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História Brother's • Imagine Park Jimin • Yaoi • EM HIATUS • - 0.1


Escrita por: kyungrr

Notas do Autor


HI, AMORES!
AQUI STOU EU, POSTANDO MEU PRIMEIRO IMAGINE!
ANTES DE VOCÊS COMEÇAREM A LER, QUERO QUE FOQUEM NOS AVISOS:

1 - Como esse Imagine é yaoi, vocês terão que criar um nomezinho masculino. Mas se forem meninos, ignorem.

2 - Você tem 16 anos; O Jimin 15; O Jungkook 14; O V e o J-Hope 16; O Suga 17; O Namjoon e o Jin 19.

3 - O menino que aparecerá nas fotos do capítulos é só de um boy que eu vi no deskgram. (O link vai estar nas notas finais)

4 - Saíra somente um capítulo por mês. (Se houver algum especial eu posto mais de um)

ACHO QUE É SÓ ISSO.
PODEM LER EM PAZ.

Capítulo 1 - 0.1


Fanfic / Fanfiction Brother's • Imagine Park Jimin • Yaoi • EM HIATUS • - 0.1

- Não chora Minnie. Por favor.


Eu dizia, controlando as lágrimas que insistiam em querer escapar dos meus olhos.

- Eu não aguento mais, (S/N)! Eles não conseguem me aceitar do jeito que eu sou! Qual a dificuldade de entender que o filho deles é gay? Eu estou cheio de cicatrizes e elas já não me ajudam a aliviar a dor.

- Park Jimin!

Eu só o chamava pelo nome completo em casos extremos e ele entendeu que naquele momento devia calar a boca e ouvir o que eu tinha a dizer

- Você nem ouse pensar nisso.

Fui interrompido por uma voz rouca e baixa.

- Eu já pensei.

- Minnie, eu sei que é difícil, mas você tem que aguentar. Já te peço isso à quatro anos mas falta pouco pra gente se encontrar e mudar a nossa vida por completo. Além do mais, você prometeu.

Puxei de dentro do moletom que usava o cordão que continha na ponta um pingente em forma de cadeado. Jimin fez o mesmo com o seu, deixando á vista seu pingente de chave que se encaixa perfeitamente com o meu. Ele havia comprado e me mandado pelo correio quando começamos a namorar e nunca mais tiramos.

Ouvi o barulho da porta de entrada ser aberta e levei um pequeno susto.

- Minha mãe chegou, tenho que desligar. Eu te amo, Minnie.

- Eu também te amo.

Após um sorriso forçado de ambos os lados eu encerrei a chamada de vídeo que fazíamos e me joguei forte na cama. Era complicado saber que quem eu mais amava estava sofrendo tanto e eu sequer podia confortá-lo com um abraço.

- (S/N) trouxe mochi 'pra gente!

Respirei fundo, escondi o cordão e pus um sorriso mais que convincente no rosto. Abri a porta do quarto e corri até a sala, me batendo no corredor durante o caminho.

- Mochi! Já faz tanto tempo que eu não como mochi!

- Filho, você comeu mochi na última sexta-feira.

- Quatro dias, mãe!

- Tudo bem então, Garoto Mochi.

Peguei a vasilha que tinha mochi e caminhei em direção ao meu quarto.

- Vou fazer o dever mãe. É de física então não me atrapalha.

- Tudo bem.

Fechei a porta e coloquei a vasilha em cima da cama. Eu não tinha nenhum dever de física, tinha feito tudo no colégio durante o intervalo. Abri a enorme janela do meu quarto e senti o vento bagunçar meus cabelos curtos e pretos. O pôr do sol visto dali era lindo e já tinha virado costume meu vê-lo todos os dias depois de conversar com Jimin.

- (S/N)!

Gritou da janela do apartamento ao lado do meu Taehyung. Ele se mudou na mesma época que eu e foi meu primeiro e único amigo desse prédio. Sorrindo como de costume, ele acenou desesperadamente com as duas mãos.

- Oi, Tae!

- Já faz tanto tempo que não te vejo. Semana de prova?

- É.

Disse firme, escondendo muito bem minha mentira. Eu não estava em semana de prova, meus dias nos últimos quatro anos se resumiam em:

1 – Ir para o colégio e fazer o dever durante o intervalo.

2 – Voltar pra casa, limpar as coisas, comer e ficar até o pôr do sol falando através de uma chamada de vídeo com Jimin.

3 – Dormir metade da noite e usar o restinho da madrugada pra falar com Jimin por mensagem.

E aí começava tudo de novo.Todos os dias. Todos os anos.

- E você, o que faz esses dias?

- Estava vendo um anime novo, tenho que te mostrar depois!

- Quando eu tiver um tempo livre você me fala mais sobre ele, ta Tae?

- Você vai adorar! Tenho certeza!

- Veremos. Tenho que ir agora Tae, até!

- Até, (S/N)!

Fechei a janela junto á cortina e me escorei na porta do quarto. Algo se movimentou em cima da minha poltrona e logo depois minha gatinha pulou dela, caminhando até mim ela se deitou em meu colo.

- Oi, Sook. Você dormiu muito hoje. Está cansada?

Acariciando minha pequena por algum tempo percebi que estava falando com uma gata e ri pelo nariz.

- Como sou infantil.

Estiquei meu braço até a escrivaninha e tirei de lá meu headphone. Assim que o liguei uma música tocante ecoou pelos meus ouvidos: Faded. Sempre que escutava aquilo me lembrava de Jimin. Doía. Doía não poder alegrá-lo nas horas de tristeza . Como eu falava inglês fluente entendia muito bem cada verso daquela música, e eu me sentia mais inútil a cada segundo passado.

Ouvi vozes e rapidamente tirei meus fones.

- (S/N) sei que não quer ser incomodado mas tenho que sair, volto daqui à duas horas.

- Tá bem, mãe!

Um silêncio total seguido pelo som da porta sendo batida anunciou minha liberdade pra falar com Jimin pelas próximas duas horas. Tirei minha gatinha – que já estava dormindo de novo – do meu colo e a coloquei em cima da cama. Olhei pela fresta da cortina que o carro da minha mãe sair da garagem do prédio e ir em direção à estrada. Liguei novamente o computador e abri o Skype. Jimin não estava mais online então resolvi conversar com um amigo nosso, Jin. Iniciei uma chamada e ele atendeu.

- JIN! EU ESTAVA MORTO DE SAUDADES!

- Ai meu Deus (S/N), fala baixo, eu 'tô de fones!

Ri da sua expressão de "raiva".

- Desculpa. E aí, você e Namjoon já voltaram a se falar?

- Não, ele continua distante. Isso é horrível.

- Eu vou bater nele.

-  Também tenho essa vontade.

- Não tem problema, vamos eu, você e Jimin 'pra Ilsan bater naquela desgraça amada.

Ele riu alto e logo depois colocou a mão sobre a boca, lembrando que seus pais estavam em casa.

- Por qual milagre você está aqui agora?

- Minha mãe saiu e eu vou aproveitar essas duas horas livres.

- Meus pais não saem daqui de casa nem se eu der dinheiro pra eles!

- Já tentou oferecer comida?

- Já. Eles comeram e não saíram.

- Ah, então desista!

Jin riu fraco e me observou por um tempo.

- (S/N), não vai atender o celular?

- Hã? Que celular?

Indaguei.

- O seu né!

Virei-me e só então ouvi o meu celular tocar. As noites de sono perdidas estavam me afetando. Caminhei até em cima da cama, peguei o celular.

Número desconhecido.

Atendi e uma voz horrível surgiu. Aquela voz horrível surgiu.

- E aí, filho! Estava morrendo de saudades!

Não respondi, eu não conseguia. Minha mente ainda processava o que estava acontecendo. Eu não entendi muito bem oque aconteceu com meu corpo, mas era como se aquele homem estivesse do meu lado. Era torturante.

Recuperei a consciência ao ouvir outra frase.

- Onde está a sua mãe? Preciso tratar de um assunto muito importante com ela.

- Primeiro: Não me chama de filho, você não merece receber o título de pai. Segundo: Eu não sei como conseguiu meu número, mas é melhor não ligar novamente. Terceiro: Minha mãe não quer saber de você, muito menos eu.

Desliguei antes que ele pudesse falar outra besteira, era isso que ele fazia de melhor. Sentei em minha cama e não consegui aguentar a pressão. Minha cabeça latejava de tanta tensão.

- Mamãe onde está o papai?

- Ele não vai voltar 'pra casa, (S/N).

- Ele está no trabalho?

- Não. Ele está com outra mulher.

Ela se abaixava e olhava profundamente para dentro de meu olhos.

- (S/N), ele não vai voltar. Ele agora tem outra família, entendeu? Agora somos eu e você no mundo, filho.

Minha mãe sempre fez questão de deixar bem claro que ele era um canalha que à abandonou com um filho de dois anos e se mudou para outro lugar, a deixando desamparada. Eu não entendia o fato dele ter ido embora, eu ficava muito confuso, mas com o passar dos anos eu tomei consciência que estávamos sozinhos e que eu não tinha um pai.

Ele chegou a me registrar, mas nunca deu um centavo à minha mãe. Ela preferiu não procurar a justiça, quanto menos contato tivesse com ele, melhor.

De um jeito ou de outro ele sempre conseguia achar meu número, não importava quantas vezes eu trocasse, ele sempre achava. Isso era um tormento, eu odiava ouvir aquela voz. Não conseguia nem pensar que já chamei aquilo de pai.

- (S/N)! Hey, (S/N)!

Eu havia esquecido completamente de Jin naquele momento. Me sentei novamente na cadeira em frente ao computador e tentei retornar ao meu mundo.

- Você ouviu?

- Ouvi.

- Por que ele sempre me acha, Jin?

- (S/N), olha, é melhor você desligar e ir relaxar. Conversamos sobre isso amanhã, 'tá? Agora vai dormir e tente parar de pensar no assunto. Boa noite.

- Boa noite...

Disse fraco, ainda com o pensamento naquele assunto. A nossa chamada por vídeo foi encerrada, eu desliguei o computador e deitei na cama ao lado de Sook. As luzes estavam apagadas mas mesmo assim eu não conseguia relaxar e pegar no sono. Resolvi pensar em alguém que sempre me fazia esquecer de tudo: Jimin.


E foi pensando nele que eu adormeci, mesmo com uma dor de cabeça infernal. 


Notas Finais


Deskgram do oppa/hyung/dongsaeng: http://deskgram.com/1993.09.06_
Se deliciem.

BOM, É ISSO!
COMENTEM O QUE ACHARAM!
ATÉ MÊS QUE VEM!


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