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História Brown - Capítulo XXII


Escrita por: Hope_10

Capítulo 22 - Capítulo XXII


Fanfic / Fanfiction Brown - Capítulo XXII

P.O.V. Josh Devine

No outro dia.

- Vocês têm certeza disso?

- Já falamos que sim, Josh – Louis, suspirou.

- O Ni já está chegando com o Harry – Zayn, sentou ao meu lado.

Estávamos em um quarto de hotel, eu, Payne, Malik e Tomlinson. Na noite passado eu tinha mandado uma mensagem para Sam, disse a ela que não poderia encontrá-la no hotel dela e sim em outro porque eu conhecia o dono e que se um dos meninos me seguisse seria mais fácil para inventar uma desculpa. Sam, apenas disse que estaria no local às duas da tarde.

Eu estava tenso, não sabia se conseguiria enganar a Sam. Os meninos iriam ficar escondidos no banheiro para que Styles pudesse ouvir toda a nossa conversa, então eu teria que arrancar dela a verdade antes que ela tentasse me tocar ou eu ficaria sem bolas, Louis tinha uma cara muito séria quando disse isso e tudo só piorou quando Niall, Zayn e Liam concordaram.

- Isso não vai dar certo.

- Para de ser pessimista, Josh – Malik, segurou o meu rosto – Vai dar tudo certo – ele me deu um selinho – E quando a gente sair desse quarto você e o Hazza vão ser amigos novamente.

- Eu não tenho tanta certeza disso – suspirei – Eu posso não ter 100% da culpa, mas pelo menos 40% é minha.

O telefone do quarto tocou, Louis atendeu.

- Sim... Estamos esperando eles... Pode mandar subir... Ok... Obrigado.

Meu coração acelerou e meus olhos não desgrudavam da porta, em poucos minutos Niall e Harry passaram por ela.

- Não acredito que você me convenceu a isso, Niall – Styles, tinha os braços cruzados.

- Amor da minha vida – Horan, puxou Harry para se – Por favor.

- Ok, mas eu sei que isso não vai levar a nada. O Devine só está tentando colocar a culpa em outra pessoa.

- Eu não estou fazendo isso – levantei e fui até os dois – Pelo amor de Deus Harry, eu não estou tentando colocar a culpa em ninguém. Sei que boa parte da culpa por tudo que aconteceu com você, foi minha. Eu era seu amigo e fiz coisas que me arrependo.

- Se arrepende? – ele riu de uma forma sarcástica – Não acredito em você.

O telefone tocou outra vez, era a Sam. Os meninos se esconderam no banheiro e eu respirei fundo tentando relaxar, eu precisava parecer tranquilo para que ela não desconfiasse de nada. Pouco tempo depois bateram na porta, abri a porta e Sam já tentou me beijar.

- Espera – nos separei antes que ela conseguisse o que queria.

- Espera nada, Josh – Sam começou a tirar a roupa – Eu sonhei com esse dia desde o momento em que vi o seu pedido de amizade.

- Sam – segurei os braços dela antes que ela começasse a sua tirar a calça que já estava desabotoada e eu nem tinha percebido – Eu preciso primeiro saber o porquê fez aquilo.

- Fiz o que? – ela se fez de desentendida.

- Contou para a escola toda sobre o Harry.

- Porque ele era perfeito demais – ela deu de ombros.

- O que? – meus olhos se arregalaram.

Eu não imaginava que seria tão fácil fazer com que ela falasse a verdade.

- Sim – Sam, sorria – Harry Styles, o queridinho. Todos os professores o amavam, notas perfeitas, nunca tirava menos que 9,5.

- Espera aí, você disse para escola toda que o Harry era gay só porque ele tirava notas boas? – me sentei em uma cadeira, eu não conseguia acreditar no que estava ouvindo.

- Sim – ela mexia no cabelo de uma forma despreocupada – Eu sempre fui a melhor aluna da classe, mas quando me mudei para Londres tinha uma pedra no meu caminho e eu só precisei de um empurrãozinho para tirá-la.

- Você é doente, garota – Styles, apareceu no quarto sendo seguido dos outros meninos.

- Como eu fui boba – Sam, levantou-se da cama – Eu devia imaginar que você iria trazer os seus namorados juntos, Josh. Mas não importa, quanto mais melhor – ela tirou a calça.

- Você está louca? – Louis, andou até a Sam – Ninguém aqui vai ficar com você.

- Esse era o trato – ela voltou a se jogar na cama – Ou um de vocês fode comigo ou eu vou a polícia e digo que fui enganada por seis homens que tentaram abusar de mim, uma pobre e doce menininha estrangeira - ela falava de uma forma doce - Mas eu consegui escapar e só Deus sabe como, eu estava com tanto medo deles.

- Você acha que a gente é idiota? – Zayn, puxou Louis para perto – Tem câmeras no quarto.

- Eu sabia que você ia fazer algo parecido – suspirei.

- Isso não vai ficar assim, Devine – Sam, levantou e pegou suas roupas – Eu vou... – Liam, a interrompeu.

- Você não vai nada além de ir embora e deixar os meus namorados em paz – Payne, segurava Sam pelo braço – Se eu por acaso sonhar que você tentou entrar em contato com eles você vai se arrepender garota – Liam, a puxou até a porta de saída.

- Eu amo quando são assim – Sam, sorria maliciosa – Brutos.

- Tchau – Payne, a empurrou para fora e fechou a porta na cara dela.

- Ainda não acredito que ela tenha feito isso – Harry, sentou na cama – Parece que eu estou em um sonho.

- Calma, baby – Louis, abraçou Styles – Está tudo bem agora.

- Ela não vai mais fazer mal para você – Zayn, acariciava os cabelos de Harry.

Eu não sabia o que falar, ao mesmo tempo em que eu queria gritar na cara do Styles dizendo que ele estava errado e que eu era inocente, eu queria poder abraçá-lo e dizer que estava tudo bem. Eu queria poder pegá-lo no colo, mesmo ele sendo maior que eu, queria poder fazer cafuné naquele cabelo maravilhoso que ele tinha. Eu estava perdido em meus pensamentos quando escutei um soluço, automaticamente meu olhar se voltou para Harry, meu coração se quebrou em vários pedaços quando eu vi os olhos dele vermelhos e as lágrimas escorrendo pelo seu rosto perfeito.

- Hazza – Niall, estava sentado atrás dele – Não chora, por favor. Me parte o coração ver você assim.

- Eu... eu... – Louis, o interrompeu.

- Shiiiiiiii, se acalma, por favor.

- Ei – me aproximei do Harry – Não precisa chorar por isso – abaixei na frente dele, para que pudéssemos ficar cara a cara.

- Você não e-entende, Devine – ele fungou – Não as-sabe o que eu passei-i.

- É verdade, eu não entendo – limpei o rosto dele – Não o que você passou. Mas não fica assim.

- Não tem como – Styles, respirou fundo.

- Esses olhos vermelhos não combinam com você – coloquei uma mecha do cabelo do Harry atrás da orelha dele – Você fica mais bonito quando está sorrindo.

Styles, deu um sorriso de canto de boca.

- Já está ficando bem mais bonito.

- Para – ele cruzou os braços – Só para deixar claro Devine, isso não quer dizer que voltamos a ser amigos.

- Ainda vamos voltar a ser amigos Harry, prometo para você – beijei a testa dele.

Não sei o que estava acontecendo, só sei que queria ter o máximo de contato possível com o Styles. Quando me levantei pude ver Niall, Liam, Louis e Zayn sorrindo.

- Acho que você deve desculpas para alguém, baby – Horan, fazia carinho na coxa de Harry.

- Desculpa – Styles, olhou para baixo.

- Tudo bem – sorri – Me desculpe também – levantei o rosto dele pelo queixo – Eu fui um péssimo amigo. Acreditei na mentira da Sam, me distanciei de você quando você mais precisou de mim e ainda fiz parte do grupo de pessoas idiotas que pegavam no seu pé apenas por ser diferente. Mas olha agora – acariciei o rosto dele – Eu sou diferente como você.

- Está tudo bem – Harry, se desvencilhou do meu toque – A gente tem que ir para casa arrumar as malas, precisamos voltar para Oxford – ele levantou-se e andou até a porta.

P.O.V. Luke Hemmings

Já estávamos em Oxford há quase uma semana e hoje era o dia em que Mikey, Niall, Ed e Louis iam viajar. Clifford, demorou um século para fazer a mala, se eu não tivesse o ajudado ele ainda estaria tentando escolher se levava ou não mais uma calça rasgada ou uma se levava uma lisa simples.

A van que iria levar eles até o aeroporto já estava parada na porta de casa, as malas já estavam dentro, Ed também já estava aqui e eu não queria largar o meu bebê.

- Amor, eu preciso ir – Michael, tentava se soltar.

- Não – o apertei mais em meus braços.

- Eu não quero ir, mas eu prometi para o Ed e para o Ni.

- Vou sentir tanto a sua falta, amor – meus olhos voltaram a marejar.

- Eu também vou sentir sua falta.

- Promete me ligar pelo menos três vezes por dia? – ele assentiu – E que vamos trocar mensagens 24 horas por dia?

- Isso eu não posso prometer – fiz um bico – Eu vou precisar ensaiar e nos shows também não vai ter como. Ah e eu ainda tenho que dormir, assim como você e eu não quero que você pare de estudar para ficar falando comigo.

- Você entendeu, Gordon – ele me deu língua, eu sabia que ele não gostava que o chamassem assim, mas eu amava provocar.

- Vou te mandar mensagens sempre que eu puder, prometo.

- E não vai beber nada alcoólico – olhei sério para ele.

- Sim, mamãe. Não vou beber nada alcoólico.

- Os meninos vão me contar se você beber, Michael – ele assentiu – E eu pego um voo daqui até onde você estiver para te dar uns tapas, estamos entendidos?

- Sim, mamãe – ele revirou os olhos.

- Continua me chamando de mamãe e eu te arrasto para o quarto Clifford e você vai viajar de bumbum doendo.

- Eu adoraria – ele me beijou.

Invadi sua boca com pressa, eu queria conseguir guardar cada pedacinho da boca dele na minha memória.

- Meninos – o motorista da van chamou a atenção de todos, me separei de Michael – Sei que vão sentir saudades, mas nós temos que ir, senão eu perco meu emprego.

Mas alguns beijos rolaram e promessas de que íamos conversar em todos os momentos vagos, antes de Michael, Ed, Louis e Niall entrarem na van com o motorista e partirem. Ontem tínhamos criado um grupo com todo mundo da casa mais o Ed, para que pudéssemos estar mais juntos, mesmo a quilômetros de distância.

Mensagem On

Eu: Amo vocês, já estou com saudades <3

Mensagem Off

Meu telefone tremia com as respostas, mas eu não iria olhar, não queria voltar a chorar.

- Eu quero meus namorados de volta – Harry, cruzou os braços.

- Eu também quero amor – Liam, o abraçou por trás – Mas lembre-se que tudo isso vai valer a pena.

Não conversamos mais, entramos em casa e cada um foi para um canto. Me joguei no sofá. Como a casa fica estranha sem o Niall cantando e pulando a todo o momento, sem o Louis e suas brincadeiras, mas principalmente sem o meu bebê. Como eu queria poder ter ido com eles.

- Como eu vou dormir agora? – suspirei.

Eu sempre, desde que viemos morar juntos, durmo abraçado ao Mikey. Agora o que eu faço com aquela cama gigante? Senti meus olhos voltarem à mareja.

- Droga, vou chorar de novo.

 



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