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História Broken Wings - Versão antiga! - Pesadelo


Escrita por: Isazita

Notas do Autor


Oiiiiii sentiram minha falta? Gente desculpa ter demorado tanto pra postar, tava sem inspiração e me distraí um pouco com outro projeto... E desculpa que o capítulo tá muito pequeno dessa vez, é que não tinha mais nada de relevante pra por nele. Bjooooos ^3^<3

Capítulo 4 - Pesadelo


.:Gael:.

E cá estou eu, narrando novamente. Sentiu saudades?

Tem uma semana que a Laura apareceu, fazendo de hoje, dia 29/05/2017. Tudo está correndo muito bem até agora, Laura até passou a ficar mais tempo comigo e Pedro, e hoje eu vou falar com o dono da casa da rua 2. Eu quero pelo menos negociar o aluguel da casa, já que ela foi invadida por nós na semana passada.

MAS ANTES eu tinha que falar com ela. Sabe por que? Porque sim.

-LAURAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!
- QUIÉ?
- VEM CAAAAAAAAAAAAAAAÁ!!!
- PRA QUEEEEEEEEEEEEEEEEEÊ???
- SÓ VEM, CARAIO!

Alguns segundos depois ela estava na sala, quase me dando um tapa, ou jogando o secador de cabelo na minha cara, o que ela quisesse primeiro.

- Desembucha.
- OK SEREI BREVE! Eu to morrendo de fome e não quero comprar comida sozinho, vai comigo?

E então ela realmente jogou o secador na minha cara. Ai.

- Vou. MAS eu vou secar meu cabelo primeiro! -ela disse arrancando o aparelho da minha mão e voltando para o quarto.

Quanta agressividade.

Cerca de dez minutos mais tarde eu estava saindo com Laura em direção à padaria.

Ela havia melhorado bastante e até que as perguntas """idiotas""" diminuíram, ela só precisava se acostumar a andar sozinha (o que ela não fazia).

Eu achei graça quando ela ficou sabendo da internet. Aí sim eu tive certeza que ela não era humana. Ela passou sólidas duas horas me obrigando a explicar tudo sobre aparelhos eletrônicos e a internet. Ela ainda me fez criar contas para ela em cada rede social que eu mencionei. Por que, Universo? Por que você me odeia?

Depois que compramos uma tonelada e meia de besteira nós fomos para a casa do Pedro porque lá tem o Pedro e Netflix. As duas melhores coisas feitas pelo homem.

Isso soou meio gay mas foda-se. O importante é que tinha Netflix.

- PEEEEEEEEEDROOOOOOOOOOO! -Laura gritou. Menina escandalosa, igual ele.
- OLAR, SERES HUMANOS! -ser humano? A Laura? Ha, du-vi-dooo.
- E aí? -joguei a comida pra ele e apontei para o sofá. Ele apenas assentiu e sentou entre eu e Laura para poder passar a comida.

Isso foi no começo da tarde, folga da Laura. Mesmo assim, eu não podia ficar, eu tinha que falar com o cara. Minha sorte é que dava para apenas telefonar para o indivíduo e resolver isso. Fui até o banheiro e já estava discando o número quando fechei a porta.

Pedro não podia saber que eu tinha arrombado a casa ou ele ia me matar. Os sermões dele são um saco. VAMO LEGALIZAR ESSA PORRA AQUI AGORA, CARALHO.

***

Vou te poupar de detalhes sobre aquela conversa looooooooooooonga e tediosa, cheia de formalidades e infinitas toneladas de blábláblá. Mas o importante e esquisito é que...

Ele resolveu dar a casa para Laura. Isso mesmo, você não leu errado. Dar.

Eu não sei não, aí tem coisa. Mas eu não vou reclamar porque ele não pediu para a gente pagar. Ele disse que ia passar na casa de Pedro em uma hora com um advogado para os três (ele, Laura e o advogado, óbvio) irem a um cartório e fazerem a transferência.

Se eu entendo alguma coisa disso? Não. Mas vamos deixar assim.

Ele passou no horário marcado, no exato minuto que terminamos o episódio três de Stranger Things. Eu quero bater nos diretores dessa série.

É muito foda. Assistam. Vale a pena.

Fui com Laura até a porta e vi que era mesmo o cara que morava na casa há alguns anos com outro todo almofadinha. Ele lembrou de mim. Ignorou o fato de eu ter arrombado a casa dele.

Depois das devidas apresentações eles entraram no carro e foram para o cartório, me deixando sozinho com Pedro assistindo um desenho lá... Voltron, eu acho... Parecia um anime mas não era, e era engraçado. Gostei dos personagens, especialmente a Pidge.

Demorou até o episódio 5 para Laura chegar novamente em casa, e então voltamos com ST.

***

Depois que praticamente terminamos a temporada eu deixei Laura em casa com o que sobrou dos inúmeros pacotes de doces e salgadinhos eu resolvi ir para minha casa.

POR QUE EXISTE ESCOLAAA???

Se eu pudesse estudava em casa e estava muito bom. Mas como não dá para fazer tudo o que se quer eu tinha que ir para aquele inferno.

Eu quero morrer.

Nem percebi direito, mas assim que eu encostei a cabeça no travesseiro eu dormi, não sabia que estava tão cansado.

Mas o problema foi o que eu sonhei. Estava mais para um pesadelo mas tudo bem.

Eu estava em frente à porta do porão da casa da rua 2. De lá saía um som estranho, parecido com um ronco mas não creio que fosse um. Era muito alto e grave, além de que a coisa que emitia aquele barulho deveria estar se afogando em baba.

Andei até a porta por algum motivo, pegando a maçaneta e a abrindo. O barulho ficou mais alto.

Acendi a luz e o barulho parou, dando lugar a uma respiração pesada, que parecia um brinquedinho de cachorro com defeito. A coisa começou a tossir e com o movimento eu a vi no fundo do cômodo.

Não era muito alta, mas sim comprida, tendo uns três metros do focinho à cauda. Parecia um rato sem pelos, com uma pele meio marrom esverdeada e oleosa, face vagamente humanoide com tufos de cabelo preto, liso e oleoso saindo de partes aleatórias. As órbitas de seus olhos, supostamente vazias, ganharam uma íris amarela em seu interior, focada para mim. A boca, grande e nojenta, cheia de dentes amarelados cheios de sangue abria e fechava de acordo com as respirações da coisa.

O ser então se levantou do chão e começou a andar até a porta, onde eu corri. O troço veio atrás de mim, fazendo o mesmo barulho de brinquedo de borracha quebrado enquanto corria.

Eu me vi encurralado pela criatura, que no mesmo momento em que me virei para olhá-la pulou em meu rosto com a boca enorme completamente aberta e então tudo ficou escuro.

Biiiiip bip biiiiiiiip

Era só meu despertador. Podia ter me acordado antes, caralho.

Sentei-me ainda ofegante e suado na minha cama e o desliguei. As coisas pareciam ainda mais fora de foco do que normalmente eram quando eu estava sem óculos. Eu estava meio tonto.

Foi então que eu me senti enjoado e vomitei ali no chão mesmo, parecia que eu ia morrer. Não era como se eu conseguisse esperar eu chegar ao banheiro ou o que seja.

Minha mãe apareceu e abriu a porta do quarto, me vendo naquele estado deplorável. Ela parece um radar.

- Gael, meu filho! -ela saiu do quarto por alguns instantes e voltou com uma toalha e o meu pai, já segurando um rodo para limpar aquele troço nojento do chão.

E foi assim que eu fiquei em casa passando mal o dia inteiro. E não, não culpe isso em toda a besteira que eu comi no dia anterior porque eu fui o que menos comeu, como sempre.


Notas Finais


Vejo vocês em pouco tempo, prometo. Espero que tenham gostado<3

Edit: quando vc é a pessoa mais lerda do mundo e esquece de corrigir...


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