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História Broken promise - Casamento


Escrita por: himaria

Notas do Autor


Boa leitura!! <3 <3
Qualquer coisa sobre o capítulo ou sobre a história, só comentar que eu respondo.

Capítulo 15 - Casamento


Fanfic / Fanfiction Broken promise - Casamento

 

Seungcheol

 

Jeonghan não havia voltado da viagem com todos. Eu poderia ter mandado alguém ir lá e buscar ele nem que fosse a força, mas não era meu do meu tipo fazer aquilo. Se ele queria tempo, ele iria ter tempo.

A situação do governo estava complicada. Meus pais me pediram para participar ativamente do governo e aquilo tinha acarretado alguns descontentamentos da mesa. Minha rejeição a proposta deles de casamento só tinha sido o início dos nossos conflitos.

Toda vez que eu propunha alguma coisa eles vinham em massa e negavam. As coisas foram evoluindo e eu sabia que eles estavam tramando um golpe contra meus pais. Jeonghan pelo menos estava fora de toda essa confusão.

Entrei no carro junto com meu secretário e terminei de dar uma olhada nos papéis que ele tinha me entregado. – Senhor, eles ainda insistem que por você não ser casado não tem direito a continuar na posição de regente.

Sorri irônico. – Eles estão recorrendo a tudo aparentemente. – joguei os papéis de lado e suspirei frustrado.

- Posso mandar o contrato para o senhor Jeonghan assinar? – meu secretário perguntou. Talvez fosse o melhor a se fazer agora. Não era a forma como eu queria me casar com ele, mas era a única naquele momento.

- Certo. Faça isso e redobre a segurança na casa dele.

– Sim, senhor. – ele passou a página de sua caderneta. – Sobre a guarda real. Eles estão exigindo aumento do pagamento.

- O que o economista disse?

- Não fará grande importância para nosso balanço.

- Permita então, mas mande os generais se preparem para uma batalha. Tem a probabilidade de acontecer. – meu secretário assentiu e anotou em sua caderneta.

O veículo estacionou e eu sai do carro. Tinha ido até a casa de meus avôs pedir alguns conselhos sobre como lidar com aqueles velhos ambiciosos. Dei um passo para longe do carro e vi um homem com um capuz andando em minha direção.

Foi muito rápido. Logo senti algo cortando a minha pele e adentrando. Tossi e senti o objeto ser virado dentro de mim. Senti meu corpo ceder e tudo ficou escuro para mim.

 

Jeonghan

 

Estava sentado no sofá vendo televisão ou melhor mudando de canais, não tinha nada interessante para ver, quando ouvi uma batida na porta. Me apressei para atender com a esperança de ser Seungcheol. Quando abri a porta vi um garoto vestido com as roupas dos empregados reais.

- Senhor Jeonghan – ele me cumprimentou e eu assenti. – Vim com o contrato de casamento. – ele tirou de uma pasta alguns papéis. – Preciso levar eles já assinados.

Meu casamento iria ser assim. Peguei os papéis e convidei o beta para entrar. Fui até a mesa da sala e me sentei. Eu não tinha dúvidas sobre querer casar com Seungcheol, só não queria que fosse dessa forma.

O garoto me olhou ansioso e ofereceu uma caneta. Aceitei a caneta e assinei o papel. Estava oficialmente casado com Choi Seungcheol. Juntei os papéis e entreguei para o mais novo.

Obrigado senhor Jeon... – ele começou e seu telefone tocou. Ele atendeu rapidamente e me olhou preocupado. – Certo. Aham.

- O que foi? – eu perguntei curioso.

- O senhor Seungcheol acabou de ser esfaqueado – não conseguia mais escutar nada. Fiquei estático. Seungcheol estava machucado. Seungcheol estava machucado. Minha mente continuava a repetir.

Quem havia feito isso? Como ninguém havia impedido? Será que ele estava machucado gravemente? Ele iria sobreviver?

-Senhor Jeonghan – ouvi uma voz e olhei lentamente para o garoto. – O senhor está bem?

Tentei me levantar mas perdi o equilíbrio e me apoiei na mesa. Me sentia tonto. O beta se aproximou de mim e me ajudou a ficar em pé. – Vamos – eu disse baixo. O garoto assentiu e me ajudou até chegarmos ao carro.

Não conseguia falar pelo choque. Respirei fundo e me esforcei - Como ele está? – consegui falar baixo.

- O senhor Choi já foi levado para a emergência e já foi atendido. – percebi que estava prendendo minha respiração à espera da resposta. Respirei aliviado.

- O que aconteceu? – finalmente perguntei.

- Não sei ao certo senhor. Mas parece que atacaram o senhor Choi na frente da casa dos avôs dele e o culpado não foi pego.

Meu sangue subiu. Teria certeza de que os culpados fossem responsabilizados, por mim.

* * *

Cheguei na casa de Seungcheol após sete longas horas de agonia. Desci do carro correndo e subi as escadas. O garoto beta havia dito que ele já deveria estar no quarto. Quando entrei vi Seungcheol sentado na cama. Ele me olhou.

-O que você está fazendo aqui? – ele disse firme e se levantou.

- Você está bem? Aonde foi? – olhei seu corpo procurando o lugar do machucado. Seungcheol me parou.

- Porque você voltou? – Seungcheol me afastou dele e o olhei sem entender.

- Você está machucado. Não é óbvio? – voltei a analisar seu corpo - Aonde foi?

- Eu estou bem. – senti seu olhar furioso. Porque ele estava assim?

Um médico se aproximou de nós e me cumprimentou. Fiz o mesmo e esperei ele falar algo.

- A faca estava embebida de veneno mas conseguimos achar o antidoto e o senhor Choi já tomou. Só é preciso ficar de olho no curativo.

Assenti – Eu mesmo cuido disso. Obrigado doutor – ele assentiu e se retirou do quarto junto a uma equipe médica.

- Você tem que voltar – Seungcheol pegou no meu braço e começou a me puxar para fora do quarto. Me desvencilhei dele.

- Eu não vou voltar. Porque você está agindo assim?

- É perigoso – ele disse baixo.

- Então vamos juntos. – peguei na mão dele mas ele se soltou de mim.

- Você sabe que eu não posso.

- Eu não vou te deixar – disse firme - Nós estamos casados agora Seungcheol.

Ele me olhou surpreso – Você assinou?

Antes que eu pudesse responder a porta se abriu e o secretário de Seungcheol entrou correndo. – Temos que ir senhor. A guarda real já está na forma de lobo a espera na frente da casa dos governantes.

Olhei para ele sem acreditar. A forma de lobo só podia ser usada em situações extremas. Seungcheol viu minha reação e passou o braço pelos meus ombros me puxando contra seu corpo.

- Está tudo sobre controle. – ele me deu um sorrisinho tranquilizador.

Assenti e mordi meu lábio. – Eu vou com você.

Seungcheol negou com a cabeça. – Preciso de você aqui. – ele se aproximou e encostou os lábios dele nos meus – Por favor.

O secretário o chamou novamente e Seungcheol o seguiu saindo do quarto. Me sentei na cama. Só rezava para ele voltar bem.  

 

Mingyu

 

Corri até a caixa de correio e depois de inspirar e expirar muitas vezes tomei coragem e abri a caixa. Vi um envelope branco no fundo e peguei temeroso.

Estava esperando minha carta de admissão para a universidade da cidade vizinha e aquele pedaço de papel determinaria se meu esforço teria valido a pena ou não.

Me sentei no chão com o envelope na mão. Se eu não tivesse passado iria ter que me matar de estudar novamente, aquele período já havia sido o suficiente.

- O que você está fazendo? – olhei para cima e vi Wonwoo com uma expressão de confusão.

- Minha carta chegou – indiquei o envelope e sorri nervoso.

- Sério? – Wonwoo se abaixou ao meu nível e pegou o papel. – Você vai ficar mais nervoso se demorar para abrir.

Suspirei e assenti. Comecei a abrir mas parei e olhei para ele – E se eu não passar? Meu tio vai me matar. Eu prometi para ele.

- Ele não vai ficar bravo. Ele sabe que você estudou muito, a concorrência só é alta.

Era verdade. Voltei a abrir a carta e parei novamente. – Mas... – Wonwoo deu um peteleco na minha testa.

Coloquei a mão direita na testa e assenti. Terminei de abrir a carta e tirei o papel do interior. Limpei minha mão pelo suor e li. Meus olhos focaram na palavra ‘’parabéns’’ que estava ali perto do meu nome. Eu tinha passado. Larguei o papel pelo choque.

- O que foi? – Wonwoo disse. – Não tem problema. Eu já não estava gostando dessa ideia de você ir embora mesmo então... – saí do meu transe e sorri.

- Eu passei – minha voz saiu baixa. – Eu passei – disse um pouco mais alto. Wonwoo me olhou surpreso e sorriu.

- Parabéns. Você merecia. – ele disse e pulei em seus braços fazendo com que nós dois caíssemos.

A porta de casa se abriu e vi minha família na porta sorrindo. Me levantei e me virei para eles – Eu passei – disse alegre.

- Ae! – Soonyoung gritou e me abraçou. – Parabéns.

- Que orgulho da minha criança – Chan disse rindo e deu alguns tapas na minha bunda. Aquele moleque.

- Você fez bem – Seokmin disse e passou a mão nas minhas costas dando tapinhas.

- Vou ficar com seu espaço no armário – Seungkwan disse sorrindo.

- Vocês – eu disse em um rugido e eles voltaram para casa rindo.

Wonwoo colocou a mão nos bolsos. – Quando você vai? – ele perguntou olhando para o chão.

- Provavelmente daqui a um mês. Vi que é o período para conseguir pegar o quarto lá. – disse admirando a carta.

- Certo. – ele disse e olhei para cima vendo ele sorrir imediatamente. – Vamos comemorar.

Assenti e entrei em casa rapidamente pegando minha carteira e celular. – Aonde vamos?

- Meu apartamento. Vou cozinhar para você – Wonwoo sorriu e pegou na minha mão. – Vou me esforçar pelo menos – ele disse baixo e eu ri.

- Eu ajudo qualquer coisa – disse confiante e Wonwoo me lançou um olhar de dúvida. – Eu sou bom tá? Não duvide de minhas capacidades – sorri superiormente.

O ômega bagunçou meu cabelo com a mão livre e me puxou para o carro. Entramos no carro e seguimos para seu apartamento. Era em uma parte rica da cidade. O carro parou em frente a um conjunto de blocos construídos juntos e com muita área verde em volta.

- O que acha daqui? – Wonwoo me perguntou assim que saí do carro.

- É muito bonito – disse admirando o lugar. – Tem área verde e parquinhos. Muito bom para famílias.

- Sim. É perfeito para famílias – ele sorriu me olhando profundamente.

- Por acaso... – estava tentando entender seu olhar.

- Você aceita? – ele sorriu e pegou minhas mãos. Meus olhos se abriram pela surpresa.

- É sério? – perguntei sorrindo.

- Se você quiser – ele deu um meio sorriso.

- Claro. – me aproximei dele e ele fez o mesmo. Nos beijamos e Wonwoo passou o braço pelo meu pescoço.

- Vem morar comigo durante esse 1 mês – Wonwoo sussurrou e eu sorri. Não tinha como não sorrir. Era um dos momentos mais felizes da minha vida.

- Eu vou... – vi Wonwoo sorrir imediatamente – se meus tios deixarem – seu sorriso sumiu. – E Jeonghan.

- Deixa para lá – Wonwoo largou minhas mãos e eu segurei suas mãos.

- Ya! Temos tempo. Vamos comer e depois quero fazer uma tour.

- Como você quiser – ele disse entrelaçando nossas mãos e começamos a caminhar até seu apartamento. Olhei para seu rosto sorridente. Queria que esse momento durasse para sempre. 


Notas Finais


Desculpa >.<
O casamento ficou meio... mas pretendo fazer um capítulo só sobre a união deles. não se preocupem
Obrigada por ler!!! <3 <3

ficou pequeno. vou compensar no próximo hehe

Outra coisa. Errei a idade do Mingyu no capitulo 6. Ele tem 18 anos.


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