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História Brooklyn Baby - Jaebum (JB) - GOT7 - All I wanna do is get high


Escrita por: Linques

Notas do Autor


Minha primeira história com um integrante do GOT7! \o/
Será curtinha e terá mais um capítulo apenas hehe


BOA LEITURA! =)

Capítulo 1 - All I wanna do is get high


Fanfic / Fanfiction Brooklyn Baby - Jaebum (JB) - GOT7 - All I wanna do is get high

- Tá tentando se matar, garota? – O homem alto de pele clara saiu do caminhão e gritou comigo no meio da rodovia. Ele usava um boné e uma camisa xadrez vermelha por fora da blusa cinza que vestia. Não consegui ver muito bem seu rosto, já que os faróis estavam atrás dele.

Meus olhos estavam pesados e eu já não conseguia mais mantê-los abertos. O chão da pista estava gelado, assim como o vento. De repente, tudo estava escuro.

Como se estivesse enxergando borrões, acordei. Demorou um pouco para que eu pudesse situar tudo ao meu redor.

Haviam árvores, um posto de gasolina, mais caminhões e uma rodovia com carros passando a todo instante. Percebi o local que estava e também o homem de camisa xadrez que quase me atropelou deitado no banco do motorista.

Comecei a mexer em seu veículo, procurando qualquer coisa que me fosse ser útil. Podia ser dinheiro, cigarro, bebida... Qualquer coisa. Após pôr na bolsa tudo o que eu iria usar, preparei-me para sair dali. Mas uma imensa curiosidade me fez desistir e fitei mais uma vez o homem deitado ao meu lado.

Aproximei minha mão muito lentamente em direção a seu rosto, queria ver sua cara antes de ir embora. Tudo estava no mais perfeito silêncio e quando finalmente pus a mão sobre seu boné, ele agarrou-me o braço com sua mão grande.

Sentou-se e então, pude vê-lo do jeito que queria.

Lindo. Incrivelmente lindo. Havia em seu rosto uma jovialidade. Não era nada como eu esperava que fosse. Não era como eu estava acostumada a ver os caminhoneiros que transportavam cargas de um canto a outro do país.

Ele puxou minha bolsa e jogou tudo em seu colo. Pegou tudo de volta que eu lhe tinha roubado.

- Tento ajudar e é assim que você me retribui.

Abriu a janela de seu lado e apoiou o braço, tomou um gole de uma garrafa de bebida alcoólica.

- Você não estava de saída, sua ladra?

Continuava calada. Estava profundamente intrigada com um homem tão novo e belo trabalhando daquele jeito.

- Quantos anos tem? – O perguntei e ele gargalhou.

- Garota, sai logo daqui.

- Não tenho pra onde ir.

- Me pareceu que você tinha aonde ir quando estava prestes a sair com minhas coisas.

- Não. Eu só ia roubar outra pessoa.

- Não tem vergonha na cara?

- Não tem vergonha de trabalhar assim?

- Eu não estou roubando o que é dos outros. Não sou um filhinho de papai que nem você. – Puxou meu braço com força, segurando bem em cima de meu relógio.

- Como acabou aqui?

O homem deu um forte suspiro.

- Vá embora ou terei que lhe colocar a força.

- Por favor. – Ele me olhou. – Ao menos me deixe ficar esta noite. Prometo não roubar nada.

O homem tirou alguns pacotes de biscoitos, salgadinhos e barras de cereais do porta-luvas e jogou em cima de mim.

- Vamos comer ali. – Apontei para fora do caminhão, do outro lado da rodovia onde tinha uma lanchonete.

- Vá você se quiser.

- Vamos. Eu pago.

Ele me olhou de canto e então saiu do caminhão. Eu o segui. Acendi um cigarro e indo alguns passos atrás do homem, chegamos a lanchonete.

Sentamos e comemos sanduíches.

- Quantos anos tem?

- 23.

- Não quer estudar?

- Não.

- Eu também não. – Ele fitava a janela ao nosso lado. – Um emprego não é tudo, não é?

- Você é muito estranha.

- (S/N), é assim que eu me chamo. Eu não sou estranha, só cansei da hipocrisia da minha casa.

- O que?

- É por isso que vivo de pequenos furtos. Isto... – Tirei o relógio que ele antes havia tocado com brutalidade no caminhão, e pus em cima da mesa. – Foi um presente da minha irmã mais velha.

- E por que fugiu se tinha uma irmã mais velha de que gostava tanto? Esse relógio com certeza foi caro, é louca de ter largado uma família rica pra viver de furtos.

- Acho que ela se esqueceu de mim. Está casada, com filhos... – Resolvi ignorá-lo sobre a situação financeira de minha família.

- Você não pode ficar na rua. Você é jovem. Seus pais devem estar preocupados.

- Eu não acho. – Fiquei calada por um breve momento. – E me desculpe ter tratado seu emprego como lixo. Você é muito melhor do que eu.

Meus olhos estavam marejados, a maquiagem escura com certeza iria ficar borrada.

Pus de volta o casaco de couro preto que usava e saí dali. O homem agora vinha atrás de mim. Acendi outro cigarro e ele aproximou-se, pegando de minha mão e jogando no chão.

- Você não deve nem ter idade pra isso... – Pisou no cigarro até apaga-lo.

- Eu tenho idade pra qualquer coisa. – Peguei outro cigarro e quando ia acender ele me impediu novamente. – Tudo bem, estou na sua casa e seguirei suas regras.

O homem riu debochado.

- Você pode dormir aqui. Tem um colchão. – Nós estávamos na parte de trás do caminhão.

- Tudo bem. – Subi e ele fechou as portas. Tirei o casaco de couro e bisbilhotei em uma bolsa que havia lá. Peguei uma camisa muito maior do que eu e a vesti.

- Qual seu nome? – Falei da parte de trás enquanto ele estava no banco do motorista. Havia uma pequena janela no na divisória daqueles dois ambientes.

- Jaebum.

- Durma comigo.

- Não.

- Eu não estou conseguindo dormir. Se você não vier, irei ficar conversando com você o tempo inteiro.

- Não.

- Jaebum... Jaebum... Jaebum...

Ele tirou o boné do rosto e suspirou forte. Desceu do caminhão. Sentei-me sobre o colchão e o esperei.

- Obrigada. – Disse quando o vi abrir as portas traseiras e adentrar para junto de mim. Deitou-se no colchão com as costas viradas para mim.

Pus meu braço sobre o corpo de Jaebum e ele tirou. Coloquei novamente e ele tirou com mais força, sentando-se.

- O que tá querendo?

- Dormir.

- Não. Você está querendo tudo, menos dormir.

- Quero transar com você.

- O que? Você só pode estar louca! Eu não sou pedófilo.

- Acha que sou menor de idade? Eu não sou menor de idade. Posso mostrar minha identidade se quiser.

- Você aparece em frente ao meu caminhão supostamente tentando se matar, depois tenta me roubar e agora me diz que tem uma identidade de verdade?

- Sim, eu tenho.

- Não interessa. – Levantou-se para sair dali e eu o segui, puxando seu braço e fazendo com que ele se virasse para mim.

Estávamos tão próximos. Minha respiração estava tão acelerada, assim como meus batimentos cardíacos. Desejava aquele homem mais do que qualquer coisa na terra. Estava me sentindo tão solitária há tempos, e queria me sentir completa, queria me sentir como uma mulher que dar prazer a um homem e que sente prazer. Queria gemer feito uma cadela, como há tempos não gemia.

Pus meus braços sobre seu peitoral e senti cada músculo. Jaebum também respirava acelerado. Eu podia senti-lo.

Agarrei em seu cabelo e selei nossos lábios.


Notas Finais


Espero que tenham gostado do primeiro capítulo!

Beijos!


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