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História Brother's • Imagine Park Jimin • Yaoi • EM HIATUS • - 0.4


Escrita por: kyungrr

Notas do Autor


HELOU
IT'S ME
VINTE FAVORITOS JÁ <3
VOU AGRADECER A TODO MUNDO NAS NOTAS FINAIS <3

Gente, esse capítulo saiu muito maior do que eu esperava, então eu dividi ele em dois. Ok? Ok!

Ah, eu decidi que vou postar 2 vezes por mês, talvez 3. Como estou de férias tá mais fácil <3

BEM, PODEM LER AGORA!

Capítulo 4 - 0.4


Fanfic / Fanfiction Brother's • Imagine Park Jimin • Yaoi • EM HIATUS • - 0.4

- (S/N)?

Duas batidas fracas na porta e a voz de Kyunghee chamando meu nome.

- (S/N), está acordado?

- Huh? Kyunghee? Ahn?

- Posso entrar, querido?

Sentei-me na cama e com minha destra tive uma tentativa fajuta de arrumar meu cabelo.

- Ah, sim! A porta... A porta está aberta.

Disse ainda me espreguiçando. A porta foi aberta lentamente e Kyunghee entrou, se sentando na beira da minha cama.

- Você mudou a decoração do quarto, eu adorei!

- Ahn... Obrigado.

- Como você deve saber, suas aulas começam na segunda e como Seongho tirou essa semana de férias vocês vão buscar o uniforme e comprar o seu material escolar hoje, certo?

- Claro.

- (S/N), sei que para você essa história de morar em um lugar totalmente diferente com pessoas desconhecidas não está sendo nada fácil, mas faremos o possível pra que se sinta em casa.

Ela sorria pequeno. No meio de toda aquela bagunça de sentimentos eu já não sabia se sentia tanta raiva de Kyunghee assim.

- Kyunghee, eu sei que está sendo muito gentil, mas eu ainda me incomodo com o fato de Seongho ter deixado minha mãe de lado e tê-la substituída por você.

- Ah, claro, entendo. Quero te explicar uma coisa, (S/N)... Eu só soube da sua existência e da sua mãe quando fiquei grávida.

- Ele não te contou sobre nós antes?

- Não. Eu fiquei muito decepcionada com Seongho quando ele me contou.

- E por que continuou com ele?

- Por que minha mãe sempre dizia que todos merecem uma segunda chance. Eu vi o quando Seongho ficou entristecido ao me contar toda a verdade e decidi perdoá-lo.

- Então quer dizer que ele não se mudou de Daegu só por causa de uma nova mulher...

- Eu conheci Seongho depois que ele completou seis meses morando em Busan. Ele está se esforçando muito pra te deixar contente, noite passada quase não consegui dormir com ele falando no meu ouvido: “(S/N) cresceu tanto” , “Sei que ele está com raiva de mim, mas eu me arrependo de verdade “ , “Tenho que sair com ele, conheço muito pouco do gosto do meu filho”. Eu juro que quase peguei os lençóis e fui pro sofá, mas a gente tem que aguentar.

Ri pelo nariz e pela expressão de Kyunghee vi que ela ficou animada por me ver animado pela primeira vez.

- É melhor você tomar banho, vocês comerão na rua.

- Ok.

Kyunghee levantou e saiu do quarto. Abri meu armário e peguei uma skinny azul claro, uma camisa listrada, um suéter cinza e um All Star preto. Peguei uma toalha e caminhei até o banheiro. Tranqueira a porta, me despi e tomei um banho rápido. Saí do box e vesti minha peça íntima. Coloquei a calça com uma certa dificuldade, vesti a blusa e o suéter e calcei o sapato depois de ter posto as meias. Coloquei a toalha em volta do pescoço e saí do cômodo. Caminhei até meu quarto e pendurei a toalha em um gancho que tinha atrás da porta.

- (S/N), está pronto?

Seongho apareceu na porta do meu quarto.

- Estou.

- Ótimo! Vamos!

Levantei e caminhei atrás dele. Fomos até o lado de fora e entramos em seu carro – que eu não tinha reparado na noite anterior.

- Vamos comprar de tudo, indo de caderno à sapato. A pergunta é, por onde começar?

- Pelas roupas. Não quero experimentar nada suado.

- Tem razão!

Seongho dizia animado, esperando que eu tivesse a mesma reação, mas minha mente insistia em permanecer na conversa que tive com Kyunghee. Chegamos no colégio mais cedo do que esperava. Eu não havia prestado atenção no caminho que fiz, por isso fiquei totalmente perdido.

Descemos do carro e entramos na escola. Os corredores repletos de armários, alunos do lado de fora das salas por conta do intervalo e muitos, MUITOS olhares sobre mim.

“É Park Seongho?”

“O que será que aquele garoto aprontou pra o pai ter vindo aqui?”

“Quem é aquele do lado dele?”

Esses foram alguns dos cochichos que consegui ouvir enquanto passávamos pelos corredores, contornando alunos/olhares curiosos. Entramos numa sala com cheiro de alfazema e muito bem arrumada, uma moça – que aparentava ter trinta e cinco anos – de cabelos castanhos olhava alguns papéis e assim que notou nossa presença sorriu e levantou de sua carteira.

- Seongho! Que prazer vê-lo!

- O prazer é meu, Jungsoon.

- Este é o pequeno, (S/N)?

A moça caminhou até mim, levantando a mão para alisar meus cabelos. Sorri pequeno, procurando ser o mais educado possível.

- Nem tão pequeno assim.

Disse, sorridente.

- Ah, estão aqui por conta dos uniformes, certo?

Seongho assentiu.

- Qual seu tamanho, criança? Sabe... Pequeno, médio..?

- Bem... Eu sou alto, mas magro... Então médio.

A tal Jungsoon assentiu e caminhou até alguns armários e abriu um, tirando de dentro um conjunto de roupas.

- Vá experimentar, querido. O banheiro é subindo as escadas, virando à direita na segunda porta.

Assenti e saí da sala. Caminhei até a escada e não deixei de ouvir mais cochichos.

“Ele vai estudar aqui?”

“Que gatinho!”

“Aposto que é nerd, nos demos bem.

“Espero que caia na mesma sala que eu!”

“Por que ele veio acompanhado de Seongho?”

Ignorei todos os comentários e continuei com o olhar focado no fim da escada. Cheguei ao fim dela e dobrei à direita, ainda com o olhar direcionado no chão. Um erro. Um péssimo erro. Um grito absurdamente alto e fino surgiu após eu abrir aquela porta. Levantei rapidamente minha cabeça e vi uma garota de cabelos ondulados abotoando rapidamente sua camisa. Seus peitos estavam visíveis, eram enormes peitos. Meu rosto inteiro ficou quente. Saí do cômodo e fechei a porta. Me virei e vi que estava sendo observado por algumas pessoas. Me curvei um pouco, pedindo perdão e entrei na porta ao lado.

Estava vazio e era um banheiro. Suspirei aliviado por não ter entrado em algum lugar errado. Caminhei até uma cabine e abri cautelosamente a porta para não ter nenhuma surpresa. Tirei minhas vestes e coloquei o uniforme. Saí novamente e encarei o espelho, ficou ótimo no meu corpo. Voltei para a cabine, fiz todo o processo anterior e dobrei o uniforme. Desci as escadas mais envergonhado que vadia ao levar um fora.

“Ele entrou no banheiro feminino”

“Que tarado!”

“A cara é de santo, mas o resto...”

As notícias naquele lugar corriam mais que foragido da polícia. Entrei rápido na sala de Jungsoon, achei que minha paz tinha acabado até ouvi uma voz familiar.

- Foi ele, mãe!

A garota do banheiro apontava com o indicador pra mim. Seongho me olhava com a expressão de: “Como é essa história, Park (S/N)?” e Jungsoon estava do mesmo jeito. A menina batia os pés, impaciente com a falta de atitude da mãe. Espera... Mãe? Eu ouvi isso direito?

- Seulki é melhor você esperar lá fora.

A garota assentiu, emburrada e ao passar por mim “acidentalmente” esbarrou em meu ombro. Após ela sair da sala tive vontade de me ajoelhar e falar em todas as línguas que foi um acidente, mas nem abri a boca.

- Sabemos que não foi porquê quis.

Jungsoon disse, fazendo meu coração quase sair pela caixa torácica. Apertei meus lábios e decidi que sairia do assunto.

- O uniforme ficou ótimo.

- Ah, isso é bom. Tudo da matrícula já está acertado, suas aulas começam na segunda, às sete em ponto. Aqui estão as regras.

Ela me entregou um panfleto com aproximadamente cinco páginas e sorriu.

- Leia tudo, ok? Haverão punições se elas forem quebradas.

- Ahn... Claro. Vou prestar bastante atenção nelas.

- Acabamos com tudo por aqui, certo?

Seongho perguntou e Jungsoon assentiu.

- Obrigado, irmãzinha. Até a próxima!

Espera... COMO É?!

A minha mente entrou em um colapso momentâneo. Se Jungsoon era irmã de Seongho, ela era minha tia, ok. A tal Seoulki era filha da Jungsoon, então quer dizer que ela era minha prima? Nada ok!

- Ah, como vão as notas dele?

- Continuam indo bem, só caiu um pouco em biologia mas é normal.

- Certo.

Saímos da sala e mais uma vez fomos cercados por olhares. Parecia que aquele povo não tinha o que fazer. Por acidente um garoto esbarrou em Seongho e pela sua expressão, era muito mais que a vergonha. Era medo.

- D-desculpe, S-Senhor Seongho. E-eu não o vi.

O garoto curvou-se frente a nós.

- Você sabe muito bem que não é permitido correr pelos corredores, não é, Hoseok? Preste mais atenção da próxima vez.

Seongho continuou o caminho, dobrando o corredor. Segurei o ombro esquerdo do garoto com minha mão e o levantei.

- Não foi culpa sua.

Corri atrás de Seongho, caminhando na mesma velocidade ao seu lado.

O jeito que aquelas pessoas temiam Seongho era completamente estranho, pelo menos pra mim. Seu jeito com a família era tão diferente que me vi abismado. E o que ele era pra intimidar tantas pessoas?

Entramos novamente no carro e Seongho me encarou sorrindo.

- Ok. Hora de comprarmos seus materiais.

- Eu posso usar tênis e a mochila que trouxe.

- Ah, (S/N), vamos lá, se anime!

Seongho deu dois soquinhos no meu braço. Seria melhor eu aceitar aquilo pra fazer ele calar a boca.

- Tudo bem.

- Eu já havia me esquecido por completo, nem comemos! O que quer?

- Pode ser tteokbokki mesmo.

- Certo.

Seungho ligou o carro e se misturou no trânsito de Busan.

- Qual sua cor favorita, (S/N)?

- Preto.

- Vai querer o sapato preto?

- Não, um Vans vermelho tá bom.

- Não faço a mínima ideia de como é esse sapato.

Ri baixo e percebi a imensa alegria em seus olhos.

- Também vamos comprar roupas pra você, tenho uma reunião pra ir na semana que vem e a família toda vai me acompanhar.

- Com o que você trabalha, Seungho?

- Sou gerente de arquitetura.

- Caralh... Nossa!

Então Seongho tinha conseguido uma boa vida aqui em Busan. Gerente de arquitetura, família completa, casa arrumada, carro novo e respeito. Agora eu me pergunto, e se ele tivesse continuado em Daegu?

- Você gosta daqui de Busan?

Ele assentiu, prestando atenção na estrada.

- Sabe... O Jimin costumava ser como você.

- Jimin?

Pra mim, o único Jimin que existia era o meu Jimin. Por um momento eu pensei que pudesse ser ele, mas aí a razão falou mais alto:

1 – Park é um dos sobrenomes mais comuns na Coréia.

2 – Jimin também é um nome muito comum na Coréia

- Sim, Jimin. Bem, ele perguntava bastante. Perguntava mais que você. Mas aí... Ele mudou. Passou a se trancar no quarto e sair mais cedo de casa para que eu não levasse pra escola.

- Já tentou conversar com ele?

- Ele não suporta ouvir minha voz.

Riu, talvez de nervosismo.

- Se quiser, posso conversa com ele.

- De irmão pra irmão?

- Não. De adolescente revoltado pra adolescente revoltado.

Disse sério, mas por algum motivo Seongho riu.

- Como ele reagiu ao saber que eu moraria com vocês?

- Ele deu de ombros, como sempre faz com qualquer notícia.

- Ah...

- Chegamos!

O carro parou e olhei pela janela, estávamos no estacionamento de um shopping que era enorme. Abri a porta do carro e desci, Seongho fez o mesmo e caminhamos lado à lado até entrar por aquelas portas automáticas de vidro. Haviam diversas lojas, de todos os gêneros, roupas, calçados, jogos eletrônicos, tudo! Aposto que meus olhos brilharam ao ver aquela cena, como minha mãe se esforçava muito para pagar as contas eu só ia no shopping raramente.

- Vamos comer, estou morto de fome!

Assenti e deixei que Seongho me guiasse por aquele local enorme. Subimos pela escada rolante até o segundo andar e apreciamos a diversidade de lugares pra comer. Minha vontade de comer tteokbokki ficou maior ao sentir o cheiro da comida.

- Sei de um lugar onde o tteokbokki é ótimo!

Disse, me puxando pelo antebraço até um dos locais. Fizemos o pedido no caixa, pagamos e sentamos numa mesa. Meus pés mexiam-se inquietos, estava nervoso mas não sabia o motivo.

- Por que vai rolar essa reunião?

Apoiei meus cotovelos na mesa e pus as mãos no rosto.

- Vai ser só um jantar, é como se fosse um presente pra mim e pra Taewoo por termos construído mais um prédio.

- Taewoo..?

- Ele é o arquiteto que trabalha comigo. Se não me engano o filho dele tem quase a mesma idade que a sua... Não, é mais novo.

- Hm...

Me calei por alguns segundos.

- Seongho, eu não sei o jeito certo de me comportar em uma reunião.

- Quê isso filho, é só agir de forma natural. Não nos importamos com isso.

- Ok...

Uma garçonete veio até nossa mesa e deixou o par de tteokbokki em cima da mesma. Comecei a comer e era realmente delicioso. Bebi também refrigerante de cola, que eu amava desde sempre.

{•••}

Seongho decidiu que seria melhor comprarmos o terno primeiro. Entramos em uma loja especialmente feita para ocasiões sociais e várias vezes eu confundi terno e smoking, sendo corrigido intensamente pelo atendente. Depois de muita luta consegui achar um terno que coubesse em mim, pois um garoto de 1,82 de altura não acha uma roupa que se ajuste perfeitamente no corpo tão fácil. O calçado ficou por conta de um Oxford preto que eu particularmente não achei a coisa mais bonita do mundo, mas eu não podia chegar numa reunião de trabalho usando um All Star Converse. Ou será que podia? Enfim, compramos a gravata vinho e saímos.

- Eu não sei como dar nó em gravata.

Ri, nervoso e Seongho fez o mesmo.

- Jura?

Assenti.

- Nunca tive um terno antes. É bem... Complicado pra mim.

- Tudo bem, posso te ensinar assim que chegarmos em casa. Agora vamos comprar as suas coisas. Por onde começamos?

- Por onde você quiser.

- Hm... Ok!

Novamente Seongho me arrastou pelo braço até uma loja. Eu esperava que fosse de sapatos, mas era de roupas. Eu não estava entendendo nada e meu semblante deixava isso muito claro. Paramos no meio da loja e Seongho me encarou com um “pode se soltar” nos olhos.

- O que estamos fazendo aqui?

- Ué, estamos fazendo compras!

- Eu não preciso de roupas novas.

- Roupas novas nunca são ruins, (S/N). Agora vamos, temos pouco tempo!

Desisti de relutar, afinal ele estava certo, roupas novas nunca são ruins. Caminhei um pouco pela loja procurando coisas que me servissem, Seongho fez o mesmo, perguntando algumas vezes se o que ele pegou o vestia bem. Segundo as minhas contas, nós passamos duas horas e meia naquela loja, imagina se trouxesse minha mãe pra cá? Enfim, a hora do sapato chegou. Seria normal eu comprar apenas um Vans vermelho, mas Seongho insistiu em comprar mais. O que ele estava tentando fazer? Me comprar com roupas e sapatos? Pomos as compras no porta-malas e voltamos para dentro do carro, nesse nível eu já estava exausto, mas ainda precisávamos comprar meus materiais escolares. Depois de estacionar o carro em uma rua pouco movimentada, caminhamos alguns metros e entramos em uma loja especialmente para o que precisávamos. Compramos um caderno, lápis, borracha, caneta, uma mochila novinha em folha, tudo que precisava.

- Estou exausto!

Disse, sem ânimo algum para caminhar até o carro.

- Vamos lá, estamos perto!

Respirei fundo e pus os ombros pra trás. Depois de mais alguns passos chegamos ao carro, colocamos o resto das coisas no porta-malas e entramos. Meu corpo se relaxou por completo quando sentei naquele banco aconchegante de couro.

- Ah... Que alívio.

- Já está cansado? É melhor descançar bastante quando chegar em casa, a reunião vai até a madrugada.

- Eu aguento. Talvez...

{•••}

Chegamos em casa e pegamos todas as sacolas, levei tudo para meu quarto e coloquei no chão. Me joguei com força na cama e suspirei. Tirei o All Star com os próprios pés e levantei, fechei a porta e comecei a guardar tudo que comprei nos armários. Pus os materiais na mochila e abri a porta. Após dar dois passos em direção à escada a porta ao lado da minha se abriu.

Minha mente nublou.

Meu coração parou.

Meu corpo se enfraqueceu.

Minha voz falhou, eu não conseguia dizer nada.

Talvez eu estivesse alucinando ou algo do tipo, mas não conseguiria imaginar tão bem assim.

Pisquei repentinamente meus olhos.

- J-Jimin?

- (S/N)? O-o meu (S/N)?

Instantaneamente meus olhos se encheram de lágrimas, minha visão ficou embaçada e mais do que nunca eu tive vontade de gritar de alegria. Caminhamos lentamente para a frente, tocando com a ponta dos dedos o rosto um do outro. Era real, eu não estava sonhando. Num movimento rápido o puxei para um abraço, seu rosto se encaixou no meu peito de uma forma surpreendente, era como se seu corpo fosse projetado para mim.

- Venha.

Jimin segurou minha mão e me puxou para seu quarto, trancando a porta em seguida. Nos encaramos, nenhum dos dois acreditava no que estava acontecendo. Enxuguei as lágrimas e soltei o primeiro sorriso verdadeiro do dia.

- Isso n-não pode ser real... Alguém deve ter me drogado e-enquanto eu não estava vendo e-e...

- Jiminnie, sou eu, de verdade!

A ficha caiu para ambos. Jimin pulou eu meu colo, entrelaçando suas pernas em minha cintura, “gritando" de alegria contra meu peito. Pus minha destra em baixo de seu corpo, o apoiando e com a mão livre acariciei seus cabelos pretos. Aos poucos senti minha camisa ficar molhada, ele estava chorando. Caminhei até sua cama e delicadamente o coloquei sentado lá.

- Eu sou real, não precisa chorar!

Passei meu indicador sobre suas bochechas avermelhadas. Sorri e curvei meu corpo, me aproximando de seu rosto. Podia sentir sua respiração e o forte cheiro de menta que saía de sua boca. Juntei nossos lábios lentamente, aproveitando o sabor daqueles lábios. Separei-me e o encarei.

- Seu gosto é ótimo, dongsaeng.

Naquele momento surgiu um sorriso nos lábios de Jimin. Era falso e ninguém melhor que eu para reconhecer sorrisos falsos. Sentei-me ao seu lado e segurei sua mão.

- O que houve? Não gosta mais de mim?

- Não.

Me assustei, mas Jimin logo levantou seu olhar, me encarando surpreso com o que disse.

- N-não! É que... (S/N)... Nós somos irmãos.

Eu não havia reparado nisso, nem se passou pela minha cabeça que o motivo de eu estar ali era por causa do meu pai. Bem... Nosso pai.

Abaixei a cabeça, teríamos que desistir de tudo. Quatro anos que teriam que ser esquecidos. Eu não conseguia compreender o por que do destino ter sido tão filha da puta comigo. Uma lágrima inconveniente escapou de meus olhos.

- (S/N)...

- Olha Jimin...

Levantei e fiquei de costas para ele, não queria que meu futuro ex-namorado/irmão me visse chorar.

- Eu tô bem, tá? É que... Foram quatro anos de namoro virtual! É difícil pra mim entender que temos o mesmo sangue e que vamos apagar toda a nossa história. E-eu só... Ah, esquece.

Deixei seu quarto e entrei no meu, antes o que não passava de poucas lágrimas se transformou em um choro compulsivo. Caminhei até o lado da porta e me sentei. Minha vida tinha acabado por ali. Senti uma imensa falta de ar, começou a doer. Enxuguei as lágrimas rapidamente e respirei fundo. Estava bem. Mentira, eu não estava nem um pouco bem!


Notas Finais


NÃO ME MATEM POR ISSO!
é só começo da sofrênc..OI?

Tô muito feliz, galera, pensei que a fic ia ser flop e já tem 20 favoritineos <3

Agora, os nomezinhos: @HarukotoYami @Sal-Inja @hyuugahina-chan @LoucaPorSuspiro @Chocommate @VemmingBund @hallytommo @euadrian27 @juliacris101 @TheGirlOfBooks (É nóis mozona 💙) @RaquelPetrova @danhenri @Baekaralhinho @Trouxa_Chan (Helou more 💙) @MillaUzumaki @ViihCueia @hishiro-san98 @whiteyIfrettube @Haru-Hyung (Oppa, tenquiu por existir 💙) @TokisakiMIKU (BABY CAT, TE AMO 💙)

Amo vocês <3


Ah gente, eu tô em duvida sobre quem vai ser uke nessa fic.
Acho q tá mais pro Jimin, concordam?


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