. Chegamos a mais de 160 favoritos, e passamos de 5.000 visualizações. Eu nunca esperei que BM chegasse á esse ponto, então muito obrigada! Continuem sendo esses amores que são com a nossa fic, e continuem comentando, me falando o que estão achando, ok?
Ah, um aviso: mudei meu user no twitter, então pra quem for me procurar lá e não me achar no @jaureguiloverr mais, agora estou usando o @laurendebcarey.
Bom, chega de enrolação. Qualquer erro, me avisem que um dia eu os concertarei, haha.
Boa leitura, mores. Amo vocês. <3

Capítulo 11 - In Tears and Laughs, I'm Here For You


Fanfic / Fanfiction Broken Marriage - In Tears and Laughs, I'm Here For You

Lauren POV

Depois de uma hora explicando toda a situação para Verônica nos mínimos detalhes possíveis, ela finalmente se deu por satisfeita. Continuamos a assistir ao tal filme que passava, enquanto terminávamos a garrafa daquela bebida esquisita.

Assim que o filme terminou, olhei para o lado e vi que minha amiga havia adormecido. Neguei com a cabeça, soltando uma risada nasal. Verônica se fazia de baladeira, mas tinha a resistência alcoólica muito menor que a minha.

Levantei e peguei a morena no colo, levando-a para o quarto de hóspedes que, para meu azar, ficava no segundo andar. Subi as escadas praguejando todos xingamentos que eu conhecia por causa da aguda dor em minha lombar. Abri a porta com meu pé, e deitei Iglesias na cama, cobrindo seu corpo magro com o edredom. Abri um pouco a janela, e saí do quarto, indo em direção ao meu.

Fui em direção ao banheiro, ligando a torneira da pia na água quente. Enchi minhas mãos e molhei o rosto, olhando meu reflexo no espelho. Enormes olheiras residiam debaixo de meus olhos, minhas íris estavam opacas, e minhas bochechas pálidas.

Céus, estou morta e esqueceram de me enterrar.

Saí do banheiro, e dei alguns passos até o centro do quarto, me jogando de cara na cama. Afundei meu rosto no travesseiro, e suspirei, percebendo o quão cansada eu estava. Permaneci na mesma posição por alguns segundos e depois me levantei, sentando corretamente com as costas eretas na cabeceira.

Busquei meu celular no bolso de meu short de algodão, e levei um susto quando vi que já era noite e eu não tinha percebido. Abri minha lista de contatos e busquei o nome de Camila, comandando uma ligação para a mesma.

Meus olhos pesavam, e eu sentia meu corpo pesado de cansaço, porém eu precisava ouvir a voz de minha Estrelinha. Não faziam nem vinte e quatro horas que eu havia saído de sua companhia, mas a saudade já maltratava meu peito.

A voz irritada de Camila me tirou de meus pensamentos. Mesmo estando praticamente dormindo, não poderia deixar de debochar e escutar seu bufo de impaciência. Prendi uma risada assim que ela disse que passaria o celular para minha filha.

- Olá, mama! Já estou com saudades, sabia? Quando a senhora volta? - minha Estrelinha falou com aquela voz doce de sempre, fazendo meu coração saltar dentro de minha caixa torácica.

- Oi, meu amor! A mama está com saudade também. - disse, contendo algumas lágrimas que teimavam em sair. Parece que Verônica não é a única bêbada aqui. - Eu ainda não sei, Estrelinha. Você viu a cartinha que a mama deixou pra você?

- Sim, mama. A mamãe leu pra mim. Nós vamos ver o Mickey mesmo? Jura? - ela disse animada, e eu quase pude vê-la pulando aonde quer que ela estivesse.

- Vamos mesmo, anjo. Mas só se você quiser. Você quer? - perguntei, apenas para poder ouvir seu tom de animação mais uma vez.

- Quero, quero, quero sim! - Valentina disse, me fazendo rir.

- Então nós vamos, pequena. - disse, ainda rindo. - Ainda faltam dois meses e meio pro seu aniversário chegar, mas a mama vai deixar pronto pra quando eu for te buscar, tudo bem?

- Tudo bem! - escutei o som de algumas risadas de criança e cerrei as sobrancelhas. Será que ela está em uma festa de aniversário de algum amiguinho da escola? Não lembro de Camila ter mencionado nenhuma festa.

- Aonde você está, filha? - deixei minha curiosidade me vencer e perguntei, agora ouvindo a voz de Camila ao longe, e uma voz masculina um pouco familiar logo depois. Trinquei meu maxilar.

- Na loja de sorvete, mama. Tem um montão de sabores aqui, sabia? E, ah, mama! Eu tô tomando aquele de chocolate com caldinha que a gente sempre toma na sua casa, lembra? Eu falei isso pro tio Gabriel e ele comprou pra mim!

Val disse animada, e eu fechei meus olhos com força, sentindo minhas bochechas e o resto de meu rosto queimarem. Meu pulmão doía devido a minha respiração forte e ofegante, e meu lábio pulsava com a força que eu o mordia. Afastei o aparelho de minha orelha, escutando um estalo vindo do mesmo por causa da pressão que eu mantinha nele, apertando-o entre meus dedos.

Tio? Tio?!

Respirei fundo pelo menos umas quatro vezes, e voltei a colocar o celular no ouvido.

- Verdade, filha? Que... legal. - disse, forçando minha voz para que ela não falhasse. - Amor, a casa não é só minha. É nossa, lembra disso? - falei, dando-me o mínimo de tempo para tirar a idéia da minha cabeça. - Mas filha, quem... Quem é esse tio, hein? Acho que não lembro dele.

Não consegui me conter e perguntei, apenas para confirmar o motivo de todos os pensamentos assassinos presentes em minha mente.

- O amiguinho da mamãe, mama. O tio Gabriel que me deu remedinho quando eu fiquei dodói, lembra agora? - ela falou inocente, mal sabendo o mal que suas palavras estavam me causando.

- Sim, meu amor. Eu... Eu já me lembrei. - disse, sentindo um bolo em minha garganta, e algumas lágrimas escorrendo de meus olhos. Apertei meu lábio inferior entre meu dedão e meu indicador, puxando-o para frente.

Camila sempre disse que essa era uma mania irritante minha que já denunciava quando eu estava prestes a ter um ataque de ciúm- NÃO, CAMILA NÃO!

- Tá bom, mãe. - escutei Val falando, e logo depois alguns barulhos, como se ela estivesse andando. - Mama, eu tô indo pro carro agora. A mamãe disse que já vamos pra casa. - ela disse, enquanto eu enxugava as lágrimas de meu rosto, apenas para sentir mais algumas dezenas escorrendo. - Mama, a senhora tem que ver o carro do tio Gabriel, é muito grandão! Tem várias po-

- Amor, a mama tem que desligar agora, tá bom? Amanhã eu falo com você de novo, pode ser? Eu te amo, bebê. - a cortei, já não aguentando mais ouvir minha filha falar sobre o assunto.

- Tá bom! Tchau, mama. Te amo! - ela disse, e rapidamente encerrou a ligação.

Permaneci alguns segundos processando as milhares de informações, e logo depois caí no colchão, meu rosto enfiado entre os travesseiros. Respirei fundo e gritei com toda a força que eu possuía em minhas cordas vocais, o som sendo abafado pelos lençóis. Levantei correndo e lancei meu celular na parede, vendo-o se espatifar.

- Ótimo! Segundo celular quebrado em menos de um mês! - gritei, agarrando meus cabelos.

Levei uma mão até meu peito, apertando a região para tentar amenizar a sensação de combustão ali dentro. Meu coração doía como nunca antes. Era uma dor que era impossível de se explicar, daquelas que vem te rasgando por dentro. Como se houvessem unhas afiadas percorrendo meus órgãos, e fazendo questão de dilacerar cada um deles, não deixando nenhum espaço ileso.

As lágrimas agora tomavam conta de meu rosto e pescoço. Eu sentia meu queixo pingar com o líquido, e meu pulmão doía cada vez mais devido aos constantes soluços. Senti minhas pernas fraquejando, e corri de volta para a cama, de jogando ali novamente.

Me aninhei de bruços e fechei os olhos, abraçando meu travesseiro. Eu tinha a impressão que aquela dor presente em mim não iria embora nunca. Meus soluços aumentavam toda vez que a voz de minha filha ecoava na minha cabeça, dizendo com aquela sua voz doce e inocente, todas aquelas palavras alegres voltadas para aquele homem.

***

Não sei ao certo em que momento eu adormeci, mas acordei com o som de batidas na porta do meu quarto. Não lembro de ter fechado.

Queria não lembrar de nada que aconteceu ontem também.

Pisquei rápido algumas vezes para focar meus olhos. A claridade que entrava pelas cortinas faziam minhas retinas doerem. Cerrei os olhos e levantei, indo até a porta. Destranquei-a e dei de cara com Verônica, que estava totalmente arrumada. Fiz uma cara de confusão, e ela apontou para seu pulso, como se houvesse um relógio ali.

- Anda, Michelle. Você tá atrasada, sabia? Anda, anda, anda! Eu preciso da sua carona pra ir pro set hoje. Vai tomar um banho e lavar essa cara de choro, vai! - disse ela, entrando em meu quarto e me empurrando na direção do banheiro.

Chegando lá, ela entrou no box comigo e tirou minha roupa, ligando o chuveiro na água fria. Me empurrando para debaixo dele, me entregou o sabonete e saiu do box. Certificou-se que a tampa da privada estava abaixada e sentou-se ali cruzando braços e pernas, me encarando.

Arqueei as sobrancelhas para ela, como se perguntasse se ela realmente ficaria ali me assistindo tomar banho. Ela apenas levantou uma de suas sobrancelhas e bateu com o indicador no pulso de novo, mandando eu me apressar.

***

Banho tomado, roupa vestida, maquiagem completamente necessária feita, e vinte e cinco minutos atrasadas, estávamos eu e Verônica dentro de meu Dark, indo para o trabalho. Eu teria que levá-la ao set de filmagens hoje. Minha amiga será a próxima protagonista da série de televisão feita por um dos maiores diretores de Hollywood.

- Então, Mimi... - Vero quebrou o silêncio, virando sua cabeça para me fitar. Eu apenas fiz um som nasal para que ela continuasse. - O que aconteceu ontem que você chorava tanto, hein? - ela perguntou, uma de suas mãos acariciando meu joelho coberto pela calça preta social.

Suspirei, sentindo aquela velha dor acordar dentro de mim. Pigarreei, olhando-a por um segundo antes de voltar a fitar a avenida lotada à minha frente.

- É que ontem eu... - parei, engolindo a vontade de chorar. - Ontem eu... E-eu... - comecei a ofegar, e senti Vero apertar meu joelho.

-Ei, esquece. Não precisa falar agora. - ela acariciou minha perna e apertou minha coxa novamente, assegurando-me do que dizia. - Não chore, Mimi. - disse ela, secando minhas lágrimas com o dedão. - Não chora não, por favor. Vai borrar a maquiagem que eu demorei mais de meia hora pra fazer, e está uma obra de arte. Não faz isso comigo, vai... Tu sabe o quanto eu demorei pra fazer esse teu rosto feioso ficar apresentável.

Ela disse, me fazendo soltar uma risada engasgada no meio das lágrimas. Neguei com a cabeça e liguei a seta para a direita, parando o carro. Estacionei na frente de seu set, e me virei no banco para olhá-la.

- Obrigada. De verdade. - disse olhando para baixo, apertando sua mão entre meus dedos. Ela levantou meu queixo, e me olhou carinhosamente, sorrindo para mim enquanto abria seus braços.

Me joguei em seu colo, apertando seu magro e pequeno corpo num abraço apertado. Senti Vero beijar minha cabeça.

- Não me agradeça por cuidar de um dos meus bens mais preciosos, Michelle. Sabe que vou estar aqui com você, independente de qualquer situação. Você é minha família, assim como Zayn. Eu amo você, lembre-se disso, ok?

Ela disse, acariciando meus cabelos. Apenas assenti, e continuei com a cabeça enterrada em seu pescoço.

- Ãhn, Michelle? - escutei seu tom de voz duvidoso.

- Hm? - murmurei contra sua pele.

- Pode me soltar agora? Eu tenho que ir gravar, e... Seu cheiro é gostoso demais, está me excitando. - disse Vero.

Soltei-a o mais rápido que pude com os olhos arregalados, mas os rolei no mesmo instante que ouvi sua gargalhada escandalosa. Bufei, dando um tapa em seu braço.

- Vaza, Iglesias. - disse, destrancando a porta do passageiro e empurrando-a para fora.

Ela continuava a rir, se curvando em sua barriga. Me estiquei e fechei a porta, arrancando dali, vendo-a acenar debochadamente pelo retrovisor. Neguei com a cabeça, rindo.

Só você mesmo, Verônica. Só você.

***

Cheguei ao hospital uma hora atrasada. Corri pelos corredores, sentindo os olhos das pessoas me acompanhando duvidosos. Peguei o elevador e apertei o décimo quinto andar, repetindo uma determinada frase em minha mente como um mantra.

Que Zayn já esteja aqui. Que Zayn já esteja aqui. Que Zayn já esteja aqui.

As portas de aço se abriram, revelando meu amigo sorridente me esperando em frente a porta de meu escritório. Corri até ele, e o prendi em um abraço apertado, escondendo meu rosto em seu peitoral, aspirando seu perfume que, incrivelmente, não atacava minha alergia. Eu não tinha dúvidas que haviam pessoas naquele hospital que achavam que eu e Zayn tínhamos algum caso, ou algo do tipo. Mas eu não poderia ligar menos para isso. Para mim, ele era um irmão mais velho, mesmo sendo dois anos mais novo. Ele me apoiava e me dava segurança nos meus momentos de fraqueza, assim como puxava minha orelha quando eu fazia alguma merda. Eu não poderia pedir por alguém melhor.

Zayn era alguns centímetros maior que eu, então eu adorava o abraçar porque me sentia protegida por seus braços fortes e largos.

- Eita saudade grande, hein? - brincou ele, acariciando minhas costas com uma mão enquanto me puxava para ainda mais perto, me fazendo um cafuné com a outra.

- Sim, muita. - disse abafado, sentindo-o rir silenciosamente.

- Saudade mesmo, ou é carência? - perguntou, dando-me um beijo no topo da cabeça.

- Um pouco dos dois. -  admiti, o fazendo rir de verdade dessa vez. Acabei rindo junto e perdi meu fôlego.

O soltei e agarrei seu rosto com as duas mãos, puxando um pouco para baixo. Olhei em seus olhos castanho claros e pisquei repetidas vezes com o rosto inclinado, um sorrisinho em meus lábios. Ele me lançou uma expressão derrotada e bufou, virando sua bochecha esquerda para mim. Sorri largamente e o beijei na bochecha com vontade, e sorri ainda mais quando me separei dele e vi a grande marca vermelha de meus lábios em sua pele.

Ele rolou os olhos e me puxou pela mão, entrando em minha sala. Mesmo estando de costas para mim, eu podia ver seu sorriso. Zayn era a minha base, assim como Verônica e Dinah. Não importava o que acontecesse, ele estava lá para me dar seu abraço confortável, e me dar um beijo na testa, dizendo que estava tudo bem.

- E então, Senhorita “Vou Viajar E Não Interessa Quando Volto”. - ele disse, fazendo aspas com as mãos, me guiando para minha cadeira atrás de minha mesa. - Como foi o Brasil? Quente como sempre? - perguntou ele, abrindo o botão de seu paletó e sentando em uma das cadeiras de frente para mim.

- Como se você já tivesse ido ao Brasil, não é? - disse, rindo.

- Pequeno detalhe, Michelle. - rolou os olhos, sorrindo. - Então... ? - assentiu para mim, me instigando a falar.

- Ah, bom, você sabe... A mesma coisa de sempre. Brincar com a Val, colocá-la pra dormir, contar histórias, dar banho, preparar lanchinhos, assistir filmes, jo-

- Beijar a mãe dela, etc, etc, etc. Sim, sim, continue. - disse ele, debochado. Abri a boca incrédula, tomando fôlego para perguntar como ele sabia daquilo, mas o moreno foi mais rápido. - Verônica Iglesias, conhece alguma? - ele arqueou uma sobrancelha e tombou a cabeça para o lado, como se dissesse “não esperava por essa, não é?”.

Exalei o ar de meus pulmões, e neguei com a cabeça, soltando uma risada anasalada. Peguei meu óculos de dentro da gaveta e abri meu notebook. Rapidamente digitei minha senha, vendo minha foto abraçada com Valentina como papel de parede, e minha agenda aparecer segundos depois na tela.

- Falando em Iglesias, ela me mandou uma mensagem mais cedo dizendo para eu te comprar um celular novo. Outro, Mi? - perguntou ele, com a voz decepcionada. O fitei por cima da tela do computador envergonhada, e o vi negar com a cabeça, com um sorrisinho nos lábios. Soltei o fôlego, agradecendo por ele não querer me passar um sermão sobre isso de novo. Voltei a fitar o computador, descendo a tela. - De qualquer forma, eu já comprei. Deve chegar na hora do almoço. E ah, ela me mandou uma foto sua tomando banho também. Você tá uma delícia hein, Morgado.

- ELA FEZ O QUÊ?! - arregalei os olhos e levantei a cabeça rápido demais, sentindo minha cervical estalar e uma dor filha da puta se apossar da área. - AI, PORRA! - disse alto, esfregando e apertando o lugar, enquanto escutava o imbecil que eu chamo de amigo chorar de tanto rir da minha cara.

- Puta merda, Michelle. - Zayn disse, ainda rindo. - Você precisava ter visto sua cara de pânico. Eu deveria ter filmado pra mostrar pra Vero, foi hilário. - continuou rindo, enquanto esticava o braço e pegava o gancho do telefone de minha mesa, cuja linha direta dava para minha secretária. - Oi... Keana. - disse ele, buscando ar. - Traga um analgésico e um copo duplo de vodca com bastante gelo para sua chefe, por favor.


Notas Finais


Até o próximo, babes. Orem pra que meu bloqueio vá embora logo, ok?
E ah, leiam minha fic nova, The Sucessor: https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-fifth-harmony-the-successor-4989640
Beijos!


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