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História Brotherly Case - Jim Moriarty Sends His Love


Escrita por: Bloodstained

Notas do Autor


Eis aqui mais um capítulo,

boa leitura

Capítulo 3 - Jim Moriarty Sends His Love


Em menos de 24 horas Olivier tinha conquistado a simpatia e completa devoção da Sra Hudson com seu carisma, humor esfuziante e sorrisos cheios de covinhas, a senhora praticamente a tratava como a neta que nunca teve e em retorno Olivier a tratava como uma avó, quando teceu um comentário sobre o comportamento das duas, Sherlock ganhou o título de ciumento da vez.

Sherlock não gostava nenhum pouco dessa aparente calmaria na superfície, porque significava que por baixo muitas coisas aconteciam e não saber o que eram essas coisas estava começando a deixa-lo inquieto. Tinha ficado o resto do dia no quarto, até que a irmã decidiu que atazaná-lo para que competissem em algo era o melhor que ela tinha a fazer.

Assim como previu, John voltou mais tarde a Baker Street e não voltou sozinho, trouxe Mary a tiracolo. Ao entrarem na sala, se depararam com os irmãos lado a lado vestindo roupão por cima de suas roupas, cada um tinha um arco em mãos e uma aljava com flechas nas costas.

— John! – cumprimentou ao vê-los entrando pela sua visão periférica. — Você deve ser Mary, olá! – Olivier puxou a corda do arco com a flecha perto de sua bochecha e soltou –a. — Mais um ponto pra mim! – comemorou.

— Estamos empatados, não sei por que a comemoração.

— Porque é mais uma prova que você não é melhor que eu, somos iguais. – a irmã apertou as bochechas de Sherlock com uma mão fazendo com que tivesse o formato de uma boca de peixe no detetive e – para espanto do casal Watson depositou um leve beijo nos lábios do irmão.

— Quantas vezes tenho que dizer: pare com isso! – afastou a irmã com um empurrão.

— Então você é o famoso terceiro Holmes? Ou melhor, a. – Mary se aproximou de Olivier e trocaram um abraço. — E você não devia ser tão rude com sua irmã. – cumprimentou o detetive.

— Mas você viu o que ela fez! Eu juro que se a situação continuar assim haverá um Holmes a menos no mundo.

— John me falou sobre você, vê-los juntos é realmente incrível.

— Isso porque não me viu disfarçada de Sherlock. – Olivier disse após dar uma leve piscadela para Mary que riu imaginando. — Vou pegar um pouco de chá para nós, já volto. – Olivier jogou o arco, a aljava com as flechas em cima do sofá e saiu da sala.

— Ela é uma figura. – Mary comentou sentando-se no sofá.

— Já que gostou tanto, pode ficar com ela.

— Sherlock, não seja rabugento. – repreendeu a mulher do amigo. — Pelo que John me contou da história, ás vezes ela só deve estar com saudade por ter que ficar sempre afastada dos irmãos, especialmente do gêmeo dela.

Sherlock bufou, ainda estava digerindo a presença da irmã ali e muito incomodado pela carta que ela recebeu. Sua mente estava a mil tentando encontrar o que deixara passar, lembrou-se de quando quase foi exilado de Londres... Se não fosse aquele vídeo em todas as telas e telões da cidade, seu avião teria partido.

Desde então estava à procura do consultor criminal, durante suas investigações um nome surgiu: Moran, pelo que os arquivos indicavam essa pessoa era braço direito de Moriarty. Deixou que Olivier fizesse a social com os Watsons enquanto ficava absorto em seu palácio mental, tinha se passado por morto da última vez que Moriarty e ele jogaram – e como todos descobriram, não foi o único a se passar por falecido.

De tão absorto que esteve em seu palácio mental só foi se dar conta que os amigos tinham ido embora quando notou que a irmã lhe chamava a sabe se lá a quanto tempo.

— Sherlock?!

— O que você quer, Olivier?

— Credo! Você só piora com o passar do tempo! Faz meia hora que estou te chamando.

— Vai falar o que quer ou não? – se levantou do sofá retirando o roupão.

— Estava pensando se talvez você não gostaria de ir dar uma volta pela cidade...

— Você nunca precisou de companhia para ir a qualquer lugar, e como você mesma disse mais cedo, se quisesse sair não ia ser eu a pessoa a lhe impedir.

— Acontece que as coisas são sempre mais divertidas com você ao lado. – se levantou seguindo o irmão pelo apartamento. — Vamos! Veja se Lestrade tem algum caso não resolvido para nos divertirmos um pouco.

— Você é impossível! – vestiu se casaco e jogou o de Olivier para que ela pegasse.

Desceram as escadas e caminharam pelos quarteirões dos bairros ao redor da Baker Street, não precisavam de conversas para preencher o silêncio, apenas aproveitavam a noite cada um com os próprios pensamentos.

— Sabe por que preferi a Baker Street à casa de Mycroft? – perguntou ao irmão enquanto comia o algodão doce que ele acabara de lhe comprar. Tinham caminhado até o parque de diversões recém-chegado na cidade.

— Exatamente não, mas imagino que tenha algo a ver com me pentelhar como a boa irmã que você é... Você podia aproveitar a casa de Mycroft a vontade, afinal, ele quase não fica lá.

— Ah meu caro Sherlock... Talvez um dia você entenda como ao contrário de Mike e você, eu consigo conciliar perfeitamente o gene Holmes com sentimentos. – disse com um sorriso travesso colocando o resto de algodão doce na boca. — A propósito, achei a Dra Hooper muito bonita. – comentou com um sorriso provocador, andavam entre algumas pessoas que estavam ali e alguém esbarrou em seu ombro. — Ei!

— Molly?!

— Sim.

— O que quer que esteja se passando maquiavelicamente por essa sua mente, esqueça!

— Ah irmãozinho, você realmente acha que o mundo gira em torno de si? Eu ia dizer que se não se importasse, gostaria de conhecê-la melhor.

— E com que propósito?

— Nunca ouviu dizer que garotas gostam de garotas e garotos? – Sherlock parou de andar e encarou a irmã com uma expressão incrédula que a fez gargalhar. — Relaxa, não vim causar problemas. – disse erguendo as mãos em sinal de rendição, pegou o celular do bolso e abriu a câmera frontal. — Vamos tirar uma foto e mostrar a Mike o que ele está perdendo.

— O que é isso? – Sherlock se abaixou pegando um papel dobrado que caíra do bolso quando Olivier pegou o celular, abriu o papel e foi saudado com a frase “Jim Moriarty manda lembranças – M.” franziu as sobrancelhas, aquilo só podia ter ido parar ali quando esbarraram obviamente de propósito em sua irmã, nem se deu ao trabalho de procurar em volta para ver se encontrava a pessoa que depois de deixar o bilhete com certeza sumiria da vista.

— Sherlock?!

— Estava no seu bolso. – entregou o papel a irmã que o leu e depois rasgou-o em alguns pedaços.

— Dizem que cão que ladra, não morde. – disse dando de ombros.

— Não estamos lidando com um cão, lidamos com uma aranha.

— Nesse caso, nos desfazemos das teias e eliminamos as aranhas depois. Vem! Vamos à tenda de pescaria e depois você pode me conseguir um urso no tiro ao alvo. – puxou o irmão pela mão o arrastando para o meio do parque.

— Você é impossível! – repetiu o que disse antes e saírem do apartamento.

Só ela para agir como se nada estivesse acontecendo depois de receber uma carta claramente a ameaçando de ninguém menos que o consultor criminal. Deixou-se ser arrastado entre as tendas e brinquedos pela irmã, não gostando nada da sensação de estarem sendo observados.

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Do alto da roda gigante observava duas pessoas caminhando pelo parque quando sentiu o celular vibrar no bolso, leu a mensagem perguntando se tinha feito o que lhe fora ordenado, respondeu confirmando que tudo tinha ocorrido como ele disse que seria.

A roda gigante descia lentamente, um vento gelado agitou seu cabelo e ajeitou melhor o casaco para se proteger, não se via muitas estrelas por causa das nuvens que as cobria. Tinha acabado de passar pelos portões de entrada do parque quando recebeu uma nova mensagem, esta continha os passos de sua próxima missão.


Notas Finais


se você leu até aqui, deixe-me saber o que achou.


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