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História BROTHERs - Mas os mortos não podem voltar à vida


Escrita por: _Melpomene

Notas do Autor


MY LOVE, I KNOW YOU'RE FINALLY GONNA SEE THE TRUTH AND YOU'LL RETURN 🎵

Oi, como vai você? (insira a voz do pc siqueira ao ler). Prontos para mais um capítulo?
Boa leitura, xo.

Capítulo 13 - Mas os mortos não podem voltar à vida


 

Alekseev observava B- III recuperando-se na incubadora. Estava melhor do que quando recobrou à consciência. A transmutação de seu corpo e a forma violenta com que os aceleradores de moléculas a tornou fatigante, não trouxeram receio a seu criador. Ele tinha mais que certeza sobre a sobrevivência da criatura á viagem no tempo, a ciência de todo seu ser tinha sido construída para aquilo. E apesar de Mary ter recuado assombrada como o que via, ficou igualmente fascinada.

A deformação inicial já tinha se passado. Seu corpo agora estava em perfeito estado e repousava para recuperar-se. Não estava em sua forma animal completa. A incubadora era umedecida, assim tanto o “monstro” quando o “humano”, estariam em processo de cura.

No interior da máquina o corpo de B-III repousava sobre algas e a sua volta corais das mais diversas espécies ajudavam em sua cura física. Suas pernas estavam cobertas pelo breve brilho das escamas, e eram tão suaves quanto podiam. Também era possível ver a fina pele que ligava as falanges tanto nos dedos das mãos, quanto nós pés já levemente assumindo a forma de nadadeira. Bem como as guelras fazendo o trabalho de oxigenação de seu corpo. Ainda que sua mente se conturbasse com as memorias da viajem e com a agressão física que ela havia lhe causado, ele ficaria bem.

Mary deixou o laboratório assim que Pandora lhe avisou que o Blear esperava. Ele foi contratado para um serviço e o dia de executá-lo havia chego. Na sala de reuniões, no pequeno salão anexado a casa de piscina da mansão, os Alfas governantes das três potências ainda existentes, Estados Unidos, Rússia e China, estavam confortáveis em suas cadeiras esperando pelo pronunciamento de que os convocou. Alekseev se juntou a eles um pouco atrasado, mas a tempo de presenciar a “um grande passo” para a evolução de sua raça.

Em meio aqueles homens trajando os mais elegantes ternos escuros, a doce Nacy em seu belíssimo traje azul. Sempre delicada, adornada por sua frágil aparência. Ivan a olhou brevemente, na tentativa de esconder o quanto a jovem o fascinava. A ruiva, sentada na cadeira central sabia, ela podia ver o quanto Alekseev desejava aquela ômega.

- Cavalheiros – cumprimentou os homens ali sentando – Querida – gentilmente direcionou um sorriso para a única dama no local, sendo retribuída com mais doce sorriso e mais caloroso olhar. Talvez Nancy estivesse realmente apaixonada, eu só saberia depois daquela noite.

- Eu convoquei a reunião do conselho por que finalmente temos a chance de tomar o total controle, sendo a única espécie existente desde os primórdios. Sem ameaças, ou preocupações nós estaremos no topo e baixo de nós apelas aqueles que devem pertencer, betas e ômegas – todos estavam curiosos para saber o motivo da convocação e tinham certeza que Burke era o responsável por ela. Porém sua filha fazia um esplêndido discurso, forte e objetivo. Era exatamente o que todos os alfas ali presentes esperaram para ouvir durante anos, mas não a pequena ômega.

Conforme as palavras saiam da boca de Mary, Nancy tornava-se confusa, por que aquela não era garota revolucionaria com vinha se deitando. Não era a mulher que incendiou uma revolução e encorajou todos a acreditarem que tinham uma chance de serem melhor. Não. Não era a bela e forte ruiva que disse a nós Blears, vá e tome o que é de vocês. Nem mesmo a alfa que gritava a plenos pulmões por igualdade. Mas talvez a morena tenha se deixado seduzir por toda lascívia daquele cabelos em chama, deixando passar despercebido a perversidade que se escondia em seu olhos. Mary tinha uma sombra que não estava mais oculta para mim.  

- É uma nova chance, que como outras exigem sacríficos – sorriu, virando-se para uma das janelas, que na verdade se revelou uma separação que os ocultava das duas pessoas presentes no cômodo ao lado. Tom e seu pai. O alfa estava amarrado a uma cadeira de ações, enquanto o blear mantinha-se de pé, atrás de Burke, aguardando as ordens de Pandora – por que eu vi o futuro meus caros, e ele é glorioso.

Na extremidade oposta da sala Pandora fez um leve aceno, reclinando a cabeça na direção de Tom. Burke estava ferido demais para reagir, tinha apanhado o suficiente para ser incapaz de resistir. Ainda que tentasse evocar a besta em seu interior, não tinha forças para isso.

Tom foi preciso e brutal. Empunhado uma faca de caça de 8 centímetros, que lembrava uma pequena âncora, ele perfurou o coração do alfa e seguiu rasgando-o até abrir seu pulmão esquerdo. O cheio de sangue espalhou-se juntamente com seus fluidos, nem mesmo o vidro pode impedir que o odor chegasse aos alfas ali presentes. O golpe não permitiu regeneração de seus órgãos, garantindo assim que não houvesse chance do animal surgir durante sua execução. Em seguida o degolou, separando-lhe a cabeça do tronco, sem se importar com a quantidade de sangue que expirava nas paredes brancas ou no vidro fosco. Afinal, era quase uma obra de arte abstrata.

Do outro lado nenhuma emoção além de Nancy aterrorizada diante da cena. Suas mãos tremiam, e seus lábios estavam tão pálidos, quanto seu rosto, mas Mary não esperarias suas primeiras lagrimas caírem naquela noite antes de partir-lhe o coração.

- Alekseev, eu lhe dei minha palavra. Nancy é sua propriedade a partir de hoje – e a jovem queria estar tento apenas uma confusão, um lapso pelo que acabará de presenciar. Não podia estar ouvindo aquilo, não. Mais Ivan se levantou estendo-lhe as mãos e num último pedido, para que alguém se opusesse aquela louca Nancy virou-se para seu pai.

- Papai?- mas outras decisões foram tomadas em sua ausência. Seu coração pesou, pois, o olhar de seu pai era de compreensão, não por ela, mas pelo o que acontecia.

- Isso faz parte de algo maior, querida – e foram essas as palavras que perfuraram seu coração com a verdade de que seu corpo não era mais seu, nunca foi assim. Que não havia para um ômega nada além da submissão, a igualdade estava apenas entre os alfas e não restaria nada para ela além de servir.

Ela olhou para a ruiva do outro lado da mesa. Sua postura inabalável e a frieza de quem assistiu a morte do próprio pai sem derramar uma lágrima, ou sentir remorso pelo que fazia. Essas lagrimas turvavam sua visão e eram amargas em seus lábios. Não existia amor, apenas obsessão.

  Nancy abaixou a cabeça segurando a mão que Alekseev estendeu em sua direção, pois em seu peito agora havia o silêncio de um coração partido e frio. Como ela jamais imaginou que seria Mary era sua maior mentira, pois era um alfa e ela deveria saber o que sua natureza felina escolheria no final.

- Eu não vou machucar você – uma promessa, mas Nancy sabia que estava ali apenas para que ele terminasse de quebrá-la, e enterrasse seus restos.

Pela primeira vez em toda minha vida eu senti dor. Sufocante e esmagadora, que marejou meus olhos, ainda as lagrimas não tenham caído. E eu sabia que acontecia o mesmo com o blear sujo de sangue, do outro lado daquele vidro de segurança. Pois nós sentíamos um ao outro.


Notas Finais


TEMA: Que contenha "gore";

Gore: Sabe aqueles filmes/ animes que a galera julga como "mal feitos" pelas cenas grotescas, exageradas e tal? Então, isso é na verdade um gênero, o gore. Na pratica um termo utilizado para representar filmes onde a escatologia é exagerada, com cenas de sangue em excesso, órgãos expostos e outras nojeiras.
Dessa vez eu fiz uma gore suave. Espero que tenham gostado. xoxo

p.s: me contendo muito para não divulgar a lista de musica antes da hora, por motivos que: ela entrega muito sobre a história, mas esta maravilhosa ç-ç


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