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História Broken Marriage - Wedding Day


Escrita por: jaureguiloverr

Notas do Autor


Oi, meus amores!
Que feriado lindo para uma atualização, não é mesmo?
Muito obrigada pelos favoritos e comentários do capítulo anterior, vocês me ajudam muito fazendo isso.
Quero lhes falar uma coisinha, mas vou deixar para as notas finais. Então não deixem de ler, por favor.
Se houver algum erro, me avisem que eu conserto depois.
Vamos à mais um? Sim!
Boa leitura, mores <3

Capítulo 3 - Wedding Day


Fanfic / Fanfiction Broken Marriage - Wedding Day

Camila POV

Despertei com meu telefone tocando em algum lugar da casa. Abri meus olhos preguiçosamente e me levantei com cuidado para não acordar minha princesa. Quem estaria me ligando a essa hora? Achei meu telefone em cima da mesa de jantar e atendi sem ao menos olhar quem era no visor.

— Alô? – minha voz estava soando sonolenta, as sílabas se arrastando.

— Camz? – reconheci aquela voz rouca na hora. Foi como se tivessem jogado um balde de água fria em cima de mim, pois despertei no mesmo instante.

— Lauren? Que horas são? Aconteceu alguma coisa? – geralmente era eu quem ligava para Lo, não ao contrário.

— Não, eu só queria saber… Por que estava chorando, Camila?

Por essa eu não esperava. Suspirei e me sentei no sofá, retirando o cabelo de meu rosto.

— Lauren, eu não quero falar sobre isso.

— Você está mal por conta de nosso “WD”?

— Eu já disse que não quero falar disso. E é claro que não é por conta do nosso Wedding Day. - disse debochando da expressão adolescente que costumávamos usar. — Eu não te amo mais e você sabe disso desde o dia que pedi o divórcio. – terminei quase gritando.

— Ah, você não me ama mais? Fala sério, né, imagina se amasse! Esse foi o tipo de coisa que me fez ir embora, e me fez parar de amar você. – ela simplesmente falou de volta.

— Mas nem te chutando porta afora dessa casa você me deixou em paz para viver a minha vida! – saiu entre dentes.

— Pelo que eu sei é você quem me liga a cada cinco minutos. Como se buscasse aprovação para cada mísera coisa que faz.

— Lógico! Eu tento fazer com que você se sinta presente na vida da NOSSA filha!

— Não culpe minha filha pelos seus problemas sócio-afetivos, Karla. – consegui sentir o escárnio dela descendo pela minha garganta.

— Eu já te falei PARA VOCÊ NÃO ME CHAMAR ASSIM, MERDA! – gritei entre soluços.

— Vo-Você está chorando, Estrela?

Eu não acredito que ela me chamou assim, e quando percebi já estava gritando de novo.

— VAI SE FODER, LAUREN!

 

Lauren POV

Respira. Relaxa. Vamos, Lauren, conte até mil e quinhentos e depois recomece de trás para frente.

Ouvia minha própria voz me dizendo repetidamente dentro de minha cabeça. Ok, deixe-me rever os acontecimentos desta noite maravilhosa.

Primeiro: eu, com toda a paciência do mundo, ligo para minha ex-mulher no meio da madrugada por não conseguir dormir porque não parava de pensar se ela ainda estava chorando. O que foi uma idiotice.

Segundo: ela já me atende com dez pedras na mão e começa a jogar as coisas do passado na minha cara. Fala sério, quem ela acha que é?

Terceiro: a ligação termina com seus soluços de choro. E com alguns palavrões. Deve estar para menstruar.

Não acredito que Camila estava realmente chorando pelo nosso aniversário de casamento, mas não acredito mais ainda que eu estou me sentindo mal por fazê-la chorar de novo. O choro de Camila sempre foi a coisa que mais doía em mim, mas isso já deveria ser passado.

Lembro que uma vez quebrei meu pulso direito em uma partida de handball pela escola, e foi uma dor horrível. Mas nem chega aos pés da dor que eu senti quando vi o rosto banhado de lágrimas de Camila no dia em que peguei o avião para Miami. Acho que eu deveria mandar uma mensagem para ela me desc…

Para tudo! Me desculpar uma ova! Camila pode ter chorado, mas também fez questão de deixar o veneno dela. Colocar minha filha no meio desse circo todo que foi, e é até hoje culpa dela? Ah não, isso foi baixo demais. Uma raiva que nunca senti na minha vida me possuiu, e eu peguei a primeira coisa que vi na minha frente e arremessei contra a parede.

— PORRA, KARLA CAMILA! – berrei, minha voz ecoando pelo apartamento deserto quando vi meu celular irreconhecível caído no chão da sala de estar.

Que ótimo, agora além de ter que procurar um psicólogo para conseguir lidar com toda a loucura que Camila coloca em minha cabeça, tenho que comprar um celular novo.

E o pior, estou me odiando por dois motivos; por ter a chamado pelo apelido de quando namorávamos, e por ter quebrado a merda do meu celular por causa dessa idiota.

Ainda com o corpo quente de toda a raiva que eu sentia, peguei a chave de meu carro e saí de casa em busca de alguma coisa que me relaxasse. Pensei em ligar para Vero, mas com certeza a morena me encheria de perguntas que eu não estava com paciência para responder.

Parei no primeiro bar aberto e me sentei, pedindo uma dose de vodka para o barman.

— Oi, tudo bem? – uma voz soou por trás de mim. Me virei e dei de cara com uma latina que me recordava muito Camila, a única diferença que chamava a atenção eram seus olhos azuis esverdeados. Um sorriso cafajeste surgiu no canto de meus lábios enquanto eu fitava a mulher a minha frente.

— Na verdade não, e com você? – disse, olhando no fundo dos olhos da morena.

— Para mim a noite acabou de melhorar… – ela disse, fitando meu corpo de cima a baixo. Por não ter conseguido parar quieta desde que cheguei em casa com toda essa história da Camila, continuei com a roupa que cheguei do hospital; um conjunto de calça e terninho cinzas, uma blusa social branca e scarpins pretos. — Mas me fala, o que aconteceu? – disse a morena se sentando em um banco alto ao meu lado no balcão.

— Eu estou com uns problemas com a minha ex. – disse, virando meu rosto para continuar a fitando.

— É? Que tipo de problemas? – ela me perguntou, já com um olhar malicioso.

— Hoje seria nosso aniversário de quatro anos de casadas, se ela, é claro, não fosse uma babaca e não tivesse arrumado um jeito de terminar com todo o amor que eu sentia por ela. – abri um sorriso irônico no final da frase, tomando um gole de minha bebida.

— Nossa, que situação chata…

— Michelle. – disse meu segundo nome quando percebi que ela esperava que eu me apresentasse. Eu nunca as dizia meu primeiro nome, mas realmente não fazia diferença. Eu não as procurava depois de uma noite mesmo.

— Michelle... – ela sussurrou, sua mão tocando a minha que repousava em cima do balcão, acariciando o comprimento de meus dedos um por um. Seu olhar encontrou o meu e ela estendeu a mão para mim. — Muito prazer, sou Alice.

Soltei uma risada involuntária ao ouvir o nome da morena, a fazendo arquear as sobrancelhas em minha direção. Apenas neguei com a cabeça e tomei sua mão na minha, dando um beijo na mesma em cumprimento.

— O prazer é todo meu, Alice… – sussurrei, minha voz rouca já me denunciava. Meu sorriso de canto aumentou quando a vi mordendo o lábio inferior.

Que a noite comece.


Notas Finais


Oi de novo, mores.
Então, o que eu tenho pra dizer é o seguinte: eu já tenho (sem contar com esse) dois capítulos prontos, porque BM antes era uma fic original minha que eu estava começando, mas como eu sou MUITO camrenzinha (vocês me entendem, certo?), convenci a Ale - co-autora de BM - a adaptar.
O que eu queria saber é: vocês preferem que eu decida um dia da semana para atualizar esses já prontos e - se der - continuar postando nesse mesmo dia, ou que eu poste normalmente, sem uma data marcada?
Enfim mores, me respondam a preferência de vocês, que vou tentar fazer o melhor. (Porque eu sei como a gente sofre sem atualização de fic, não é?)
Beijos, meus amores <3
Gabs.


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