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História BROTHERs - As luzes de NY.


Escrita por: _Melpomene

Notas do Autor


Cheegaay!!! Mais radiante que o sol da manhã e brilhando mais que purpurina no carnaval pelo simples motivo de que: 18/30. Pode não parecer, mas sim, esta acabando! e eu acho que vou repetir isso junto da frase "estou tão feliz" pelos próximos 12 capítulos restantes.

Esse capitulo narra 3 acontecimentos simultâneos, fiquem espertos.
Tenham uma boa leitura, xx.

Capítulo 18 - As luzes de NY.


A neve cobria cada canto da cidade, o ar tornando-se perigoso para alguns e apenas mais frio para outros. Meus olhos estavam fechados, mas eu não dormia, eu podia ver. Suas mãos acariciavam meu corpo de bruços sobre o carpete felpudo, que cobria todo o piso de sua sala de estar. Ele estava ao meu lado. As chamas crepitavam baixas na lareira acesa e sua luz amarelada misturava-se as pequenas machas nas paredes, efeito causado pelas coloridas lâmpadas na árvore de natal, posicionada na extremidade oposta do cômodo.

Steve sempre montava aquela árvore nas vésperas do que seria o natal no calendário dos betas. Sua mãe, quando viva, fazia o mesmo com ele. Um costume herdado do pai beta. Era incrível como Diana estava nele. Era como uma essência impregnada que ditava todos os seus movimentos, sua rebeldia contra o pai era silenciosamente alimentada. Encontra-se comigo ás vésperas de seu casamento reforçava a ideia.

 Apesar de toda bebida, sexo e dinheiro, estar com ele era triste. Era intenso e a mesma medida era mergulhar numa escuridão que até mesmo eu desconhecia. Sua mente era um jogo de peças embaralhadas, e ele continuava a me contar seus segredos, ao passo que poderia dar nome aos seus demônios. Não havia equilíbrio e sim uma batalha, ele tentava manter-se fiel a sua progenitora que o amou e morreu em sua defesa, enquanto sua natureza fio a fio corrompia sua alma.  Estar comigo era seu grande erro. E mesmo quando não estávamos juntos ele me acompanhava. Via através dos meus olhos, tanto quanto eu podia ver através dos seus e era uma visão perturbadora.

Todos aqueles rostos conhecidos, ele me mostrava quem era quem debaixo das “mascaras”. E era tão perverso quanto o fim da humanidade foi. Não restava nada além dos traços deles em nós, mas os sentimentos que os alfas eram ansiosos, obscenos. E eu, perverso por não sentir. Faltava-me uma alma e apesar das lendas sobre a vida dos blears após a morte, ninguém havia retornado dos mortos para nos contar. Das demais espécies, pouquíssimos acreditavam na condenação, céu e inferno.

Então muitos dias eram como a cegueira e outros claros demais. As vezes eram tudo em um dia só, como naquele momento. Em todos aqueles dias ele queria meu corpo e eu todos os diamantes que seu dinheiro pudesse comprar.

Passava da meia noite e em alguma parte do mundo betas se reuniam para a ceia. Os ômegas eram apenas belas, ou belos recatados companheiros e companheiras, a espera de seus maridos, que também ceavam naquele momento, talvez o mais aterrorizante jantar que já estive em toda minha vida. Tom sabia disso, pois sua fúria era diabólica e seu ódio cruel, ninguém estaria a salvo dele.

Steve lambia meu rosto enquanto traçava caminhos para lugar algum, com os dedos em minhas costas. Sua ereção tocando meu quadril conforme ele se movia. Afundou o rosto em meus cabelos, suspirando, puxando meu corpo até estar colado ao seu. O falo tocado a separação de minhas nádegas. Um gemido sôfrego escapou de seus lábios, e ele continuou a apertar-se contra mim, sua mão deslizando sobre meu peito, acariciando meus mamilos no caminho, arranhando minha barriga e baixo ventre, descendo até minhas bolas e até acariciar a cabeça de meu pênis. Ele se demorou ali, seus movimentos eram afobados.  Seu membro era esfregado contra meu corpo, cada vez mais rápido, seu comprimento roçando em meu ânus. Fazendo-me quente, a deseja-lo dentro de mim, mas minha mente me impedia de estar totalmente entregue.

Os poderosos assentavam-se a mesa. Risos falsos e falsas felicitações eram brindadas. A mais recente descoberta lhes daria poder total. Não havia a possibilidade de ocorrerem erros, tanto quanto não havia possibilidade de saberem o que viria a seguir. Ainda que um quisesse a cabeça do outro, na busca do poder e do todo dos três regimentos, naquele momento firmavam um contrato silencioso. Estariam presos uns aos outros enquanto aquele segredo fosse mantido. 

O prato principal logo seria servido e Tom esperava não chegar tão atrasado. Apesar de agora ser a alfa líder em Nova York Mary não tinha se juntado a comemoração. Aquela data comemorativa em especial trazia-lhe uma perturbação ainda maior do que a constante. Ela preferia não se expor em público nessas situações. A probabilidade do controle era real, colocar em jogo seu recente governo e todos os seus esforços, não era um risco que valia a pena.

Ela estava em seu quarto, sentada em frente ao espelho. Tendo uma noite amargurada, sendo acusada de outra morte, apenas mais uma para a lista que viria a seguir. No cômodo as luzes estavam apagadas, mas a visão apurada de um alfa permitia-lhe ver seu reflexo e a campainha que vinha tendo durante todos aqueles anos. Silenciosa, como era na maioria do tempo, ela tocou-lhe o ombro, afastando dali alguns fios dos longos cabelos ruivos. Pouco a pouco seus olhos tornaram-se nebulosos e tudo que ela podia ver era o sangue inocente em suas mãos, seguido da morte comprada de seu progenitor. A pupilas esbranquiçadas pareciam vidros intactos, não havia emoção presente, nem expressão em sua face, ainda que lágrimas manchassem temporariamente a pele rosada. Ela era jovem demais para ter cometido tanto erros, julgando-os por acertos e o preço que pagava era alto. A condenação de sua alma era não mais ser sua, uma alfa submetida a um ser que estava além de sua compreensão. Ele a protegia para manter-se “vivo”, mas era sua feria aberta, apodrecendo.

Do topo de uma pequena montanha em Oymyakon Tom observava o pequeno palacete. Numa área de difícil acesso, sua estrutura monumental era quase ocultada pela paisagem alva. Era um caminho sem volta, mas toda sua existência parecia ser.

A sala tornou-se pequena em meio aos gemidos e o calor compartilhado por nossos corpos. Nem mesmo notamos quando a lareira se apagou, restando apenas uma suave fumaça a subir e se desfazer no ar.

Meus olhos eram inquietos em minhas pálpebras fechadas, e minha mente uma bagunça entre o caos que viria a seguir e o prazer daquela foda. Ele sabia, mas continuou cada vez mais forte, suas palavras fazendo menos sentido a cada aperto sofrido por seu falo. O prazer encobriria toda perturbação, ele queria apenas gozar, mas não estávamos a salvo. Apertou-me, fazendo o mesmo com meu falo.

A ceia estava servida. 


Notas Finais


TEMA: Especial de Natal;

Fiquei pensando aqui quão estranho teria sido postar esse capítulo no natal do ano passado, como eu pretendia...
Olá, oláá! Tem alguém ai? ~voz da Bela ~


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