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História Brothers Conflict... ( Incesto. ) - A droga do amor.


Escrita por: Wandarla

Notas do Autor


***IMPORTANTE!!!***

Oiii amores.
Desculpa o atraso para postar. Era para ter saído esse capítulo ontem. Mas ontem eu comecei a FANFIC do DEAN!
Sim! A fic dele começou, e obviamente é YAOI! E sim, vai está interligada, as histórias. Acontecimentos aqui pode afetar a outra fic e vice versa.

Vou deixar o link da fic do Dean nas notas finais. ( A fic dele vai sair de 15 em 15 dias os capítulos. )

Boa leitura amores.
Não se esqueçam de ir lá na fic do Dean e de comentar aqui e lá.

Capítulo 19 - A droga do amor.


                        ***ALICE.***

 

 

 

                  Olho eles, todos me observando. Me julgando. Eu sinto como se fossem meu pai. Me olhando com reprovação sempre. Como se eu fosse um fardo, algo ruim a se carregar. As coisas começam a rodar, minha cabeça dói. Me ajoelho e pressiono minhas mão contra minha cabeça. Escuto Ythan gritando comigo. "Aonde estava?" " Vou te ensinar a ser gente!" Sinto uma mão em meu ombro. 

 

 

 

_ NÃO TOCA EM MIM! ( Grito me levantando ofegante. Duda se afasta um pouco. Os olhares estão me matando. ) Vão embora. ( Sussurro. ) AGORA! ( Grito e pego um jarro de flor em cima do como ao meu lado. ) VÃO EMBORA! ( Jogo o jarro de vidro contra a parede. Seus cacos estão brilhando como cristais no chão. Vejo a Kat saindo de mãos dadas com o Jon. Meu peito subia e descia rápido. As pessoas começam a sair aos poucos. Duda estava na frente da porta. )

_ Se você quiser eu posso ficar com… ( Bato a porta na sua cara. Sento no chão e começo a chorar. Olho para frente, para a televisão desligada. Ela estava lá rindo para mim. Apontando e rindo. Me levanto correndo e vou até a cozinha. Lavo meu rosto na pia. Ainda respirando ofegante eu tento me concentrar. "São só coisas da sua cabeça Alice, nada mais." Abro os olhos e a vejo no reflexo da pia. Me afasto antes de olhá-la nos olhos. Ela não é real Alice. Ela é tudo o que o seu pai criou, odiou e me castigou, foi por ela. Por sua causa. Tento estabilizar a minha respiração. O que eu fiz para isso acontecer? Sera que foi as bebidas alcoólicas? Mas não faria sentido, eu não estou tomando remédios para não ver mais ela. Estou? Filha da puta! Pego um banco e subo em cima dele para alcançar o alto da geladeira. Pego a carteira de remédios e desço. ) 

_ Rivotril. FILHA DA PUTA! EU CONFIEI EM VOCÊ! ( Grito como se a doutora Jessica pudesse me ouvir. ) Então ela acha que eu sou ansiosa e isso pode causar minhas "alucinações" né?! ( Falo lendo o papel escrito a mão por ela. Pego a caixa do remédio e vou até o banheiro. Eu vou jogar essas merdas fora. Eu não sou louca. Assim que entro no banheiro dou de cara com o espelho do armário em cima da pia. Ela estava lá sorrindo e me esperando. Ela é enorme. Eu sou ela, eu sou enorme... Seus olhos são grandes, muito grandes. Sinto sua mão segurando a minha. Ela me olha e me incentiva. Seus dedos se entrelaçam nos meus. Ela faz que "sim" com a cabeça e começa a tirar os remédios da cápsula branca. 1, 2, 3… 20 comprimidos. 20 Rivotril's. Olho para o lado e vejo uma garrafa de vodka ela estica uma mão e me entrega a garrafa. Ela continua fazendo "sim" com a cabeça. Com a sua ajuda guio minha mão até a boca, despejando os remédios na mesma. Pego a vodka e tomo para ajudar a descer os remédios. Sinto vontade de vomitar, mas ela tampa a minha boca. Tudo parece está rodando. Minha visão turva me atrapalha a raciocinar. Ando cambaleando até a porta do banheiro. Acho que agora estou apoiada na mesa de mármore da cozinha. Não tenho certeza. Meus olhos ardem e meu corpo começa a ficar dormente. Acho que agora estou no chão… Talvez eu nem tenha saído do banheiro. Eu saí mesmo? Isso importa agora? Minha boca está gelada e seca. Minhas pálpebras estão pesadas. Vejo o escuro em minha visão ficando cada vez maior. Vejo algo brilhando atrás de toda aquela escuridão. Vejo, sim eu o vejo. Acho que estou chorando. Mike deita ao meu lado e coloca um filme para vermos. A princesa e o sapo, eu acho. Ele me abraça enquanto eu canto as músicas chatas do filme. Ele sorri e faz carinho em meu rosto enquanto pensa que estou dormindo. Eramos tão pequenos, mesmo assim Mike parece grande pra mim. Isso, isso... Aconteceu mesmo? Ou é só mais uma brincadeira do destino? )

 

 

 

 

                     

                           ***MIKE.***

 

 

                   "Navegue!"

 

 

                   O que aconteceu... Eu, eu nunca pensei. O Dean… Meu melhor amigo. Desligo a moto e a deixo jogada no quintal. Nunca me veio a cabeça que o Dean poderia gostar de mim. Eu sou tão idiota a ponto de nunca ter visto nenhum sinal? Ou eu via mas achava melhor fingir que nada estava acontecendo? Seguro a maçaneta da porta de entrada da sala. Eu agi que nem um idiota com o Dean por causa da Alice. Estou tão cego por ela que não notei que meu melhor amigo precisava de mim? Se pelo menos eu soubesse que ele era gay… Poderia ter evitado de que ele se apaixonasse por mim? Poderia ter feito dele um outro qualquer? Deixaria de considerar ele o meu porto seguro? Não, acho que não. Mas agora, agora estou só. A Alice vai embora e o Dean talvez nunca mais olhe na minha cara. Eu fugi, eu fugi da única pessoa que me apoiou minha vida inteira. Mas o que mais eu poderia fazer? Não sei nem o que devo fazer agora. Estou perdido. E não tenho mas o Dean para me indicar uma saída desse beco escuro. Tenho? Acho que não... Estou tão transtornado que não sei se sinto raiva da Alice, do Dean ou de mim. Quem foi o errado da história? Existiu um verdadeiro errado? Encosto minha testa na porta fria e gelada. A chuva estava boa, então só respirei fundo e esperei que ela levasse minhas dúvidas e inseguranças para longe. Mas ela não as levou. Abro os olhos e os fixo na porta de vidro. As persianas estavam abaixadas. O que será que houve depois que eu sai? Eu me importo realmente? Me sento e encosto na porta. Coloco um cigarro na boca e só depois me lembro que eu havia jogado meu isqueiro fora. Deixo um sorriso sarcástico fluir em meu rosto. A chuva estava cada vez mais intensa. Acho que tenho que parar de tentar. Tenho que deixar as coisas fluírem naturalmente. Não que eu tenha me arrependido de tudo que já fiz pela Ali. Só que… As vezes é melhor desistir. O que adianta ter ganhado várias batalhas e no final ter perdido a guerra? Meu objetivo verdadeiro era mandar ela para o exterior para viver uma vida cheia de mimos. Era deixar o meu pai na sarjeta e depois seguir a minha vida. Mas e agora? Tudo desmoronou. Matei ele a sangue frio, tenho uma mulher presa no meu subsolo, meu melhor amigo é gay e está apaixonado por mim, e minha irmã, da qual mantenho relações sexuais está indo embora para seguir a sua vida, e a prova de que ela vai conseguir e a de que ela não quer mais falar comigo e já está por ai beijando outros caras. Estou tão perdido que nem sei o que é está perdido. Tudo pelo o que eu lutei está sumindo aos poucos. Cansei de tentar. Cansei de me importar. Mas então porque continuo pensando? Me importando? O cigarro já não existia mais, com um peteleco jogo o filtro molhado na rua. Me levanto e enfim abro a porta. Só quero subir e me trancar no meu quarto. Assim que a porta se abre o mundo a minha volta para. Minhas chaves caem no chão e um calafrio percorre minha espinha. Por alguns segundos me esqueço de como se respira. 

 

"É assim que eu demonstro o meu amor

Eu criei isso na minha mente porque

Eu culpo o meu Distúrbio de Déficit de Atenção, querida"

 

Vejo o corpo da Alice estirado na frente da mesa da cozinha. Corro até ela e a vejo pálida, seus lábios estavam arroxeados. Na sua mão estava uma cápsula branca. O remédio?! Pego ela no colo, seu corpo estava frio e mole. Corro com ela para o banheiro ao lado da cozinha. Ligo o chuveiro e entro debaixo dele com a Ali. Apoio o seu corpo no meu e coloco sua cabeça para baixo. Enfio dois dedos em sua boca, entrando na sua garganta. Sinto algo saindo e os retiraro. Alice começa a vomitar no banheiro, nela e em mim.

 

"É assim que um anjo morre

Eu culpo o meu próprio orgulho doentio

Culpe o meu Distúrbio de Déficit de Atenção, querida"

 

 Não me importo. Alice não demora muito e para de vomitar. Coloco sua cabeça debaixo da água fria, depois recoloco meus dedos na sua garganta. Não demora e ela já começa a vomitar de novo. Espero ela vomitar até sobrar só água. Seu corpo estava ganhando mais cor. 

 

"Navegue!

Navegue!

Navegue!

Navegue!

Navegue!"

 

Segurando ela com meu braço esquerdo, retiro sua roupa com o meu direito. Coloco a água do chuveiro para o quente. E a deixo sentada encostada na parede, enquanto procurava o álcool no armário do banheiro. 

 

"Talvez eu deva gritar por ajuda

Talvez eu deva me matar (a mim)

Culpe o meu Distúrbio de Déficit de Atenção, querida"

 

Seguro Ali e coloco a garrafa de álcool em baixo do seu nariz. Meu coração estava acelerado, minha respiração falha, parecia que o mundo havia parado de girar e o tempo congelado. Alice começa a piscar os olhos, até que eles se abrem. Seus olhinhos castanhos escuros e brilhantes me olhavam como se não entendessem nada. 

 

"Talvez eu seja de uma diferente raça

Talvez eu não esteja ouvindo

Então culpe o meu Distúrbio de Déficit de Atenção, querida"

 

Deixo o ar que tinha prendido sair e a abraço. A água estava quente de mais, mas não me importava, a única coisa que realmente importa era a Ali respirando. A solto e a encaro. Ela começa a chorar ingual a uma criança. As vezes me esqueço de que ela ainda é uma. Daqui a um mês ela vai completar 16 anos. Como alguém tão nova já passou por tanta coisa? 

 

"Navegue!

Navegue!

Navegue!

Navegue!

Navegue!"

 

_ Alice, consegue me escutar? Me entende? ( Ela parecia entorpecida. Ela pisca lentamente e depois fecha os olhos. A sacudo como um reflexo desesperado. ) Alice! ALICE!? ( De vagar ela volta a abrir os olhos. )

_ Eu te... ( Ela sussurra algo e seu corpo tomba para o lado, mas eu a seguro. ) 

_ ALICE! ( Coloco minha cabeça em seu peito e escuto seu coração bater normalmente. Meu corpo estava em estado de adrenalina. Deixo Ali sentada encostada na parede e corro para fechar a porta da nossa sala. Pego a chave no chão e atranco a casa. Volto correndo para o banheiro. Seguro Ali e deixo a água lavar o seu corpo. Ela estava no meu colo, igual a uma criança quando dorme. Seu braço esquerdo em cima do meu ombro direito e a sua cabeça no meu esquerdo. Passo o sabonete líquido em seu corpo e o limpo do vômito. O chão já não estava mais sujo, mas estava encharcado de água. Lavo seu cabelo e depois pego a escova de dentes e a pasta. Seguro sua boca aberta e escovo seus dentes. Depois pego o enxaguante bucal e limpo sua boca. Tiro minha roupa e a jogo no cesto. Deixo a água correr sobre meu corpo por um curto período de tempo e depois de não cheirar mais a vômito eu desligo o chuveiro e à pego novamente no colo. Subo as escadas e levo Ali para o meu quarto. A deito com cuidado na cama, colocando sua cabeça em cima de dois travesseiros. Tenho medo de que ela tenha alguma convulsão como resposta do seu organismo e os remédios. Pego uma cueca minha e uma blusa regata e coloco nela. Apesar de a blusa mostrar a metade de seus seios eu tento ignorar isso. A cubro com uma coberta. Coloco uma cueca e sento ao seu lado na cama. Seus cabelos grandes estão molhados e grudados em sua testa. Os afasto delicadamente com os dedos. Ela parece tão pequena, tão frágil, mas ela é dura igual a um touro. ) Por quê eu me meti com você? Por quê eu tive que me importar tanto? Por quê você parece ser tudo para mim? Em? Por quê sempre quando eu penso em tentar viver a minha vida você aparece e estraga tudo? Entra na minha vida e joga tudo para o alto? Faz com que eu me arrependa de ter cogitado, porque você sempre faz isso? Por quê você me prende a você? Eu só queria poder não te amar. Poder te esquecer assim como a nossa mãe fez. Eu queria poder sair por ai como um adolescente normal. Pegar garotas da minha idade só por pegar. Dizer a palavra "amor" da boca para fora, sem significado, sem compromisso, sem você! Eu só queria viver. Por quê eu tenho que te amar Alice? POR QUÊ!? ( Alice se vira para o meu lado, seu rosto sereno adormecido parecia de um anjo caído. Um anjo que se feriu na queda, mas que apesar do impacto e dor, ainda é belo. Sua mão sai debaixo da coberta e pousa sobre a minha. Sua mão pequena e macia estava segurando com força dois dos meus dedos. Por uma breve fração de segundos Ali sorri. ) A sim, a droga do amor.

 

"Navegue comigo pro escuro

Navegue!

Navegue comigo pro escuro

Navegue!

Navegue comigo pro escuro

Navegue!

Navegue comigo pro escuro

Navegue!"

 

 

 

 

                                  CONTINUA>>>

 


Notas Finais


E ai amores, curtiram o capítulo? Comentários? Notas?

Não se esqueçam de ir da uma olhada na fic do Dean!!!
Link;

https://spiritfanfics.com/historia/friends-conflict-yaoi-8405284


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