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História Brothers Conflict... ( Incesto. ) - Dias de um passado esquecido.


Escrita por: Wandarla

Notas do Autor


Amores, capítulo NOVO!
Tento postar uma vez por semana, como vocês sabem, mas não deu para postar ontem, porque foi estréia do episódio 9 de TWD, ai eu vi. Perdoem essa humilde humana. Ajaujauajauahajaj
Então amores, espero que entendam, principalmente porque esse capítulo FOI MUITO COMPLICADO de se escrever. Sério amores, foi bem complicado mesmo, escrevi e rescrevi várias vezes.
Amores, aproveitem a leitura!
Por favor, não se esqueçam de comentar, isso me motiva muito mesmo!

Capítulo 14 - Dias de um passado esquecido.


Fanfic / Fanfiction Brothers Conflict... ( Incesto. ) - Dias de um passado esquecido.

                    ***ALICE/ FLASHBACK***





         Abro a porta que da no corredor ao lado da sala e me deparo com algumas malas grandes e extravagantes. Retiro minha sapatilha preta e a coloco no canto ao lado da porta. Ando até as escadas, porém paro ao ouvir meu pai me chamar.



_ Alice, venha aqui. ( Sua voz suava estranhamente calma. ) 

_ Pois não pai? ( Falo chegando na sala. )

_ Essa aqui é a sua nova mãe. O nome dela é Louis. ( Meu pai fala sentado ao lado de um mulher muito extravagante. Ela aparentava ter uns 20 anos a menos que ele. )

_ Ho meu Deus, que roupas são essas garota? ( Ela fala apontando para o meu uniforme escolar.

_ Q-qual é o problema? ( Falo olhando minha saia quadriculada e de pregas. ) 

_ TENHA MAIS RESPEITO AO FALAR COM ELA! ( Meu pai grita, instintivamente dou um passo para trás. )

_ Calma amor. ( Louis fala o beijando. ) Mas acho que com essas roupas ela vai acabar ficando mau falada. Sabe, achei muito "sexy" para ela. Olha esse decote, ela nem seios tem. E não queremos que as pessoas comecem a falar, né?! Sem contar que ela é um pouco acima do peso. ( Ela fala me olhando pensativa.

_ Que tipo de escola tem como uniforme esse trapo de puta?! ( Meu pai fala.

_ Ythan, sei de uma escola ótima para colocar a Alice. Meu sobrinho Alan estuda lá. ( Louis fala colocando a mão em sua coxa e subindo aos poucos. ) Quantos anos você tem? 

_ 1-12 anos senhora Louis. ( Falo abaixando a cabeça e apertando uma mão contra outra.

_ Hum, é muito nova para o Alan. Ele já vai fazer 18 anos. Acha que ela serve para ele? Digo, não para namorarem, mas para ficarem juntos, serem amigos. ( Louis pergunta olhando meu pai. ) Ythan, está me escutando?! ( Louis fala pousando a mão em sua virilha.

_ A-acho que poderia ser uma boa. ( Ele fala olhando sua mão. Louis se levanta e senta em seu colo. Me viro de lado ainda com a cabeça abaixada.

_ Ótimo, que tal um jantar hoje a noite? É exatamente o dia do aniversário dele. 18 anos, uma idade adequada para um relacionamento responsável. ( Louis fala se esfregando em meu pai, que retribui colocando sua mão na bunda dela. )

_ P-pai, p-posso subir? ( Falo constrangida. ) 

_ Some Alice! ( Meu pai fala e eu subo as escadas sem pensar duas vezes. )



           [ ... ] Estava sentada na ponta da minha cama. Olhava para o teto, não sabia como seria essa noite. Acho que no fundo estava animada, bem no fundo. Mas o medo me consumia, não parava de pensar em como ele era. Se ele era bom ou ruim, se ele era alto ou baixo, se ele era mais um monstro ou uma pessoa... Estava nervosa acima de tudo. Encaro meu reflexo no espelho a frente da minha cama. Sinto que estou ridícula com estas roupas. Visto um vestido branco curto, tomara que caia e uma sandália rasteira. Meus cabelos estão presos em uma harmônica trança de lado, porém minha franja sisma em se soltar e cair sobre meus olhos. Escuto a campainha tocar. Me levanto e vou para a escada. Ao descer, o vejo me encarando. Ele era alto e tinha cabelos loiros lindos. Seus olhos era tão claros quanto seu cabelo, e eles me encaravam descer cada degrau. Sinto minhas bochechas esquentarem e desvio o olhar, que pousa sobre Louis, que estava deslumbrante em um vestido tomara que caia vermelho que ressaltava seus seios, o que me fez pensar em o quanto estou ridícula por não ter seios algum.



_ Esse aqui é o meu sobrinho Alan, ele é um garoto muito bonito, não? ( Louis fala sorrindo. ) Está aqui é a Alice, ela é uma coisinha adorável. ( Ela fala forçando um sorriso. Ele me olha e sorri. Deixo um sorriso de canto aparecer como resposta ao dele. )

_ Prazer Alice. ( Ele fala e aperta a minha mão. )

_ O prazer é meu. ( Falo por educação. )

_ Vamos, o jantar já esta na mesa. ( Louis fala e vai em direção a cozinha. Ao chegar na cozinha vejo meu pai sentado e bebendo vinho. Sento ao lado de Louis e do Alan. Louis passou o jantar inteiro comentando o quão bom o Alan era, como ele era um menino de ouro. Então, quando o jantar terminou, ela deu a brilhante idéia de Alan e eu subirmos para o meu quarto e descansar o jantar um pouco. ) Com a porta aberta em! (Ela falou por fim. )

_ Quarto legal. ( Ele resolveu quebrar o silêncio. Olho para o meu quarto, não tem nada de legal nele, é só mais um cômodo cheio de lembranças ruins. Me encosto na parede e coloco o travesseiro da cama em cima do meu colo. )

_ Feliz aniversário. ( Falo olhando pela janela. Deve ser tão estranho para ele quanto para mim. Ele um adolescente sarado dentro de um quarto com uma pirralha gordinha de 12 anos... )

_ Obrigado, pensei que não me desejaria. Ha ha ha. ( Ele fala rindo e sentando ao meu lado na cama. ) Suas bochechas são enormes. E estão muito vermelhas. ( Ele fala pegando a minha bochecha e a apertando de leve. ) Tudo bem, não precisa ter medo, não sou o bicho papão. ( Ele fala sorrindo e soltando a minha bochecha. )

_ Desculpa. ( Falei acariciando minha bochecha esquerda. )

_ Então, vamos dar o fora quando? ( Alan fala me olhando e indo em direção a janela. )

_ C-como assim? ( Falo surpresa. )

_ Sabe, eu não tô afim de ficar aqui e escutar minha tia e seu pai... ( Ele pensa um pouco antes de falar. ) "namorarem". ( Ele fala fazendo aspas com os dedos. Ele destranca a janela e a abre. ) Vamos. ( Ele fala estendendo a mão em minha direção. )

_ T-tá. ( Falo meio hesitante, pego sua mão. Ele me olha como se estivesse me analisando. ) 

_ Vou ter que te pegar no colo para descermos. ( Ele fala olhando lá para baixo. )

_ Acho uma péssima idéia. Você me olhou direito?! ( Ele morde o canto inferior de sua boca e parece pensar. )

_ Você só é um pouco cheinha... ( Ele fala coçando a cabeça. ) Além disso, não faço academia à toa. ( Me sinto envergonhada, desde os oito anos estou um pouco acima do peso. ) Confia em mim? ( Ele fala sorrindo. Sei bem o que deveria dizer; Não, acabei de lhe conhecer, porque diabos eu confiaria em você?! Mas só acenei positivamente com a cabeça. ) Ok! ( Ele fala sorrindo e me pegando no colo com um pouco de dificuldade. Ele me colaca apoiada em suas costas e começa a descer pelas grades da parede. Chegando perto do chão ele salta e logo em seguida eu desço de suas costas. Ele estala a coluna e toma ar. ) Vamos, minha bicicleta é aquela. ( Ele aponta para uma vermelha com alguns adesivos estranhos nela. Subo na parte de trás e seguro nele, o abraçando. ) 

_ Para onde vamos? ( Pergunto confusa. Ele simplesmente ri e depois começa a pedalar. )

   


           [ ... ] Chegamos a uma casa com um cercado baixo como qualquer outra casa. Ele para a bicicleta e nós descemos. Vejo uma garota de cabelos vermelhos aparecer e acenar para Alan. Ele pega na minha mão e me guia até a porta daquela casa.



_ Quem é a pirralha? ( Ela pergunta e tira um cigarro da boca. )

_ Fica tranquila, ela tá comigo. ( Ele fala e ela sai da frente da porta, dando passagem para atravessarmos. Vejo uma sala com alguns adolescentes e muitas bebidas espalhadas. Alan me guia até o sofá e me deixa lá enquanto buscava duas bebidas, sem contar que ele parava no cominho para falar com todos os outros. Me sento e cruzo as pernas, pelo menos tento, mas são tão roliças que não consigo. Sinto-me envergonhada mais uma vez, então abaixo a cabeça. Porém sou surpreendida com alguém sussurrando em meus ouvidos. )

_ A Free Willy se perdeu ou o que? ( Sinto minha espinha gelar. Já estou acostuma a ser tratada assim, mas na escola eu conheço quem faz isso comigo, aqui estou no meio de um monte de gente que nunca vi na vida, em um lugar longe, e sem ter avisado a ninguém. Olho para trás e vejo um garoto baixo com os cabelos castanhos tão escuros que poderia dizer que são pretos. ) É muda gordinha? ( Ele fala rindo. Mordo meu lábio inferior e sinto-me mau, mau por tudo, por ter vindo, por acreditar que isso iria dar certo, por achar que poderia ter amigos... Meus pensamentos são interrompidos ao escutar uma voz um tanto "familiar". )

_ Deixa ela em paz Jon! Ela tá comigo, é minha amiga. ( Olho para Alan, que estava com dois copos em mãos e parado em minha frente. ) 

_ Hum, tanto faz. ( O garoto que se chamo Jon fala indiferente e se vira indo em direção a um dos cômodos da casa. ) 

_ Obrigada. ( Falo pegando um copo e bebericando a bebida. Na hora que sinto o gosto amargo e estranho, me pego cuspindo a bebida. Olho para Alan, que parece se divertir com a situação e ri. ) 

_ Não gosta de cerveja? Ha ha ha. ( Ele fala ainda rindo. )

_ Acho que não. Ha ha ha. ( Rio e coloco o copo sobre a cômoda. ) Obrigada, de verdade. Nunca ninguém me defendeu antes. ( Falo sincera. Suspiro e depois bocejo. ) 

_ Com sono? ( Ele pergunta olhando o relógio. )

_ Acho que sim... Costumo a ir para cama as 22 horas. ( Falo esfregando os olhos. ) 

_ Hum, entendo. ( Ele fala se levantando. Acho que no fundo ele não entendi, mas falou por educação. ) Vamos?! ( Ele fala indo em direção a porta de saída. )

_ Mas já vai? Só são 1 hora da madrugadas! Você não ficou nem 15 minutos aqui. Meus pais saíram... Pensei que hoje ia rolar. ( A ruiva fala cruzando os braços e estufando seu peito enorme. Alan sorri e da um beijo em sua bochecha. )

_ Realmente preciso ir Megan. Boa noite, juízo em. ( Alan fala rindo. )

_ Não sei o que ele viu naquela pirralha roliça! ( Escuto Megan falar antes de fechar a porta. )



             [ ... ] A semana passou e me aproximei bastante do Alan. Ele me levava e me buscava da escola todos os dias. Descobri que ele estava atrasado e que estávamos na mesma sala de aula. Ele me defendia dos bullyings e dos seus próprios amigos. Até em casa estava melhor, a Louis convenceu meu pai a me deixar de lado, o que me deixava feliz, já que não tinha que apanhar todos os dias. Alan havia me chamado para ir no cinema hoje, e é a primeira vez que vou. Mas quando procuro alguma roupa nova, percebo que estão muito apertadas em mim. Acho que engordei mais. Vou até o banheiro e me peso na balança da Louis. Estou pensando 67 quilos. Eu só tenho 1 metro e 20 de altura. Estou muito gorda mesmo, eu desconto tudo na comida. Suspiro e penso; isso não é desculpa Alice! Coloco uma saia preta rodada e uma blusa azul com desenhos de borboletas. Desço a espera de Alan, que para a minha surpresa já estava ali. Deixo um sorriso verdadeiro escapar em direção ao loiro.



_ Oi linda moça, vim buscar a minha amiga Alice. Você a viu? ( Ele fala brincando e piscando para mim. Provavelmente devo ter ficado corada, mas mesmo assim fui em sua direção para irmos ao cinema. Alan comprou dois ingressos para um filme de terror, que eu não queria ver. Sentamos lá no alto. Nunca tinha visto uma sala de cinema antes, então eu corri por ela, olhando admirada por cada detalhe, desde as luzes nos degraus, aos acentos no alto e ao telão a minha frente. O sorriso em meu rosto era notável, estava tão feliz. Alan segurava as minhas sandálias rasteiras que haviam feito calos em meus pés, e eu estava com os pés descalços no carpete da sala escura. Alan sorria em minha direção como resposta a minha felicidade. Sentamos em nossos acentos e Alan coloca o balde de pipoca enorme em meu colo. Ele abre a barra de chocolate e me olha sorrindo. ) Vou pegar para você Ali. ( Ele fala destacando 4 quadros da barra. )

_ Não, por favor. A-acho que estou um pouco cheinha... ( Falo constrangida. Olho para baixo e penso o porque de um cara tão legal está gastando seu tempo comigo. Sinto uma mão tocando minha bochecha avantajada e logo seus dedos se fecham em meu queixo e erguer minha cabeça. Alan olha em meus olhos por alguns segundos, ele parecia pensar em algo. )

_ Idiota. ( Ele fala me fitando inexpressivo. Sinto uma onda de terror percorrer pelo meu corpo. O jeito que ele pronunciou a palavra "idiota" me fez estremecer. Porém sou surpreendida sentindo seu lábio quente contra o meu gelado, ele ainda estava me fitando, sua boca contra a minha e sinto sua língua pedir passagem, porém estou tão transtornada que não sei o que fazer, e é exatamente o que eu faço, nada. Alan ainda com os olhos abertos segura meus ombros e "força" sua língua contra a minha boca. Sinto sua língua invadindo a mesma, porém não me mexo, fico estética enquanto ele sentia cada canto de minha boca com a sua. Ele separa nossos lábios quando lhe falta ar, mas mesmo assim ainda me encarava com aqueles olhos claros e brilhantes. Alan morde um quadrado da barra e olha para o telão. ) Gosto de você porque é autênticada. Para de se preocupar com o que os outros pensam de você, e se preocupe em o que você acha de si mesma. ( Ele fala e estende o chocolate em minha direção. Sinto vontade de correr, de chorar, de o abraçar e pedir obrigada, mas a única coisa que faço é aceitar o doce. Depois de alguns minutos de filme era como se nada tivesse acontecido, como se aquele beijo não tivesse rolado. Tomei susto o filme inteiro, então sempre me escondia nos braços de Alan. Após o filme comemos um lanche. )



           [ ... ] Alan havia me levado até a porta de casa. 



 

_ Ali, não conta para ninguém sobre hoje, por favor. Não quero que pensem coisas "ruins" ao nosso respeito. Principalmente para seu pai e a minha tia. ( Ele fala passando a mão em seus cabelos. Mas ele não havia dito a pouco para não ligarmos para o que os outros pensam? Com tudo, concordo com a cabeça. Alan se aproxima e coloca a minha franja para trás da minha orelha. Ele sorrir e se curva fazendo "bico". Fecho os meus olhos esperando sua boca se chocar contra a minha, porém sinto seus lábios quentes encostando suavemente em minha testa. Sorriu e vou em direção a porta de entrada. )



         Passaram meses, 3 ou 4, talvez até 5, até tudo ir para o ralo. Era aniversário de Louis, ela convidou várias pessoas e alugou um salão de baile. Era uma festa a fantasia, ela estava linda de princesa Bela, e ela havia me levado para escolher uma fantasia também, eu vestia um vestido verde até os pés, uma sapatilha da mesma cor, e meus cabelos estavam presos em um coque e uma fita rosa. Com o passar do tempo as coisas em casa haviam finalmente apaziguado. Louis me tratava "bem", e deixava meu pai razoavelmente ocupado, o que de fato me deixava bem. E todas as vezes que me sentia mau, Alan me ajudava a levantar a cabeça. Já estava até acostumada com o fato de ser um pouco acima do peso. Sinto algo encostar em meu ombro, era Alan. Alan sorrir e eu devolvo o gesto na mesmo moeda.



_ Tá linda Ali. ( Alan fala me entregando um copo de refrigerante. Beberico e sinto gosto de limão. ) 

_ Obrigada. Você tá maneiro. ( Falo o olhando. Ele vestia uma capa preta, por baixo da capa uma roupa preta e um florete de plástico. Sua capa tinha um capuz, e no cinto tinha uma máscara do "V" de vingança. ) Tá chato aqui né? ( Falo suspirando e ele ri. )

_ Vem! ( Ele fala rindo, segurando a minha mão e me guiando até a as escadas. Não sei porque, mas começo a rir. É tão bom ter um amigo. Penso aliviada. Vejo Alan abrir a porta escrita "Só funcionários. Proibido a entrada." Alan me leva correndo pelas escadas. Só paramos quando chegamos no terraço. Solto sua mão e me agacho tentando retomar o ar. Olho para cima, com o coração acelerado e vejo o céu. Estava lindo, estrelado e azul escuro. A lua estava cheia. Vejo Alan sentado na porta da pilastra do terceiro andar. Suas pernas balançavam ao vento. Me sento ao seu lado e tento ignorar a distância do chão abaixo dos meus pés. Sinto a mão de Alan em cima da minha. Olho para nossas mãos juntas e depois volto meu olhar para o céu. ) Vamos embora, vem comigo? ( O olho assustada, mas ele olhava o céu fixamente, então volto meu olhar para as estrelas. ) Você é diferente Ali. Você não me julga, você me entende. Por você deixaria todas as garotas que sonham comigo. Por você, pelo o que você é! Amo cada quilo a mais que tenha em seu corpo, amo o jeito que me olha quando chego para lhe salvar do tédio. Amo você Ali. ( Alan fala e se vira para me encarar. ) Deixo a Megan, a Sofia, a Lo... ( Ele para e respira fundo. Quem é Lo? Alan segura minha mão com as suas duas. ) Vamos embora antes que o maldito tempo acabe com o que você me tornou. ( Ele fala chorando. O abraço. Alan é uma pessoa boa, mas não sei nada do passado dele, e aceitei ter ele como amigo do mesmo jeito que ele me aceitou, sem rótulos, sem querer nada em troca. Suspiro e sussurro em seu ouvido. )

_ Você veio para ficar, não para me levar. ( Ele me devolve o abraço. ) Por favor não chore. ( Falo me soltando dele e secando as suas lágrimas. Sorrio para ele, que me devolve o sorriso com um beijo. Sinto seus dedos entrelaçando em meus fios de cabelos. Seu beijo era doce, um doce de vinho. Sua boca não era molhada, era seca. Mas não o impedi, só me deixei levar pelo embalo. ) Acho melhor voltarmos para a festa. ( Falo pulando para o terraço. )



           [ ... ] Estava comendo alguns salgados, porém Louis me chama. Levanto da mesa que estava conversando com Alan, e vou até ela. Louis parecia nervosa. Ela tranca a dispensa que estávamos e me olha de um jeito estranho.



_ Não. Não era para você ter algo com o Alan! Pensei que ele não iria se interessar por alguém como você! ( Louis grita e sinto cheiro de álcool em seu hálito. ) Fica longe dele. Entendeu rolha de poço?! ( Louis nunca havia falado comigo assim antes... Ando até a porta para tentar abrir, porém sem sucesso. Me viro e sinto a mão da Louis contra meu rosto. Foi tudo muito rápido, o impacto, o barulho e em seguida a ardência. Louis me joga para o lado e abre a porta. Saio correndo e chorando. Corro até o terraço. Me encolho e choro. Fico ali por algum tempo. Na verdade, nem sei o quanto. Desço as escadas e vejo que a festa ainda continuava, muitas pessoas bebendo e dançando. Não gosto daqui, não gosto dessas pessoas, não gosto o meu pai e nem da Louis. Mas que droga ainda estou fazendo aqui? Minha mãe e meu irmão me deixaram, porque não deveria deixar essas pessoas? Alan... Quero ir embora com você! Penso o procurando. Ando o salão de festa inteiro, porém não o encontro. Tento voltar para o terraço, porém alguém havia trancado a porta. Em qual outro lugar eu poderi me esconder dessas pessoas chatas? É claro, a dispensa! Penso me dirigindo a mesma. Abro a porta de uma vez, mas tomo um susto. Me falta o ar, meu corpo fica estético e eu começo a chorar. Por que me sinto tão mau ao ver isso? Nunca deveria ter pensado em ninguém, nunca deveria ter acreditado nele. Louis estava debruçada na parede e Alan estava a estocando por trás. Louis gritava o nome dele, e Alan segurava seu cabelo e sorria. )

_ Merda! ( Alan fala ao me ver. Ele se separa de Louis e Louis coloca a parte de cima do vestido, tapando os seios que meu pai pagou para ela. Fico estética, o que deveria fazer? Literalmente não sei. Alan corre em minha direção e segura meu braço. Ele fecha a porta atrás de mim e me encara. Minha respiração falha. ) Que merda Louis, e agora? Ela sabe! 

_ Ela não vai falar NADA! ( A Louis grita e olha as prateleiras a nossa volta. ) 

_ Calma Louis, não da mais para esconder! Já disse para deixar aquele merda! A Ali não tem nada haver com isso! ( Alan fala ainda me segurando. )

_ Alan, ela ou eu! ( Louis fala o olhando. )

_ Não posso fazer nada com ela... ( Alan a responde. Uma onda de raiva percorre meu corpo, e em um surto de adrenalina mordo a mão de Alan, que grita e me solta. Tento sair, mas sou jogada no chão, Louis puxa meus cabelos e me arrasta até o final da dispensa. )

_ Segura ela Alan! ( Louis fala enquanto me debato. Alan me olha com raiva. Sim, ele era isso, sempre foi. Monstros, ele, ela, meu pai, todos. Alan me segura, porém continuo me debatendo. ) Abre a boca dela! ( Louis da a ordem e Alan a obedece. Louis pega uma garrafa de cloro e a abre. ) Você nunca mais vai abrir essa boca, sua gorda nojenta! ( Louis fala rindo e despeja o produto em direção a minha boca. Mas me debato tanto que consigo escapulir das mãos de Alan. Porém o líquido pega em meus olhos. ) 

_ HAAAA! MEU DEUS! MEUS OLHOS! HAAA! ( Grito, grito tanto que sinto gosto de sangue em minha garganta, mas nada disso se comparava a dor que sentia em meus olhos. Corro sem saber para onde, continuo gritando. Não conseguia abrir os olhos, parecia que haviam jogado vários cacos de vidro neles. ) HAAA! SOCORRO! ( Minha respiração falha mais uma vez. Começo a respirar pela boca. Podia ouvir o som da música alta, provavelmente estava no meio do salão. Meu coração acelera, meus olhos parecem esta sendo rasgados com linhas. Tudo começa a rodar, tento me estabilizar, mas parece que me falta o chão. É como se eu estivesse caindo de uma sacada. Então tudo fica preto. Sem mais dor, barulho, medo ou qualquer outra coisa. )




                 ***ALICE*** 




         Acordo suada e com o coração acelerado. Estou em casa, na minha casa com o Mike. Estou segura. Eles não vão mas poder fazer nada comigo. A Louis, o Alan... Aquilo já passou. É passado. Penso com os olhos cheios de lágrimas. Olho meu óculos no criado mudo e acabo deixando minhas lágrimas saírem. Me levanto e vou até a porta do quarto de Mike, que provavelmente já devia está dormindo. Então prefiro abrir a porta sem bater, não quero acordá-lo. Porém sou surpreendida ao velo se sentar e colocar um travesseiro em seu colo. Ele ainda estava acordado. 




_ O que houve? ( Ele pergunta ligando o abajur. Só quando a luz fraca do abajur iluminou seu rosto que pude ver o sinônimo de perfeição. Mike estava sem camisa, mostrando seu corpo sarado e seu cabelo estava bagunçado, ele estava com aquela expressão séria que ele sempre carrega. Mordo o meu lábio inferior pensando na última vez que fizemos sexo. )

_ Tive um pesadelo. ( Falo me lembrando da sua pergunta. )

_ Entra. Vem, deita comigo. ( Mike fala estendendo seu braço em minha direção. Me viro e fecho a porta atrás de mim. Deito ao seu lado e o abraço. Quando estou com Mike me sinto segura, como se nada nem ninguém pudesse fazer nada comigo. Afundo meus rosto em seu peitoral e respiro fundo, sentido seu cheiro cítrico e delicioso. ) Quer falar sobre? ( Mike sussurra calmo. )

_ O monstro vinha me pegar. ( Falo me lembrando da Louis, de tudo que ela fez, das ameaças, das dores físicas e mentais que ela me fez passar. )

_ Ele não vai vim Ali, eu prometo. ( Mike fala e beija minha testa. A sensação de horror que havia voltado ao meu corpo some com o encontro de seus lábios com a minha pele. ) Ele não pode mais. ( Olho nos olhos de Mike, apesar de ser severos me transmitiam paz. Fecho meus olhos e tento não pensar em nada. )







                                   CONTINUA>>>


Notas Finais


OMG! A Alice e o Alan já tiveram um romance?!
O que acharam desse capítulo? Eu sinceramente estou de queixo caído!
Comentem por favor! Beijos amores, até o próximo capítulo ou até os comentários.
Amo vocês!


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