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História Broken Strings - Do meu jeito, não do seu


Escrita por: JuneEverden

Notas do Autor


E continua o embate Mills versus Swan... hahahaha

Capítulo 4 - Do meu jeito, não do seu


( O vento – Jota Quest ♪ )

Regina queria acreditar que as coisas fossem se ajeitar, ela não queria ter iniciar uma confusão. E muito menos colocar sua pequena, no meio daquilo tudo.

– Ela tem um nome do meio? – Emma perguntou tirando Regina de seus pensamentos.

– Christine. – Regina respondeu, pensando de deveria revelar que aquele também era seu nome, mas no ultimo momento desistiu.

 Quando Rhana lhe contou que tinha escolhidos os nomes, por um momento naquela época, Regina teve esperanças de que irmã fosse assumir realmente suas responsabilidades. Mas poucos dias após o nascimento de Charlotte, Rhana voltou a sua vida de badalação, frequentando festas e voltar sempre embriagada para casa. Ela acabava deixando a menina com uma frequência tão grande com Regina, que Charlotte começou a estranhar a própria mãe sempre que Rhana se aproximava dela, como se pressentisse sua completa inadequação para a maternidade. Regina começou a se sentir desconfortável, com o pesado silencio de Emma. A loira segurava Charlie, com olhar fixo no rostinho da menina. Sem pensar Regina disse a primeira coisa que lhe veio à cabeça.

 – Ela se parece muito com Neal, não acha?

 Emma voltou a encarar Regina, a expressão obscurecidas instantaneamente. Regina pensou que ela concordaria com ela, mas Emma simplesmente voltou a olhar a sobrinha em seus braços.

 – Meu irmão viu a filha alguma vez?

 – Não.

Na época que Rhana lhe contara que Neal se recusou a ver a filha, Regina tinha ficado furiosa. A morena pensava que isso talvez explicasse o porquê sua irmã nunca se sentira ligada a filha. Durante toda sua gestação, Rhana sentia esperanças de que Neal fosse se apaixonar pela filhinha assim que visse a garotinha, e com isso lhe asseguraria um futuro seguro, ao torna-la sua esposa. Mas quando ele se recusou a fazer o teste de paternidade, Rhana entrou em uma depressão profunda e em seguida se entregara sem medir as consequências a uma vida de diversão e farra.

– Não. – Regina repetiu amargamente. – Eu acho que ele tinha outras preocupações maiores. Como cuidar de seu casamento.

 Emma não lhe deu uma resposta, mas Regina pode ver como ela estava aborrecida. A morena a observou recolocar Charlie no carrinho, o toque firme, mas o mesmo tempo gentil ao ajeitar a menina. Sob o olhar penetrante, Regina achou difícil encara Regina, sem pensar na maneira como a, estava enganando. Rapidamente lhe veio a mente a ideia de que estava brincando com algo perigoso. Ela sabia bem que havia leis severas para usurpação de identidade.  E Emma Swan Nolan não era idiota. E se a loira descobrisse que estava sendo enganada, Regina estaria em graves apuros.

 – Srta. Mills. – A voz profunda de Emma atraiu a atenção de Regina novamente.

 – S-sim? – Regina umedeceu os lábios, pressentindo as intenções da loira, todos os seus instintos estavam lhe avisando que ela não iria gostar do que estava por vir.

– Eu quero passar a visitar minha sobrinha com certa frequência e, mesmo que  entenda a sua oposição a essa ideia, conseguirei isso através da justiça caso não queria cooperar.

 – Eu sou a mãe dela. E tenho plena consciência que nenhum juiz em Boston me tiraria à guarda dela.

 – Acha mesmo que não? – Emma sorriu. – E se eu contasse a eles sobre seu casinho com certo político poucas semanas depois de Charlotte nascer?

Regina não tinha ideia do que Emma estava falando. Que caso? Que político? O sua irmã andara aprontando? E Emma parecia ter visto o medo estampado no rosto de Regina, pois em manteve um tom deliberadamente calmo.

– Pode ver Srta. Mills, eu pretendo usar tudo o que tenho contra você para conseguir o que quero. Sei da sua bela reputação, sei que tentou arrancar dinheiro do pobre político em questão, quando o infeliz resolveu interromper o relacionamento. E você teve sorte de seu caso não ter atraído à impressa, mas bastaria uma minha e... – Emma fez uma pausa para causar efeito. – Já sabe o resto. Regina respirou fundo, sentindo o pânico espalhar-se por todo seu corpo.

– O que quer dizer exatamente com isso Srta Swan?

( Hate That I Love You - Rihanna ♪)

 Emma esperou alguns segundos antes de responder. Antes de olhar novamente para Charlotte. Desde que Emma olhou o rostinho da menina pela primeira vez, soube que ela era filha de Neal. Tinha pensando em oferecer uma grande quantia de dinheiro a mãe da criança e levar o bebê. Mas mudou de ideia ao ver a maneira amorosa como a mãe tratava Charlotte, isso a fez duvidar se estaria fazendo o melhor por sua sobrinha a separado de sua mãe. Naquele instante Emma chegou à conclusão que, precisava ter certeza que Regina era mesmo incapaz de criar Charlotte. Isso é claro se realmente conseguisse a guarda da sobrinha, levando em consideração a carta que sua mãe escrevera rejeitando o bebê.  E isso fazia Regina ter uma poderosa nas mãos caso decidisse usa-la. E isso lhe deixava com apenas uma alternativa. Emma encarou Regina com determinação.

 – Quero adotar a filha de meu irmão como minha.

– Você não pode fazer isso! Ela não lhe pertence. Minha filha pertence a mim.

– Pare de drama, eu não disse que você deixara de ser mãe dela. Estou afirmando que quero adota-la me tornando sua segunda mãe. Há leis que já permitem isso em Boston, você não perderia os seus direito o sobre a menina, e eu teria os mesmo que você. E você sabe que posso fazer isso.

 – E como pretende fazer isso? Na mesma hora Regina se arrependeu de ter perguntado aquilo. Os olhos verdes procuraram os delas. Uma ponta de medo começava a tomar conta de Regina.

– Eu quero minha sobrinha perto de mim, e de minha família. E farei tudo para consegui-la, mesmo que pra isso eu tenha que me prender a você. A morena ficou atônita, imaginando se teria realmente entendido a afirmação de Emma.

– Prende-se a mim? O que está querendo dizer com prende-se a mim? A boca de Emma se fechou em sorriso que não chegou exatamente aos olhos.

– Meu irmão não quis se unir a você, mas eu não tenho tais receios. Posso lhe tornar minha mulher legalmente, em duas semanas, ou garanto que jamais vera sua filha novamente. – Emma se se manteve seria, sabendo que seu blefe tinha sido convincente. Regina demorou alguns segundos a recuperar a voz, a cabeça pensando rapidamente com uma mistura de espanto e afronta.

– Você se acha a dona do mundo com seu dinheiro Srta. Swan. Eu não serei coagida desta maneira. – Regina retrucou indignada.

– Eu estou contando com isso. Meu irmão me alertou que seu principal objetivo era conseguir um bom casamento com alguém de posses. Então estou aqui, estou disposta a cumprir esse papel. Talvez não seja algo convencional para você, mas será apenas um contrato. Tudo que quero é garantir que minha sobrinha cresça com valores, e perto da família do pai dela.

Regina pensou em mudar de ideia, e revelar a verdade que era irmã gêmea de Rhana, mas a arrogância de Emma a fez mudar de ideia no ultimo instante. Não entregaria a sobrinha sem uma boa luta, mesmo que isso lhe custasse a sua liberdade.

– E de se esperar de uma riquinha mimada como você, que pensa que pode conseguir tudo o que quiser.

 – Eu a pagaria generosamente, é claro. – Emma disse. Os olhos escuros a observa-la atentamente. – Quanto você quer Srta. Mills?

 Regina sabia que Rhana pediria uma quantia gigantesca, mas algo a impediu de levar aquela farsa tão longe. Regina sabia bem que aceitar aquele tipo de suborno só lhe traria problemas. Pensou na sobrinha, que dormia a menos de um metro de distância, o corpinho bem machucado. Tivera sorte desta vez, mas se ele olhasse por baixo do macacão... Erguendo o queixo, Regina cruzou os braços e informou involuntária ironia.

– Se você pensa que estou à venda, está muito enganada Srta. Swan.

Os olhos verdes de Emma relancearam os seios apertados sobre os braços cruzados, demorando-se fitar o rosto dela novamente. Regina se enfureceu com aquela avaliação, e se perguntou como o comportamento ante-ético de sua irmã a colocou naquela cilada. Mills sabia que deveria sentir raiva de sua irmã, porque toda aquela situação fora causada por ela, mas aquela loira diante dela irritava-a profundamente.

– Eu já disse que não quero seu dinheiro. E se bem sabe eu me relacionou com mulheres, não tenho qualquer tipo de preconceito apenas gosto de homens. E bem me sentiria suja aceitando esse acordo, e seu dinheiro.

 – Boa tentativa, Srta. Mills. Eu sei bem o que está fazendo. Está tentando parecer uma mulher que não liga para dinheiro e não possui nenhuma ambição. Quando na verdade sei que tentou seduzir meu irmão de todas as formas para alcançar seus objetivos. E não pense que pode me enganar, eu vejo além da sua encenação. Já tomei minha decisão. E você terá que fazer o que disse, aceitando o dinheiro ou não. Quanto ao resto não lhe tocarei, o que teremos será apenas no papel, assim minha sobrinha terá um lar e uma família de bem por perto.

 Regina fez o que pode para esconder seu pânico quanto àquela informação, e como tudo que Emma dissera a afetava, a mente trabalhando desesperadamente, pensando em uma saída para aquela farsa. Deus ela mataria Rhana por fazê-la passar por aquilo! Emma não podia obriga-la a casar só para ficar com a sobrinha. Mas o que poderia fazer naquele momento? Rhana nunca seria uma mãe adequada, e Emma parecia ter evidencias suficientes para comprovar tão fato.

 – Eu preciso ao menos de um tempo para pensar. – Regina sentia-se um tanto irritada por soar tão parecida com Rhana, mas ainda sim persistiu. – Eu gostaria de analisar bem sua proposta antes de me comprometer com algo serio assim.

– Eu não vim negociar, Srta. Mills. – Emma disse de modo intratável. – Eu vim para assumir um lugar na vida de minha sobrinha, e pretendo fazer isso o mais breve possível.

Regina estava ficando sem saídas. Ela percebia um ar de intransigência na voz de Emma, e via-se bem que a loira estava acostumada a conseguir as coisas a seu modo. Conte a verdade, uma voz dizia repetidamente em sua cabeça. Conte a ela quem você realmente é. Mas as palavras estavam presas em algum lugar dentro de seu peito, onde o coração já apertava só de pensar em nunca mais ver Charlie. Regina tentou raciocinar clareza, mas era difícil com Emma observando cada nuance de emoção em seu rosto. Ela cogitou aceitar as exigências de Emma, mas por quanto tempo a farsa iria durar? A loira tinha dito duas semanas. Regina pensou que nesse meio tempo poderia achar outra solução. Não podia se casa com uma mulher completamente estranha. Emma aceitou o longo silencio de Regina como um sim.

 – Vou levar seu silencio como um sim. Então darei a entrada nos papeis imediatamente.

 – Mas... Eu ainda não lhe dei uma reposta. – Regina calou-se, o coração parecia estar saltando no peito. Oh, meu Deus! O que fizera? Emma não podia estar falando sério, podia?

– Ressalto Srta. Mills esse casamento existira apenas no papel.

 – Eu não aceitaria de outra forma, quer dizer eu não aceitei nada ainda. – Regina franziu a testa, tentando compreender tudo.

– Será um casamento legal, e você terá todos os direitos que uma esposa tem Srta. Mills.

 – Direitos? – Regina ergueu a sobrancelha.

– A união não será consumada Regina. – Emma afirmou dizendo o nome da morena pela primeira vez.

 Regina queria estar se sentindo aliviada, mas por alguma razão inexplicável sentia-se aborrecida. Podia não ser se vestir como Rhana ou não estar glamorosa naquele momento, mas tinha uma boa figura e seus traços eram tão belos quanto os de sua irmã. Afinal elas eram idênticas. E aquilo não a agradava ser dispensada assim, como se não tivesse atrativos. Tudo bem que não curtia mulheres ou curtia? A verdade era que Emma Swan Nolan tinha dando um nó em sua cabeça, desde momento em quem entrara em seu apartamento.

– Quer mesmo que eu acredite nisso? – Regina perguntou com uma dose de cinismo na voz. Emma ergueu a mão e fez um sinal de juramento sobre o peito.

– Eu juro Srta. Mills.

Algo no ar de suprema confiança de Emma fez Regina pensar em usar o olhar sedutor que Rhana costumava usar. E com certo desdém a morena colocou a mão sobre o quadril, inclinando-se de maneira provocativa, ergueu os cantos da boca em um sorriso para lá de malicioso enquanto murmurava algo.

– Só acreditaria nisso se você fosse um cadáver, Srta. Swan.


Notas Finais


Então como será que a coisas serão agora? No digam suas teorias nos comentários. Até!


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