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História Bruxas e Caçadores II - Caminho sem volta.


Escrita por: ackleholicbr

Notas do Autor


Amores mais um cap. Desculpa a demora pra postar os capítulos. meu pc morreu e vou te que reescrever os caps que eu já tinha pronto. Mas prometo que em breve eu volto a rotina de postar toda semana até mesmo dois caps por semana. Bjos

Capítulo 29 - Caminho sem volta.


Depois da morte de Jo e Ellen. Os Winchesters e Prue voltaram à estrada, era um jeito mais fácil de lidar com toda aquela situação. Sam e Dean se internam em um hospital psiquiátrico para ajudar um velho amigo. Enquanto Prue ajudava do lado de fora. E quando viu que as coisas começaram a ficar complicadas para os Winchesters, foi obrigada a chamar Leo. Já que Castiel não respondia as suas chamadas. Pouco tempo depois, um garoto chamado Gary conjurou um feitiço de troca de corpos, que acabou trocando de lugar com Sam. Prue foi obrigada a lidar com um grupo de adolescentes usando magia, incitado por um demônio. Nesse momento Sam deu graças a Deus por sua amiga ser uma bruxa de verdade, e ter o livrado daquela experiência terrível.  Ainda enquanto procuravam um jeito de acabar com lúcifer. Sam, Dean e Prue descobriram que a Fome, um dos quatro cavaleiros do apocalipse estava em uma cidade. Usando seus poderes contra os moradores locais. Durante essa caçada Sam teve uma recaída, e acabou bebendo sangue de demônio. E então assim matando Fome.

Dias depois, Sam parecia estar recuperado da sua recaída do sangue de demônio. Voltaram para a estrada e para caça. Cerca de duas semanas depois, Prue foi obrigada a voltar para São Francisco e ajudar as irmãs com mais uma ameaça vindo de Baltazar. Naquele momento em que estavam sendo atacadas, Prue pensou até quando conseguiria lutar contra Lúcifer e Baltazar. Por fim, o poder das três foi o suficiente para acabar com aquela ameaça. Mas não antes de Prue mandar um recado para o Baltazar, dizendo que primeiro seria o Lúcifer e então ele seria o próximo a cair.

***

Em uma cidade qualquer...

Em um motel de beira de estrada, Dean estava embalando suas coisas em uma grande caixa de papelão. Incluindo a sua arma, a chave do Impala e a jaqueta de couro. Ele terminou de escrever uma carta para Prue e outra para seu irmão. Estava prestes a selar a caixa, quando Sam e Prue invadiram o quarto.

— Eu não posso sair por uns dias pra ajudar minhas irmãs, que você some e pensa em fazer algo estúpido?! – Prue disse cruzando os braços.

— Como me acharam? – Dean se virou para eles.

— Bruxa! – Prue levantou a mão ironicamente.

— Você está pensando em se matar, certo? – Sam o olhou.

— Eu não vou me matar.

— Ah não? – Sam quase gritou.

Enquanto os dois discutiam, Prue tinha acabado de entender o porquê da fuga do Dean. Ele não ia se matar. Ele diria sim a Miguel.

— Ele vai dizer sim. – ela disse em um tom baixo.

— Isso é verdade? – Sam olhou para o irmão.

— É eu acho que é por ai. – Dean travou o maxilar.

— Você e essas suas idéias estúpidas. Agora me diz o que vai acontecer se você dizer sim para o Miguel?

Dean ficou calado, porque nem ele mesmo sabia responder aquela pergunta. E quando estava prestes a dizer que não mudaria de opinião, Castiel entrou no quarto e os levou de volta a casa Bobby.

***

Sioux Falls – Dakota do Sul.

Bobby assim como Sam e Prue não gostou nem um pouco da ideia idiota do Dean dizer sim a Miguel.

— O que é isso? – Dean perguntou ao ver Bobby pegando uma arma na gaveta da mesa.

— Todas as manhãs, eu olho pra arma. E eu digo “Talvez seja o dia em que eu desligue as luzes”. Mas eu não faço isso. Você sabe por quê? Porque eu prometi a vocês três que não ia desistir.

Nesse momento Castiel desapareceu ao receber uma visão ou algo do tipo e minutos depois, ele retorna a casa de Bobby segurando Adam Miligam. O Irmão mais novo de Sam e Dean.

— Mas que diabos?! – Dean disse surpreso ao ver seu irmão mais novo que deveria estar morto.

— Os anjos ressuscitaram Adam. – Castiel disse. – Ele também é um receptáculo de Miguel.  Os anjos desistiram de você, Dean.

— Como? Pensei que o Dean fosse o único receptáculo. – Prue o olhou.

— Ele é da linhagem do John Winchester, o irmão mais novo de Sam e Dean. Não é perfeito, mas é possível.  – Castiel a olhou.

— Você só pode estar brincando comigo. – Dean bufou. – Porque eles fariam isso?

— Talvez eles estejam desesperados. Talvez eles se enganado que você seria corajoso o suficiente.

— Sabe do que mais? Vá se ferrar, Cass. – Dean se levantou da cadeira.

Depois da grande discussão que aconteceu entre Dean, Castiel e Adam. Bobby e Sam trancaram Dean no quarto do pânico. Prue não gostou nada disso. Ela poderia fazer algum feitiço pra impedir o Dean de sair do seu lado, mas nunca quebraria a promessa de que não usaria seus poderes nos Winchesters.

Não tinha se passado nem duas horas, que Dean estava preso no quarto do pânico e ele conseguiu fugir ao mandar Castiel para longe.  Prue ficou revoltada com as atitudes de Dean e disse a si mesma que ia dar um basta nisso. Ela não agüentava mais essa montanha russa de incertezas. Quando estavam prestes a sair da casa de Bobby, Castiel apareceu trazendo um Dean machucado. E quando eles pensaram que não teriam mais problemas, Adam havia sumido da casa. Castiel sumiu e foi atrás de Adam. Ele tinha uma ideia de onde ele poderia ter ido. Ou melhor, levado.

— Então para onde estamos indo? – Sam perguntou ao Castiel.

— Para Van Nuys, Califórnia.

— Pensei que eles tivessem levado Adam para aquela Sala. – Dean o olhou.

— Exatamente onde ele está. – Castiel respondeu. – Em uma fábrica abandonada.

— Aquela sala é uma fábrica abandonada em Van Nuys, Califórnia? – Dean tornou a perguntar, surpreso.

— Onde você achava que era? – Castiel o olhou.

— Eu não sei. Em Júpiter? Uma folha na grama, mas não em Van Nuys.

— Certo. Será que poderíamos deixar essa conversa pra lá e irmos atrás do seu irmão? – Prue passou por Dean, indo em direção ao Impala.

***

Van Nuys – Califórnia

Do lado de fora da fábrica abandonada, Castiel disse que vai se livrar dos cincos anjos que estão protegendo a sala. Enquanto os Winchesters vão resgatar Adam.

— Whoa! Espera. Você vai enfrentar cinco anjos, sozinho? – Dean ao olhou. – Isso não é suicídio?

— Talvez seja. Mas então eu não terei que ver você falhar. Sinto muito, Dean. Eu não tenho a mesma fé que o Sam e Prue têm em você.

— Eu vou com o Cass. – Prue se aproximou. – E vocês vão atrás do Adam.

— Isso é estupidez. – Dean a olhou.

— Engraçado isso saindo da sua boca. – Prue cruzou os braços. – Não vejo assim, estamos nos dividindo em dupla. Então tente não fazer algo estúpido.

Prue e Castiel entraram no armazém para distrair os anjos, enquanto Dean e Sam foram resgatar o irmão mais novo. No momento em que Prue ficou sozinha com Castiel, percebeu que ele estava sangrando.

— Cass o que você fez?

— Confie em mim. – Castiel a olhou. – Enfureça os anjos e confie em mim.

— Não acho uma...

— Prue; é o único jeito. Apenas confie em mim.

Mesmo não gostando nem um pouco do que ela imaginou que Cass faria, fez o que ele tinha pedido e enfureceu os anjos. E quando os anjos apareceram, Castiel abriu a camisa mostrando um símbolo para banir anjos, esculpido em seu peito. E com isso Castiel foi banido junto com os anjos. 

Dentro da sala...

Dean encontra Adam no chão da sala verde. E a primeira coisa que Adam faz é alertar Dean que aquilo tudo não passava de uma armadilha. Zachariah aparece na sala, ameaçando Prue com uma lamina que matava anjos, lançou Sam no chão, e fez com que Adam tossisse sangue. 

— Você sabe o que eu aprendi com esta experiência, Dean? Paciência.

— Deixe-os ir. – Dean travou o maxilar.

Zachariah cortou levemente um pouco abaixo do pescoço de Prue, deixando  Dean mais furioso ainda...

— Você sabe que não tem escolha, certo? Nunca teve.

Dean olhava desesperado para Prue, Sam e Adam. Ele queria ser capaz de ajudar a sua garota e seus dois irmãos. Mas ao mesmo tempo tinha tomado uma decisão muito importante, em relação ao grande “sim” a Miguel. 

— Ok! Sim. A resposta é sim.

— Dean! – Prue e Sam gritaram inconformados com o que ele estava fazendo.

— Como eu sei que você não está mentindo? – Zachariah ainda ameaçava Prue com a espada de anjo.

— Eu olho como alguém que está mentindo? – Dean disse sério. – Claro que eu tenho algumas condições.

— O que?

— As poucas pessoas cuja segurança você tem que garantir antes que eu diga sim.

— Claro. Faça uma lista. – Zachariah o olhou. – Faça uma lista.

— Mas acima de tudo... Miguel não pode me usar até que ele desintegre você.

— O que você disse? – Zachariah jogou Prue com tudo no chão.

Ela estava se controlando para não usar seus poderes, mas no momento em que ela tivesse uma oportunidade usaria sua magia. Prue não tinha usado seus poderes quando Zachariah a pegou, por medo de piorar a situação. Mas agora, a coisa estava mudando de situação.

— Eu disse que antes do Miguel receber um pedaço do meu traseiro, ele tem que te matar. – Dean encarou Zachariah.

— Você realmente acha que Miguel vai fazer isso?

— Quem é mais importante para ele agora? Você ou eu?

— Miguel não vai me matar.

Dean piscou para Prue, e ela imediatamente entende o que ele queria. Ela usa sua magia lançando a espada de anjo para as mãos de Dean.

            — Talvez ele não. Mas eu si. – Dean cravou a espada de matar anjos através do queixo de Zachariah.

Uma luz branca e ruídos cortantes na sala, indicam que Miguel está vindo a seu encontro. Dean ajuda Prue e Sam a se levantarem e em seguida vão até Adam. No momento que todos saíram da sala, a porta se fecha antes que Adam conseguisse sair. Ele começa a gritar pela ajuda de Dean. Mas a maçaneta estava pegando fogo, impedindo que Dean abrisse a porta. Quando o resto da fabrica abandonada começou a tremer, Dean, Sam e Prue correram para o Impala. E quando, estava de volta à estrada, Dean olhou para Prue pelo espelho retrovisor. Então ela tomou coragem e perguntou o que estava rodando em sua cabeça.

— Dean, eu vi em seus olhos, estava realmente pronto para dizer “sim”. O que te fez mudar de ideia?

— Honestamente? – ele a olhou. – A coisa mais terrível. Quero dizer, o fim do mundo. As paredes estão caindo em nossas cabeças. Olho pra vocês dois e não queria deixá-los pra baixo.

— Você quase fez, mas você não disse sim. – Sam sorriu.

— E eu devo um pedido de desculpas a vocês dois. – Dean olhou seu irmão, e em seguida sua garota pelo espelho retrovisor.

— Dean, você n...

— Pru, apenas me deixe fazer isso. – então Dean olhou para seu irmão. – Se vocês têm tanta fé em mim, mesmo eu fazendo muitas burradas, o mínimo que eu posso fazer é devolver o favor. Então que se dane o destino, eu digo que vamos a luta nós três, mas do nosso jeito. – sorriu para garota.

— Me parece uma ótima ideia. – Sam sorriu.

— Estou totalmente dentro. – Prue sorriu.

Dean os olhou rapidamente, e então ligou o radio. A partir daquele momento seriam os três tentando evitar o apocalipse do jeito deles. 



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