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História Bruxas e Caçadores II - Na Cabeça de um Alfinete


Escrita por: ackleholicbr

Capítulo 18 - Na Cabeça de um Alfinete


Um mês depois…

Era de madrugada, e Sam estava dirigindo o Impala. Dean estava quase dormindo no banco ao lado, e Prue estava calada no banco traseiro.

— Ruby vai nos encontrar fora de Cheyenne. – Sam disse. – Olha, eu sei que ela não é a pessoa mais querida pra você. Mas se ela pode nos ajudar a chegar Até Lilith.

— Cara, trabalhe com a Ruby, não trabalhe. Eu pouco me importo. – Dean disse. – Estamos fazendo um ótimo trabalho salvando o mundo.

Prue continuava calada, no banco de trás, apenas escutando a conversa entre os irmãos. Ela sabia que a coisa toda estava sobrecarregando Dean, mas ele não se abria com ninguém. E tinha certo receio disso.

— Como eu disse, eu só... Só estou ficando cansado. – Dean disse.

***

— Lar, droga de lar. – Dean disse ao entrar em mais um quarto de motel.

— Winchester, e Bruxa vadia. – Uriel disse irônico.

— Hey. – Dean disse entre os dentes. – Qual é?

— Vocês são necessários. – Uriel disse.

— Necessários? – Dean se colocou a frente de Prue. – Acabamos de ser necessários.

— Olhe como fala comigo. – Uriel disse.

— Não. – Dean esbravejou se aproximando do anjo. – Olhe você, como fala com a gente.

— Acabamos de voltar de um funeral de uma amiga nossa. – Sam disse.

— Lembra da Pamela? A vidente? Lembra-se dela? Cass se lembra? Você queimou os olhos dela. Lembra disso? Bons tempos. – Dean gritou. – Talvez, vocês possam parar de jogar com a gente. Por malditos cinco minutos. – esbravejou.

— Nós o tiramos do inferno para os nossos propósitos.

— O que vocês querem com o Dean? – Prue se aproximou.

— Nada que você possa ajudar. – Uriel disse. – Caso não se lembre, ainda posso te matar vadia!

— Hey! – Dean gritou

— Isso, continue defendendo a bruxa. Você já sabe o que ela era na vida passada, e com que ela se relacionou.

— Não foi ela. Foi a Prue. – Dean a defendeu. – O que você quer comigo?

— Vamos começar com gratidão. – Uriel disse.

— Sabemos que é difícil entender isso... – Cass o olhou.

— E nós não ligamos. – Uriel foi irônico. – Sete anjos foram mortos. Todos da nossa guarnição. O último foi hoje à noite.

— Demônios? – Dean perguntou. – Como eles fazem isso?

— Não sabemos. – Castiel respondeu.

— Desculpe, mas o que quer que façamos a respeito? – Sam perguntou.

— Vocês precisam de uma ajuda para achar um demônio? – Dean perguntou.

— Não exatamente. – Castiel respondeu. – Temos Alastair.

Prue deu um passo atrás ao escutar esse nome...

— Se sente mal, bruxa? – Uriel foi irônico.

— Ótimo, ele deve saber quem é o assassino. – Dean se aproximou de Prue.

— Ele não fala. – Castiel disse. – Alastair é muito forte, e estamos em um impasse. Não podemos pedir ajuda a Prue por motivos óbvios.

— Vocês não estão achando que... Era a Prue e não eu. – ela esbravejou.

— De qualquer forma... – Castiel disse. –  Nós precisamos de uma pessoa que conheça o modo operante dele.

— Ele é faixa preta na tortura. Vocês estão fora do seu ramo. – Dean disse.

— Por isso viemos buscar o aluno dele. – Uriel disse. – Você é o interrogador mais qualificado para isso.

— Vocês não podem fazer isso com ele. – Prue esbravejou. – É crueldade demais pra dois anjos.

— Nós precisamos dele. – Castiel disse.

— Não. Sem essa. – Dean disse entre os dentes.

— Quem falou em pedir. – Uriel se aproximou dele.

— Mas... – Prue e Sam disseram juntos ao ver que Dean tinha sumido com os anjos.

— Aqueles anjos filhos da mãe. – Sam gritou.

— Sam, eles vão matar o Dean. Ele não vai aguentar fazer isso. – Prue estava apavorada.

— Nós vamos achar o meu irmão. – Sam disse sério.

***

Em um armazém isolado fora da cidade. Os anjos mantinham Alastair preso em uma armadilha criada pelos anjos.

— Essa armadilha de demônios é um velho Enochiano. Ele está totalmente preso. – Castiel disse.

— Fascinante. – Dean disse olhando por uma pequena janela em uma porta. – Cadê a porta? – Se afastou de Castiel.

— Onde você vai?

— Voltar para Cheyenne, Muito obrigado. – Dean passou a passos pesados por Uriel.

— Anjos estão morrendo, rapaz. – Uriel ficou na frente dele.

— Todos estão morrendo hoje em dia. – Dean foi irônico. – Entendi. Você é todo poderoso, pode me obrigar a fazer o que quiser. Mas não pode me forçar a isso

— Isso é pedir muito. Eu sei. Mas temos que pedir. – Castiel disse.

— Quero falar com o Cas sozinho.

— Acho que eu vou procurar uma Revelação. Podemos ter mais ordens. – Uriel disse.

— Pegue uns donuts enquanto estiver lá. – Dean foi novamente irônico.

— Esse realmente não desiste, acho que estou começando a gostar de você, rapaz. – Uriel desapareceu.

— O que está acontecendo, Cas, desde quando Uriel põe coleira em você?

— Meus superiores começaram a questionar minhas simpatias.

— Simpatias?

— Estava me aproximando muito dos humanos de que cuido. Você. – Castiel disse. – Sentiram que estava deixando transparecer emoção. E estava atrapalhando meu julgamento.

— Então diga a Uriel ou quem quer que seja... Que ele não me quer fazendo isso. Acredite. – Dean disse quase que implorando.

— Não querem, mas é necessário. – Castiel disse.

— Você me pede para abrir aquela porta, e passar por ela. E não vai gostar de quem vai sair de lá.

— Se isso importa, eu daria tudo pra você não fazer isso...

***

De volta ao quarto de motel, Prue usou um feitiço de localização. Ela estava segurando um cristal amarelo, tentando achar o lugar para onde os anjos levaram Dean. Mas minutos se passavam, e ela não conseguia uma resposta com o feitiço.

— Os anjos devem ter feito algum tipo de feitiço para se esconderem. Não consigo achar o Dean e nem Alastair. – ela bufou.

— Eles sabiam que você usaria feitiço para achar o meu irmão. – Sam disse. – Acho que tem uma pessoa que pode ajudar a gente.

***

De volta ao armazém, Dean entrou na sala onde Alastair estava preso, com um carrinho cheio de armas de torturas. Enquanto Dean arrumava tudo sobre a mesa, Alastair cantarolava a mesma música que cantou para Prue, quando ela mudou de lugar com Prue.

— Sabia que eu cantei essa música para sua bruxinha. – Alastair riu.

— Por que você não cala a boca. – Dean se aproximou dele.

— Eles mandaram você pra me torturar?

— Você tem uma chance, uma. Me diga quem está matando os anjos, quero um nome.

— Acha que vou ser seus brinquedos assustadores, e espirrar minhas tripas? – Alastair riu.

— Vai cuspir suas tripas de um jeito ou de outro. – Dean se aproximou da mesa. – Só não queria estragar meus sapatos.

— O que? Vai me torturar? Mas talvez você não queira. – Alastair disse. – Talvez você tenha medo. Talvez você pense que sua amada bruxinha possa ficar com medo de você.

— Eu estou aqui, não estou. – Dean se aproximou dele novamente.

— Você não tem a coragem.

— Você vai se decepcionar. – Dean se aproximou da mesa.

— Você não me decepcionou até agora. – Alastair queria ao máximo mexer com a cabeça dele. – Vamos lá... Você deve querer vingança. Por tudo que fiz a você. Por todos os furos e pancadas. E porque não com o fato de que eu vou trazer a Page de volta novamente, e a sua vadia vai ser minha.

— Sinto te desapontar, mas a Page está morta. E a minha bruxinha, não vai a lugar nenhum. – Dean disse tirando seu casaco.

— Então deixe-me contar o que eu pretendo fazer com ela, com seu irmão... e o que eu fiz com seu pai. – Alastair riu.

***

Sam chamou Ruby para que ela pudesse achar o paradeiro de seu irmão. Ruby tentou negar dizendo que não queria se meter no meio dos anjos, mas Prue a ameaçou se não o fizesse. E como Ruby não queria voltar para o inferno, resolveu ajudar a ela e ao Sam.

— Não vejo problema de o Dean tirar pedaços do Alastair. – Ruby disse cruzando os braços.

— Ele vai torturá-lo psicologicamente. – Prue a olhou, surpresa. – Ele já passou por muito no inferno.

— E a verdade é que Dean não vai aguentar. Não é forte o bastante. – Sam disse

Prue o olhou, surpresa. Como assim o Sam achava que o próprio irmão, que passou por tudo o que passou no inferno não daria conta de para o apocalipse?

— Nós precisamos que ache Dean. Pro bem dele. – Prue aproximou-se ameaçadoramente de Ruby. – E você não tem escolha. Ou encontra o Dean, ou te mando agora mesmo de volta para o inferno.

***

— Você não era o homem que papai queria que fosse, hein Dean? – Alastair riu.

Dean pegou o sal, um cálice, e o vidro de água benta.

— Água benta? Vamos lá gafanhoto, você vai ter que ser criativo pra me impressionar.

— Sabe de uma coisa, Alastair? Eu ainda podia sonhar mesmo no inferno. E varias e varias vezes, sabe com que eu sonhei? Eu sonhava com esse momento. – Dean pegou uma seringa. – E acredite em mim... Eu tenho algumas ideias. – se aproximou. – Vamos começar!

***

— “MIHI PAREAS UBICUMQUE IN OCCULTATIONE SIS, DEFIGO TE UT MIHI PAREAS IGNI...FIAT.. NOTUM”…. Relaxem, o fogo é nosso amigo. –  Ruby disse com os olhos negros. – Alem do mais, a única parte que precisamos… É a parte “onde esta o dean” – olhou para o fogo. – Apague. O Dean está ali. – apontou para o pedaço de papel.

Prue e Sam olharam para o pedaço de papel deixado pelo fogo.

— Como conseguiu? – Sam perguntou.

— Uma boa coisa que os anjos não estão preocupados e se esconderem de demônios. Quem seria estúpido em espionar anjos?! Seria suicídio.

— Sam, posso conversar com a Ruby? – Prue abriu a porta do quarto. – Não se preocupe, não vou matá-la.

Sam deixou que as duas conversassem sozinhas do lado de fora do quarto, enquanto ele arrumava as malas pra ir até seu irmão.  Prue queria chegar a Dean antes de Sam. Algo lhe dizia que quando mais demorasse, pior Dean iria ficar com aquilo.

— O que quer comigo? –  Ruby perguntou cruzando os braços.

— Quero que me leve até o Dean.

— Ficou maluca? Meu trabalho, eu já fiz. Não quero me meter com aqueles anjos. –  Ruby se afastou.

— Ruby, eu não pedi. Você só tem que me deixar onde o Dean está. E então pode se mandar.

***

Dean continuava com a tortura em Alastair...

— Me avise se quiser mais. Tem bastante ainda. – Dean foi irônico.

— Vá pro inferno. – Alastair disse entre os dentes. – Oh! Eu me esqueci, você já foi uma vez.

Dean riu irônico e voltou para perto da mesa. Pegou uma faca e a banhou com água benta e sal.

— Você realmente acha que isso vai te consertar? Te dar alívio? Ah, isso é triste. Isso é muito triste. – Alastair riu irônico.

— Dean se aproximou calado de Alastair, e o esfaqueou com a faca banhada com água benta.

— Eu te esculpi, Dean. Te transformei.

— Talvez você tenha razão. – se aproximou. – Mas agora é a minha vez de esculpi-lo.

Enquanto Dean continuava a torturar Alastair. Ruby deixou Prue em frente ao armazém fora da cidade, e se mandou logo em seguida. Prue entrou no armazém, e foi surpreendida por gritos do Alastair que lhe causavam arrepios na espinha.

— Castiel!

— Prue?! O que está fazendo aqui? Como descobriu.

— Descobrindo. – ela disse, e novamente se estremeceu de cima a baixo aos escutar os gritos.

— Você não deveria estar aqui. Fica fraca na presença de Alastair.

— Como se você se preocupasse. – Prue ficou na frente dele. – Porque está deixando Dean fazer isso?

— Ele está fazendo o trabalho de Deus.

—Torturando? Isso é trabalho de deus? – Prue ao olhou, surpresa. – Pare-o, Cas, por favor, antes que arruíne ainda mais o Dean. – disse com lágrimas nos olhos.

Prue se aproximou da porta e viu que Dean continuava a torturar Alastair.

— Quem está matando os anjos?

— Honestamente Dean, Você não tem ideia de quão ruim realmente foi. E o que você realmente fez por nós.

— Cale a boca. – Dean estava mais do que nervoso.

— Todo o papo do sangue, a razão pela qual Lilith queria você lá em primeiro lugar...

— Ok, eu farei você se calar. – Dean se aproximou, abriu a boca Alastair e despejou sal grosso em sua garganta.

— Sinto muito. Me engasguei com algo. – Alastair cuspiu sangue. – Acho que foi a minha garganta

— Bem, recomponha-se. Porque eu estou começando a me divertir

— Sabe… o que eu vou sair daqui. E primeira pessoa que vou retalhar todinha e sua bruxa vadia. Depois claro de conseguir todos os poderes das três irmãs. E então, vou matar seu irmão. – Alastair riu.

— Você não vai matar ninguém. Porque não vai sair daqui. – Dean disse sério.

— Só quero que saiba, que você foi o primeiro selo a ser rompido.

— Você está mentindo. – Dean se aproximou dele.

"E está escrito que o primeiro selo será quebrado quando um bom homem derramar sangue no inferno" Quando ele quebrar, assim fará o selo. – Alastair riu. – Agora vai ser muito divertido matar todos e ver você ficar sozinho, desejando voltar para o inferno.

Prue viu o exato momento em que Alastair se soltou da armadilha do demônio.

— Castiel abra essa porta, ou Alastair vai matar o Dean. – gritou angustiada.

— Impossível, àquela armadilha é infalível.

— Mas falou. Abra essa porta.

Tudo que Prue queria, era estar lá dentro e impedir que Alastair matasse Dean. Ela não suportaria. E ao desejar de todo o coração que ela pudesse estar dentro da sala. Ela apareceu na frente de Dean.

— Mas... – Dean se assustou ao vê-la.

Prue viu que Alastair ia atacar Dean mortalmente, entrou na frente dele, recebendo a facada em sua barriga.

— Prue! – Dean a segurou impedindo que caísse no chão.

— Castiel entrou na sala e começou a lutar com Alastair, enquanto Dean a mantinha em seus braços.

— Aguenta firme, por favor. – ele disse beijando os cabelos dela.  – LEO!

— O que foi? – Leo perguntou assim que apareceu no armazém.

— Alastair a atacou. Cure ela!

Leo se aproximou da amiga, e uma luz branca intensa apareceu entre suas mãos. Prue acordou sem ar, e estranhou Leo naquele lugar. Sem pensar muito, Leo orbitou Prue e Dean para o quarto de motel.

— Não precisa preocupar minhas irmãs, estou bem. – Prue disse se sentando na cama.

— Você quase morreu. Tenha cuidado. – Leo disse sério e então desapareceu no ar.

***

Sam ainda não tinha voltado para o motel, quando Castiel apareceu. Dean saiu do quarto furioso, deixando Prue dormindo.

— Eu disse que sinto muito. E é verdade. Eu não queria que nada disso tivesse acontecido.

— Obrigado. Mas isso não muda nada. Então fala pro seu cachorro, que eu não vou ajudar mais.

— Uriel morreu. Pela desobediência. E você não pode desistir.

 — Mas eu desisto. – Dean esbravejou.

— Você não pode. O nosso destino está em suas mãos. – Castiel disse.

— Eu não posso fazer isso Cass, é grande demais. – Dean encerrou a conversa, e voltou para o quarto. 

Quando ele abriu a porta do quarto, Prue estava sentada na cama, o olhando.

— Eu estou bem,! De verdade.

— Porque apareceu lá? – Dean sentou-se ao lado dela.

— Eu não podia deixar que eles fizessem isso com você. Era muita tortura. E...

Dean a calou com um beijo calmo, mas cheio de sentimentos.

— Tivemos um momento? – Prue perguntou sorrindo após o beijo.

— Pode se dizer que sim, Encantada. – Dean a beijou novamente.



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