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História Bruxa Amaldiçoada - Bem vinda a Filadélfia


Escrita por: MariaElisabet3

Notas do Autor


Espero que gostem. Bjs ❤

Capítulo 1 - Bem vinda a Filadélfia


Fanfic / Fanfiction Bruxa Amaldiçoada - Bem vinda a Filadélfia

Eu sou Katherine Adams, tenho 15 anos e me mudei para Filadélfia há dois dias.
Meu pai, Manuel Adams, minha mãe Morgan Adams, morreram a um mês, disseram que foi um acidente de carro.
Tive que ficar em um orfanato, até minha avó me buscar.
E agora?
Tenho que conviver com pessoas que não me suportam.
Nunca fui uma garota popular, mas pelo menos, na minha outra cidade eu tinha uma amiga, a Karla, e ninguém mexia com nós duas.
Mas nesse lugar os olhares são de estranheza.
Eu não sou uma pessoa nervosa, mas há certos tipos de brincadeiras que não são toleráveis e por isso, coisas estranhas acontecem.

Eu estava na escola, primeiro dia de aula.
Sem amigos, sem conhecidos.

Professora: Aluna nova... Poderia se apresentar?!

Eu falei baixinho.

Eu: Katherine Adams.

Professora: Poderia se levantar e falar para sala toda?

Eu: Não.

Professora: Se levante.

Alguns alunos riram.

Eu não era do tipo rebelde, mas, tímida.

Eu me levantei.

Professora: Diga seu nome.

Falei baixo, dando apenas para a professora ouvir.

Eu: Katherine Adams.

Uma aluna loira do fundo da sala falou.

Loira: Não entendi professora.

Falei um pouco mais alto, dando para todos ouvirem.

Eu: Katherine Adams.

Ouvi cochichos. 

Professora: Silêncio! Seja bem vinda a Filadélfia Katherine. Me chamo April.

Eu: Obrigada April.

Ela deu a aula de Geografia e depois outra professora deu duas aulas de Língua Portuguesa.

Fui para o refeitório.

Peguei uma maçã e sentei em uma mesa sozinha.

Voltei a sala para assistir as últimas aulas.

Estava em uma aula chata de história.

Professor: Aula nova?

Alguém do fundo falou.

Alguém: Ela é uma Adams

Professor: Uma Adams?

Eu: Katherine Adams.

Professor: Qual é sua idade mocinha?

Eu: 15 anos.

Professor: Desculpe a pergunta. Me chamo Tom.

O professor beijou minha mão.
O que foi bem esquisito, mas educado.
Ele parecia ter seus 58 anos.

Outro alguém falou.

Alguém: Que nojo.

Alguns da sala riram.

Pensamentos: Então rindo porque? Ele só foi educado. E porque uma implicância com meu nome? Eu nem morava aqui.

Tom: Silêncio!

Alguém: Ela é louca.

Tom: Leticia, por favor.

Esse alguém era a Leticia, a garota loira.

Pensamentos: Louca? Louca é ela.

Eu estava ficando nervosa. Eu não fiz nada a ninguém, porque mecher comigo?

Leticia: Ela não pode ficar aqui, é uma aberração.

Pensamento: Aberração? Eu cheguei não tem nem dois dias. E ela nem me conhece. 

Tom: Saia da sala.

Leticia: Mas ela é a culpada.

Ela se levantou.

Pensamento: Culpada? Tomara que você escorregue e bata a cabeça, Idiota.

Ela pegou a bolsa dela e caminhou até a porta.

Ela olhava para mim fixamente e eu para ela.

Leticia: Você vai se arrepender Adams.

Ela escorregou e bateu a cabeça na quina da porta.

Tom: Leticia? Leticia? Chamem a enfermaria.

Alguém falou.

Alguém: É culpa dela.

Tom: Ela não tem culpa de nada Débora, agora se afaste. Ela desmaiou.

Todos olhavam para mim.

Pensamento: Eu não tenho culpa. Eu apenas desejei. E nem todos desejos são realizados.

Débora: A culpa é sua, aberração.

Outro alguém falou.

Alguém: Aberração.

Tom: Chega Débora e Scott, vocês não estão ajudando.

Eu me levantei da cadeira, peguei minhas coisas e me retirei da sala.

Fui para a biblioteca, peguei um livro.

Fiquei um bom tempo lendo O melhor de mim, até perceber que boa parte da escola haviam ido embora.

Eu estava arrumando minhas coisas.

Alguém falou algo.

Alguém: E se o amor que nunca esqueceste... te encontrasse outra vez?

Eu me assustei. Me virei para olha-lo.

Alguém: Calma. Sou só o supervisonador substituto citando um trecho do livro que está lendo.

Eu me levantei e sair da sala.

Alguém: O livro, você esqueceu.

Eu não voltei. Apenas sair da sala.

Pensamento: Burra. Ele não te fez nada. Volta lá, pede desculpas e pega o livro.
Não. Não vou fazer isso. Melhor ir pra casa.

Eu fui para casa de bicicleta.

Cheguei em casa e fui almoçar.

Avó: Como foi o primeiro dia de aula?

Eu: Horrível.

Avó: O primeiro dia nunca é bom.

Eu: Tomare que seje só o primeiro.

Terminamos o almoço. Não falei nada que aconteceu.
Eu gostava da minha avó.
Quando eu era mais jovem vinha aqui, conversávamos muito, meus pais estavam vivos. Agora é diferente.
Eu não conseguia me abrir e falar o que realmente aconteceu.
Eu não poderia dizer que eu odiava Filadélfia e que o fato dela ser rica e me dar tudo que quero, não ia mudar nada.

Ficamos em silêncio.
Terminamos o almoço. E eu passei o resto do dia dentro do meu quarto trancada.



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