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História Bruxaria - O começo ?


Escrita por: BrunoHello

Capítulo 1 - O começo ?


Uma chuva se aproxima, e com ela uma enorme tempestade! Berto está amuntuado em vários cobertores, por conta do tremendo frio que está lá fora. Um quarto de clima pesado, o vento assobiando, a janela batendo, e o som de leves pingos de chuva tocando ao telhado.

- FILHOOO! – Grita Beth, mãe de Berto (Roberto).

Berto estava quase dormindo, mas pula da cama assustado.

- O que foi? – fala em um tom assustado.

Beth, é uma mulher religiosa e depressiva. Não tem com quem conversar e nem a quem dividir seus pensamentos.

- Você tem amigos desde quando? – pergunta Beth, com os olhos arregalados.

- como assim? – Responde.

Berto estava um tanto aflito, Pois sua mãe não é de fazer perguntas.

- Tem alguém te chamando no portão.

- Ué! Quem será?! – Seu coração começou a saltitar mais forte.

- QUEM ESTÁ AI? – grita.

- pelo visto não há ninguém.

Beth um tanto sem paciência diz:

- Vai La ver, talvez não esteja te escutando.

Berto levanta de sua cama um tanto sonolento, procura um guarda-chuva, e vai em direção ao portão. Chegando, se depara com um envelope no chão, rapidamente o coloca no bolso. Olhando para cima vê algumas pessoas correndo, elas usavam um casaco preto.

Meio desconfiado, fecha o portão e vai em direção a porta. Coloca o guarda-chuva encostado a parede e entra.

- Quem era? – Olha Beth desconfiada.

- Ninguém. Eu acho que você está ouvindo coisas.

Um pouco sem entender, Beth fica pensativa e diz:

- Impossível! Não estou louca.

- Eu to achando que é aquele pestinha.

- Que pestinha? –pergunta Berto.

- Filho da Eloá, a vizinha.

- A quer saber, to indo no mercado.. até de noite!

Beth pega sua bolsa marrom de couro, e vai ao mercado fazer as compras da semana.

Berto vai a seu quarto, doido pra abrir o envelope.

- Será que foi aquela peste do Mauro que tava me chamando? Eu to acostumado a ser motivo de chacota daquele retardado.

Sentando a janela, reflete a sua fúria por esse tipo de gente.

- Qual o problema de ser eu? Por que me xingam?, cadê esse tal Deus quando precisamos. Acho que não existe! Satanás existe, e ele não está tão bem comigo.

Tirando o envelope do bolso, sente algum objeto duro dentro.

- O que será isso? – Um pouco nervoso abre.

E ao ver o que tinha dentro, rapidamente joga o envelope a parede. Havia um dedo humano, estava com um cheiro podre, e completamente sujo. Parecia o dedo de um cadáver.

- Que tipo de brincadeira é essa? – Diz assustado.

Rapidamente pega um pano, joga em cima do dedo, e coloca no lixo. Tirando todo o rastro de sangue possível, para não precisar dar explicações a sua mãe.

- será que foi alguma brincadeira de satanás contra mim? Talvez. Melhor eu me destrair.

Abre o guarda-chuva, calça sua bota e sai para a rua. Havia muita lava por conta da chuva.

Ao descer a rua de sua casa, estava sentados a calçada 3 pessoas, e entre elas o Mauro.

Berto passa de cabeça baixa, pois odeia lidar com aquele tipo de gente.

- EAE VIADO! – grita um amigo de Mauro, soltando uma bela gargalhada.

Berto acelera os passos, e finge não escutar. Mas é atormentado;

- Ui o boiola ta correndo – eles caem na risada.

Estavam os 3 na calcada da casa, sentados um deles estava com um gato branco na mão. As casas eram cercadas por arrame, e ao redor era só terra, ou lama, no caso.

Quando Berto ameaça correr, ele escorrega, se melecando todo de lama. Os três rolaram de rir. E por questão de impulso corre em direção a Mauro e o agarra no pescoço.

- CHEGA! JÁ TO ENJOADO DE VOCE. – grita, com um tom alto e medonho.

Mauro estava sufocado, mas mesmo assim tinha um sorriso macabro estampado em seu rosto;

- Você acha mesmo que pode me bater? Hahaha.

Mauro se solta de Berto, tira uma faca de sua calça, pega o gato que estava no colo de seu amigo e rasga o pescoço dele, esguichando sangue pra todo lado. Ao jogar o gato no chão, Mauro agacha e começa a esfaquiar o gato, fazendo com que suas tripas saíssem pra fora. Enquanto esfaquiava o gato dizia em tom diabólico;

- Olha o que eu farei com você se não sair daqui agora.

Berto cai pra trás assustado, e começa a rastejar de medo. Ele corree, quando chega longe deles decide olhar pra trás, e viu os três parados de pé olhando pra ele, com o que restou do gato nas mãos

Ao chegar em casa sua mãe não estava, então correu rapidamente para o banheiro tirando sua roupas puro sangue e lama. Berto vê sua casa rodando, sua cabeça estava quase explodindo, um cansaço o tomava conta. Então decide pegar uma navalha,e se cortar. Cortava os braços, as pernas, e passava a mão, o fazendo ficar todo ensangüentado.  Gritava e chorava! Foi rastejando para o banheiro, suas lagrimas se juntavam aos pingos do chuveiro, parecia um álcool.. aquilo estava ardendo.

Berto vai colocar a navalha na janela do banheiro, uma pisada falsa o faz escorregar, fazendo com que aquela navalha afiada caísse em direção a seu pênis. Berto caiu.. sua cabeça estava rodando, um zunido tomou conta do local, e ainda assim caído no chão vai olhar ao seu membro com medo, e vê apenas sangue, sangue para todo lado. Sua vista começa a escurecer, e aos poucos acaba caindo em um sono, ou melhor dizendo, desmaiando.

Ao tentar abrir os olhos, vê um luz forte, fazendo com que não conseguisse abri –los. Havia varias vozes no local, mas era muito confuso.

- Filho?-

Era sua mãe, Berto ficou aliviado.

- Vou pegar algo pra você comer- dizia ela.

Então Berto acaba dormindo de novo, e acordando novamente horas depois.

- Ta tudo bem? – dizia uma enfermeira.

- eu acho que sim – responde.

- sua mãe ficou com você a manhã toda, fique feliz por isso. Porem ela disse te esperar em casa, esta muito feliz por você. – sorria

Berto levanta da cama e vê um roupão branco que estava vestindo, então sem pensar duas vezes, desce e corre em direção a saída. Parecia ser um sonho ele não sabia destinguir o que estava acontecendo.

Já era noite e a sua casa era uns quatro quarteirões a frente. A rua era deserta,e  a lua era a única fonte de luz do caminho macabro que estava a percorrer. Era uma mata, havia muito som de cigarras e gafanhotos. Tentava correr mas não sentia suas pernas, era como se elas não estivessem lá.

Um tempo depois caminhando olha em direção a mata e vê uma luz, essa luz estava longe. Berto sem pensar duas vezes pensou em ir ver o que era, parecia ser a saída de um sonho ou algo do tipo. Pulando a cerca o seu coração batia mais forte, pois tudo ficou mudo. Seguindo em direção a luz, olhava pra trás e não enchergava nada alem de breu. As suas pernas começam a amolecer, e então o escorra em uma arvore, mas olhando pra frente via que estava perto dessa tal luz.

Andando em um longo tempo, para e observa entre vários galhos caídos, uma fogueira, que parecia ter uns 5 metros de altura. Havia um forte batuque vindo dali, e uns gritos. Ao andar Berto esmaga uma folha seca, fazendo um terrível barrulho. Na hora a fogueira se apaga, e o batuque continua só que mais forte...

Continua..


Notas Finais


Se gostou. prepara-se pois o melhor está por vir.


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