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História Brownie - Capítulo Único


Escrita por: ludepijama

Notas do Autor


Essa é a primeira coisa que eu posto aqui, então peço perdão se estiver uma bosta :')
Foi apenas um SeulDy que veio à cabeça do nada e eu tive que escrever senão eu não ia ter paz.

Capítulo 1 - Capítulo Único


                — Aqui está. Um brownie de chocolate e uma torta de limão – a atendente dispôs os pratos diante das duas clientes. Ambas agradeceram educadamente antes de devorarem os pedidos.

                — Wendy, você é a melhor! – uma delas falou. A outra apenas sorriu timidamente.

                — Ah meu Deus, você ouviu como ela disse brownie? – a garota que até então estava calada disse em um tom baixo, quase sussurrando. – A voz dela é tão doce.... E quando ela fala com sotaque é tão... Eu não sei explicar!

                — Unnie, acho que já passou da hora de você superar essa timidez e ir falar com ela – a amiga respondeu.

                — Eu mal consigo abrir a boca quando ela chega perto de mim, Joy. Como é que eu vou falar com ela, tipo, ter uma conversa de verdade com ela?

                — Você nunca vai saber se nunca tentar... ou prefere passar o resto da sua vida vindo até aqui e ficar que nem uma stalker psicopata olhando ela de longe?

                — Eu não sou uma stalker psicopata! Eu venho aqui pelos brownies! – afirmou.

               — Os brownies, né? Por acaso os brownies são o motivo de você ficar mais calada que uma múmia, com essa cara de pastel e o coração quase saindo pela boca toda santa vez que a Wendy vem entregar seu pedido? – Joy rebateu. – Eu te conheço, Kang Seulgi. Você tá apaixonada pela confeiteira e não pelos brownies dela.

                Tinha que admitir que Joy estava certa sobre ela estar apaixonada. Ficou assim desde a primeira vez que entrou naquele lugar e seus olhos se encontraram com os da simpática moça do balcão pela primeira vez, virando seu coração de cabeça pra baixo e quebrando sua teoria de que amor à primeira vista não era real.

 

FLASHBACK ON

 

Era fim de tarde quando Joy e Seulgi foram liberadas de suas atividades na agência de música onde treinavam. Os treinos eram sempre intensos e não falhavam em deixar as duas amigas morrendo de fome no final. Naquele dia em especial, Joy lembrou-se de que uma nova padaria tinha sido aberta perto da agência e todos estavam falando muito bem do lugar.

— Vamos lá, unnie! Não é tão longe assim – a mais nova persuadiu.

— Eu tô morrendo de cansaço, Joy... Dancei tanto hoje que parece que minhas pernas vão derreter. Se eu andar mais um pouco eu morro de verdade.

— Para de show e vamos logo – puxou Seulgi pelo braço e foi a arrastando pelo caminho até a padaria.

 

A fachada do lugar era bem simples, um letreiro tinha “Padaria & Confeitaria SON” escrito em azul e ficava logo acima da porta de vidro que tocava um sininho sempre que era aberta, anunciando a entrada dos clientes. A área não era grande, contava com o balcão e as mesas decoradas de maneira semelhante, tudo com detalhes em madeira, flores e tons de azul. Seulgi achou o lugar fofo, mas o que realmente lhe chamou a atenção foi a grande variedade de pães, doces, bolos e diversas guloseimas dispostas na vitrine do balcão.

— Boa tarde! – uma voz animada fez com que Seulgi e Joy tirassem os olhos da vitrine.

 

Uma rápida troca de olhares foi o suficiente para fazer com que o coração de Seulgi parasse de bater naquele instante. A garota podia jurar que o tempo também havia parado. Uma força magnética manteve Seulgi presa aonde estava, examinando as feições da linda moça que estava atrás do balcão. Cabelos pretos, pele clara, olhos castanho-escuros brilhantes e cheios de vida. Vestia-se de maneira simples com um vestido azul-claro e um avental preto por cima com uma plaquinha presa a ele com o nome Wendy ali.

— Unnie! – Joy estalou os dedos em frente a Seulgi. Os clientes que ali estavam olharam estranho para elas e Joy sorriu se desculpando pelo comportamento estranho da amiga.

— ...Wendy – murmurou baixinho, voltando à realidade.

— O quê?

— Nada não – respondeu. Sacudiu um pouco a cabeça para se situar de onde estava e corou ao perceber os olhares voltados para ela.

— Por favor, sentem-se! – a garota do balcão foi até elas e as guiou até uma mesa livre. – Vou trazer um copo d’água pra sua amiga, enquanto isso leia o menu e veja se algo te agrada, por favor.

— O que deu em você? – Joy olhou para Seulgi como se ela tivesse crescido um terceiro olho na testa.

— Nada, nada... – escondeu o rosto no menu e fingiu estar lendo a tabela de preços, mas na verdade estava tentando acalmar seu coração que rufava feroz. O que tinha sido aquilo?

 

Aquilo, Seulgi descobriu meses após a primeira visita à padaria, tinha sido uma atração inexplicável que sentiu de imediato pela moça do balcão. Tal atração evoluiu com o tempo e deixou Seulgi sem escapatória: estava perdidamente apaixonada por Wendy. Quando contou a Joy sobre como estava se sentindo, foi prontamente zoada pela amiga que num primeiro momento não acreditou que ela estivesse falando sério e, então, vendo que a paixão era de verdade, tratou de ajudar Seulgi a descobrir mais sobre Wendy.

As visitas à padaria se tornaram cada vez mais frequentes, quase religiosas. Wendy sempre as atendia com gentileza, atenção e um sorriso no rosto que era capaz de melhorar o dia de Seulgi em instantes. Joy sempre dava um jeitinho de arrancar uma nova informação de Wendy. Descobriu que a garota era filha dos donos da padaria, que morou no exterior (por isso tinha o sotaque natural na pronúncia de palavras estrangeiras) e trabalhava atendendo os clientes na parte da tarde até o fim da noite quando trocava de turno com a irmã mais velha. Também era responsável pelos bolos e doces que confeitava com a ajuda da mãe, tinha sido aceita em uma das melhores universidades da cidade por sua inteligência excepcional e o melhor de tudo: não estava namorando.

Seulgi gostaria de ter descoberto todas essas informações sem a ajuda de Joy, mas sua paixão irremediável fazia com que ela não conseguisse proferir uma palavrinha sequer. Era só Wendy chegar perto demais e o corpo inteiro de Seulgi reagia por conta própria. As mãos suavam, o coração acelerava e ela tremia por dentro. Nesse ritmo seus sentimentos iriam deixá-la louca, mas não podia fazer nada, não tinha controle da paixão que crescia a cada dia.

 

FLASHBACK OFF

 

                Abrir o jogo sobre estar apaixonada era algo muito arriscado e Seulgi sabia disso. Infelizmente havia nascido em um país onde relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo não eram visto com bons olhos e sempre teve que esconder seus rolos e namoros da sociedade que só sabia julgar e condenar. Além do mais, não sabia com certeza se Wendy gostava de garotas também (embora confiasse no seu instinto que raramente a fazia gostar de meninas hétero) e, se ela gostasse, não sabia se teria uma chance com ela.

                — Por que tem que ser tudo tão complicado? – perguntou frustrada. Estava em seu quarto na companhia de Joy algumas horas após o lanche na padaria.

                — Porque você complica tudo. As coisas podem ser bem mais simples se você tiver atitude, unnie. Olha só – Joy pegou duas pelúcias da cama de Seulgi e balançou uma delas, um ursinho laranja – Essa é você, Seulgi unnie, e essa... – balançou a outra pelúcia, um esquilinho azul – é a Wendy unnie.

                Seulgi pensou em tirar as pelúcias das mãos da mais nova, mas sentiu que devia prestar atenção no que Joy estava fazendo por mais estranho e infantil que o teatrinho de pelúcias fosse.

                — Você diz oi pra Wendy, a Wendy diz oi pra você, vocês se conhecem melhor, você diz ‘Wendy, eu tô apaixonada por você e pelos seus brownies’ e tcharam... – aproximou as pelúcias até estarem coladas uma na outra e imitou sons de beijos de forma engraçada. – Não preciso explicar o resto, né? Quer que eu coloque os ursinhos pra...

                — Park Sooyoung, sua pervertida! Deixa meus ursinhos em paz – arrancou as pelúcias das mãos de Joy.

               — Entendeu o recado, que ótimo. Preciso mesmo que você entenda porque vai ser exatamente o que você vai fazer amanhã quando vocês duas estiverem sozinhas naquela padaria...

                — Do que você tá falando?! – indagou arregalando os olhos em surpresa.

                — Esqueceu que amanhã é feriado? Pois é, euzinha vou viajar com meus pais e eu fiz questão de encomendar um pedaço da torta de limão da Wendy pra comer na viagem, mas como eu vou estar muito ocupada fazendo as malas, é você quem vai lá buscar meu pedido. Isso quer dizer que você finalmente vai ter que abrir a boca pra falar mais do que “boa tarde” pra Wendy – sorriu de forma travessa.

                — Você não tá falando sério, né?

                — Seríssimo.

                — Eu vou te matar! – jogou uma das pelúcias em Joy.

                — Não, você vai me agradecer. Vou esperar pela minha torta, hein? E por boas notícias também. Tchauzinho, unnie!

                Outra pelúcia foi jogada em Joy, mas a menina foi rápida em desviar o ataque fechando a porta do quarto. Saiu da casa de Seulgi dando risada das ameaças que a mais velha estava gritando para ela.

                — Você é uma pessoa morta, Park Sooyoung!!!

               ~*~

                No dia seguinte Seulgi foi despertada por uma ligação de Joy exigindo que ela fosse buscar sua torta de limão na Padaria Son.

                — Eu tenho mesmo que fazer isso? – perguntou para a amiga que estava do outro lado da linha.

                — É isso ou nada, unnie.

                — Acho que eu vou desmaiar na frente dela.

                — Você não desmaiou na frente dela até agora, não vai ser hoje que isso vai acontecer. Agora vai buscar a minha torta!

                Encerrou a ligação e foi se arrumar. Não via necessidade em se vestir formalmente para ir à padaria, então optou por vestes comuns: jeans, tênis e um suéter branco. Minutos depois já estava na entrada da padaria, surtando sobre como pediria a torta de Joy para Wendy, se deveria ou não tentar puxar assunto e como deveria se comportar diante dela.

                — Seulgi? – seus pensamentos foram cortados por Wendy, segurando a porta da padaria aberta e a olhando com preocupação. – Você é a amiga da Joy. Ela me disse que você vinha buscar a torta.

                — Brownie – disparou sem pensar.

                — O quê?

                — E-eu preciso de brownies – reformulou as palavras. Não tinha a menor ideia do que estava fazendo, mas o nervosismo a deixou com um desejo incontrolável de comer brownies.

                — Certo – Wendy respondeu meio sem jeito. – Entre, por favor, vou trazer seu pedido.

                Fez como lhe foi dito e sentou-se num dos banquinhos do balcão. Assim que Wendy deu as costas, respirou fundo várias vezes, sem perceber tinha prendido a respiração no momento em que a garota abriu a porta para ela. Olhou ao redor e percebeu que a padaria estava realmente vazia como Joy disse que estaria.

                — Aquela danadinha planejou tudo mesmo... – murmurou.

                — O que você disse? – Wendy estava de volta com um brownie e uma torta de limão minuciosamente embalada em mãos. Seulgi não respondeu, apenas pegou o brownie e o enfiou na boca engolindo quase imediatamente. Wendy estava achando o comportamento da garota muito estranho, mas preferiu não comentar.

                — Mais um – chacoalhou o prato onde antes havia um brownie para Wendy, sinalizando que repetiria a guloseima. – Mais dois, na verdade, três. Quatro!

                Os brownies estavam ajudando Seulgi a manter a calma perto de Wendy, então achou melhor pedir mais deles para manter a compostura. Ficou em silêncio enquanto devorava os brownies, tentando pensar em alguma coisa interessante para dizer, mas perdia o foco sempre que olhava para Wendy. A garota que estava ocupada com suas tarefas limpou o balcão, organizou as prateleiras e varria o chão, alheia aos olhares da única cliente ali presente.

                — Então... – Wendy resolveu conversar com Seulgi para matar o tempo – Há quanto tempo você e a Joy são amigas?

                O cérebro da outra demorou um pouco a processar a pergunta. Era difícil acreditar que Wendy estava falando com ela. Geralmente a garota se endereçava a ela e Joy ao mesmo tempo, mas agora que estavam sozinhas Wendy estava dando atenção exclusivamente a ela e aquilo era bom o suficiente para fazer Seulgi sentir borboletas no estômago. Quase caiu do banquinho quando a garota se sentou ao seu lado. Comeu mais um pedaço de brownie para se acalmar.

                — U-uns três a-anos... Nós t-treinamos juntas... Na mesma a-agência – respondeu tentando controlar a gagueira. Ouviu Wendy dar uma risadinha e olhou para cima, apenas para voltar a encarar o chão quando a outra a olhou de volta.

                — Legal, vocês querem ser artistas. Você canta? Dança?

                — Um pouco dos d-dois – enfiou outro pedaço de brownie na boca.

                — De qual você gosta mais? – Wendy apoiou a cabeça em uma das mãos, o cotovelo apoiado no balcão.

                — Dançar – os olhos de Seulgi se iluminaram. Realmente apreciava a arte da dança e mais ainda, adorava saber dançar e era frequentemente elogiada por isso. Se tinha uma coisa na qual ela era boa e se sentia confiante, era na dança – Estou entre as melhores dançarinas da minha agência.

                — Sério? Parabéns! – exclamou Wendy dando tapinhas no joelho de Seulgi e aquele gesto foi o fim da linha.

Ao sentir a mão de Wendy em seu joelho todos os sistemas de Seulgi se desligaram como num computador. O açúcar dos brownies começou a fazer efeito e a ansiedade a atingiu rapidamente. Parecia estar alucinada, pois não sentia o próprio corpo e logo começou a ter flashes, todos relacionados à Wendy: o sorriso. Os olhos. A voz doce. O sotaque. A mão em seu joelho. Não tinha mais volta, precisava externar seus sentimentos antes que a ansiedade a fizesse sair correndo dali.

— Wendy, eu... Eu p-preciso... Te dizer u-uma coisa – reuniu toda a coragem que tinha para olhar nos olhos da garota a sua frente – E-eu... – "Eu tô apaixonada por você e pelos seus brownies", lembrou-se das palavras de Joy na noite anterior e acabou as repetindo em alto e bom tom. – Eu tô apaixonada por você e pelos seus brownies.

Aquelas palavras foram a última coisa da qual Seulgi conseguiu se lembrar antes de tudo ficar escuro.

~*~

— Ela está acordando – ouviu uma voz dizer ao longe. Abriu lentamente os olhos para ajustá-los a luz. – Moça, está me ouvindo?

— Pode ir, eu cuido dela – reconheceu a voz de Wendy e imediatamente tentou se levantar, mas foi tomada por uma forte tonteira. Onde estava? O que havia acontecido? Forçou a mente a se lembrar: Joy, torta, padaria, Wendy, brownies, Wendy, brownies, Wendy!!!

O silêncio era constrangedor. Seulgi estava voltando a compreender a realidade e agora que se lembrava exatamente do que havia acontecido queria enfiar a cabeça num buraco e não sair de lá nunca mais. Estava sentada em um pequeno sofá num canto da pequena área de alimentação da padaria, embora não se lembrasse de como havia ido parar lá. Wendy sentou-se numa cadeira perto dela.

— Não sei o que deu em você agora há pouco, mas você desmaiou no balcão – a garota começou a explicar – Chamei meu pai e ele te colocou aí. Ainda estamos na padaria, então não precisa se preocupar.

— Desculpa. Foi o açúcar... Minha mãe vive me dizendo pra maneirar no açúcar porque eu sempre tenho uns picos de hiperatividade bem loucos se eu comer muita coisa doce de uma vez – não ousou olhar para Wendy. A vergonha era maior do que tudo naquele momento. Estava se achando a pessoa mais idiota do mundo por ter desmaiado na frente da garota que gostava bem quando estava abrindo seu coração para ela. Levantou-se para ir embora. – Eu preciso ir. Me desculpa? Eu não sei o que eu estava fazendo... Por favor, esquece o que aconteceu, esquece o que eu te falei.

— Não posso esquecer o que você falou... – a outra também levantou-se e colocou-se de frente para Seulgi. Mais um pouco de silêncio se instalou entre elas e foi cortado pelos passos de Wendy chegando um pouco mais perto. – Seulgi, eu percebi o jeito que você olha pra mim, como você fica sem jeito perto de mim... Todos esses meses eu tenho te observado, mas quando eu pensei que você talvez estivesse interessada em mim achei que fosse ilusão da minha parte... Até hoje.

 

O rosto de Seulgi estava mais vermelho que um pimentão. Esse tempo todo Wendy estava ciente de que ela estava apaixonada. Um misto de felicidade e vergonha bagunçavam sua cabeça naquele momento. Começou a rir descontroladamente. Tudo aquilo estava sendo tão absurdo e maluco ao mesmo tempo. Tentou esconder seus sentimentos por tanto tempo sem saber que eles já haviam sido desvendados, complicou todas as coisas quando tudo era claro e simples. A imagem de Joy segurando os ursinhos de pelúcia apareceu em sua cabeça e ela riu ainda mais lembrando-se da didática usada pela amiga para fazer ela entender como era simples resolver seu problema. Wendy não compreendeu a onda de risos, mas esperou pela explicação da maior.

— Sabe Wendy, hoje cedo eu disse pra Joy que ia desmaiar na sua frente... – começou a falar em meio aos risos. – Ela não vai acreditar no que aconteceu aqui.

Continuou a rir cada vez mais alto e logo Wendy foi contagiada pelo ataque de risos. Juntas gargalharam até que o clima ficou mais confortável.

— Que tal a gente sair qualquer dia desses? – Wendy perguntou timidamente. Foi a vez dela de corar e desviar o olhar. Seulgi achou aquilo fofo e sorriu tendo uma ideia.

— Por mim a gente pode sair hoje mesmo. É feriado e você não vai trabalhar a noite. A gente pode visitar algum lugar da cidade assim que a padaria fechar... Pode ser?

— Fechado. Mas é melhor limpar seu rosto... Tem brownie na sua testa. Você caiu em cima do prato, sabia? – deu mais alguns passos em direção a garota e tomou a liberdade de limpar o rosto dela aonde estava sujo.

Os olhos de ambas se encontraram brilhando como luzes de natal e Wendy se surpreendeu quando Seulgi envolveu os braços a sua volta, mantendo-a no lugar. Sorrisos bobos estavam escancarados nas faces das duas enquanto se olhavam como se fosse a primeira vez que se viam na vida, absorvendo cada detalhe uma da outra.

E então, seus lábios se tocaram num beijo suave e arrepiante que logo se transformou em uma longa sessão de beijos.

— Isso é definitivamente melhor do que brownie – disse Seulgi interrompendo o momento apenas para puxar Wendy para outro beijo. Beijá-la tinha um gosto mais doce que qualquer coisa que tinha provado na vida. – Muito, muito, muito melhor que brownie.

 

FIM


Notas Finais


Obrigada por ler! ♥

[01/10/2016]
Corrigi erros de edição e formatação, adicionei uma imagem à capa da história. Fanart fofíssima encontrada no Twitter: @tykicm :)


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