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História Bruxas e Caçadores II - Cris Angel é um babaca


Escrita por: ackleholicbr

Capítulo 10 - Cris Angel é um babaca


Uma semana depois de o Dean ter sido infectado pela doença fantasma, eles estavam em outra cidade dos EUA em busca de mais um caso. Como sempre Dean tinha sugerido irem para um bar, já que não tinha encontrado nenhum caso na cidade. 

— Relaxa bruxinha. – Dean sorriu malicioso. – Os quartos estão pagos, e é sábado à noite.

— Vai ficar me chamando de bruxinha agora? – Prue perguntou o encarando. 

— Pensei que tivesse gostado quando o Uriel te chamou assim. 

— Uriel é um babaca. 

— Então, vão querer mais cerveja? – uma mulher loira se aproximou da mesa, sorrindo para o Dean. 

— Claro! – Dean a olhou de cima abaixo. A loira saiu, e quando ele voltou sua atenção para a mesa, Prue estava o encarando. – Ficou com ciúmes da moça do bar, bruxinha? – foi irônico. 

É claro que Prue estava com ciúmes, não gostava que outras mulheres flertassem com o Dean. E ver que o Dean correspondia, era pior ainda.  

— Não somos mais um casal, lembra?! Então porque sentiria ciúmes? – esforçou um sorriso. – E mais uma coisa, as mulheres não gostam de serem chamadas de “moças do bar” – fez aspas com os dedos. 

— Ei moça do bar, cadê a cerveja?

— A caminho, senhor. – a loira respondeu rindo.  

— Bom, reformulando a minha frase. Todas as mulheres que tem cérebro, não gostam de ser chamadas de “moça do bar” 

— Ainda acho que está com ciúmes. – Dean implicou. 

— Aqui está! – a loira se aproximou da mesa. – E o que vocês dois vão beber? 

— Ah, eles não bebem. – Dean foi irônico. – Tem estômago fraco pra bebidas. 

— Você é hilário! – ela riu.

— E outras coisinhas mais. – Dean disse. – Estou louco pra mostrar o resto. Então, que horas você sai?

Prue incrédula o olhou. Jura que o Dean ia realmente fazer isso, bem na frente dela?! “O que aconteceu? Ele realmente se esqueceu do que vivemos juntos?! Inacreditável!”

— Sam, eu posso transformar seu irmão em um cachorro? 

— Não em público. – ele riu.

— Muito engraçado. – Dean a fuzilou com os olhos.

— Eu vou pra o meu quarto. – Prue se levantou da mesa. 

— Cedo desse jeito? – Dean a olhou. 

— Só não estou afim de ficar em um bar. 

— Eu  vou com você. – Sam também se levantou. 

— Vocês são dois nerds que não gostam de se divertir. – Dean riu. 

— Pra falar a verdade, talvez eu e o Sam possamos nos divertir no meu quarto. – Prue o olhou, irônica. “Ele quer brincar? Então vamos brincar!”

— Como é? – Dean a olhou, de cara fechada. 

— É brincadeira dela. – Sam riu. 

— Não precisamos dar satisfação do que fazemos para o seu irmão, Sam. – Prue saiu do bar

Sam estava ligando o carro, quando Dean abriu a porta e se sentou no banco do passageiro. 

— Pensei que ia ter uma noite incrível com a “moça do bar” – Prue foi irônica. 

— Ela não vai sair agora. – Dean a olhou. 

Sam riu, dando partida no carro. Ele sabia que os dois estavam se provocando, afinal para ele seu irmão e a Prue eram perfeitos um para o outro. 

***

Doze horas mais tarde...

Sioux City – Iowa

Prue, Sam e Dean estavam em uma rua, vendo um ilusionista entretendo um grupo de pessoas, enquanto uma equipe de filmagem gravava tudo. 

— Isto não é um truque, está bem? Eu não faço truques. Isto é uma demonstração. – o ilusionista falou. – Sobre demônios e anjos, amor e luxúria...

— Claro que é! – Dean foi irônico. 

— Que idiota. – Prue deu de ombros. – Ele é tudo, menos um bruxo.

— Ele é o Jeb Dexter.

— Eu nem quero saber, como você sabe disso. – Dean olhou surpreso para seu irmão. 

— Ele é algum tipo de famoso? – Prue perguntou. 

— Tipo isso. – Sam respondeu.

— Famoso pelo o que? Idiotice?! – Dean riu. 

— Mesmo que a coisa fique preta,não me toquem, está bem? Para a segurança de vocês. – o tal Jeb começou a fazer uns movimentos com os braços e balançar a cabeça. – Volte para o Inferno, demônio!

— Está brincando comigo. Uma possessão demoníaca falsa?! – Dean perguntou. 

— É o que está parecendo. E as pessoas caem nesse tipo de porcaria? – Prue olhou para as pessoas aplaudindo.

— Não é tudo porcaria. – Sam disse. 

— Jura? – Prue começou a andar. 

— Qual parte daquilo não foi uma palhaçada completa? – Dean perguntou. 

— Aquilo foi uma porcaria. Mas nem todos os magos são assim. – Sam se juntou a eles. 

— Sim. Os antigos mágicos dos antigos circos. – Prue disse. – Os de hoje são completamente falsos e brincam com coisas que não deviam. 

— Como um cara que cair morto com 10 perfurações sem um rasgo na camisa? – Sam perguntou.

— É disso que estou falando. – Dean disse atravessando a rua. 

***

Depois conversar com um dos mágicos que se apresentaram na noite anterior, e não conseguir absolutamente nada. Prue voltou para o quarto de motel, e escutou o chuveiro ligado. 

— Sam? – Dean gritou do banheiro. 

— Não, sou eu. – Prue respondeu. 

Dean abriu a porta do banheiro colocando somente a cabeça pra fora.

— Você pode passar as minhas roupas, esqueci em cima da cama. 

— Sério? – Prue bufou, pegou a roupa que estava na cama e entregou a ele. Mas Dean a puxou para dentro do banheiro. – Mas...

— Então você realmente não sentiu ciúmes de mim, ontem?! – Dean a segurou pela cintura, a colocando em cima da bancada do banheiro. 

— Nã... Não... – Prue sentia seu coração disparar dentro do peito. 

— Então, não sente nada com o meu toque? – Dean ficou entre as pernas dela a um milímetro de distância de sua boca... 

Dean estava irresistível, com aquela toalha enrolada na cintura e as gotas de água escorrendo pelo seu peitoral. Estava um tentação. Prue podia sentir o hálito fresco do Dean, bem próximo a sua boca.

— Mas... Eu não vou te beijar! – ela o encarou. 

— E quem disse que eu quero te beijar. – Dean levantou uma das pernas dela. – Eu não tenho a mínima vontade de fazer isso. – disse perto do ouvido dela. 

Ambos sentiam uma descarga elétrica correr pelo corpo. Eles ainda tinham um enorme desejo um pelo outro, mas nenhum dos dois admitiria isso. Prue respirava profundamente para não agarrá-lo ali e se render por completo. Então eles escutaram um barulho vindo do lado de fora do motel. Prue se assustou pensando ser o Sam, e se afastou bruscamente de Dean. 

Ela abriu a geladeira, encheu um copo de água e bebeu tudo em um só gole. De repente aquele quarto tinha ficado quente demais. 

— Cuidado para não engasgar. – Dean disse atrás dela. 

Prue sentiu seu corpo todo se estremecer ao escutá-lo, então se afastou ficando de frente para ele. 

— Dean, me deixa. – saiu do quarto.  

***

Sam estava no salão do festival de magia, esperando seu irmão e sua amiga. 

— Achou alguma coisa interessante? – Prue perguntou ao se aproximar. 

— Nada.

— Então somos dois. Porque nada do que eu achei, faz sentido. – Dean disse. 

— Eu poderia usar magia de verdade pra descobrir. 

— Você perdeu a cabeça? – Dean se aproximou dela. – Eu vejo um milhão de motivos pra você não usar magia.  Primeiro você pode se expor no meio de gente maluca que acha que tem poderes de verdade. E segundo,  nós não queremos que o Uriel apareça de novo. 

— Agora está me proibindo de usar magia? – Prue bufou. 

— Não. Só estou pedindo pra evitar usar magia nesse lugar. Pode ser perigoso. – Dean sorriu irônico. 

— E o que sugere? – ela perguntou. 

— Que tal conversarmos com eles? – Sam apontou para um grupo de mágicos. 

— Está bem. – Prue bufou e saiu na frente deles. 

— Sabe não devia ter feito isso. – Sam disse. 

— Fazer o que?

— Mandar na Prue. Você mais do que eu a conhece bem pra saber que ela não gostou nada disso. 

— Eu não mandei nela. – Dean disse confuso. – Só pedi que ela não fizesse besteira. 

Prue estava conversando com dois dos mágicos que faziam parte do festival. Um deles começou a rir assim que Dean se aproximou. 

— E aí gostou do chefe? – o homem perguntou rindo. 

— O chefe? – Dean falou irônico. 

— Chefe? – Prue e Sam perguntaram perdidos. 

— Qual é o problema? O chefe não é o teu tipo?

— Sabe que eu poderia mandar prendê-los por obstrução da justiça?! – Dean disse. 

— Como? Se vocês não são federais. – um deles falou. 

— Do mesmo jeito que vocês não têm poderes mágicos. – Prue bufou. 

— Como você sabe? – outro deles perguntou. 

— Porque sou especialista no assunto. Reconheço de longe quem tem poderes. E vocês não têm. – Prue sorriu irônica. 

— Então aconselho a vocês a ficarem pro show. Você vai realmente se surpreender. 

— Adoraria que isso acontecesse. – Prue se afastou dos homens, sendo seguida pelo Dean e Sam.

— Especialista? – Dean ficou na frente dela.

— Se acalma que eles não tapados, nem imaginam o que eu sou de verdade. No máximo estão achando que eu sou um tipo de jornalista. 

— Então vamos ficar pro show? – Sam perguntou.

— Pode apostar que sim. – Prue riu. – Aposto que vamos resolver esse caso mais rápido que imaginamos. 

— Você sabe de algo que não sabemos? – Dean perguntou. 

— Só acho que seja lá o que for que está acontecendo, vai se manifestar agora. E assim que o show da noite acabar, pegamos o vilão. 

— Espero que esteja certa.  – Dean se virou para o palco. 

Então o ilusionista chamado Jay começou sua apresentação. Ele tentaria se soltar de uma forca e camisa de forças em um minuto e sessenta segundos. O que deixou Prue mais ainda curiosa pra saber o que aconteceria. 

— Eu disse que algo vai acontecer, ele vai se soltar, mas nunca uma pessoa conseguira fazer isso, sem ajuda de magia de verdade.  

— Como sabia que isso ia acontecer? – Dean perguntou. 

— Porque isso é humanamente impossível. – Sam respondeu. 

— Exatamente. A questão aqui é quem tem poderes de verdade? – Prue disse ainda olhando pro palco. 

— Vamos voltar ao motel e descobrir. – Dean disse. – Ainda temos algumas horas antes do show de hoje terminar. 

***

De volta ao motel…

— Parece que esse tal de Jay era bem famoso nos anos 70. – Sam disse. 

— O que na terra dos mágicos significa o quê, exatamente? – Dean perguntou. 

— Suficientemente grande para se apresentar no "Radio City Music Hall". – Sam respondeu ainda olhando para a tela de seu computador. 

— O que o fez passar ao ficheiro dos "onde estão agora?"? – Dean olhou para Prue que parecia perdida em seus pensamentos. 

— Ficou velho.  – ela disse. 

— Então talvez o incrível Jay esteja usando magia de verdade para voltar? – Dean perguntou. 

— Na verdade, não é ele.  – Prue disse. 

— Como? – Sam e Dean perguntaram. 

— O Dean está certo em um ponto. – ela se levantou. – Estão usando magia de transferência de morte. Ou seja, tudo que acontecer com um, mata outro. Mas não é o Jay que está fazendo isso. 

— Como não? – Dean perguntou. 

— Quando estávamos conversando com os amigos de Jay, antes de sua apresentação... Eu tinha a nítida impressão de que já tinha visto um daqueles caras antes. – Prue foi até um monte de papel impresso.  – E olhe o que eu achei em alguns minutos em sites de magia e fãs de mágica. – mostrou a foto.  – Charlie. Melhor amigo de Jay. Mas o que ele não sabe é que Charlie na verdade é um bruxo de verdade sem muitos poderes que passou a vida sendo famoso em grandes espetáculos de mágica a mais de 300 anos. 

— Então quer dizer…

— Que quando o pequeno Jay começou a praticar ilusionismo, Charlie se aproximou dele... pra ganhar fama. – Prue disse. – Tem uns bruxos que gostam de aparecer. Mas com o passar dos anos, esse tipo de espetáculo foi perdendo a força, dando espaço para idiotas como o Jeb que fingem só pra estar na televisão. 

— Então vamos voltar ao salão e pegar o cara mal. – Dean falou.  – E como se mata esse bruxo?

— Usando a mágica dele contra ele. – Prue disse, pegando sua jaqueta. 

***

Quando chegaram a hotel da convenção , eles ficaram sabendo que Jeb havia sido encontrado morto em seu quarto, durante  um dos espetáculos. 

— Adivinhem como ele morreu? – Sam perguntou se encostando no balcão da recepção do hotel

— Não me diga que foi enforcado. – Dean respondeu. 

— Exatamente. – Sam respondeu. 

— Bom temos sorte, porque Jay e seus amigos estão ensaiando no palco. Essa é a hora. – Prue disse. 

— Ao trabalho. – Dean sorriu. 

Quando entraram no salão, só escutaram a voz do amigo do Jay…

 —Santa mãe de Deus! Charlie?

— Eu mesmo. 

 — Eu disse que era ele. – Prue falou.  – Por um minuto você conseguiu me confundir. 

— Nada como um feitiço para imortalidade. – Charlie disse. 

— Sabe que nem todos os feitiços lhe dão mesmo imortalidade não é?! – Prue perguntou. 

 — O que sabe sobre magia? – ele perguntou.

— Eu gosto de estudar essas coisas. Então porque matar outros colegas de profissão?

— Para continuar no topo. – Sam respondeu. 

— Essas crianças de hoje não conhecem a verdadeira magia do ilusionismo. Então queria manter a velha chama acessa. – Charlie disse. 

—  Matando?! – Dean soltou. – Belo trabalho. 

— Jay não! – Prue gritou, quando ele atirou em Charlie. 

— Eu só queríamos que ficássemos juntos. – Charlie voltou apontando a sua estaca para Jay.

Prue usou seus poderes, e com seus olhos levou a estaca até as mãos de Dean. 

— Como? – Charlie estava completamente surpreso. 

— Não é só você que tem segredinhos. – Dean perfurou o peito dele com a estaca.

— O corpo de Charlie caiu no palco e sumiu, deixando apenas as roupas. 

— Obrigado. – Jay suspirou aliviado. 

— Não tem de que. – Prue sorriu. 

— Então o que vai fazer agora? – Sam perguntou. 

— Seguir a minha vida, sem ilusionismo. Voltar para minha filha e curtir meus netos. – Jay suspirou. 

— Faz bem. – Prue sorriu. – E você sempre pode contar suas grandes histórias para seus netos. Crianças adoram isso. 

— Obrigada. – Jay sorriu e desceu do palco. 

— Que tal tomarmos uma rodada de bebida por minha conta?! – Dean sugeriu. 

— Eu topo. – Sam disse. 

 — Tô dentro. – Prue riu.



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