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História Bruxa Amaldiçoada - Bêbada


Escrita por: MariaElisabet3

Notas do Autor


Estão gostando?? Espero que sim. 😘
Boa leitura!

Capítulo 6 - Bêbada


Fanfic / Fanfiction Bruxa Amaldiçoada - Bêbada

Era manhã de sábado.

Pensamento: Dia de festa. Dia de tentar me juntar com o pessoal e fazer novos amigos. Dia para aprender a gostar mais de Filadélfia.

Depois de todos os procedimentos matinas, inclusive tomar café.

Perguntei a empregada, cujo nome é Shirley, onde estava a minha avó e ela disse que tinha saído para fazer compras.

Fui para o jardim na frente da casa.
Fiquei olhando as flores. Tinha uma que havia uns bichinhos, estava quase morrendo.

Ouvi alguém chamar no portão.

Era um pouquinho distante, então não dava para ver nitidamente quem era.

- Tem alguém aí?

Reconhecia aquela voz. Era Charles.

Eu cheguei até o portão.

Eu: Tem.

Abri o portão e ele entregou um saco com compras. Eu peguei.

Charles: Entrega de sua tia.

Eu: Quer entrar?

Ele virou e saiu. Não me respondeu.

Pensamento: Am? Uma hora ele me dá um pulseira de brinde e quer conversar comigo, e outra hora ele me deixa no vácuo. É isso mesmo? Não, espera! Porque se importar com isso?! Nada haver. Só é um garoto idiota.

Eu  entrei com as compras e deixei-as sobre a mesa.
Voltei e fui até o portão para fecha-lo.

Antes que eu fechasse, avistei um cachorro caído no chão, sangrando.

Era a Xely, a cachorra da vizinha, vi ela no primeiro dia em Filadélfia. Ela vinha até mim e me lambia, pulava em cima de mim, queria brincar. Eu realmente tinha um apreço por ela.
 
Caminhei até ela e cheguei bem perto. Sentei ao lado dela. Sim, estávamos no meio de uma rua.

Ela havia sido atropelada.
Os batimentos de seu coração estavam lentos. Ela não se movia muito. Sua pata estava amassada.

Vê aquela cena foi como se eu tivesse perdido algum conhecido.

Eu não gostava daquela cena, mas queria ajudar.
Comecei a passar a mão em sua cabeça, depois desci, alisando seus pêlos.

Não dava tempo de pedir ajuda e ela estava ali, morrendo nos meus braços.

Lágrimas desciam sobre meu rosto.

Eu: Xely, acorda.

Gotas de lágrimas caiam nela.

Em questão de minutos eu senti que o coração dela parou.

Eu me levantei e olhei ao redor. Não ia deixar ela ficar ali jogada e por isso ia pedir alguém ajuda para tirar ela dali.

Caminhei até o portão da minha casa, ouvi latidos.

- Au au au au.

Eu me virei.

Eu: Xely.

Era ela. A golden retriever pulou no meu colo e começou a me lamber.

Pensamento: Não pode ser, segundos atrás ela estava morta. A patinha dela está curada, não tem ferida nenhuma. É como se não tivesse sofrido o acidente.

Ela estava feliz, dava pra sentir.
Pulava, lambia, latia.

Eu realmente não entendi o que tinha acontecido com a Xely, parecia magia, foi bem estranho. Mas eu estava feliz por ela estar viva.

- Xeeeely venha para dentro.

A dona dela à chamava.
Eu dei um sorriso para ela e ela retribuiu.
Xely foi para dentro da casa.

Eu fechei o portão e fui para dentro de casa.

Almocei junto com minha avó. Depois deitei na cama e resultei dormindo.

Já era 18:30.

Comecei a mim arrumar para a festa. Coloquei uma roupa simples, mas bem bonita. Fiz um maquiagem básica e coloquei uma rasteira. Enfim, não foi nada muito "chique".

Terminei e já era 19:24.
Fui para casa de Luna e Bia.


Elas me atenderam e eu entrei.
A casa estava cheia. Tinha bebidas e tipo um karaokê para quem quisesse cantar.
Na festa eu só conhecia a Luna e a Bia, ela me apresentaram a um pessoal mas não deu para me enturmar ainda.

Agora? Eu estou sentada em um sofá bebendo muito ao som de Dê um rolé - Pitty, que uma garota estava cantando no karaokê.

- Alguém quer?

A menina ofereceu o microfone.
Ela havia terminado a música.

Eu peguei.

Eu: Pior que o melhor de dois
Melhor do que sofrer depois
Se é isso que me tem ao certo
A moça de sorriso aberto
Ingênua de vestido assusta
Afasta-me do ego imposto
Ouvinte claro, brilho no rosto           
Abandonada por falta de gosto

Eu cantei Linda rosa - Maria Gadú.
No final todos aplaudiram e eu agradeci.
Entreguei o microfone a um garoto.

Bia veio até mim.

Bia: Não sabia que gostava de cantar.

Eu: Efeito do álcool.

Ela riu.

Eu senti um enjôo.

Eu: São que horas?

Bia: 12:30.

Eu: Acho que vou indo.

Bia: Agora?

Eu: Não estou muito bem.

Bia: Eu te levo.

Eu: Não precisa. 

Bia: Okay. Até mais. 

Eu: Vlw. Diz a Luna que eu mandei um beijo.

Bia: Ta certo.

Eu sair da casa.
Era para mim ligar para o motorista, mas não fiz isso.
Resolvi ir andando.
Já estava um pouco atrasada em relação ao horário da minha avó e ainda tinha bebido muito.
Ela ia me matar, até porque tenho 15 anos.

Andei bastante. Estava em uma rua meio escura.
Parei e comecei a vomitar.
Vomitei bastante.

Estava tonta, resultei deitando no meio da rua.

Fechei os olhos.

Ouvi um barulho de carro, mas não me importei. Apenas continuei deitada.

- Katherine, Katherine.

Um carro vermelho havia parado metros afastado de mim.
Eu abri os olhos e vi que era Charles, ele estava na minha frente em pé.

Eu levantei e fiquei sentada no chão e ele se agachou.

Eu: O que faz aqui?

Charles: Eu que te pergunto?

Eu: Não te devo satisfação.

Charles: Está bêbada.

Eu: Não.

Charles: Isso foi uma afirmação. Olha pra isso, você jogada na rua e toda suja de vômito. Sabia que poderia ter te atropelado?

Eu: Sério? Menos uma pessoa para você evitar.

Charles: Eu não estou te evitando.

Eu: Sério?

Charles: Minha avó que morreu a uns anos, descobrir hoje que ela deixou uma herança.

Eu: Faça um bom proveito.

Charles: E uma carta, uma carta de despedida que só apareceu hoje.

Eu tossi.

Charles: Tinha poucos minutos que havia recebido a notícia e tinha que fazer a entrega o mais rápido possível para poder ler a carta.

Eu: Nem um Oi.

Charles: Desculpa.

Eu me levantei só que me desequilibrei. Ele me segurou, o que fez termos uma troca de olhares extensa.
 
Charles: Deixa eu te levar.

Eu: Não.

Ele me pegou no colo e me pôs no carro.

Eu: Que carrão em, para quem trabalha em um lojinha tá bem.

Eu estava falando muita besteira.

Ele não me respondeu.

Minutos depois me deixou na porta de minha casa. Ele não entrou, apenas chamou o motorista e pediu para que ele me levasse.

Ele saiu e não se despediu.

Eu pedi para que o motorista não comentasse nada com minha avó e tudo aconteceu como ela queria. Ele me levou até dentro da casa e de lá fui parar no meu quarto.
Resultando que durmir e não vi hora nenhuma.



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