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  3. 0.3

História Brother's • Imagine Park Jimin • Yaoi • EM HIATUS • - 0.3


Escrita por: kyungrr

Notas do Autor


HI MEUS AMORES!
GENTE, 14 FAVORITOS JÁ!
TÔ MUITO FELIZ!
TÃO FELIZ QUE TÔ POSTANDO O CAPÍTULO DO MÊS QUE VEM
UM AVISO:

Os doze anos que você falou é antes dele conhecer o Jimin, ok? Ok.

ENFIM, BOA LEITURA!

Capítulo 3 - 0.3


Fanfic / Fanfiction Brother's • Imagine Park Jimin • Yaoi • EM HIATUS • - 0.3

 - Eu não sei se quero entrar, Tae... 

Disse, apertando o botão do meu andar. 

- (S/N), você vai entrar nem que eu tenha que chamar as forças armadas! 

- Ai, calma! Você mesmo disse que eu não funciono desse jeito, tem que me tratar com carinho. 

- Vou te mostrar o carinho se você não entrar naquele apartamento. 

- Você tá andando muito com o Yoongi, tô até com medo! 

Rimos. Nosso andar chegou e nós saímos do elevador. Taehyung parou em frente à sua porta e me observou. 

- Que foi? 

- Só saio daqui quando você entrar. 

- O quê?! Mas... 

- Tô esperando. 

- Que raiva! 

Abri a porta com minha chave e entrei, ouvindo o som da porta de Tae se fechar. Fiz o mesmo e caminhei até meu quarto, minha mãe não estava em casa. Tomei um banho rápido e liguei o computador, abri o Skype e iniciei uma chamada de vídeo com Jin, Namjoon e Jimin. 

- (S/N) FIQUEI PREOCUPADO! NUNCA MAIS FAÇA ISSO, NÃO TENHO CORAÇÃO PRA AGUENTAR ESSAS COISAS! 

Jin gritou, Fazendo Namjoon retirar o headphone do ouvido. 

- Desculpa, Nammie. É que esse menino me tira do sério! 

- Jimin você não explicou pra ele?

- Hm... Não... 

- Explicou o quê? 

Namjoon questionou. Respirei fundo e contei toda aquela história pela terceira vez. 

- Não era pra você ter fugido, (S/N). Você devia ter ouvido sua mãe. 

- Namjoon está certo. 

- Eu sei, gente. Foi mal, mas eu fiquei com tanta raiva que não soube como reagir. 

- Relaxa, amor. Estamos aqui se precisar de ajuda, ok? 

- AI QUE LINDO! MEUS FILHOS! FUI EU QUE CRIEI! 

- Jin, por favor, FALA BAIXO E NÃO ATRAPALHA O CASAL AGINDO COMO UMA FUJOSHI LOUCA! Agradeço desde já. 

Jin se calou ao ouvir as palavras de Namjoon. Não foi algo tão rude, mas Namjoon nunca havia dito algo daquele tipo para Jin desde que se conheceram. Um silêncio profundo surgiu naquela chamada de vídeo até que foi quebrada por Jin. 

- Tenho que sair agora. A “Fujishi louca” precisa trabalhar.

Jin saiu e nos deixou sozinhos. 

- KIM NAMJOON QUE PROBLEMA VOCÊ TEM?! 

Jimin gritou. 

- Hã?! 

- PARA DE MAGOAR ELE DESSE JEITO! 

- MAS EU NÃO TÔ MAGOANDO NINGUÉM! SÓ PEDI PRA ELE FALAR BAIXO E ACHO QUE VOCÊ DEVIA FAZER O MESMO! 

- EU NÃO VOU FALAR BAIXO PORRA NENHUMA! 

- PARK JIMIN! 

- ANTES DE ME REPREENDER VOCÊ PRECISA APRENDER A TRATAR SEOKJIN DO JEITO QUE ELE MERECE! 

- EU JÁ TRATO ELE BEM! 

Os dois continuaram a discutir, mas eu precisa acabar com aquilo rápido. 

- JURA?! FAZER COM QUE ELE CHORE TODAS AS NOITES É TRATAR ELE BEM? MAGOÁ-LO POR CONTA DAS SUAS PALAVRAS É TRATAR ELE BEM? DESPERDIÇAR O AMOR QUE ELE ESTÁ TE OFERECENDO É TRATAR ELE BEM? QUANTO TEMPO VOCÊ VAI DEMORAR PRA PERCEBER QUE ELE NÃO QUER SÓ A SUA AMIZADE? TODOS JÁ NOTARAM, MENOS VOCÊ. É MELHOR VOCÊ DEIXAR CLARO PRA ELE SEUS SENTIMENTOS PORQUÊ FAZÊ-LO SOFRER EU NÃO VOU ACEITAR! 

Respirei fundo, pois tinha usado todo o meu ar com aquelas palavras. Namjoon e Jimin me olhavam incrédulos. Talvez eu não devesse ter dito aquelas coisas. 

- Desculpa, Nammie. É que eu precisava dizer isso. 

- É melhor eu sair e... Sabe, pensar sobre esse assunto... 

E assim ele fez, saiu e me deixou sozinho com Jimin. 

- Acha que falei de mais? 

- Não. Por mais que nós amemos o Namjoon ele precisava ouvir isso. 

- Tô com medo dele ficar com raiva de mim. 

- Acho difícil. Como ele disse, ele vai pensar sobre o assunto. 

- E o Jin? Como ele vai reagir depois de descobrir que contamos ao Namjoon que ele gostava dele? 

- Hm... Não sei. Provavelmente ele vai nos deixar de castigo. 

Ri baixo e ouvi a porta da minha casa se abrir. Acenei para Jimin e encerrei nossa chamada. Deixei o computador ligado e fui até a sala, minha mãe estava fechando a porta, ao se virar e me ver ela se assustou.

- Filho! Estava tão preocupada com você! 

Ela me abraçou e distribuiu vários beijos pelo meu rosto. 

- Calma, mãe. 

- Ah, sim. Desculpe. 

- Mãe... Me explica o que ele estava fazendo aqui em casa? 

Instantaneamente o sorriso que tinha em seu rosto desapareceu. Ela me puxou lentamente pelo braço, me sentando no sofá ao seu lado. 

- (S/N), olha... É que... Bem... 

- Mãe, eu não vou sair correndo. 

Ela respirou fundo e pegou minha mão.

- Você vai ter que morar com o seu pai.

- COMO?!

- Calma, filho! Me deixei explicar! 

Pensei em gritar que não iria de jeito nenhum, mas dei a oportunidade para minha mãe falar.

- A justiça soube que seu pai nunca contribui em nada na sua vida. Aleguei várias vezes que não era necessário que ele nos pagasse pensão pois foi uma escolha minha, mas como “castigo” por nunca ter dado nada à você, ele terá que morar com você até que complete a maior idade. Eu juro filho, fiz de tudo para impedir isso, mas as minhas tentativas foram em vão. Ele está alojado em um hotel perto daqui, foi por isso que ontem você nos viu juntos, íamos te contar tudo. Eu sinto muito.

É, pela primeira vez a minha mente não parou por alguns segundos. Eu entendi muito bem o que ia acontecer, eu teria que morar com aquele traste por dois – desgraçados – anos. Minha mãe estaca com os olhos marejados, ela estava sofrendo mais que eu, disso tenho certeza. Não tinha saída, dizer que não ia e me trancar no quarto não adiantaria em nada.

- Mãe, eu tenho mesmo que ir?

Ela assentiu.

- Então eu vou, mãe. Vou por você. 

Ela me abraçou forte e eu retribui. Já que ia ficar dois anos sem ver minha mãe tinha que contar sobre o meu gosto, seria injusto não falar nada. Me separei e olhei profundamente para seus olhos.

- Olha mãe, eu tenho que te contar uma coisa. 

- Pode dizer, filho. 

- Promete não ficar com raiva de mim? 

- Claro. 

Ela sorriu. 

- Mãe, eu sou gay. 

Ela desfez o sorriso, sua boca agora estava entreaberta e as sobrancelhas erguidas. Segundos depois ela levantou e me olhou. 

- EU JÁ SABIA! 

Ela pulou, batendo as mãos como uma criança. Eu fiquei completamente assustado, não esperava esse reação. 

- SABIA? 

- É CLARO QUE SABIA! 

- Como...

- MÃE SABE DE TUDO, (S/N)! 

- E você não est...

- COM RAIVA DE VOCÊ?! TÁ BRINCANDO? EU SEMPRE QUIS UMA FILHA! 

Ela me puxou pela mão e me abraçou. Juro que quase enfartei naquele momento!

- Mãe, espera, se você sabia por que...

- Por que não toquei no assunto? Por que eu queria que você tivesse o seu tempo!

- Mãe, eu te amo!

- EU TAMBÉM TE AMO!

A apertei e ela soltou um riso baixo. Depois de alguns minutos de pura alegria nós voltamos pro sofá.

- Me fala, filho, você já beijou algum menino?

- Mãe!

- Ah, qual é, (S/N)! Eu já sei que você é gay, pode confiar!

Isso era verdade, ela tinha o direito se saber. Espera, desde quando a minha mãe fala “qual é”?

- Já mas...

- QUE LINDO! COMO O GAROTO É? VOCÊS NAMORAM?

- Mãe!

Ri alto e ela se calou. 

- Ok. Desculpa. Pode continuar. 

- Eu já beijei um garoto, mas faz muito tempo, eu tinha doze anos. 

- QUERO DETALHES! 

- Ok. Eu estava no intervalo do colégio e um garoto se sentou ao meu lado, ele começou a conversar comigo e essas coisas. Eu disse que ia até o banheiro e ele avisou que me acompanharia, até aí tudo bem... Mas quando estávamos pra sair ele me puxou pela mão, disse que eu era bonito e me beijou. 

- Mas foi um selar ou foi aqueles beijos de verdade? 

- Foi beijo de verdade! 

- AI, MEU CORAÇÃO! E VOCÊS NAMORAM? QUANDO VAI ME APRESENTAR PRA ELE? 

- Mãe, calma! A gente não namora! Nunca namoramos! Você já conhece ele, mãe.

- É O TAEHYUNG?

- Não, mãe. Não é o Taehyung.

Ri.

- Então quem é?

- É o Yoongi, mãe.

- Ele é gay também?

- É. E o Tae também.

- AI, MEU DEUS, QUE COISA MAIS FOFA! VOCÊ E O YOONGI AINDA SE PEGAM? E O BEIJO DE VOCÊS FOI BOM?

- Não. Espera... Sim! Ai, espera. Nós não nos pegamos mais, somos apenas amigos...

- AMIGOS QUE SE PEGAM, NÉ?

- Não, mãe. Só amigos!

- Tá, tá. Mas e o beijo, como foi?

- Ele foi bagunçado no começo, não sabíamos muito bem o que fazer mas depois de um tempo foi uma coisa maravilhosa. Lá dentro era quentinho e eu não queria desgrudar a minha boca da dele. Mas depois disso nós continuamos amigos e mais nada rolou.

- EU NÃO TÔ SABENDO COMO LIDAR COM ISSO!

- Meu Deus, que vergonha!

- Vergonha de quê? Sou sua mãe! A partir de hoje quero saber todas as novidades de vocês e seus boy's!

- Nossa, mãe!

Ri alto e ela fez o mesmo.

- Você vai contar pro seu pai?

- Não, melhor deixar isso entre a gente. Tá?

Ela assentiu. Eu já tinha esquecido daquele assunto de me mudar e ficar longe da minha mãe por dois – longos – anos, mas fazer o quê, né?

- Ah, mãe, que dia eu vou ter que mudar mesmo? E pra que cidade vou? Eu vou morar só com ele?

- Vocês vão na noite de hoje. Ele mora em Busan. Ele mora com a esposa e o filho, mas você vai ter um quarto só pra você.

- Hm... Ok. ESPERA, BUSAN?

- É.

- DE NOITE?

- Sim! Filho, você tá bem?

- Estou. É que eu sempre quis conhecer Busan. Me ajuda à arrumar as malas?

- Claro!

Fomos até o quarto, tiramos as duas malas e todas as roupas de dentro do armário e pusemos em cima da cama. Minha mãe dobrava e eu colocava as roupas/sapatos dentro das malas, dividindo bem o peso para não exceder o limite de treze quilos. Passamos quatro horas naquele quarto mas conseguimos colocar tudo nos devidos lugares.

{•••}

Minha mãe me avisou que aquele homem viria pra cá e por mais que eu tivesse lutado pra sair de casa ela usou a desculpa de “filho, você vai morar com ele nos próximos dois anos, nada mais justo do que se conhecerem melhor antes da viagem”. Não dava pra descordar com minha em nada, de um jeito ou de outro ela sempre conseguia o que queria. E dessa vez não foi diferente.

Tomei um banho rápido e vesti uma camisa longa preta e uma skinny do mesmo tom. Pus minhas meias brancas e fui para a sala. Minha mãe estava preparando alguma comida, me ofereci para ajudá-la mas a mesma negou. Deitei no sofá, peguei meu celular e comecei a ouvir uma música aleatória. Passaram-se quinze minutos e a campainha tocou, minha mãe abriu a porta e ele apareceu.

- Oi, Misook.

- Olá. Entre.

Sentei “direito” no sofá e o encarei. Não estava nem um pouco afim de colocar um sorriso falso no rosto, continuei sério. Não o chamaria de pai, nem que fosse obrigado à fazer isso, por isso optei por chamá-lo pelo nome, Seongho.

- Oi, filho!

- Oi, Seongho.

Ele se sentou ao meu lado.

- Você cresceu bastante desde a última vez desde que nos vimos.

- Quatorze anos se passaram e você esperava que eu estivesse do mesmo tamanho que antes?

- Filho!

Fui repreendido por minha mãe. Qual é, só estava sendo sincero!

- Desculpe, mãe.

- (S/N), sei que fui um idiota ao fazer o que fiz. Mas eu peço que me perdoe, eu era muito jovem e não sabia o que fazia. Você me desculpa, filho?

Se eu perdoava? Claro que não! Tenho dezesseis anos e sei muito bem o que faço! Essa de idade nunca vai me convencer! Minha vontade era dizer poucas e boas na cara dele, mas além do infeliz ser meu pai, minha mãe me olhava, esperando que eu fosse gentil e respeitoso do jeito que ela me criou. Se minha mãe o perdoou, eu poderia muito bem fazer isso.

- Sim, desculpo.

- Você não sabe o quanto estou feliz, (S/N)!

Ele dizia com um sorriso enorme no rosto. Idiota.

- Eu te desculpo, mas isso não significa que esqueci do que fez com nos dois.

Disse ainda sério, o sorriso de Seongho diminuiu mas não chegou a desaparecer.

- Já que vocês vão viajar daqui a pouco é melhor se alimentarem, venham, fiz kimchi.

Sentamos na mesa e comemos. Seongho falou sobre sua nova vida e nós falamos da nossa. A conversa estava ótima até ele tocar no assunto do filho dele. Pouco me importava o filho dele! Assim que o encontrasse teria o maior prazer de dizer que ele foi apenas um erro.

{•••}

Faltavam em torno de uma hora para o nosso avião sair, minha mãe resolveu levar Seongho junto conosco, se ele fosse de ônibus demoraria de mais. Passamos no hotel que ele estava, guardamos sua mala e seguimos para o aeroporto. Faltavam dez minutos para nosso avião sair e minha estava mais doce que tudo, ela beijava meu rosto, me puxava para abraços rápidos, arrumava meu cabelo.

- Se comporta, filho. Seja gentil com os outros. Se alimente bem. Escove os dentes. Use casacos. Não fique na chuva. Arrume a cama quando acordar. Preste atenção nas aulas. Não aceite doces de estranhos. Não use drogas. Não venda seu corpo...

- Mãe! Calma! Eu não vou vender meu corpo, usar drogas, entrar pra máfia nem nada disso! Relaxa.

- Relaxa? Meu bebê vai ficar longe de mim por dois longos anos, como vou relaxar?

- Vai passar rápido, prometo!

A abracei e ouvi um sussurro.

- Me liga todas as noites, tá? E me avisa se você arrumar um namoradinho.

Sorri e a apertei mais forte, a soltando depois.

- Pode deixar.

- Toma, (S/N).

Ela tirou de dentro da bolsa duas pequenas vasilhas com mochi dentro. As peguei rápido e dei-lhe mais um beijo na testa.

- Come um na viagem e o outro quando chegar em casa.

- Eu te amo mãe.

- Última chamada para o vôo 672, saindo de Daegu com destino à Busan.

- Eu também te amo, (S/N). Agora vão!

Caminhamos rápido até a sessão de embarque, fizemos todas aquelas coisas chatas e finalmente conseguimos entrar no avião. Minha poltrona ficava na janela e eu dei graças a Deus e o mundo por isso. Seongho se sentou no meio e ao lado dele estava uma mulher muito bem vestida. Algumas vezes ele tentava conversar comigo, mas eu pouco me importava. Durante aqueles nove minutos prestei atenção pra ver se ele encarava ou tentava alguma gracinha com a moça do lado, mas me surpreendi ao ver que ele permanecia com o olhar fixado na frente. Desembarcamos do avião e entramos no primeiro táxi que vimos.

Liguei meu celular, pus meus fones, coloquei uma música e encostei a cabeça na janela. O percurso estava sendo mais longo do que a própria viagem de avião. Enquanto o táxi passava pelas ruas de Busan eu procurava por Jimin. Idiotice minha, pois ele não estaria por ali em plena onze e meia da noite.

{•••}

Chegamos na casa de Seongho e entramos. Era muito bem arrumada e parecia ser cara. Uma mulher cozinhava algo, assim que nos viu ela tirou o avental e veio até nós.

- Olá! Sou Kyunghee.

Kyunghee tinha os olhos bem puxados, cabelos curtos e era baixinha. Seu sorriso era tímido e fofo. Ela não parecia passar dos 38 anos. Eu até pensei em falar alguma besteira e fugir daquele lugar, mas minha mãe não gostaria nada disso. Apertei sua mão e liberei um sorriso sem mostrar os dentes.

- Olá, sou (S/N).

- É um prazer te conhecer, (S/N).

Kyunghee largou minha mão segundos depois e selou rapidamente os lábios com o de Seongho. Quase vomitei meus órgãos ao ver aquela cena, mas evitei expressar alguma reação.

- Eu fiz japchae, querem? Está uma delícia.

- Ah, não. Estou cheio, obrigado.

- Eu aceito um pouco.

- Seungho, onde é meu quarto? Preciso guardar essas coisas.

- Ah, sim. Venha.

Seungho me guiou até uma escada que ficava ao lado da porta de entrada. Ao chegar no final dela pude ver um longo corredor que era divido em cinco portas. Duas do lado direito, duas do lado esquerdo e uma no final. O segui e entrei na última porta do lado direito. Abri a porta e analisei rapidamente todo o quarto. As paredes eram azul bebê com algumas listras verticais pretas. O chão assim como o de toda a casa era de madeira escura. As cortinas, os armários e a colcha da cama – que era de casal – eram da cor branca. A janela que ficava no fim do quarto ficava no meio da parede e ia até o chão. Infelizmente ali não tinha computador. Entrei e coloquei minhas malas ao lado da cama.

- Quer que eu te traga japchae?

- Não precisa. Estou cheio.

- Se quiser algo me chame.

- Tudo bem. Agora eu vou dormir, tchau.

Seongho saiu e eu fechei a porta, a trancando em seguida. Sentei no chão e tirei minha mochila das costas. Tirei de dentro dela a vasilha que tinha mochi, abri a tampa e senti aquele doce aroma se espalhar pelo quarto. Mordi o bolinho fofo e senti algo diferente. Além de chocolate, o recheio também tinha um morango. O sabor adocicado e pouco azedo se misturavam perfeitamente. Era perfeito. Em menos de dez minutos eu já havia acabado com a primeira vasilha. Decidi guardar a outra para mais tarde.

Peguei meu celular e disquei o contato de minha mãe.

- Filho? Você chegou? Está bem?

- Calma mãe! Sim, eu já cheguei e estou bem.

- Ai que ótimo! Estou morrendo de saudades!

- Eu também mãe.

- Já arrumou as malas?

- Vou fazer isso daqui a pouco.

- Como é a família do Seongho?

- Eu conheci a mulher dele, seu nome é Kyunghee e ela até que é gentil.

- Ela te tratou bem?

- Sim.

- Isso é bom. Muito bom. E o seu meio irmão? Como ele é?

- Eu não o vi ainda. E na verdade, nem quero.

- (S/N), mesmo sem querer vê-lo, me prometa que vai ser gentil. Ok?

Respirei fundo.

- Ok, mãe. Eu prometo.

- Ótimo! Agora vá arrumar suas coisas.

- Espera!

- Hm?

- Onde que eu vou estudar, mãe?

- Eu e Seongho já cuidamos disso. Como hoje é quinta você só vai pra o colégio na segunda.

- E como eu vou saber onde é essa colégio?

- Bem... O filho de Seongho estuda lá.

- Ah... Ok. Vou arrumar as coisas, tchau mãe!

- Tchau, meu bebê!

- Espera!

- Ai meu Deus, (S/N), a saudade já acabou!

Rimos.

- Como está Sook? Quero muito ver ela de novo.

- Essa bolinha branca continua dorminhoca, mas aposto que está morrendo de saudades de você.

Desliguei e levantei. Abri as malas e comecei a guardar tudo dentro do armários. Terminei em menos de duas horas. Reorganizei o lugar dos móveis, colocando a cama horizontalmente em frente à janela. Pus em uma parede uma corda de pisca-pisca e com pregadores coloquei algumas fotos minhas, de minha mãe, Tae e Yoongi. Estava simples, bem simples, mas pelo menos estava do jeito que eu gostava. Deitei na enorme cama e fiquei observando o teto branco.

Senti meu celular vibrar e logo o peguei, era Jimin.

[00:36] Mochi: (S/N) SUA PRAGA

[00:36] Eu: AI DESCULPA

[00:36] Mochi: SEGUNDA VEZ ESSA SEMANA!

[00:37] Eu: Olha... Você vai gostar de eu ter sumido

[00:37] Mochi: Vai me mandar nudes?

[00:37] Eu: N

[00:37] Eu: Além do mais esse negócio de nudes tá fora de moda

[00:38] Mochi: E desde quando precisa tá em moda pra mandar nudes?

[00:38] Mochi: Parey ndnsndn

[00:38] Mochi: Fala logo o que é

[00:38] Eu: Eu to em Busan

[00:39] Eu: Jimin?

[00:42] Eu: PQP JIMIN?

[00:48] Eu: MEU DEUS SE TU ENFARTOU VOLTA

[00:49] Mochi: PUTA QUE PARIU EM QUE PARTE DE BUSAN VC TÁ? E COMO VC VEIO PARAR AQUI?

[00:49] Eu: Depois de conversar com minha mãe sobre meu pai ela disse que eu teria que morar com ele

[00:49] Eu: E BEM, EU TO NA CASA DELE!

[00:49] Eu: AAAAH, EU CONTEI PRA MINHA MÃE QUE ERA GAY

[00:50] Mochi: UATI?

[00:50] Mochi: O QUE ELA FALOU?

[00:51] Eu: ELA DISSE QUE JÁ SABIA E FICOU MUITO FELIZ!

[00:51] Mochi: MANO, MANDA SUA MÃE ME ADOTAR!

[00:51] Eu: TÁ LOKO?

[00:51] Eu: SE ELA TE ADOTAR VOCÊ VAI SER MEU IRMÃO!

[00:52] Mochi: Vdd

[00:52] Mochi: MANDA SUA MÃE CASAR NOIS DOIS!

[00:53] Eu: MANDO!

[00:54] Mochi: AAAAAAA TENHO QUE SAIR

[00:54] Mochi: VAMOS NOS ENCONTRAR AINDA AMANHÃ! TE AMO

[00:55] Eu: OK

[00:56] Eu: TBM TINHAMO


Notas Finais


DEU MÓ PENINHA DO JIN, MAS FAZEUKE NÉ? NAMJOON DESTRÓI TUDO, INCLUSIVE O CORAÇÃO DA OMMA
ACHO QUE JÁ TÁ MAIS QUE ÓBVIO SOBRE O QUE VAI ACONTECER NO PRÓXIMO CAPÍTULO, NÉ?

AIN GENTE, BRIGADO DE NOVO POR FAVORITAREM <3 SÉRIO, ME BEIJEM <3

COMENTEM O QUE ACHARAM DESSE CAPÍTULO <3
KISSES E ATÉ A PRÓXIMA!


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