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História Brotheragem (Romance gay, Yaoi) - A Verdade Machuca, mas Seu Valor Não Muda!


Escrita por: Equipe_Nerds

Notas do Autor


ℹTermos e palavras que vocês encontraram nesse capítuloℹ

*Labirintite: é uma doença que compromete o equilíbrio e a audição, podendo causar tontura, náuseas, entre outros sintomas.

*Transtorno Explosivo Intermitente: Ataques de raiva sem controle, excesso de raiva e fúria repentina podem ser sinais da Síndrome de Hulk, um transtorno psicológico em que há um descontrole da raiva, podendo ser acompanhado de agressões verbais e físicas que podem prejudicar a própria pessoa ou outras pessoas próximas.

Capítulo 29 - A Verdade Machuca, mas Seu Valor Não Muda!


Lamentar uma dor passada, no presente, é criar outra dor e sofrer novamente. (Willian Shakespeare)


— Tati, leva a Alice pra casa e fica com ela. – fala sério e irado, sua mão doe, mas não se importa, olha friamente para seu amigo que passa a mão em sua boca e percebe que ela está sangrando. – Eu vou ter uma conversa de homem com esse moleque!


Tati se assustou com a ação anterior de Thalles, pensa em ficar para controlar a situação, mas Alice, incrédula e perdida em seus pensamentos distorcidos, está assumindo um rosto pálido, ela precisa de mais atenção do que dois jovens a ponto de brigar.


— Vou levar ela... Mas vocês dois não vão brigar, não é? – pergunta com as mãos tremulas, o clima é pesado demais. Ela segura Alice em seu braço esquerdo e começa a conduzi-la ao elevador.


Alice está muito quieta, sua amiga está começando a ficar preocupada.


— Não se preocupem, – Thalles diz olhando fundo nos olhos do maior que transmite raiva e ódio, mesmo depois do soco que levara, ainda não reconhece seu erro.  nós dois só vamos conversar. 


O elevador desce, elas entram e se fecham as portas.


— Você tem noção do que você fez?! – tenta controlar sua raiva e desgosto, sua voz sai com mais peso do que originalmente.


— Sim, tenho, ela queria saber a verdade e eu contei... a pura verdade. – sem remorso ou arrependimento, diz naturalmente, mexe seu maxilar que doe, tenta mudar de assunto.  Caramba você ficou forte, isso tá doendo!


Thalles se enche de raiva ao ver seu amigo tão despreocupado depois de ter destruido a imagem que uma filha tem pelo pai.


— Não, você não sabe... Você não tem nenhuma noção do que você fez! – sua voz sai forte e roca, estão sozinhos na garagem. 


— Thalles, qual é o mal de se falar a verdade, ein?! – ele se aproxima, tenta mostrar sua razão. – Ela tem todo o direito de saber o monstro que o pai dela é!


— MAS ELA NÃO PRECISAVA SABER! – se exalta, bate em sua colcha direta, tenta se acalma, passa a mão em sua cabeça e escorrega até a nuca, pensa em suas palavras antes de dize-las. – Sabe qual é o mal em se falar esse tipo de verdade? É porque ela machuca, ela destroi e transforma as pessoas em monstros. Por isso existe a mentira, é pra isso que foi criado o segredo! 


O maior escuta aquilo, essas palavras, nunca deveriam sair da boca de seu amigo, não podem vir dele, isso é totalmente incoerente.


— Pera, logo você diz isso?! Foi você quem contou a verdade, foi você que me mostrou quem o Ollavo era! – diz sendo sincero, lembrando seu amigo do que ele revelou anos atrás.


Thalles senti remorso, tristeza e seu coração quebra ao lembrar que foi ele, com apenas algumas palavras, que destroiu seu amigo naquela época por puro egoísmo, que destruiu a família dele, algo que ele tentou ser durante anos, mas nunca conseguiu.


— É... e eu me arrependo.  fala calmo deixando seu coração livre para libertar seus sentimentos, segura as lágrimas que insistem em vir a tona, o maior se assusta com tamanha revelação. – Cada dia que passa e eu vejo o cara que você virou, eu me arrependo de ter falado a verdade. 


Ouvi isso e sua cabeça se confunde, ele não pode ser a melhor pessoa do mundo, mas seu caráter não custa a verdade.


— Então você está dizendo que preferiria ver minha mãe até hoje enganando meu pai, ver o Ollavo ficando com ela, do que ter contado a verdade e libertado todo mundo daquela farsa.  – ele fala sentindo um aperto no peito, acredita que seu amigo vai mudar suas palavras e falar que não.


— Sim. – confessa sem pensar duas vezes, seu coração está falando por si. – se eu pudesse voltava no tempo e mudava tudo para aquela merda denovo! ... Pra ter o meu melhor amigo devolta, o menino que não era rude, que pensava nas pessoas primeiro, que admirava a mãe dele e sonhava em ser médico... Pra ter de volta aquelas tardes felizes, aonde toda nossa família se juntava pra conversar e rir, enquanto eu e você brincava de proteger a princesinha Alice, a garota que você acabou de destruir... Esse babaca que eu tô vendo e vi durante todos esses últimos anos, me fez ver como é bom a mentira.


Olliver não acredita no que está escutando. Lembra do que descobrira essa noite, as revelações que o atormentaram durante toda a manhã, que o fez se remoer por não ter a coragem de contar a verdade a seu amigo, como o mesmo tivera anos atrás, o que ele mais admira em Thalles é a verdade e honestidade que o mesmo sempre fez questão de manter.


— Então se existesse uma verdade a respeito de você e eu soubesse, você ia preferir que eu nunca te contasse?! – olha no fundo daqueles olhos marejados, espera sua resposta.


Thalles vai mentir.


— Prefiro ficar feliz com uma mentira que não machuca ninguém, do que com uma verdade que destroi vidas. – não é a verdade, mas ele não se arrepende do que diz.


Ele se vira e vai em direção ao elevador, e aperta o botão para ele descer. Ele não pode ficar ali, sabe que é capaz de mudar de idéia. 


— Sabe, fala vendo seu amigo esperar o elevador de costas pra ele, sua voz sai leve e melancólica, pausa cada palavra, ele acabou de ser desiludido e isso machuca. achei que a gente era irmão por causa disso, porque você foi o único a me contar a verdade, eu admiro isso em você... Não me diga que trocou de idéia só por que eu fui um babaca com a Alice?


O elevador abre, ele senti seu coração despedaçar aos poucos com aquelas palavras, sua ultima opção é atuar, assumi seu papel e age friamente.


— Vou conversar com a Alice, e acho melhor você ser homem o suficiente pra pedir desculpas pra ela pelo que você disse. – ele entra no elevador e respira fundo.


Olliver se confunde, antes que possa questionar seu amigo o elevador fecha, o deixando sozinho com seus pensamentos.


"Então eu não posso contar?"

_________


Thalles, agora sozinho, pode assumir para si mesmo o quão errado está.


"Eu nunca vou fazer essa guerra inútil acabar..." 


_________


Abre a porta do apartamento e se surpreende ao ver Ollavo inquieto no balcão da cozinha, ele está com as chaves do carro em uma das mãos enquanto a outra segura uma folha.


— Tio! – exclama, ainda não está acostumado a ver Ollavo a essa hora em casa, seus dias de folga depois de trabalhar a noite são comuns e frequentes, mas Thalles ainda não se adaptou.


— Vocês esqueceram que a Alice tem labirintite! A menina entra em crise e a primeira coisa que vocês fazem é enfiar ela no elevador! Agora ela não tem noção do que é chão e do que é teto! – adverte o menor indo em direção a ele, para sair pela porta que o mesmo entrara. – E pra piorar o remédio dela acabou, tenho que comprar mais.


— Tio, você vai sair assim!  aponta para a bater de baixo do corpo de seu tio, o mesmo está de samba canção.


Ollavo olha para baixo e percebe, se constrange, o menor ri. Está tão preocupado com Alice que esqueceu de trocar de roupa. Vai para o quarto rapidamente para se trocar, foi quando Thalles se lembrou de seu amigo e de como ele mudou da noite pro dia.


"Ele precisa dos remédios dele." – suspira e vai para o quarto, procura em suas malas o que Fernanda emplorou para Sandra mandar ele trazer, a receita do remédio de Olliver, o mesmo sofre de transtorno explosivo intermitente. O que ele fez hoje é a prova de que ele não está mais em seu juízo perfeito, e que talvez, esteja regredindo novamente.


Pega a receita que escondera no bolso da mala, Olliver não pode saber que ele trouxera isso, o mesmo odeia tomar o controlador emocional, é o mesmo do que tomar a pirula da felicidade, ele é obrigado a ficar calmo e tranquilo, e isso é torturante, é como se não pudesse ter outras emoções. Ouvi os passos pesados de Ollavo passar pelo corredor e sai correndo para fora do quarto, está receoso em pedir tal coisa, mas se atreve do mesmo jeito.


— Tio! – chama o apressado que abre a porta e está prestes a sair, mas ele para e olha para trás, Thalles se aproxima. – Será que você pode comprar esse remédio pra mim?


Ele estende o braço entregando o papel para Ollavo, que assim que o pega o analisa durante um tempo.


— Ué, achei que o Olliver não tomava mais esse remédio... – ele analisa a situação e liga os pontos.  Pera, aconteceu alguma coisa? Ele teve ataque de raiva denovo? Cadê ele?!


— Ah, ele tá lá em baixo, no carro, ele deixou as chaves cair lá dentro e tá procurando. – fala vacilante, as palavras saem pausadas, percebe sua insegurança e muda a voz para responder a outra pergunta. – Não, ele não teve ataque nenhum, ele só voltou a ter pesadelos... Não sei se minha mãe disse, mas se ele começa a agir estranho, ele tem que tomar, se não ele piora. 


Ollavo olha seu sobrinho e da um sorriso involuntário, ver o menor pedir isso tão timidamente fez ele lembrar de sua antiga amizade.


"Eles realmente cuidam um do outro."


— Tá bom, eu compro, mas acho melhor não falar pra ele... Se sabe né, ele não aceita coisas vindas de mim. – sacode o papel e sorri para o menor que ri da dica que ele dara.


Ollavo está quase fechando a porta é quando o menor lembra de agradacer.


— Tio... Obrigada. – sabe que o remédio é caro, e que seu tio não gosta muito de seu amigo.


Ollavo sorri, abre a porta novamente para ver o mais novo e resolve ser sincero.


— Thalles, eu não odeio o Olliver... eu só sou recíproco. – pisca no final e fecha a porta.


"Pena que o Olliver não escutou isso." – pensa e logo lembra de Alice.


Resolve ir ao quarto da menina para conversar com ela, entrando no cômodo, após bater na porta, vê Alice deitada sendo envolvida nos braços de Tati, um está abraçando sua cintura e o outro envolve seu rosto enquanto passa os dedos gentilmente em seus cabelos. 


Ele sorri para as duas e agora nota que a menor está acordada, ele se senta na beira da cama e olha para Alice, que levanta sua postura se sentando na cama, fazendo sua amiga solta-la.


— Você está melhor? – pergunta tímido e terno. 


— Estou, quer dizer, tô me sentindo como se estivesse no mar sendo balancada pelas ondas com aquele gostinho forte de maresia, e com aquela vontade de vomitar mesmo sem ter comido nada... Mas na medida do possível estou bem. – diz brincando com o cobertor e tentando controlar sua tontura mediana.


Thalles sorri e olha para Tati.


— Tati será que você pode deixar eu e a Alice um pouco sozinhos? Eu quero conversar com ela. – pedi sendo educado.


— Ah, claro! – responde e se levanta da cama, mas para após Alice pegar sua mão.


— Não vai embora, quero que você durma comigo hoje. – pedi sendo manhosa.


— Ta bom, vou ligar pra minha mãe e avisar ela.  – elas soltam as mãos e Tati finalmente sai do quarto.


Thalles se aproxima de Alice na cama. Os dois estão sérios, o clima não é receptivo.


— Desde quando você tem labirintite? 


— Desde quando vocês foram embora pra São Paulo, pelo menos foi o que meu pai me disse. Eu devia ter um 7 ou 8 anos quando descobriram. – franze os lábios para o lado enquanto sente o clima pesar sobre eles. – Sabe, minha labirintite é ligada com o emocional, e tals, por isso odeio novela mexicana, digamos que eu não suporto grandes revelações.


Apesar do clima os dois riem, o assunto tem que ser iniacido, mas Thalles ainda não está preparado, então a menor dá o primeiro passo.


— Meu pai, realmente fez aquilo? – pergunta com medo da resposta, sente tristeza, não quer acreditar naquelas palavras horríveis.


O jovem sentado olha fundo nos olhos dela, respira fundo e acena com a cabeça em concordância, palavras seriam mais dolorosas do que o gesto que fez. O coração dela treme diante da resposta.


— Mas só a primeira parte do que ele disse, a segunda parte foi um acidente.  – fala lembrando do fato de Olliver ter acusado o Tirano da morte de seu irmão.


— Como fazer alguém abortar uma criança é acidente? – suas palavras saem auteradas pela tristeza.


O jovem percebe e pega gentilmente nas mãos de sua prima, para conforta-la.


— Alice, eu poço te contar uma história? – faz a prosposta sorrindo, mas seus olhos ainda mostram tristeza.


Ela acena com a cabeça, concordando, mesmo que doa ela quer saber, vai ouvir.


— Então acho que você vai ter que ignorar seu gosto por novela, porque nossa família ama grandes revelações.  – ele faz ela rir por um instante, mas logo o peso volta.


Ele sobe na cama e se coloca ao lado dela, bate em seu ombro esquerdo, dando sinal para que ela se encoste ali, ela atende ao sinal e se aconchega no braço de seu primo, que a envolve com carinho, espera ele começar. Thalles respira fundo e toma coragem, analisa os fatos da história e formula como vai contar tal coisa sem machucar muito a pequena menina em seus braços.


— Haviam quatro amigos: O seu pai, a minha mãe, a Fernanda (mãe do Olliver) e o Daniel (pai do Olliver). Eles eram inseparáveis, tipo eu e Olliver, ou igual a você e a Tati. – ele pausa suas palavras com cuidado, tentando lembrar o que sua mãe contou. – Mas os dois meninos nesse quarteto se apaixonaram pela mesma menina.


— A Fernanda? 


— Sim, a Fernanda... Os dois sabiam que ambos gostavam da mesma garota, mas resolveram ignorar isso e continuar a serem amigos. Mas a Fernanda se apaixonou por um deles, e resolveu escolher um... e foi seu pai.


Alice olha confuso para o maior, Thalles a olha e sorri.


— Bem, o namoro deles não durou muito, pois vovó Dulce quando não quer uma coisa ela faz do mil e um impossíveis pra acabar com aquilo, e ela conseguiu. Depois que Ollavo foi embora pra Bahia, para estudar, digamos que Daniel e Fernanda começaram a namorar, e se casaram... Mas depois de alguns anos o Ollavo voltou, e o amor que os dois sentiam um pelo outro voltou junto... É, seu pai é o amante da história, engraçado né... Durante anos eles esconderam seu relacionamento, mas um dia uma pessoa viu. Agora entra o fofoqueiro do história... Eu... – Thalles sente dor ao confessar isso, durante todos esses anos nunca assumira de forma singular seu papel desagradável nessa confusão. – Bem, eu tinha sua idade quando vi os dois juntos, então eu não sabia se contava, se ficava quieto ou fingia que nem sabia... Mas eu na minha crise de adolescente tinha que fazer oque eu achava certo, então contei.


— Pro Olliver? – pergunta achando óbvio.


— Quem dera eu tivesse contado pro Olliver, não, eu contei pro Daniel, o pai dele. – sua garganta amarga, ele respira fundo novamente. – Ele não acreditou em mim, afinal, um dia antes ele tinha recebido a notícia de que ia ter um filho, depois de tanto tempo sem se entender com a Fernanda, ele achou que essa criança seria uma trégua permanente... Ele não acreditou, afinal eu era um adolescente e do que vale minha palavra... Mas mesmo assim eu deixei uma polga atrás da orelha dele, então era só questão de tempo até ele descobrir... E ele descobriu...


Ele para ao se lembrar do dia em que isso aconteceu, Daniel humilhou Fernanda perante todos os membros da família, falou palavras horríveis para ela, mas o pior é que foi tudo na frente do Olliver que se colocou na frente dele e acabou levando um tapa do próprio pai, sem nem mesmo entender a situação. Ele não vai contar essa parte da história, resolve corta-la. Respira fundo e volta ao raciocínio de antes.


— A vida do Olliver virou de cabeça pra baixo da noite pro dia, ele ficou pulando de casa em casa, seus pais não se falavam mais. Ele começou a ficar mal, começou a ter ataques de raiva, explodia muito fácil, igual ao que aconteceu hoje... Ninguém ia contar a verdade pra ele... A notícia feliz da criança já não alegrava ninguém, a Fernanda acabou ficando sozinha.


— Mas e meu pai? 


— Bem, a Fernanda acabou brigando com ele, falou um monte de coisas e resolveu deixar ele de fora, ela disse para todos que o filho era do Daniel, mas no fundo todo mundo sabia da verdade... Menos o Olliver... Então um dia, estavamos brincando, eu e Olliver no quintal, quando o Ollavo chegou, ele e a Fernanda iam conversar... Na verdade eles conversaram durante horas, quando o seu pai finalmente foi embora, eu não aguentei mais, contei pro Olliver tudo... – uma lágrima escorre do seu olho enquanto outra está prestes a cair, essa parte é a mais dura. – A Fernanda teve complicações na gravidez do Olliver, ela sempre foi frágil, nunca foi emocionante forte... 20 minutos depois do Ollavo sair ela gritou por socorro, eu fiquei assustado, minha mãe não estava em casa na hora, então o Olliver subiu correndo pra ver, ele sempre foi corajoso... Ele entrou no quarto... Abriu a porta do banheiro... e viu a mãe dele ajuelhada no chão, numa poça de sangue com o irmão dele nas mãos. 


Alice olha o rosto de Thalles espantada, mas muda sua expressão quando vê as lagrimas silenciosas do maior escorrer pelas suas bochechas, ele não consegue deixar mais nenhuma palavra sair, sua língua enrola e prende ela lá dentro. Ele respira fundo enquanto Alice passa a mão em seu rosto, enxugando as lágrimas com carinho, ela chora junto, nunca acreditou que veria seu primo dessa maneira.


Ninguém é culpado Alice, ninguém merece esse papel. Você não pode odiar seu pai. Ele não merece isso de você, alguém que ele cuida com tanto amor e carinho. Ele merece esse aniversário... e não se importe com o que o babaca do Olliver diz, ele tem os motivos dele.


Alice acena com a cabeça, o jovem também passa a mão no rosto da menor tirando as lágrimas do rosto dela.


— Sabe Thalles, eu no seu lugar teria feito a mesma coisa, porque entre fazer o certo que machuca e o errado que satisfaz, o certo ainda é fazer o certo. – se coloca na frente dele ajoelhada, ainda a tontura a afeta, mas resiste, sorri graciosa para ele no final.


— Quem disse isso?! – pergunta tentando afastar o clima triste.


— Por incrível que pareça... meu pai. – fala seria, mas logo volta a sorrir. 


Eles se olham, sorrindo ainda o jovem lembra que a menor não pode tomar remédio de estômago vazio.


— Acho que eu tenho que fazer comida né?! Porque de acordo com a minha vó eu já posso casar, já sou um típico dono de casa. – ele brinca saindo da cama.


Foi quando Alice o abraçou de surpresa, ele se surpreende com o gesto repentino.


— Obrigada... por ter falado a verdade denovo. – ela levanta seu rosto e olha seu primo com sorriso lindo e aberto, ela está muito tonta ao ponto de cair, mas precisa dizer mais uma coisa. – Ninguém é culpado, então não ache que você fez uma coisa que você não fez. Okay?! 


— Okay. – Thalles também abraça Alice, se reconforta com aquelas palavras. 


Alice cambalea até a cama e deita com a ajuda do maior, que dá um beijo em sua testa e vai em direção a porta.


— Hey, você ainda quer me ajudar a fazer um aniversário pro meu pai? – pergunta se afundando na cama.


Thalles para na frente da porta, a olha sobre o ombro e sorri.


— Concerteza!


Notas Finais


Olá, Olá...
Triste né... abusamos um pouco... Sim...
O próximo prometemos não ter grande revelações rsrsrrsrs
E ai? Qual é o santo segredo que o Thalles esconde depois desse?
Bem, desculpa termos demorado, mas é a vida, e ela ama dar imprevistos...
Se gostarem, comentem e coloquem na sua lista!
Bjss da Mayara.


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