Interior de carro qualquer, em uma estrada qualquer….
— Alguém poderia explicar como fomos parar naquele avião? – Phoebe perguntou no banco de trás.
— Uma ótima pergunta para a qual não tenho a resposta. – Prue suspirou.
— Anjos talvez? Quer dizer vocês estavam com gente e…
— Leo? – Piper o olhou. – Não, esse não é o estilo dele. E depois ele disse que os anciãos queriam vê-lo.
— Bem, quem quer que seja o responsável por isso. É a menor das nossas preocupações. Precisamos encontrar o Cas.
***
Pike Creek - Delaware.
A casa de Chuck está completamente destruída. Eles chegaram a pensar que Chuck estivesse morto, mas ele apareceu tremendo de medo, vindo da cozinha. E quando Dean perguntou pelo Castiel, Chuck disse que sentia muito, mas que ele havia sido morto pelo Zachariah.
— Então o que vamos fazer agora? – Piper perguntou.
— Eu não sei. – Dean respondeu.
— Oh merda! – Chuck passou as mãos pelos cabelos.
***
Buffalo - Nova York
Leo apareceu no quarto de motel, pra levar Phoebe e Piper de volta para São Francisco…
— Tem certeza que vocês não querem ajuda? – Piper perguntou.
— Vocês já fizeram muito. E depois não quero que aconteça nada com vocês. – Prue sorriu.
— Sabe que sempre que precisarem estaremos prontas para ajudar. – Phoebe abraçou suas irmãs.
— Eu sei. – Prue sorriu. – Só me prometam uma coisa, que vão tomar cuidado. Lúcifer está solto por aí.
— O mesmo vale pra vocês. – Piper sorriu.
Depois que todos se despediram, Prue guardou todos os sacos de proteção que suas irmãs ajudaram a fazer.
— Bom, agora temos certeza que nenhum anjo ou demônio vai nos achar aqui. – Prue se aproximou da mesa. – Então, qual o próximo passo?
— Encontrar o diabo. – Dean lhe entregou um dos livros.
Eles estavam concentrados, pesquisando tudo que podia sobre o Lúcifer, quando escutaram batidas na porta. Dean saca a arma, e Prue vai abrir a porta.
— OMG! Você é muito mais linda pessoalmente.
— Como? – Prue perguntou confusa.
— Me desculpe, fui enviada pelo Sr. Edlund. – a garota sorriu abertamente.
Prue revirou os olhos, e então faz sinal para que Dean abaixasse a arma. A garota entra, e se apresenta como Becky Rosen uma fã dos livros Supernatural.
— Você é tão firme. – Becky disse abraçada a Sam.
— Será que você poderia dizer porque ele a mandou? – Sam se afastou dela.
— OMG! – Becky ainda estava eufórica. – Eu li tudo sobre vocês e..
— Ok, Becky, agora diga o que veio fazer aqui? – Prue perguntou, fechando a porta.
— O Sr. Edlund pediu que eu lhes entregasse uma mensagem.
— Chuck? – Dean a olhou surpreso. – Porque ele não nos ligou?
— Ele me disse que está sendo vigiado por anjos, ou algo do gênero.
— E qual é a mensagem? – Sam perguntou.
— Ele teve uma visão. – Becky a olhou. – “O Miguel é a espada que os anjos perderam na terra!”
— Miguel é espada? – Dean perguntou confuso.
— Becky, o Chuck te falou onde estava a espada? – Prue perguntou.
— Em um castelo na colina feita com quarenta e dois cães.
— Quarenta e dois cães? – Dean franziu a testa em dúvida. – Tem certeza que ele te falou isso?
— Não faz sentido, eu sei. Mas eu memorizei cada palavra que ele disse.
— Estou ficando com dor de cabeça com as maluquices do Chuck. – Prue respirou fundo.
***
Eles estavam pesquisando sobre a maluquice do Chuck, quando Bobby bateu na porta do quarto.
— Você não foi seguido? – Dean perguntou ao fechar a porta.
— Você quer dizer dos anjos, demônios ou a nova super fã de Sam? – Bobby riu.
— Como? – Sam o olhou.
— Desculpe. – Prue riu se levantando da cadeira.
— Então… espada de Miguel, hein? – Bobby se aproximou da sobrinha.
— Você acha que nós estamos falando de uma espada real, do arcanjo real? – Dean perguntou.
— É melhor que seja. – Bobby respondeu.
Prue abre um dos livros que tinha uma pintura de Miguel cercado por outros anjos. Nesta pintura Miguel aparece com uma mulher alada e os outros anjos como bebês nus com asas.
— Essa pintura é a mais recente. – Bobby disse vendo a imagem.
— Você está brincando comigo? Nova? Esse cara parece com Cate Blanchett. – Dean olhou mais uma vez para a imagem.
— Bem, com certeza, eu não gostaria de encontrá-lo em um beco escuro. – Prue deu de ombros. – Segundo está escrito, ele comanda um exército celestial. Durante a última guerra no céu, ele foi o único que conseguiu mandar Lúcifer para a jaula.
— Sim. Usando essa espada. – Bobby apontou para o desenho de Miguel.
— Então, se pudermos encontrá-lo…
— Podemos chutar o traseiro do diabo mais uma vez. – Sam completou o irmão.
— Ok! – Prue os olhou. – E por onde começamos? Alguma ideia?
Sam encara o livro, mas sem realmente ler uma linha do que estava escrito. Bobby acha estranho o comportamento de Sam, e quando pergunta se está tudo bem. Sam revela que Lilith era o último selo, e que ao matá-la deu início ao apocalipse.
— Vocês me avisaram sobre Ruby, o sangue de demônio… mas eu não ouvi, eu trouxe isso.
— Você foi imprudente, egoísta e arrogante! – Bobby gritou.
— Sam para com isso! – Dean tentou impedir que uma briga começasse.
— Eu sinto muito. – Sam olhou com pesar.
— Você sente muito? Você começou o Armagedom, e esse tipo de coisa não se perdoa, rapaz. – Bobby o olhou. – Se por algum milagre, nós conseguirmos impedir isso, eu quero que você esqueça o meu número.
— Tio?! – Prue olhou surpresa para seu tio. E quando viu que seu amigo saiu abalado, Dean a olhou. – Eu vou falar com Sam. – deu um selinho em Dean e foi atrás de seu amigo. – Espera Sam! Não leve a sério meu tio, ele só está nervoso.
— Ele está certo, eu comecei isso tudo. Eu tenho que parar. – Sam a olhou.
— Eu vou te ajudar. – Prue disse andando ao lado de seu amigo. – E para onde estamos indo?
— Há uma igreja nas proximidades, talvez possamos encontrar algo lá.
***
Enquanto Prue e Sam estão na igreja, Meg o demônio que trabalhou com Azazel, invadiu o quarto. Quando Dean foi atacá-la, Bobby o impediu. Só então Dean percebeu que Bobby estava possuído. Meg riu, e então contou que os demônios o querem morto para que ele não possa parar Lúcifer. Ainda rindo ela ordena que Bobby mate Dean com a faca da Ruby.
— Bobby! Não! – Dean grita ao ver a faca bem perto de seu peito.
Bobby recua por um minuto, e então o preto de seus olhos some. E usando da força que ele conseguiu para controlar o demônio dentro si, cravou a faca em seu próprio abdômen. Prue e Sam entram no quarto no momento em que Dean está apanhando de Meg. A Halliwell fica irada, e lança seus poderes contra Meg. E quando estava prestes a matá-la, Meg grita quando uma fumaça preta está saindo de sua boca.
***
Sala de emergência
Bobby tinha acabado de ser levado pelos médicos, quando Dean disse que eles deveriam voltar para o motel.
— Tá maluco? Meu tio está machucado!
— Pru. – Dean a segurou delicadamente pelos ombros – Os demônios ouviram onde a espada está. Temos que chegar à espada antes deles. Então vamos, o Bobby vai ficar bem!
Prue balançou a cabeça aceitado, e então seguiu os Winchesters.
***
Armazém de John
— A espada de Miguel está no armazém do seu pai? – Prue perguntou enquanto se aproximavam da porta.
— Foi o que eu descobri. Logo depois os demônios me atacaram. – Dean disse destrancando a porta.
— E acho que alguns deles foram pegos pelas armadilhas do papai. – Sam apontou para o chão.
Quando Dean foi se aproximar do corpo do demônio, Zachariah apareceu com dois anjos ao seu lado.
— Vejo que disse aos demônios onde a espada está.
— Oh, graças a Deus. Os anjos estão aqui. – Dean foi irônico..
— Só de pensar que eles poderiam ter pegado a espada facilmente. – Zachariah riu. – É um prazer conhecer uma Halliwell pessoalmente.
— Pena que não posso dizer o mesmo de você. – Prue o encarou.
— Gosto dela! – Zachariah riu. – Mas voltando a espada, os demônios nem faziam ideia de que estavam na frente dela.
— O que quer dizer com isso? – Sam perguntou.
— Que podemos ter plantado aquela informação na cabeça de Chuck. Mas aconteceu mesmo, nós realmente perdemos a espada de Miguel. Não conseguimos encontrá-la até agora que você nos entregou.
— Mas não temos nada. – Dean o olhou.
— É você idiota. Você é a espada de Miguel.
Prue estava tão surpresa quando Dean e Sam. Como assim Dean era a espada de Miguel?
— O que quer dizer com eu sou a espada?
— Você é a arma de Miguel, ou melhor dizendo você é o seu receptáculo.
— Como? Porque eu?
— Porque você é o escolhido! É uma grande honra, Dean.
— Oh, sim. Ser uma camisinha de anjo? Eu acho que vou passar, obrigado.
Zacharia fica furioso com a recusa de Dean, então quebra uma das pernas de Sam. E Dean continua negando. Ele diz que Bobby nunca mais vai andar novamente, a menos que aceite. Mas Dean ainda recusa. Zacaria então provoca um câncer de estômago nele, e mais uma vez Dean recusa. Zacharia então ataca Prue a jogando do outro lado do armazém, e atacando seus pulmões. Prue estava caída no chão sem conseguir respirar, e Dean estava a ponto de ceder quando Castiel apareceu. Ele atacou matou os anjos com sua lâmina. e então obrigou Zacharia a consertar a Halliwell e os Winchesters.
— Vocês precisam tomar mais cuidado. – Castiel disse sério.
— Sim, estou começando a ver isso. Seus irmãos são mais filhos da puta do que eu pensava. – Dean o olhou.
— Eu não disse eles. – Castiel os olhou. – Lúcifer está circulando seu receptáculo. E se ele conseguir, nada que vocês tentarem vai dar certo;
Castiel colocou a mão no peito de Dean, e outro no peito de Sam. Em seguida faz a mesma coisa em Prue que deixou de respirar por uns segundos.
— Que diabos foi isso? – Dean perguntou se aproximando de Prue.
— Gravei um sigilo Enochian em suas costelas. Isso vai esconder vocês de todos os anjos na criação, incluindo Lúcifer.
— Espera? – Prue o olhou. – Isso quer dizer que nem mesmo o Leo vai me achar?
— Desculpe por isso. Mas acho que vai ter que chamá-lo de outra forma.
— Que ótimo! – Prue bufou,
— Hey Cass! Você realmente estava morto? – Sam perguntou.
— Sim.
— E como você voltou? – Dean perguntou.
Castiel desapareceu sem responder a pergunta.
***
No hospital
Bobby está gritando com um médico que diz que ele não vai mais voltar a andar.
— Pode trazer o Leo pra me consertar. – Bobby olhou para sua sobrinha.
— Tio, eu falei com o Leo, e ele disse que não pode fazer isso. Não pode interferir.
— Ele é outro babaca. – Bobby bufou. – Faça um feitiço então.
— Tio, eu não posso fazer isso. E o senhor sabe, seria um feitiço para ganho pessoal.
— As Halliwell e as regras idiotas. – gritou.
— Hey, Bobby. – Dean se aproximou. – Nós vamos dar um jeito ok! Sempre damos.
Eles deixaram Bobby descansando, e resolveram voltar para o motel. Enquanto andam em direção ao carro, Dean diz que só disse que daria um jeito naquela situação, para que o Bobby se sentisse bem.
— Quer dizer, eu vou lutar. Eu vou lutar até o último homem, mas vamos ser honestos. Qual a chance da gente ganhar? Mesmo que a Prue nos ajude…
— Dean, eu quero…
— Sam, não. No momento não há nada que você possa fazer. Desculpa não vai adiantar. Eu simplesmente não posso confiar em você como antes.
Sam abaixa a cabeça, e entra no impala, sentando-se no banco traseiro.
— Porque disse isso a ele? – Prue puxa Dean para longe do carro.
— Porque é a verdade. Ele preferiu confiar na Ruby do que em mim.
— Dean, tente resolver as coisas com seu irmão. Não volte a ser aquele cretino que quase se tornou quando seu pai morreu. – Prue selou seus lábios nos dele, e então entrou no Impala.
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