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História Broken Roots - Malisaac II - Ele voltou;


Escrita por: cry_xx

Notas do Autor


GENTE EU SOU UMA PÉSSIMA PESSOA SOCORRO
ERA PRA MIM TER POSTADO ESSE CAPÍTULO ONTEM, MAS COMO EU TO FICANDO DOIDA DA CABEÇA EU PENSEI QUE HOJE ERA SÁBADO. VAMOS FINGIR Q NADA ACONTECEU E SEGUIR EM FRENTE? VAMO
TO ESCREVENDO TUDO EM CAPS LOCK MESMO PQ EU TENHO OUTRO CAP PRA POSTAR DE OUTRA FIC SOCORRO
EU QUERO AGRADECER A TODOS OS FAVORITOS E COMENTÁRIOS! VOCÊS SÃO INCRÍVEIS, ACHO QUE NUNCA IREI PODER DEMONSTRAR O QUANTO EU AMO VCS <3 OBRIGADA OBRIGADA OBRIGADA! 💖

ESSE CAPÍTULO TÁ FODÁSTICO, EU PARTICULARMENTE AMOOO! NO FINAL VCS DESCOBRIRÃO O PQ RISOS RISOS

BOA LEITURA, AMORES!

Capítulo 3 - Ele voltou;


Fanfic / Fanfiction Broken Roots - Malisaac II - Ele voltou;

"Let my heart be your shelter
Let these bones be the giver
Let this soul be your whisper..."

Machineheart, Shelter.

 

— Vamos voltar hoje para Beacon Hills! — Malia falou convicta, enquanto caminhava até o outro lado da sala, com o bichinho em sua mão.

Stiles curvou os lábios em uma expressão surpresa, extremamente confuso.

— O que? Voltar para Beacon Hills, assim sem mais nem menos? — Ele perguntou, de braços cruzados.

Ela deixou os lábios em uma linha reta, com o maxilar travado. Stiles conhecia essa sua expressão, e engoliu em seco sentindo seu sangue gelar.

— As pessoas ainda estão lá, Stiles. — Malia falou, tocando em um ponto fraco não só dele, mas como de todos ali. — Acha mesmo que é sem mais nem menos?

Stiles engoliu em seco mais uma vez.

— Eu concordo com Malia. — Falou Deaton. — Isso com certeza foi um aviso de Allison.

— Eu também concordo. — Lydia falou. — Eu sinto que Allison está querendo algo.

— Tudo bem. Hoje todos nós voltaremos a Beacon Hills. — Noah falou, escorando-se no sofá.

Scott ficou ao lado dele.

— Há que horas sairemos? — Perguntou ele.

— Ao anoitecer, chegaremos de madrugada lá. — Deaton falou. —  Já arrumem suas malas. Vamos deixar tudo pronto.

Prontamente, todos saírem dali e foram para seus quartos arrumarem suas coisas.

Malia foi até o seu, passando pela porta e a trancando.

Olhou para a Pomba em sua mão. Deitou-se na cama e deixou-a em seu peito, para poder observá-la melhor.

Afinal, era o amor de sua vida que estava ali.

Ela sorria, enquanto passava delicadamente seus dedos pelas penas brancas da ave.

Malia sabia que era ele. Sabia pelo simples fato de sentir ele ali. E pelos olhos do animal. Azuis, mas também amarelos. Os inconfundíveis azuis dele.

— Isaac... — Sussurrou.

 

❀ horas depois ❀

Já era noite. Tudo estava pronto.

Pela tarde, Malia havia ido até um Pet Shop próximo da casa, para comprar uma ração para a pombinha. E claro, ela foi junto.

Ao mesmo tempo em que Malia ia até a loja, o restante arrumava e organizava suas coisas. Foi de última hora, mas era necessário e todos sabiam disso.

— As aulas irão voltar quando chegarmos lá? — Stiles perguntou a seu pai, enquanto jogava suas camisetas de qualquer jeito em sua mochila.

— Pode apostar que sim. Elas já estão suspendidas por tempo demais. — Noah respondeu, fechando sua mala.

— Mas e a segurança dos alunos? — Stiles perguntou, parando com tudo que estava fazendo.

As sobrancelhas de Noah curvaram-se.

— Não se preocupe com isso. Eu darei um jeito. — Respondeu. O assunto acabou ali.

Deaton colocava todas as bagagens na parte de trás da van, enquanto Natalie trancava a casa.

Todo o restante já estava em seus lugares, sentados.

Logo, o veiculo já estava movimentando-se, em direção a saída da cidade.

Malia estava sentada ao fundo, sozinha, observando as paisagens e intercalando seu olhar para a gaiola onde estava a Pomba. Lydia olhava para a amiga, com algo afligindo seu peito. Hesitou, olhou para os lados, engoliu o excesso de saliva de sua boca, respirou fundo, olhou para os lados novamente e só depois, foi até Malia, sentando-se em seu lado. A Coyote assustou-se.

— Desculpe. — Lydia pediu.

Malia assentiu, voltando sua visão para as árvores, que passavam como rastros pelo vidro. Lydia engoliu em seco, sentindo o nó em sua garganta se formar.

— Malia... — Ela tocou em seu braço, chamando-a.

A garota olhou para Lydia. Não precisou mais de poucos segundos para ela notar o semblante preocupado no rosto da amiga.

— Lydia, você está bem? — Malia perguntou, honestamente preocupada. Pegou nas mãos dela, como se pudesse confortá-la.

A ruiva olhou para trás, como se um monstro estivesse a perseguindo, e voltou seu olhar para Malia. Seus olhos lacrimejaram.

— Algo ruim irá acontecer, Malia. — Disse ela, com uma lágrima escorrendo por sua bochecha. — Algo muito ruim.

❀ ... ❀

Era 03h30min da manhã quando chegavam a Beacon Hills. Todos estavam dormindo, menos Noah, que era quem estava dirigindo a Van.

Lydia ainda estava ao lado de Malia, agarrada a mão da Coyote, enquanto um terrível pesadelo passeava em sua mente.

Tudo estava escuro. Ela não sabia onde estava. Olhou para os lados, mas tudo que viu foi escuridão. Um vento frio veio em sua direção, ela passava as mãos por seus braços descobertos, tentando aquecer-se.

Estava vestida apenas com uma camisola curta. Seus pés estavam descalços.

Ficou com medo. Nada podia se enxergar.

Quando Lydia estava pronta para sentar no chão – se é que havia um chão – e chorar, uma luz começou a acender-se. Lentamente, fazendo os ossos dela tremerem em ansiedade.

Seus olhos ficaram pequenos, quando a luz quase a cegou. Avançou um passo para frente, cobrindo seu rosto com o braço, por conta da iluminação.

A luz, pareceu diminuir, pois assim que tirou o braço de seu rosto tudo estava nítido. Era a floresta.

Seus lábios contraíram-se, junto de seus olhos que se arregalaram. Tomando uma expressão assustada, surpresa e ao mesmo tempo tão curiosa.

Era ele.

Avançou vários passos, descompassados, como se fosse cair ao qualquer momento.

Correu. Correu e correu, mas ao longe do que pensava, não chegou nenhum pouco dele.

Lydia caiu de joelhos, assim que não aguentou mais. Ofegou, contraindo seu peito a procura do ar que parecia estar em falta.

Tudo ficou, de repente, preto novamente.

— Não... Não... Não... — Ela repetia, com seus fios ruivos atrapalhando-se em sua face. Seus olhos lacrimejaram. Sentiu estar tão perto.

Levantou-se ficando de pé novamente. Girou, girou e girou. Tudo estava preto, fodidamente preto.

— Merda! — Ela gritou, estapeando qualquer coisa pela sua frente, embora não tivesse nada.

Novamente um vento. Junto dele, uma sombra.

Ela olhou, confusa.

— O que...

Ele novamente apareceu, mas como uma sombra. Mesmo assim seu rosto era nítido. Era ele, sem dúvidas.

— Avise ela, Lydia. — Pediu ele, com a voz embargada, chorosa enquanto dançava ao redor dela em uma sinfonia triste.

— Avisar o que? — Ela quase gritou, assim que o vento apareceu novamente.

A sombra parou, deixando-o ficar em seu formato natural.

Em carne e osso em sua frente.

Ou quase isso.

— Você sabe o que. — Disse. E de fato, naquele momento ela soube o que era.

De repente, ele sumiu, mas nada ficou preto. Ao contrário disso, um vermelho vivo foi tomando conta. 

Sangue, sangue, pessoas mortas, mais sangue e corpos.

Foi a última coisa que viu antes de acordar sobressaltada.

Só não gritou, pois sua garganta parecia estar fechada. O ar entrava com dificuldade.

Puxou o ar como se fosse a última coisa que faria em sua vida, ofegando inúmeras vezes por segundo.

Malia acordou quase instantaneamente, ouvindo e sentindo o desespero de sua amiga. Olhou para seu lado e a viu, com os braços pressionando fortemente os apoios da poltrona, seus olhos arregalados, e sua boca completamente aberta, puxando para si todo o oxigênio possível.

Malia então, alcançou Lydia com os braços, enquanto abaixa o apoio da poltrona que as separava e a puxava para si.

— Lydia! — Falou, baixo o suficiente para apenas ela e a garota ouvirem. — O que aconteceu? — Perguntou, apertando-a em um abraço.

Sua respiração foi estabilizando-se ao passar dos minutos, junto de sua expressão assustada. Foi acalmando-se, quando sentia Malia acariciar suas costas para deixá-la bem novamente.

Respirou fundo, assim que notou que o ar não faltava mais. Desvencilhou-se lentamente de Malia, enquanto a olhava com uma expressão mais calma.

— O que aconteceu? — Ela voltou a questionar, verdadeiramente preocupada com sua amiga.

Lydia olhou em volta, certificando-se de que todos estavam dormindo.

— Malia, responda-me uma coisa. — Ela pediu, assim que voltou seu olhar para a morena. Malia assentiu. — Em todos esses três meses em que se passou desde a morte de Isaac, você nunca pensou em ressuscitá-lo? — Perguntou.

O semblante de Malia permaneceu confuso, como se nunca houvesse passado essa possibilidade em sua mente. Mas era totalmente ao contrário.

— Não. — Respondeu, calmamente como se seus pensamentos pudessem ser lidos pela ruiva.

Malia ficou agoniada, enquanto Lydia engolia em seco como se estivesse com um peso de mil toneladas em suas costas, preocupada com algo.

— Por quê? — Malia perguntou, querendo saber o motivo pelo qual, de repente sua amiga quis saber sobre aquilo.

Mais rapidamente do que nunca, Lydia voltou seu olhar para ela.

— Eu tive um sonho. Bem, pesadelo. — Disse, simplesmente com os lábios unidos em uma expressão séria.

Malia, ainda encarando-a, curvou as sobrancelhas.

— Qual o problema nisso? — Perguntou.

Lydia fechou a cara mais ainda.

— Foi com Isaac. — Ela disse.

E como se um óvni tivesse caído na Terra, Malia ficou curiosa.

— Como foi? — Perguntou, tentando controlar sua curiosidade que corroía seus pensamentos.

A garota ruiva virou-se para frente, olhando para o banco. Cruzou os braços.

— Ele disse algo como... Avise ela! — Ela falou baixinho, para só Malia ouvir.

O coração de Malia simplesmente de descompassou, ao instante em que quase saía por sua boca.

Ah, tudo fez sentido.

Lydia estava perguntando se ela já havia pensado em ressuscitar Isaac, por causa disso. Era um aviso.

Era um aviso para Malia não fazer.

— Avise ela para não me trazer de volta. — Completou Lydia, novamente em um tom baixo, no momento certo.

Malia olhou para a amiga, desejando com todas as suas forças de que aquilo fosse uma tremenda mentira, pois Deus! Ficaria complicado dessa forma.

Algo iria acontecer se Isaac voltasse, e embora doesse admitir... Malia sabia que o certo era não ressuscitá-lo.

— Por favor, não faça isso. — Pediu Lydia, aproximando-se dela enquanto segurava em suas mãos. — Algo ruim irá acontecer, eu sei. — Falou, com os olhos assustadoramente arregalados. — Não é o certo, deve haver outra forma.

E quem disse que Malia queria fazer o certo?

No mesmo momento, Noah estacionou a Van, em frente á clínica. Logo, todos começaram a se acordar.

— Malia me prometa que não fará isso. — Lydia pediu mais uma vez, olhando para ela. — A vida das pessoas estarão em risco. Eu sinto isso.

Era pecado não cumprir uma promessa?

— Prometo. — Malia respondeu.

Minutos depois, todos estavam em suas devidas casas. Malia ainda não tinha ido para a sua, mesmo depois da insistência de seu pai. Ela alegou que queria ficar mais um pouco e que logo iria para casa, e seu pai, depois de relutar, concordou, levando consigo todas as bagagens suas e de Malia.

Assim que seu pai foi embora, ela pegou a Pombinha da gaiola, segurando-a em sua mão.

Sorriu, assim que a viu aninhar-se em sua mão.

Scott estava conversando com Deaton, enquanto ela estava sentada em uma cadeira da recepção.

Não demorou muito até ele sair de lá com suas malas junto de sua mãe. Ambos a viram e sorriram.

— Até depois. — Scott falou á Malia, com um sorriso.

— Até. — Ela respondeu, com o mesmo sorriso.

Melissa aproximou-se dela, dando um beijo em sua testa.

— Comporte-se mocinha. — Disse ela, enquanto passava um dedo pelas penas da ave na mão da garota.

Malia sorriu novamente, sincera para ela.

Os dois foram embora, assim restando na clínica apenas ela e Deaton. Exatamente o que ela queria.

Levantou-se da cadeira, acompanhada da Pomba.

Andou até a sala de atendimento, onde ele estava.

Deaton estava organizando alguns remédios nas prateleiras, de costas para ela.

Malia pigarreou, chamando sua atenção.

— Malia — Ele sorriu, assim que a viu. — desculpe, não vi que você estava aí.

Ela deu um sorriso honesto, enquanto caminhava até ele.

— Preciso falar algo com você. — ela falou, mordendo a carne interna de suas bochechas, relutante.

Deaton largou os objetos instantaneamente, para ouvi-la.

— Claro. — Disse.

Malia olhou para a Pomba em sua mão, e de certa forma aquilo a encorajou. Ela seria direta.

— É possível ressuscitar Isaac? — Ela perguntou, sem rodeios.

Deaton a analisou por alguns segundos, pensando sobre.

— Sim, é possível. — Respondeu.

Uma chama pareceu ascender-se dentro dela.

— Quais são as formas? — Perguntou, aumentando o tom de voz por conta da ansiedade.

Novamente, ele a analisou com os olhos estreitados.

— Têm apenas três. — Respondeu ele, afastando-se da prateleira, andando até o outro lado da mesa. Malia assentiu, como se dissesse para ele prosseguir. — Aquela que utilizamos com Theo é uma, mas por Isaac ter morrido é mais difícil. — Falou, enquanto Malia prestava atenção pegando todas as informações. — Utilizando eletricidade, mas com lobisomens é obviamente mais perigoso. E por último... O Nemetom.

Malia andou até ficar em frente a ele, do lado oposto.

— Qual você recomenda? — Ela perguntou. Confiava demais em Deaton para ouvir sua opinião sobre o assunto.

Deaton cruzou os braços, tomando uma expressão preocupada.

— Malia, você tem certeza disso? — Perguntou, olhando para ela. — Eu quero muito ajudar, mas isso pode trazer consequências.

Ela olhou para a Pomba novamente. Nunca teve tanta certeza em sua vida como naquele momento.

— Sim. Absoluta. — Ela respondeu, assentindo.

Deaton respirou fundo, como se relaxasse.

— Recomendo o Nemetom. — Ele falou, sorrindo. Queria trazer Isaac de volta.

Malia sorriu, criando ainda mais dentro de si um sentimento de esperança.

❀ ... ❀

O corpo de Isaac estava pesando nas costas de Malia. O cheiro não estava insuportável, pois o corpo estava no necrotério do hospital. Por ordens do Xerife e de Melissa.

O choque de ver Isaac morto, colocado em uma gaveta não foi tão terrível assim, pois Malia sabia que logo, logo o teria de volta e isso era tudo que ela mais desejava.

A Pomba, estava ali, junto dela. Sorriu assim que a viu voando em seu lado. Sua expressão fechou-se assim que uma dúvida apareceu em sua mente.

— E ela? — Malia perguntou á Deaton, referindo-se a ave. — O que irá acontecer com ela depois de Isaac ressuscitar?

Deaton olhou para ela, ao mesmo tempo em que caminhava ao seu lado.

— Morrerá. — Ele respondeu, com uma expressão curiosamente triste.

Um nó no estômago de Malia formou-se. Ela não queria que isso acontece ao bichinho, mas ao tempo sabia que não teria outra forma.

Continuaram a caminhar, adentrando cada vez mais a floresta a procura do Nemetom. A busca pela árvore já estava estendendo-se por vários minutos, sem nenhum resultado.

— Droga! — Malia gritou, quase deixando o corpo de Isaac cair de suas costas. — Onde está essa maldita árvore? — Gritou, esbravejando.

Deaton colocou a mão em seu ombro.

— Ela que nos encontra, você sabe disso. — Ele falou, calmamente.

Ela ficou enfurecida. Queria fazer aquilo o mais rápido possível para finalmente poder ter Isaac de volta, mas aquela árvore parecia não facilitar as coisas.

Malia andou alguns passos, até parar no centro de algumas árvores, olhando para cima.

— Onde você está? — Ela gritou para o nada. — Nos encontre! Por favor, precisamos de você... — Falou, sendo interrompida pelo próprio soluço que saiu do fundo de sua garganta. — Eu preciso... — Disse, sentindo suas pernas pesarem, junto de seu coração em seu peito. — Eu não aguento mais esperar! — Lágrimas intrusas escorreram por suas bochechas, molhando-as. — Eu não aguento mais ficar sem ele! Por favor... — Caiu no chão, ainda com o corpo em seus ombros. A Pomba voou até ela, ficando em seus joelhos, como se a consolasse.

Deaton foi até ela, a segurando pelo braço.

— Malia... — Ele chamou cauteloso.

Suas lágrimas cessaram. Levantou o rosto lentamente olhando para ele, em dúvida.

— O que? — Falou baixo, com a voz embargada.

Deaton estava olhando para a frente, chocado, surpreso. Seus olhos estavam completamente abertos e arregalados.

— Olhe aquilo... — Ele sussurrou.

Malia franziu o cenho. Olhou para frente, movendo a cabeça lentamente. A visão em sua frente a surpreendeu por completo.

Era o Nemetom.

Ela levantou, junto do corpo, tão rapidamente que seus pés atrapalharam-se. Deaton a acompanhou.

Caminhou em passos lentos, mas precisos, até chegar em frente á árvore.

— Isso é incrível. — Deaton comentou, enquanto Malia largava cuidadosamente o corpo de Isaac no chão. — Foi você que a encontrou.

Malia sorriu, passando a mão pelo tronco.

— O que a força de vontade não faz? — Ela falou, encarando Deaton que possuía um sorriso orgulhoso nos lábios.

Deaton foi até onde ela estava, e também passou a mão pelo tronco.

— Está pronta? — Ele perguntou, encarando-a.

Malia respirou fundo, suspirando. Passou a mão mais uma vez pelo tronco. Fechou os olhos e os abriu.

— Totalmente. — Respondeu, encarando-o.

Eles foram até o saco onde Isaac estava e tiraram seu corpo de lá, o levando até o Nemetom.

Colocaram-no sob o tronco.

Ela observou por um instante o corpo dele, completamente pálido, sem vida. Sorriu ao pensar que tudo iria mudar em alguns instantes. A saudade quase não cabia em seu peito.

— Obrigada. — Malia falou á Deaton, segurando sua mão.

Ele sorriu, apertando sua mão.

— Não precisa agradecer. — Disse, sincero.

Eles afastaram-se um pouco, dando espaço.

Logo, o Nemetom começou o processo.

O tronco brilhou.

O corpo de Isaac também.

Faixas azuis, verdes e amarelas cruzaram-se por debaixo de Isaac, fazendo seu corpo brilhar um pouco mais.

Tudo balançou.

Malia sorria observando.

Deaton estava impressionado.

O céu brilhou.

O chão tremeu.

Por todo o corpo de Isaac, suas veias iluminaram-se, quase cegando os dois próximos dali.

A Pombinha voou até o corpo, pousando em cima do peito dele.

Malia fechou os olhos por conta da claridade, assim como Deaton.

Tudo se silenciou, e permaneceu assim por minutos.

Barulhos irreconhecíveis tomaram conta do ouvido de Malia e Deaton.

Os dois abriram os olhos.

A Pomba havia sumido, mas Isaac estava ali, ainda deitado.

Malia e Deaton olharam-se, chocados e impressionados.

Ela avançou alguns passos lentamente, indo até próximo do tronco.

No mesmo instante, Isaac despertou.

Seus olhos abriram-se totalmente, ficando totalmente arregalados.

O brilho do Nemetom foi apagando-se.

Isaac puxou o ar. Seus pulmões encheram-se. Seu diafragma contraiu-se.

Malia correu a distancia restante até ele, prontamente segurando sua mão.

— Estou aqui... Está tudo bem... — Ela sussurrou, enquanto distribuía caricias pela mão de Isaac.

Ele olhou para o lado.

A viu.

Seus olhos brilharam e logo marejaram.

Estavam juntos novamente.

— Malia... — Balbuciou, apertando a mão dela.

Ele estava ali, de novo, com ela.

Nada mais importava.


Notas Finais


SIM, EU SOU UMA PÉSSIMA PESSOA POR TERMINAR O CAPÍTULO ASSIM HEHEHEHEHEHEHE
ATÉ O PRÓXIMO GALERE!
COMENTEM!

Galere, eu fiz uma playlist de Broken Roots, se quiserem ouvi-la, o link está aqui; https://www.youtube.com/playlist?list=PL7wX83oJbnPHdSOJ6cob5i_fJUmXh9Vcv

Outros links importantes;
primeira temporada de Broken Roots; https://spiritfanfics.com/historia/broken-roots--malisaac-6722661
Stone Cold - Scalia; https://spiritfanfics.com/historia/stone-cold--scalia-7726006
The Cure Of Cancer; https://spiritfanfics.com/historia/the-cure-of-cancer-9202878
Inside Out; https://spiritfanfics.com/historia/inside-out-6323903

Caso queiram falar comigo ou até mesmo perguntar algo, me sigam no tt; https://twitter.com/akaBruna
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BYE, BYE. ʕ•ᴥ•ʔ


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