História Brothers Conflict... ( Incesto. ) - "As Rosas Azuis."

                                                     ***ALICE.***





                     [ ...  ] Abro os olhos e me espreguiço lentamente. Pisco algumas vezes até que a minha visão volte ao normal. Coloco meus óculos e ando até a cozinha. Me deparo com Dymi fazendo o café. Ele dançava ao som de uma música eletrônica. Chego por trás dele e dou um tapa em sua bunda. Ele se vira rindo e se curva para me da um selinho.

_ Hum, que cheirinho delicioso. 
_ Estou fazendo ovos com bacon e um café com leite desnatado. Uma delicia. ( Ele fala passando o dedo sujo de leite na ponta do meu nariz. Reviro os olhos e ele rir. ) Não sabia que você também usa óculos. Esta linda. ( Dymi fala e endireita os deles em seu rosto. Para falar a verdade, não me lembro dele com óculos também. Deixo uma risada abafada escapar. Ele me olha franzindo o cenho. ) O que foi?
_ Não, nada. ( Ele faz uma cara de sínico e começa a me fazer cosegas. )  Ha ha ha. Pa-para  Dymi. ( Ele me segura, colocando os braços envolta do meu corpo, o juntando ao seu. )
_ E agora, ainda quer que eu pare? ( Minha respiração fica ofegante, posso sentir seu coração bater rápido. Faço que "não" com a cabeça. Dymi me da um selinho, em seguida ele morde com cuidado meu lábio inferior. Depois dou passagem para sua língua, que ocupa todo o espaço vago na minha boca. Sinto sua mão descendo pela minha cintura e chegando no meu quadril. Ele o aperta e começa a descer mais, parando na minha bunda. Dou um passo para trás, me desvencilhando de seu corpo. ) É... ( Dymi se vira e desliga o fogo. Pelo menos ele não me força há nada... Suspiro e ando até o sofá. Me sento. )
_ Como você aguentou dormir aqui? É horrivelmente duro. ( Falo rindo. )
_ Você não me deixou muita opção, sabe? A cama de casal aparente mente só tinha espaço para você. )
_ Ha ha ha, eu não ia transar com você. ( Ele dar de ombros e sorri cínico. )
_ Eu tentei. ( Dymi rir e coloca a bandeja em cima da mesinha de centro na sala. Pego o meu prato e começo a comer. Que delícia. )
_ Dymi, o que lhe trouxe até aqui?
_ Minhas pernas. Ué. Ha ha ha.
_ Não, é sério, o que te fez querer ser um cantor?
_ Eu, eu prometi a mim mesmo que as pessoas me notariam. ( Ele fala olhando o seu reflexo no café. )
_ Por quê? ( O silêncio toma conta da sala. )
_ Olha a hora, daqui a pouco temos um show. Alex já deve está no restaurante do hotel. Tenho que ir. ( Dymi deixa o café em cima da mesa e me da um selinho antes de ir embora. )
_ Tudo bem... ( Olho meu reflexo no café. Qual será à sua mascara Dymitre? )






                                                                    ***MIKE.***






_ Não sei se é uma boa ideia ir até lá Mike.
_ Pâmela, ele é o meu melhor amigo... ( Eu acho, ou era, pelo menos. ) Preciso resolver as coisas com o Dean. Ele realmente é importante para mim. ( Pâmela sorrir de lado e respira fundo. )
_ Não gosto do jeito que ele te olha. Até parece que ele...
_ É gay? E se for, qual é o problema? Ele continua sendo a mesma pessoa.
_ Como assim sendo? A forma correta de falar, não seria, "continuaria"!?
_ Não, o Dean é gay, e ele continua sendo uma das pessoas mais importantes da minha vida. ( Pâmela cospe a água que estava bebendo e me olha pasma. )
_ Que horrível! Esse garoto é problema Mike, fique longe de gente deste tipo!
_ O que?
_ Não foi um conselho, foi uma ordem. ( Ela fala colocando o copo de água em cima da pia com delicadeza. Ao se virar de costas eu seguro seu pulso e à puxo em minha direção. Com o maxilar "trincado" e com cara de raiva a respondo. )
_ Você não manda em mim. ( Ela sorrir e ergue uma sobrancelha. )
_ Não mesmo? ( Seguro seu rosto com força. )
_ Não me ameace Pâmela, quem brinca com fogo sai queimado. ( Pâmela sorrir e me da um tapa na cara. )
_ Sempre gostei do calor que ele traz. ( Ela sorrir e me beija. Faço que "não" com a cabeça e dou um tapa na sua bunda. )





                         [ ...  ] A droga da porta esta bem na minha frente, porque não consigo bater nela? Respiro fundo e olho as flores que trouxe, será que é adequado? Mordo meu lábio inferior e respiro fundo. Aperto o buquê de rosas azuis e penso em dar meia volta. Quer saber? Foda-se! Dou um chute na porta. Droga, não precisava disso tudo. Penso em sair correndo mas a porta se abre e vejo Chris, de cueca e com os cabelos bagunçados.

_ Mas que porra é... ( Ele me vê e fecha a cara. Abro a boca para falar, mas ele bate a porta na minha cara, pelo menos tenta, visto que coloco a mão entre a porta e a parede. )
_ Merda. ( Balanço a mão para espantar a dor. ) Preciso falar com o Dean.
_ Ele não está, vai embora. ( Chris fala saindo da sua casa e encostando a porta atrás de si. Sorrio cínico e concordo com a cabeça. Ele se vira para entrar e eu o empurro e entro no apartamento. )
_ DEAN! DEAN É O MIKE! ( Vejo Dean enrolado em um cobertor na sala, ele parece assustado com a minha entrada. Sinto uma mão apertar meu ombro e me viro. )
_ Vai embora antes que eu quebre a sua cara.
_ Não, Chris... ( Chris olha para o Dean surpreso. Ele se nega com a cabeça e em seguida fecha a porta atrás de nós. ) Eu já volto, só um minuto. ( Dean se levanta segurando a coberta e entra em seu quarto. Percebo que Dean estava pelado quando vejo ele pegando uma cueca. Ele me olha vermelho e fecha a porta do seu quarto rapidamente. Opto por não sentar no sofá quando a ficha me cai. Será? Percebo que Chris me olhava emburrado. )
_ Hum. ( Indignado ele anda até a cozinha e pega um copo de água da pia. Ele bebe e me olha. ) Por quê sempre alguém me atrapalha na hora do sexo!? ( Olho para o chão e tento tirar as imagens que vem na minha cabeça. ) Ei, Mike. ( Olho para Chris, que bota o copo vazio na pia. ) Se você fazer o Dean sofrer de novo, eu vou quebrar a sua cara. ( Ele fala olhando-me nos olhos. Sorrio sarcástico, porém antes que eu possa o responder, Dean sai do quarto. Ele estava de moletom e com uma calça cinza. )
_ Mike...
_ O-oi. ( Meu Deus, porque diabos eu gaguejei!? ) São para você. ( Falo estendendo o buquê em sua direção. Vejo Cris revirar os olhos e sair da sala. )
_ Obrigado. ( Dean fala com um sorriso tímido e pega as rosas. Ele as cheira e percebo que seus olhos se enchem de lágrimas. Sinto um aperto no peito e sem pensar em nada eu o abraço. Acabo amassando as flores que ficam entre nós. )
_ Ai que droga! ( Falo olhando para elas. Dean ri e as coloca em cima da mesa da sala. )
_ Mike... Sobre o que aconteceu na faculdade, eu...
_ Tudo bem Dean, esquece isso, por favor. Não foi a sua culpa, não mesmo.
_ Eu sei que foi Mike, foi mesmo a minha culpa, mas eu estava, não, eu estou muito magoado. ( Dean suspira e se senta. )
_ Dean, me desculpa por ter mentido para você. ( Me agacho na sua frente, ficando cara a cara com ele. Ele desvia o seu olhar, porém eu puxo seu rosto em minha direção, com cuidado. Olho a olho, nós nos encaramos. )
_ Só se me desculpar por te amar. ( Escuto a porta do quarto de Chris abrir com força e o vejo indo em direção da cozinha. Dean se levanta. )
_ Nunca. ( A palavra sai da minha boca sem que eu pensasse sobre ela, ou nas consequências que traria. Dean sorrir e concorda com a cabeça. Ele pega o buquê e me olha. )
_ Sabe o que as rosas azuis significam?
_ A florista disse que é "forte e raro." Achei que definiria a nossa amizade. ( Falo com um sorriso de canto. Dean sorrir e endireita os óculos. )
_ Também significa "conquista daquilo que é impossível." ( Merda. )
_ Eu não sabia. ( Meio constrangido, tento pensar na merda que posso ter feito. )
_ Também pode significar "verdadeiro amor eterno", mas já vi muitos casais desfeitos. Não é o significado das flores, mas sim das ações. (  Chris fala batendo a porta da geladeira forte e levando uma tigela de cereais para o seu quarto. )
_ Constrangedor. Ha ha ha. ( Rio olhando Dean, que começa a rir comigo. )
_ Foda-se as flores. Ha ha ha. ( Concordo com a cabeça. )
_ Estou feliz por você. ( Dean fica corado. )
_ Não, ha ha ha, eu, não estou com... É complicado. ( Bato no braço dele e rio. )
_ Pegador em. Ha ha ha. ( Ele faz que "não" com a cabeça constrangido. Passamos horas conversando, até que anoitece e tenho que ir embora. Me sinto leve, bem, como se um peso enorme saísse das minhas costas. Já do lado de fora do seu apartamento, vejo Chris voltando com umas sacolas. Ele passa sem nem ao menos me olhar. Me viro. ) Ei! ( Ele para, parece pensar em virar ou não. Ele se vira. ) Se eu fazer o Dean sofrer do novo, eu te ajudo a quebrar a minha cara. ( Chris sorrir de lado e balança a cabeça em concordância. )
_ Olha que acho que agora, quero que esse dia chegue. ( Ele fala sorrindo e volta ao seu percurso. )






                                                         CONTINUA>>>