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História Broken Marriage - The Holy Trinity


Escrita por: jaureguiloverr

Notas do Autor


Oi, gente! *emoji de macaquinho tampando os olhos*
Quero que nos perdoem pela ENORME demora. Sei que nenhuma explicação que eu der aqui vai compensar, mas anyway. Desculpem-nos mesmo assim. Não posso prometer que nunca mais vai se repetir porque, né... É possível, mas vamos dar o máximo para que não aconteça novamente.
Quero agradecer por ainda estarem aqui, por não terem desistido da fic. Apreciamos muito o apoio de vocês.
Bom, vou parar de falar hahaha.
Espero que gostem do capítulo, e qualquer erro, me digam que depois eu conserto.
Beijos de luz, mores.
Até o próximo!
Boa leitura :) @jaureguiloverr @caninodapetrova

Capítulo 8 - The Holy Trinity


Fanfic / Fanfiction Broken Marriage - The Holy Trinity

Camila POV

— Como ela se atreve, Dinah?! – falei com a voz alta.

Assim que Lauren entrou em seu quarto depois de ter me atacado no meio do corredor, eu meio que saí de um transe. Comecei a ter um ataque de pânico. Minhas mãos suavam, estava hiperventilando, e minhas bochechas queimavam com a raiva que comecei a sentir.

Cambaleei de volta para meu quarto, fazendo questão de bater a porta com bastante força, alertando-a de minha ira.

Cacei meu celular de dentro da bolsa e disquei um dos poucos números que eu tinha guardado na memória, mal deixando-a atender propriamente a ligação e já berrando na linha.

Ei, que violência é essa, Walz? – a voz suave de Dinah soou, mas nem isso foi capaz de acalmar minhas mãos trêmulas.

— Aquela… Aquela filha da puta! Quem ela pensa que é, Dinah? Acha que, só porque eu fui legal, ela tem o direito de se meter na minha vida?! – disparei, andando de um lado para o outro no quarto, minha mão livre entre meus cabelos.

Eu tinha consciência de que Dinah não fazia ideia do que eu estava falando, mas ela, com certeza, já sabia de quem era…

O que a Lauren fez, Camila? – não disse?

— E-Ela… Ela… Ai, mas que caralho, Dinah! – me joguei na cama, me sentindo tonta de tanto dar voltas.

Walz, ei! Se acalma, mulher. Respira. Tenho certeza que agora você está vermelha, arrancando os cabelos, com as mãos tremendo, com o coração disparado e andando de um lado pro outro que nem peru tonto. Então aquieta esse cu, não quero ter que sair de pijama pra te levar pra emergência mais uma vez não. – disse ela firme, me dando o tapa na cara que eu precisava para começar a me acalmar.

Respirei fundo, pensando em cinco coisas boas, – duas obras de Da Vinci, bananas, pizza, e Valentina – assim como Lauren tinha me ensinado durante minha gravidez para não ficar nervosa. Porém, o simples fato de lembrar dela fazia minhas narinas inflarem novamente.

Melhor agora? – minha melhor amiga perguntou, deixando transparecer sua preocupação.

— Sim, obrigada. – assenti, mesmo sabendo que ela não podia me ver.

Me sentei e me arrastei até a cabeceira, me encostando ali.

Que bom. Então, quer me explicar o que houve?

— Lembra que eu te falei que eu ia sair com o Gabriel de novo hoje? – disse, só prestando atenção nesse fato quando o explicitei. Ai, meu Deus!

Sim, lembro. Não era pra você estar com ele agora? – consegui perceber seu tom sarcástico.

Dinah não ficou muito contente com meu encontro com Gabriel. Segundo ela, só há uma única pessoa que pode me fazer feliz, e eu a deixei partir. Mas como a boa amiga que é, no final de seu – grande – discurso, disse que estaria sempre do meu lado, e que se ele conseguisse me fazer sorrir, ela “pensaria no caso dele”.

— Pois é, era. Mas, com o que aconteceu, eu o deixei esperando por muito tempo. Então eu acho que- minha fala foi cortada pelo som de uma nova chamada entrando.

Tirei o celular do ouvido e olhei o visor, vendo o nome de Gabriel piscar no centro da tela.

— Calma aí, China, ele está me ligando. Vou te colocar na espera.

Karla Estrabao, espera é o tapa na ca- mudei a chamada antes que ela conseguisse terminar de me xingar.

Respirei fundo e atendi.

— Ãhn, oi. – falei, cutucando o cantinho de minhas unhas.

Camila? Oi! Aconteceu alguma coisa? Eu te mandei uma mensagem avisando que já estava aqui, não viu? – sua voz ainda era a mesma suave e rouca de sempre.

Ótimo, pelo menos ele não estava chateado comigo.

— Sim, eu… Eu vi sua mensagem. Eu só… – eu não podia dizer a verdade. Imagina que super:

“Ah, oi querido! Então, não posso sair hoje com você porque a minha linda ex-mulher me fez o favor de me beijar e agora eu estou tendo um excesso de raiva. Okay? Okay, tchau!”

— Eu estou morrendo de cólica. – fiz uma careta desajeitada, pensando ajudar em minha mentira deslavada. — Sabe como é, né? Mulheres, menstruação… – dei um tapa em minha testa.

Ah, – ele começou – claro, eu compreendo. Não se preocupe, Mila. Nós podemos remarcar. Fique em casa, tome um remédio e faça repouso. Não tenho um útero, mas imagino que não seja nada fácil. – soltei uma risadinha forçada, me odiando por estar com tanta raiva ao ponto de não conseguir rir de seus comentários que costumavam me divertir.

— Obrigada por entender. Depois nos falamos, boa noite. – me despedi, não suportando mais a mim mesma.

Boa noite, Mila. Melhoras! Um beijo. – ele disse, e logo encerrou a chamada.

Suspirei e retornei para a chamada de minha amiga, já esperando um belo esporro pela “demora”.

— Voltei. – disse, separando o celular do ouvido antecipadamente.

Porra, Camila, finalmente! Mofei aqui, né! Meu braço está dormente, estou-

— Dinah! – a cortei. — Cala a boca! – podia jurar que ela estava com as sobrancelhas arqueadas e os olhos arregalados agora. — Desculpa, okay? Mas eu tinha que dar uma desculpa para o Gabriel. Não podia simplesmente falar que não podia sair porque estou nervosa e com raiva porque a Lauren me beijou e-

O QUÊ?! – escutei seu grito estérico do outro lado da linha, me fazendo pular na cama. — ELA FEZ O QUÊ? – soltou uma gargalhada alta, e eu cerrei os olhos, não entendendo sua reação. — EU SOU FÃ DESSA BRANQUELA! VOU LIGAR PRA ELA E DAR OS PARABÉNS. – ela continuava gritando escandalosa, e eu abri minha boca em descrença.

— O… Quê? Dinah! Eu não-

Para de gritar, Dinah! Vai acordar a Tina. – escutei a voz de Normani soar pela ligação, e logo depois a voz de Dinah tomar conta de novo. — Oh, desculpe, amor. Mas é que você não vai acreditar no que…

E o silêncio se fez presente.

Eu não acredito que ela teve coragem de desligar na minha cara! Tirei o celular da orelha e olhei no visor, apenas para comprovar minha teoria quando vi a foto de Valentina sorrindo agarrada com seu macaquinho de pelúcia no meu ecrã.

— Grande amiga, Dinah Jane. – bufei, me jogando de bruços na cama com o rosto enfiado por entre os travesseiros.

 

Lauren POV

Estava um dia lindo. O sol brilhava, o céu estava limpo, e as pessoas caminhavam felizes pelas ruas. Suspirei, sentindo o ar puro do bosque preencher meus pulmões, quase podendo perceber a difusão dos grupamentos de oxigênio e gás carbônico por entre meus tecidos.

Continuei minha caminhada, logo saindo para uma rua bastante movimentada, onde carros e mais carros passavam em uma velocidade consideravelmente alta, e as pessoas já não estavam mais tão tranquilas, correndo na direção oposta de onde eu estava indo.

Olhei para os lados, percebendo uma placa de rua. Forcei minha vista, podendo ler o endereço que dizia nela.

“Washington Ave – Miami Beach”

Eu estava de volta à Miami? Desde quando?

Chacoalhei minha cabeça, focando meus pensamentos em descobrir o motivo de tanto alvoroço.

Andei mais alguns passos, tentando perguntar para alguém o que estava acontecendo, mas as pessoas apenas me mandavam correr. Até que vi um rosto conhecido se aproximando de mim, e a segurei pelos braços.

— O que tá acontecendo? Por que todas essas pessoas estão correndo? – perguntei, olhando em seus olhos cor de mel.

— Não faça perguntas, apenas corra! – ela disse, se soltando de minhas mãos e voltando a correr na direção da multidão.

Cerrei as sobrancelhas, e tombei a cabeça para o lado, tentando compreender, mas nada fazia sentido. Eu não via nenhum tipo de crime acontecendo, e nem mesmo um tsunami vindo na praia. Então, por quê?

De repente, uma sombra gigantesca se fez presente, acabando com toda a luminosidade que o sol estava provendo naquele dia. Olhei para cima e finalmente descobri a razão por trás do desespero geral. Uma baleia estava caindo do céu.

Mas, espera. Baleias não-

— Menina do aeroporto, corre! – ouvi sua voz novamente e olhei para trás, vendo-a me chamar com um aceno de mão desesperado.

Comecei a correr em sua direção, mas a cada passo que eu dava, parecia que Isabella se distanciava ainda mais. Olhei para cima, vendo a enorme baleia se aproximar de mim.

Com a grande quantidade de adrenalina liberada presente em meu corpo, meus batimentos cardíacos estavam totalmente desregulados, me causando uma forte falta de ar e uma tontura momentânea. Com as pernas bambas, acabei tropeçando em meus próprios pés, caindo com tudo no meio-fio.

Olhei novamente para cima, vendo a baleia sorrir para mim enquanto vinha em minha direção. Minha única reação foi virar o rosto de volta para o chão e proteger minha cabeça, quando…

— AI! – gemi, meu quadril latejante reclamava pelo impacto.

Abri os olhos rapidamente, vendo as dimensões do quarto de hóspedes da casa de Camila me desejarem boas vindas. Minha respiração ainda estava ofegante quando finalmente entendi o que estava havendo.

Primeiro: eu estava sonhando.

Segundo: eu estava certa. Baleias não caem do céu.

E terceiro, mas nem um pouco menos importante: eu caí da cama.

Gemi mais uma vez, esfregando a região dolorida. Me deitei de barriga para cima no chão frio do quarto, controlando minha respiração.

Desde quando eu sou louca ao ponto de sonhar com baleias sorridentes voadoras?

Soltei uma risada nasal, coçando meus olhos irritados pela claridade com minha mão livre. Continuei massageando meu quadril, e já estava praticamente pegando no sono novamente quando ouço o estrondo da porta de meu quarto se chocando com a parede, me fazendo arregalar os olhos.

— ACORDA, BRANQUELA AZEDA! QUE ORGULHO QUE EU… Porque você tá no chão, criatura? – ouvi aquela voz exageradamente alta soar pelas paredes, e rapidamente me levantei, ignorando toda e qualquer reclamação de minha coluna.

— Tiger! – corri em sua direção e pulei em seu colo, entrelaçando minhas pernas em sua cintura. Apertei Dinah em meus braços, sentindo-a bater em minhas coxas e reclamando de falta de ar.

A soltei um pouco, ainda permanecendo em seu colo, apenas para vê-la com um enorme sorriso no rosto. Gargalhamos juntas, e ela começou a nos rodar, me fazendo gritar.

— Não, Dinah, para! A gente vai cair, louca! – dito e feito. Porém, para a minha – parcial – felicidade, caímos na cama, com Dinah e todos os seus 1,73 metros de altura por cima de mim.

— Que saudade, Snow… – ouvi sua voz baixinha. A abracei novamente, suspirando.

Quem diria, eu e Dinah? Se me dissessem há dez anos que estaríamos assim hoje, eu não só riria, como também mandaria prender a pessoa num hospital para doentes mentais.

— Ei, Jauregui! Larga a minha mulher, eu hein. Que mania é essa de agarrar todas as mulheres que vê pela frente? – reconheci aquela voz no mesmo momento. Saí de baixo de Dinah e corri em direção à minha preta, a prendendo num abraço apertado.

— Manineator, que saudade! – disse, distribuindo beijos pelo seu rosto. Senti um tapa estalar em minha coxa, e comecei a rir, já sabendo o motivo.

— Se me chamar assim de novo, eu arranco seus dedos fora, Michelle. – ela disse com a voz firme, mas logo rindo junto comigo. Me abraçou de volta, e fez um carinho em minha cabeça. — Senti sua falta, Jaurebear.

Sorri, aspirando o conhecido cheiro de minha melhor amiga de desde quando me entendo por gente.

Senti duas mãozinhas puxando meu short, e me separei de Normani. Olhei para baixo e vi minha pequenina me fitando com aqueles olhinhos verdes marejados, e um bico lindo enfeitando seus lábios.

— Não ficou com saudade de mim, mama? – ela disse, já começando a soluçar.

— Ah, que pecado, Snow. Fazendo a bichinha chorar. – Dinah disse, se levantando e parando ao lado de Mani, me olhando com os olhos cerrados. — Não fica assim não, Tina. A dinda vai-

Antes que ela pudesse pegar Valentina, dei um tapa em sua mão e me abaixei na altura de minha filha, a abraçando com vontade.

— É claro que a mama ficou com saudades, Estrelinha. Você foi quem a mama mais sentiu saudade, sabia? É muito chato ficar sem você aqui nessa casa. – disse, vendo seus olhinhos brilharem e um sorriso nascer no lugar do bico manhoso.

A peguei no colo, secando de seu rostinho algumas lágrimas que haviam caído. Dei um beijo demorado em sua bochecha rosada, fazendo-a rir.

Aham, sei disso. Inclusive, é tão chato que você teve que sair distribuindo beijos pelos corredores, não é? – a loira disse, sacudindo suas sobrancelhas para mim num ato sugestivo.

Soltei uma risada, mas logo parando ao ver o olhar que Normani estava lançando para mim. Arregalei meus olhos e voltei a fitar minha Estrelinha, que estava alheia a conversa, brincando com uma mexa de meu cabelo.

— Vem, meu amor. Vamos lá pra sala brincar um pouquinho, hã? – falei, olhando para o casal que me encaravam com expressões completamente diferentes.

Dinah estava me parabenizando. Normani estava querendo me enterrar viva.

 

Camila POV

Já haviam se passado mais de dezenove horas desde o ocorrido, mas toda vez que eu olhava para ela, o meu sangue se concentrava em minhas bochechas.

Lauren agia como se nada de incomum tivesse acontecido, brincando no quintal com Val e Dinah, enquanto eu aproveitava para desabafar com Normani debaixo do guarda-sol. O copo de suco suava em minhas mãos quentes, mostrando o quanto toda aquela situação estava me afetando.

— Você já ligou para ele hoje? – Mani perguntou, me tirando de meus devaneios.

A fitei por um segundo, negando com a cabeça enquanto sorvia o líquido do copo, voltando a prestar atenção na cena à minha frente. Dinah corria carregando Lauren nas costas, onde a mesma tampava seus olhos e ria junto a nossa filha que estava sentada na grama, assistindo à palhaçada de sua madrinha com sua mãe.

— Não, Mani. Não faço ideia do que dizer. – disse, agora encarando uma Lauren rosada sentada à beira da piscina fazendo caretas para as outras duas, jogando-as água de vez em quando.

— Eu te entendo, Mila. Mas você não pode simplesmente sumir. Não é isso o que você quer, é?

Rapidamente neguei, focando meu olhar na morena sentada ao meu lado.

— Claro que não. Eu sei que ele merece mais do que uma desculpa esfarrapada, mas eu realmente não sei o que fazer, Mani. – disse, suspirando.

— Mila, ãhn... Eu posso te fazer uma pergunta? – ela disse, com a cabeça tombada para o lado.

— Sim, claro.

— Você acha que a-

Fomos interrompidas por um jato d'água que nos ensopou, e gargalhadas logo depois tomaram conta do ambiente. Cocei meus olhos e foquei meu olhar no ser à minha frente que carregava um balde na mão, curvado em sua barriga por conta da risada sem fim.

— Dinah! Mas que porra! – gritei, me levantando da cadeira e torcendo minha blusa, que por ser de um pano fino e branca, estava totalmente transparente e colada em meu corpo.

Vi Normani andar com passos firmes até a esposa e distribuir-lhe tapas no braço, a xingando de todos os nomes existentes e também os que ainda não descobertos.

Bufei, ainda ouvindo risadas, e olhei na direção delas, vendo Lauren chorar de tanto rir, tampando os ouvidos de Valentina por conta das palavras sujas de Mani. Val também ria vendo a cilada que sua madrinha tinha se metido, segurando a barriguinha enquanto se jogava nos braços de sua mãe.

Por mais que eu estivesse querendo matar Dinah nesse momento, e não querer ver Lauren nem pintada pelas minhas cores primárias favoritas, ver aquela cena fez um sorriso nascer em meu rosto quente, e soltei todo o ar que segurava em um suspiro.

— Vem, Camila! – fui trazida de volta de meus pensamentos pela voz firme de Normani, e suas mãos me puxando. — Vamos tirar essas roupas molhadas antes que fiquemos doentes, anda!

Entramos em casa, e virei minha cabeça, vendo Lauren olhar para mim enquanto Val puxava seu rosto, querendo sua atenção. Suspirei e quebrei o contato, cedendo às ordens de Normani.

***

Eu estava descendo chegando à cozinha quando ouvi um pedaço da conversa de Dinah e Lauren. Já estava dando meia volta quando uma frase me chamou atenção.

— Mas você já vai, Snow? – a voz de minha melhor amiga estava baixa e arranhada, o que fez meu coração se apertar.

— Sim, Tiger. Meu voo sai amanhã de manhã. – ouvi a voz rouca dizer.

Não sei por que motivo, ou razão do destino, mas ouvir tais palavras tiveram um efeito muito grande sobre mim. Senti meus olhos pesarem e respirar tinha ficado mais difícil, mas sacudi a cabeça e me mantive firme encostada na parede do corredor, cerrando o cenho para mim mesma.

— Mas mama, você não pode ir embora de novo, eu e mamãe precisamos de você aqui com a gente. – a voz de Valentina se fez presente, num tom choroso que partiu meu coração em milhões de cacos.

E por pura desobediência de minha mente masoquista, eu me peguei sussurrando:

Não vá embora, Lo.

— Falando sozinha, Camila? – saltei com o susto que a voz presença de Normani me deu.

A fitei, e ela me olhava com uma sobrancelha arqueada. Droga.

— Não, Mani, eu só-

— Ah, Mani, que bom que voltou. Tenho que te contar uma coisa. – Lauren disse, e eu fechei os olhos fortemente. — Eu estou indo embora amanhã de manhã.

— Mas já, Laur? – a morena se aproximou da mais nova e a abraçou, soltando-a logo depois.

Saí de trás da parede e entrei na cozinha, me encostando na soleira da porta.

— Sim, eu tenho coisas importantes que me esperam em Miami. – Lauren disse, seus olhos caindo sobre mim no processo. — E, bem, não quero mais atrapalhar seus compromissos.

Não era necessário que ela citasse meu nome, pois todas olharam discretamente para mim naquele momento. Respirei fundo sem desfazer nosso contato visual, e com a força e a coragem que as origens eram desconhecidas para mim, eu disse com um sorriso no rosto:

— Ótimo, faça boa viajem.


Notas Finais


Beijinhos :)


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