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História Bruxas e Caçadores II - Súcubo


Escrita por: ackleholicbr

Capítulo 4 - Súcubo


Dias depois…. São Francisco – Califórnia
Era por volta de uma da manhã, quando Prue se aproximou do balcão do P3, onde sua irmã Piper estava trabalhando. 
— Como pode estar tão quente, se o sol está escondido? – ela perguntou pegando gelo em uma bacia no balcão. 
— Parece que ela está no Red Shoe Diaries. – Phoebe riu ao ver sua irmã passando o gelo no pescoço. 
— Olha lá! – um dos caras que passava em direção ao bar, disse a olhando.
— Gostosa! – o outro disse.
— Certo, vocês... podem ir andando... não tem nada aqui pra vocês! – Piper disse mandando os dois homens se afastarem. – Quer tomar um banho de esguicho?
— Não seria uma má ideia. – Prue riu. – Não é minha culpa, se estou extremamente excitada... – falou aquilo sem perceber. – Acho que estou pegando fogo.
— Tipo febre? – Piper perguntou. 
— Pior. Sinta minha testa... 
— Você está parecendo uma brasa. – Phoebe olhou preocupada para irmã. – Mas, quando estamos com febre sentimos frio e não calor. 
— Exatamente. – Prue suspirou. – Seja lá o que for, eu vou pra casa tomar um banho gelado e cair na cama.
Durante a madrugada, Prue começou a ter um sonho muito estranho.  Onde ela ficava cada vez mais excitada, quente e…
— O que foi isso?! – disse ofegante ao acordar.
***
Em outro lugar na cidade São Francisco... 
Em um restaurante, Sam e Dean estavam conversando sobre um possível caso. Sam não estava certo de que foi somente por isso que Dean aceitou viajar para São Francisco. 
— Não faz nenhum sentindo Dean, porque Castiel ia dizer que você pode deter a Lilith?
— Porque ele é um idiota. 
— Mas ele ainda é um Anjo.
— Corrigindo. Não temos certeza, se ele é ou não um anjo! Eu não sei se devemos... – Dean parou de falar. 
— O que mais vocês querem? – o garçom apareceu na mesa. 
— Estamos satisfeitos. – Sam respondeu. 
— Não querem mais nada? – o garçom perguntou.
— Não, estamos satisfeitos. – Dean esforçou um sorriso para o garçom. E quando o garçom os deixou sozinhos, voltou a conversar com o irmão. – Sam, honestamente nós deveríamos ir com calma com esse lance do Castiel, não sabemos nada dele. – voltou a tomar sua tequila. 
— Ok! Tudo bem. Então me fala porque estamos em São Francisco?
— Já disse pela morte estranha daqueles três caras.  
— Tem certeza que não está usando isso para ver a Prue?
— Eu não estou... 
— Dean, eu sei que você ainda gosta dela. – Sam o encarou. 
— Será que poderemos ir até a delegacia saber mais sobre o caso? – Dean o olhou. Não queria mesmo falar sobre a mais nova das Halliwell, com seu irmão. 
— Ótimo, fuja do assunto! – Sam disse se levantando.
***
Na casa das Halliwell
Prue estava na sala, sentada no sofá e com um ventilador na sua frente. Parecia que o calor aumentava a cada minuto. Ela já tinha tomado três banhos e nada tinha resolvido. Sem contar que não podia fechar os olhos porque tinha aqueles sonhos quentes.
— Talvez isso te ajude a refrescar. – Piper entrou na sala, levando uma jarra de suco gelado.  – E você está ardendo de uma febre de 39 graus. – disse ao tirar o termômetro da boca de sua irmã. 
Leo orbitou até a casa das Halliwell, como Prue era uma de suas protegidas, ele tinha que se certificar que nada a mais tinha acontecido com ela. 
— O calor ainda não melhorou? – ele perguntou apontando para o ventilador praticamente em cima de sua amiga. 
— Não. E sabe do que mais?! Tem alguma coisa errada. – Prue disse pegando um copo do suco. – Sério! Parece que tem um sol grudado na minha pele, e eu tenho tido sonhos com caras diferentes, todas as noites. 
— Como assim sonhos estranhos? – Leo perguntou.
— Quando eu falei estranho, não quer dizer que foi estranho tipo um pesadelo... foi mais um...
— Você teve um sonho erótico? – Phoebe perguntou rindo.
— Engraçadinha. – Prue revirou os olhos. – Não é que nunca tenha tido sonho eróticos, mas esse foi completamente diferente. 
— Diferente como? – Piper perguntou. 
— Esse parecia do tipo cobertura chique, cantinho do amor, velas, cetim... A questão é que não foi essa a primeira vez que isso aconteceu. E tem um detalhe, o sonho termina comigo matando o cara. 
— Seu sonho termina assim? Você mata o cara? – Leo perguntou surpreso.
— Há quanto tempo está tendo esse tipo de sonho? – Piper olhou surpresa para sua irmã.
— Uns três dias. Estou dizendo, há algo de muito errado comigo. 
— Mas quem tem premonição sou eu. – Phoebe disse andando de um lado para o outro na sala. 
— Eu sei, foi mais que uma premonição sabe?! Foi real. Eu senti... Eu... Eu fiquei tão excitada, depois eu matei o cara. 
— Prue, você não matou ninguém. – Leo disse sério. 
— Leo, eu podia sentir o corpo dele tremendo descontroladamente embaixo de mim.
— Agora, está me deixando enjoada. – Phoebe se sentou. 
— Como acha que eu me sinto? Estou vivenciando a coisa toda, eu ainda sinto o gosto do sangue dele. – Prue deu de ombros.
Diante desses novos fatos, Phoebe foi até a delegacia conversar com Darryl. Lá ela descobriu alguns casos de homens mortos sempre da mesma maneira, Achando estranho, Phoebe pediu uma cópia dos arquivos, e ao voltar pra casa, viu que sua irmã parecia estar piorando porque agora ela estava com dois ventiladores. 
— E aí o que achou com Darryl? – Prue perguntou assim que viu sua irmã entrando na sala. 
— Não muito. – Phoebe pegou uma pasta dentro de sua bolsa. – Só um caso de três homens que morreram da mesma forma em três dias seguidos. 
— AI MEU DEUS! – Prue gritou, soltando a pasta no chão. – São os caras. Todos eles! 
— Pru, você estava sonhando. – Piper disse séria, pegando a pasta do chão. 
— Com todas as vítimas? Acho que não. – ela se levantou do sofá. – Eu podia vê-los com meus próprios olhos. Senti-los, cheirá-los. 
— Mas você nem conhece esses caras. – Leo disse. 
— Só dos meus sonhos.  
— Talvez seus poderes estejam aumentando. – Piper disse.
— Talvez ela esteja ligada a algum demônio. – Leo disse. – Na mesma frequência ou algo assim.
— Ou talvez, eu seja uma assassina! – Prue suspirou.
— Você não é uma assassina. – Phoebe olhou séria para irmã. – Acho que o Leo tem razão, talvez você esteja ligada a alguma coisa. 
— Talvez possamos ir ao serviço de encontros, tocar nas fitas dos suspeitos. 
— Tá louca, Piper?! Nós descobrimos que talvez eu seja um tipo de demônio matador, e querem que eu vá à central de solteirões? 
— Não. Se você sentir alguma coisa, talvez possa descobrir quem vai ser o próximo.
— Na verdade, eu acho que isso pode nos ajudar sim. – Leo disse cruzando os braços. –  Todos eles têm em comum essa agência de namoro. 
Quando as Halliwell chegaram a agencia de namoro, Prue pensou ter visto um Impala preto virando a esquina. “Não! Isso é impossível... o Dean está no inferno, e o Sam nem faço ideia de onde esteja.” 
— O que foi? – Phoebe perguntou ao ver a irmã parada.
— O que?! – Prue voltou à realidade. – Nada! Já estou indo. 
Assim que as três passaram pela porta da agência, uma recepcionista que mais parecia com uma modelo, as cumprimentou. 
— Em que posso ajudá-las?!
— A minha irmã quer se inscrever. – Prue forçou sorriso . 
— É isso mesmo. – Phoebe sorriu, fuzilando a irmã com os olhos. 
— Hoje é um ótimo dia então. – ela sorriu abertamente.
— Por quê? – Piper perguntou.
— Porque acabou de sair dois homens lindos que vieram se inscrever. – a recepcionista sorriu. – Pena que ainda não temos suas fotos, só à noite.
— Ah que pena. – Phoebe se fingiu de triste.
— Então... enquanto se cadastra, eu vou ao banheiro. – Piper disse. 
— Eu vou também. – Prue sorriu fraco. – Muita água. 
Quando as duas se aproximaram do banheiro, cada uma foi para um lado diferente da agência. Prue estava andando distraída pelos corredores da agência, quando deu um encontrão com um homem. 
— Sinto muito, sinto muito mesmo. – ela disse gesticulando com as mãos.
— Desculpe, eu não a vi. – ele sorriu. 
— Não tem problema. – Prue sorriu. Era a primeira vez depois de tudo o que tinha acontecido, que ela reparava em um homem bonito. – Você trabalha aqui?
— Não, na verdade, acabei de me inscrever. 
— Sério? É que você não parece bem o tipo de cara que precisa de ajuda nessa área. 
— Você também não. – ele sorriu. – Sou Owen. Owen Grant. 
— Prue. – apertou a mão dele e começou a ficar zonza. – Preciso ir está bem? Desculpe. – saiu correndo escada abaixo. – Precisamos ir embora. – puxou Phoebe para fora da agência. 
Prue e Phoebe já estavam dentro do carro, esperando por Piper. Prue estava se sentindo estranha por ter se sentido “atraída” por aquele cara. Era como se ela estivesse traindo Dean. O que era loucura em sua cabeça, já que ele estava no inferno. E só de pensar nisso seu coração voltava a se apertar. 
— O que aconteceu? – Piper perguntou assim que fechou a porta. 
— Mãos suando, excitação e tudo mais quando você vê um cara bonito. – Prue respondeu, sentada no banco traseiro. 
— Espera! – Phoebe a olhou. – Você saiu correndo porque se sentiu atraída por um cara bonito?
— Eu só não quero pensar em homens agora, ok! 
— Prue, um dia você vai ter que se abrir de novo para um novo amor. – Piper a olhou.
— Sim, mas não vai ser agora. Não enquanto eu estiver ligada ou ser uma assassina. 
— Pela última vez, você não é assassina! – suas duas irmãs falaram ao mesmo tempo.
***
Em um quarto de motel
Sam e Dean liam e reliam os dados dos três caras mortos, juntamente com perfil deles do site de namoro. 
— Tá na cara que é a mesma coisa que está matando todos eles.  – Dean disse pegando mais uma xícara de café. 
— Sim, e olha o que eu achei. – Sam virou seu computador para o irmão. 
— Súcubo? – Dean perguntou tirando a atenção da tela do computador.
— Sim, um predador sexual. 
— Espera! – Dean continuou lendo a pesquisa do irmão. – Então esse Súcubo é uma bruxa que renuncia a todas emoções humanas?
— Não é só simplesmente isso. – Sam disse se levantando. – Para conseguir isso, a bruxa tem que ter passado por uma desilusão amorosa. Só assim, ela consegue fazer esse tipo de pacto com as trevas para evitar ter o coração partido.
Dean sentou-se na cama, e um nome veio a sua cabeça. “Não, ela não teria coragem de fazer isso... E se fosse ela? Eu não teria coragem de matá-la.”
— Ah não! Você não está pensando que é...
— Sam, eu não queria. – Dean disse olhando para suas mãos. – Mas essa história toda bate, ela sofreu quando eu fui para o inferno.
— Não é ela. – Sam disse firmemente. – Se fosse, o Bobby ou as irmãs dela já teria nos avisado.
Dean olhou para seu irmão, enquanto desejava do fundo de sua alma que a sua ruivinha não tivesse feito essa loucura! 
***
Casarão das Halliwell…
— Então essa coisa persegue homens lindos e depois consome sua testosterona com sua língua afiada como navalha? – Prue perguntou, andando de um lado para o outro na sala.
— Então o monstro é uma bruxa má, com uma carga sexual? – Phoebe perguntou se aproximando do Livro.
— Sim, mas não é a Prue. – Leo disse. – Porque ela não fez um pacto com as trevas e não tem língua afiada como navalha.
— Quer saber por hoje já deu! Não consegui descobrir quem vai ser a próxima vítima, então o que me resta é dormir... – Prue foi em direção a escada. 
Durante a madrugada, Prue começou a ter outro sonho estranho. E mais uma vez, ela estava em uma cama com lençóis de cetim, com um lindo homem, mas ela não conseguia ver seu rosto. O que era diferente dos outros sonhos. Mas cada toque, cada beijo, cada sussurro, cada gemido era muito mais intenso do que em qualquer outro sonho. Ela estava mais excitada do que nunca. E quando chegou ao ponto máximo do sonho, que era quando ela mata o cara, acordou assustada com o que viu...
— DEAN! – gritou, sentando-se bruscamente na cama. 
Suas irmãs e Leo entraram correndo no quarto. Prue estava chorando, segurando suas pernas contra o corpo.
— O que aconteceu? – Phoebe correu para abraçar sua irmã.
— O Dean! Eu matei o Dean...
— Meu amor... – Piper se aproximou. – Você não o matou, ele foi levado pelos cães do inferno.
— Não! Não é isso... – Prue disse limpando suas lágrimas. – Eu tive o mesmo sonho que venho tendo esses dias, e quando a súcubo ou eu... Sei lá, abriu a boca para matar o homem que estava comigo, eu vi que o Dean! 
— Mas ele não pode ser a próxima vítima. – Leo disse. – Isso não faz sentido.
— Eu sei... mas foi tudo tão real, tão intenso. Eu conseguia sentir o cheiro, o toque a respiração, tudo.
— Talvez dessa vez, seja seu subconsciente desejando que o Dean estivesse ao seu lado. – Phoebe disse, fazendo carinho em sua irmã. 
— Pode ser. – Prue se levantou. – Mas eu não vou voltar a dormir, enquanto eu não descobrir o que está acontecendo.
— Aonde vai? – Piper perguntou. 
— Pesquisar no livro das sombras como matar essa vadia que está ligada em mim.
— Às três da manhã? – Phoebe perguntou.
— Às três da manhã! – Prue sorriu irônica, e foi em direção ao sótão.
Depois de passar a madrugada toda pesquisando, Phoebe se levantou do sofá, dizendo que tinha feito um feitiço para atrair o Súcubo.
— Ela me sentirá como homem, e se você ficar atraída por mim, Piper congela tudo. Partiremos daí. Parece justo. 
— E se isso acontecer? E se eu for realmente essa coisa? 
— Nada vai acontecer, porque não é você! E depois temos que atrair essa coisa pra cá, antes que ela faça mais uma vítima. 
— Tá maluca? – foi à vez de Piper soltar indignada com a ideia da irmã.
— Pode ser o único jeito. – Leo disse. – Phoebe não vai homem de verdade, então Súcubo não poderá matá-la.
— Viram, eu tenho razão. – disse convencida.
Mesmo não concordando com a loucura da irmã, Prue e Piper preparam o sótão para que a Phoebe pudesse fazer o feitiço. 
— Pelas forças do céu e do inferno tragam-nos essa mulher perdida. Libertem-na de seu desejo infame e que no fogo seja consumida. – Phoebe recitou o feitiço, e então o fogo das velas acesas subiram, e se apagaram rapidamente...
— Não queimei. Estou bem. – Prue disse aliviada.
— Viu? Sabia que não era você. – Piper abraçou a irmã. 
— É... gente... vocês vão querer ver isso. – Leo apontou para Phoebe.
— Oh meu Deus! – Prue e Piper colocaram as mãos na boca, surpresas com o que estavam vendo.
— O que foi gente? – Phoebe perguntou sem entender a reação deles.
— Acho que saiu uma coisinha errada em seu feitiço. – Piper disse entregando um dos espelhos antigos que tinha no sótão. 
 



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