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História Bruxas e Caçadores - Fim da linha


Escrita por: ackleholicbr

Notas do Autor


Sim, a primeira parte da fic acabou ;-(

Mas não fiquem achando que tudo vai acabar por aqui, a parte 2 da fic Bruxas e Caçadores vai estar no ar ainda essa semana.
Achei melhor dividir, se não ia ficar muito grande rsrsrsrsr

Espero que gostem do último capítulo da primeira parte da Fic!

o link da parte dois está disponível ao final do capítulo ;-)

Capítulo 37 - Fim da linha


Em uma cidade qualquer dos EUA

Os Winchesters e a Prue estavam em uma casa abandonada, tentando tirar informações de um demônio. 

— Vai falar?! – Dean gritou jogando água benta no demônio. 

— Eu não sei de nada. – o demônio gritou. 

— Escutaram isso?! Ele não sabe de nada. – Dean foi sarcástico. 

— É nós ouvimos. – Sam disse olhando o demônio. 

— Eu disse a verdade! Eu não sei de nada. 

— Está? Meu Deus, então eu lhe devo desculpas. – Dean foi irônico. – Eu vou me redimir com você. – abriu a boca do demônio e o fez engolir água benta. – Eu vou perguntar pela última vez. Quem tem o meu contrato? – gritou. 

O demônio começou a rir, e Dean ficou mais nervoso ainda. Prue tentou afastá-lo um pouco do demônio, mas não adiantou.  Dean se aproximou do demônio ameaçadoramente, pedindo o nome de quem tinha seu contrato. 

— Vai me fazer engolir mais água benta? – o demônio o encarou. – Isso não é nada comparado ao que vai me acontecer se eu abrir a boca. Faça o que quiser! Eu só tenho medo é do demônio que possui o seu contrato. 

Dean olhou para seu irmão, e Sam começou a exorcizar o demônio.  Nesse momento Bobby ligou para Dean dizendo que tinha encontrado a Bella. Eles pegaram a estrada e foram para Pennsylvania.

***

Pennsylvania

— Tem certeza que a Bella está aqui? – Prue perguntou ao entrar no motel. 

— Sim, o Bobby disse que o Rufus tinha a visto por aqui. 

— Então vamos atrás dela. – Sam disse. 

— Não. Eu vou, e vocês fiquem aqui – Dean disse saindo do quarto. 

— Sabe, tem horas que eu adoraria matar seu irmão. – Prue sentou-se na cama. 

— Acha que a Bella vai dizer o que sabe e devolver a colt? – Sam perguntou. 

— Duvido. Ela é uma cretina! 

Horas depois, um Dean cabisbaixo entrou no quarto. Ele estava puto e com medo. Ele só tinha mais três dias de vida, e parecia que nada iria ajudá-lo a sair daquela confusão. 

— Conseguiu a colt? – Sam perguntou assim que seu irmão fechou a porta do quarto. 

— O que você acha? Não. – Dean tirou o casaco. 

— Você não?? – Prue receosa o olhou.

— Não. Ela merecia morrer um milhão de vezes, mas não tive coragem. – Dean sentou-se ao lado dela. – Eu estou ferrado. Você tinha razão, foi besteira caçar a Bella. O Colt já era. E desta vez eu estou ferrado mesmo. 

Prue e Sam ficaram calados, eles não tinham como contradizer o que o Dean tinha acabado de falar. Eles tinham um pouco menos de três dias para que algum milagre acontecesse, ou caso contrário Dean iria direto para o inferno. 

***

Três dias depois... 

Sioux Falls - Dakota do Sul

Dean estava tendo um pesadelo no qual corria de cachorros do inferno, quando seu irmão Sam o chamou. 

— Descobriu alguma coisa? – Sam perguntou. 

— Não. Nada bom. 

— Prue e o Bobby descobriram. Finalmente. 

— Nossa. – Dean se levantou.

***

Prue estava apoiada na mesa e de braços cruzados, vendo seu tio andando de um lado para o outro na sala. 

— Vai furar o chão assim, tio! 

— Acha que isso vai realmente funcionar? Digo, funciona pra vocês bruxas, mas...

— Tio, a Phoebe fez um bom feitiço de localização. E eu tenho que me manter confiante, se não...

—Então acharam uma saída, só com mais 30 horas? – Dean disse entrando na sala. 

— Pensei que ficaria mais feliz com isso! – Prue se afastou da mesa. 

— Exatamente o que acharam?

— Um jeito de encontrar a Lilith. – a ruiva o olhou. 

— Que tal a gente dar uma escapada. – Dean se aproximou dela. – Podíamos....

— Então, a gente deixa essa escapa para depois que te salvarmos. – Prue se afastou dele e foi para o outro lado da mesa. – Sei que tempos pouco tempo, mas não vou te deixar ir para o inferno. 

Bobby abriu um enorme mapa dos Estados Unidos sobre a mesa, colou um tripé antigo de rastreamento sobre o mapa. Do centro do tripé saí uma esfera que segura um cristal preto. 

— O que é isso? – Dean apontou para a engenhoca. 

— Basicamente, funciona como o cristal branco que consegue encontrar bruxas. Mas esse é um pouco mais poderoso. Ele serve pra encontrar todo o tipo de mal, e isso. – abriu um pequeno pedaço de papel. – É um feitiço que a Phoebe fez de localização. 

— Com isso tudo, teremos nome da cidade, o estado e a rua de onde a Lilith está. – Boby sorriu. 

Prue recitou o feitiço e então a ponta do cristal se grudou na localização exata de Lilith. 

— New Harmony, Indiana. – Bobby disse ao tirando o cristal do mapa. 

— Vamos nessa. – Sam disse indo em direção a porta. 

— Calma lá. Aguenta as pontas aí, Tex. – Dean o impediu de sair. 

— Qual é o problema?

— “Qual é o problema?” Caramba, por onde eu começo? Primeiro: não sabemos se é Lilith quem detém o contrato. Foi a Bela quem falou isso. E nós estamos sabendo que ela não é confiável, certo? Segundo: mesmo se acharmos Lilith, não temos como matá-la. Vamos só pelo palpite da Bella? Não se pode confiar no que ela diz, certo? Segundo: E Terceiro: está é a mesma Lilith que quer seu cabeção. Eu devo continuar?

— Você está nos desanimando. – Bobby disse cruzando os braços. 

— Bem, é um dom. – Dean sorriu irônico. 

— Desculpe. – Prue se meteu no meio da discussão. – O que nós devemos fazer então, sabichão? 

— Eu vou morrer ok! Mas vocês não! Então vamos nos preparar, ou nada feito. 

— Certo. Neste caso, tenho a resposta. – Sam disse calmamente. 

— Você tem? – Prue e Dean perguntaram juntos. 

— É, uma maneira de confirmar que é Lilith e nós teremos alguém de confiança que mata demônios. 

— Que droga, Sam! Não.

— Nós não vamos discutir. Dean, eu vou chamar a Ruby. 

— Não vai mesmo. Já temos muitos problemas. 

— Exato. – Sam olhou para o irmão.  – E nós não temos tempo e muito menos escolha. 

— Qual é, Sam. Ela é uma vaca mentirosa. Ela disse que podia me salvar, não é? Mentira. – Dean gritou. – Ela parece saber tudo sobre Lilith, mas esqueceu-se de mencionar que Lilith é dona da minha alma!

— Ok, ela mente. Mas ainda assim, tem aquela faca. 

— Dean...

— Ela pode trabalhar para Lilith. – Dean continuou gritando e não prestou atenção em Prue. 

— Então me dê outra opção! – Sam gritou. 

— Sam tem razão. – Bobby gritou. 

— Não, droga! – Dean gritou. – Nada disso! – olhou para Prue – Não vamos cometer os mesmos erros outra vez. Se quiserem me salvar, encontrem outra solução.  – saiu da sala. 

***

Dean estava sentado no sofá tomando uma cerveja, pensando que em algumas horas estaria no inferno, quando Prue entrou na sala. Ela parou bem na sua frente, cruzou os braços e o encarou. 

— Pretende ficar sentado aqui e bebendo, enquanto seu tempo se esgotar?

— Tem alguma ideia melhor? – Dean a olhou. 

— Que tal dar um voto de confiança pro seu irmão, e aceitar que Ruby pode realmente nos ajudar. Mesmo ela sendo uma vaca cretina. 

Dean a olhou e sorriu. Ele queria se lembrar de todos os detalhes possíveis daquele rosto delicado, mas via nos olhos de Prue a tristeza e o medo do que estava pra acontecer. E foi somente por isso que ele aceitou a ideia de Sam de pedir ajuda a Ruby. 

— Mas olha se não é a nossa cretina mentirosa. – Dean foi irônico ao ver Ruby. 

— Dean, charmoso como sempre. 

— Em carne e osso. – ele sorriu irônico. – Eu quero a faca. E então você vai se rastejar pelo buraco que saiu.  E nunca mais vai nos incomodar. Fui claro?!

— Seu irmão carrega uma bomba dentro dele. E seria estupidez não usarmos isso. – Ruby elevou o tom de voz.

— Você quer que o meu irmão use a paranormalidade dele?

—Quer saber? Eu estou cheia de te que convencer você. – Ruby gritou. – Se quer se salvar, está é a solução, seu idiota, burro e covarde. 

Dean sorriu irônico e então deu um soco em Ruby. E a partir daí começou uma briga entre os três que só terminou quando Prue usou seus poderes, pegando a faca que matava demônios. 

— Então, Indiana, né? – Sam perguntou. 

— É, onde a Lilith está. – Prue disse dando de ombros. 

Bobby seguia o impala, estranhou quando um carro de policia pediu que Dean parasse. Dean estava entregando os documentos do carro, quando notou que o rosto do policial estava diferente. Ele abriu a porta do carro acertando o policial, e partiu pra cima dele o matando com a faca da Ruby. 

— Dean?! – Prue o chamou. – O que foi isso?

— Ele viu o verdadeiro rosto do demônio. – Bobby se aproximou deles. 

— Como é?! – Prue e Sam soltaram surpresos e olharam para o Dean. 

— Isso é loucura. – Dean deu de ombros. 

— Na verdade isso não é loucura. Você tem o que cinco horas de vida? Está quase do outro lado, vislumbrando o outro lado. 

— Menos Nova Era, por favor. 

— Você está com um pé no inferno. – Bobby o olhou. – Quer dizer que você pode ver demônios. E na verdade isso veio a calhar. 

— Que bom que minha alma será útil. – Dean foi irônico. 

***

New Harmony, Indiana

Eles invadiram a casa que ficava de frente a casa onde possivelmente Lilith estava, esperando o momento certo de atacar. Prue estava andando de um lado para o outro na sala. Ela estava visivelmente preocupada com as poucas horas que faltava para Dean ir para o inferno. E esperava que aquele plano desse certo. 

— A gente só tem uma chance, Dean. Só uma então se tem um jeito infalível, talvez devêssemos...

— Não Sammy! Não vou fazer isso.

— Acho que posso fazer uma magia da pesada e...

— Não. Já disse que não! – Dean gritou. – Não vou colocar nem você e nem o Sam na mira pra tirar o meu da reta. Isso está fora de cogitação, não vamos cometer o mesmo erro novamente.

— Você já disse isso, mas o que isso quer dizer? – Sam perguntou.

— Você não está vendo um padrão aí? O acordo do papai, o meu, e agora isso? Toda vez que algum de nós está por um fio, o outro está implorando pra vender sua alma.

— Dean, o que você tem medo que vá acontecer? – Sam perguntou dando um passo em minha direção. – Sou eu. Eu posso lidar com isso. E se isso vai te salvar...

— Tudo que estou dizendo... Sammy, tudo que estou dizendo é que vocês são meus pontos fracos. E eu sou o de vocês. Aqueles demônios filhos da puta sabem disso também. – Dean olhou para Prue. – E eles estão usando isso contra nós. 

Depois dessa pequena discussão entre irmãos, todos ficaram novamente em silencio. E enquanto Prue e Bobby estavam revendo os passos do plano, Sam e Dean vigiavam a casa da frente pelo binóculo. 

— Hei, Dean? Sabe, se isso não acabar bem. Eu quero que saiba...

— Não, não, não, não, não.

— "Não" o quê?

— Você não vai fazer o discurso de despedida, ok? Se esse for meu último dia na terra, eu não quero que isso seja socialmente vergonhoso. – Dean revirou os olhos, e então olhou para Prue. – Então o plano é me deixar ver a verdadeira cara dos demônios?

— Exato. – Bobby respondeu. 

Então eles escutaram alguém batendo na porta...

— Essa casa não está pra alugar? – Sam perguntou.

— Sim. – Prue deu de ombros e abriu a porta. – O que estão fazendo aqui?

— Achou mesmo que não ajudaríamos?! – Piper passou por ela, entrando na casa. 

— Como nos acharam? – Prue perguntou.

— Jura?! – Phoebe perguntou rindo. 

Prue sorriu de lado, ela sabia que as irmãs usaram o cristal e um mapa para achá-la. Bobby e Sam explicaram o plano para Phoebe e Piper, enquanto Prue e Dean observavam a casa da frente. 

— É a garotinha. – Dean disse. – A garota tem um rosto horroroso. 

— Certo, vamos então. Estamos perdendo tempo. – Sam foi em direção à porta

— Mataremos todos nós, se não tivermos cuidado. – Dean apontou para um carteiro na rua. – O cara do correio aqui às 9 horas da noite? E o senhor Rogers ali. – apontou para um homem que estava no jardim de uma das casas

— Demônios? – Piper perguntou. – Está vendo o rosto deles?

— Sim. – Dean a olhou. 

— Ok, passamos por eles como ninjas, invadimos. – Sam disse dando de ombros. 

— O quê? Dar uma gravata colombiana em uma garota de 10 anos? – Piper perguntou surpresa.

— Olha, eu sei que é horrível. – Sam começou a dizer. 

— Você acha? – Dean soltou nervoso

— Não é apenas te salvar. É salvar todo mundo. – Sam disse me olhando com seriedade. 

— Seu irmão está certo, filho. – Bobby finalmente se manifestou. 

Prue foi a primeira a sair da casa, ao ver o rumo que as coisas estavam tomando. Dean correu atrás dela, e matou o demônio que estava pronto para atacá-la. E quando se virou para ver onde estavam os outros, deu de cara com Ruby.

— Como conseguiu sair? – Prue perguntou se aproximando de Dean. 

— O que vocês não sabem sobre mim pode preencher um livro. 

— Percebesse. – Sam se aproximou sendo seguido por Phoebe. 

Dean continuava calado, olhando surpreso pra Ruby...

— O que foi?! – ela alterou o tom de voz.

— Nada é que você é muito feia! 

— Prue me devolve a faca antes que alguém se machuque. 

— Quando tudo isso acabar, terá sua faca de volta. 

— Mas já acabou! – Ruby a olhou com expressão séria. – Eu dei uma opção a Sam para salvar o Dean, e vocês ignoraram. Agora é tarde demais. Dean está morto.

— Gente! – Phoebe chamou a atenção de todos. – Não é por nada não, mas todos os vizinhos estão vindo em nossa direção. E com os olhos pretos. 

— Já era o elemento surpresa. – Dean bufou. 

— Corram! – Sam gritou. 

— Não, onde está a Piper e o tio Bobby? – Prue perguntou. 

— Estão resolvendo uma coisa. – Phoebe se aproximou da irmã. – Vamos! 

Os demônios estavam se aproximando rápido demais. Sam estava tentando destrancar a porta da casa, quando os regadores ligaram queimando os demônios.

— Regadores com água benta?! Original. – Prue disse surpresa, olhando os demônios.

— Ideia do titio. – Phoebe riu. 

— Já vi que ideia nada convencionais são de família.  – Dean brincou. 

Bobby e Piper se aproximaram, logo quando Sam tinha conseguido destrancar a porta. 

— Vocês vão. Nós vamos ficar aqui e acabar com esses demônios. – Piper explodiu um deles com seus poderes. 

— Isso é novo?! – Prue soltou surpresa. 

— Coisa de vinte dias. – Piper deu de ombros. 

— Legal! 

— Vamos?! – Dean a chamou. 

Assim que eles entraram na casa, deram de cara com um corpo. 

—Acha que Lilith sabe que estamos aqui? – Phoebe perguntou. 

— Provavelmente. – Ruby respondeu. 

Eles começam a andar pelo primeiro andar da casa, quando alguém se aproxima de Dean. Ele rapidamente se vira, tampando a boca do pai da menininha que aparentemente é a Lilith. 

— Estamos aqui para ajudar. Ok? – Dean falou baixo. – Eu vou tirar a minha mão, e a gente vai conversar falando baixo. Ok?

Ele acena com a cabeça que sim e então Dean o soltou lentamente. 

— Senhor, onde está a sua filha? – Prue perguntou. 

— Não é mais ela. – ele disse aflito. 

— Onde ela está? – Sam perguntou. 

— Lá em cima. No quarto dela. 

— Certo, preste atenção. Você precisa ir lá pra baixo, lá para o porão. – Dean o olhou com expressão séria. – E precisa pôr sal quando fechar a porta. Entendeu?

— Não sem a minha mulher. 

— Sim, sem sua mulher. – Dean foi ríspido, e socou o senhor Fremont. 

Dean não queria mesmo abrir uma discussão sem necessidade, pegou o Senhor Fremont no ombro e foi em direção ao porão, enquanto os outros foram para o segundo andar da casa. Sam estava prestes a matar a garotinha, quando Dean entrou no quarto o impedido. 

— Não é ela! – Dean gritou segurando o irmão.  – Ela já saiu da garotinha. 

Prue ajudou Dean a levar a esposa e a filha do senhor Fremont para o porão. E depois foram procurar pelos outros. 

— Pra onde ela foi? A casa está cercada por regadores com água benta e por uma bruxa, pra onde Lilith conseguiu fugir? – Prue perguntou indignada, andando ao lado de Dean. 

— Não acho que ela conseguiu sair da casa. – ele parou de andar. 

— Que ótimo! Hora perfeita pra brincar de esconde-esconde. – Prue bufou. 

— Calma! – Dean a segurou delicadamente pelos ombros. 

— Não temos tempo! Quanto mais tempos gastarmos a procurando...

Prue se calou entrando em uma espécie de escritório, ao ver que a porta estava aberta. 

— O que faremos agora? – Phoebe perguntou. 

— O que eu tenho que fazer? Para salvar o meu irmão? – Sam se aproximou de Ruby. – O que for que tenha que fazer, eu faço! 

— Não! – Dean empurrou seu irmão. – Você não vai fazer isso!

— Dean, nós não vamos deixá-lo ir para o inferno! – Prue gritou se aproximando dele. 

— Sim, vocês vão! Todos vocês! – gritou. Então Dean se acalmou e se aproximou dela. – Desculpe, mas isso é minha culpa é minha e eu sei disso. Mas o que você quer fazer usando até a última gosta de seu poder, e o Sam querendo fazer isso... Não vai me salvar, apenas vai acabar com a morte de vocês! 

— Então o que temos que fazer? – Sam perguntou mais calmo. 

— Continuar lutando. – Dean olhou para o irmão. Então se aproximou de Prue e a abraçou. – Saia dessa vida, tente encontra alguém que vá te fazer feliz. E não tente reverter à situação. – sussurrou em seu ouvido. 

Prue estava lutando para não chorar com aquelas palavras, mas quando o Dean disse em seu ouvido que a amava, foi impossível segurar as lágrimas. Dean se afastou lentamente de sua bruxinha, sorriu e então a beijou. 

— E você Sam, cuide bem do meu carro, e faça o que eu te pedi! 

Sam apenas concordou com a cabeça, lutando contra as lágrimas. Então o relógio que tinha no escritório, marcou duas horas da manhã. Era o fim da linha para o Dean. Prue tentou abraçar Dean pela última vez, mas foi impedida por sua irmã. 

— Desculpe, Dean. –Ruby disse. – Não desejaria isso nem para meu pior inimigo.

Então as coisas aconteceram tão rápidas, que Prue não deu a mínima para o fato que Lilith estava no copo de Ruby. Ela só queria impedir que seu Dean fosse para o inferno. Dean foi puxado bruscamente par ao chão, enquanto gritava ao sentir ser rasgado pelas unhas afiadas. Prue tentava de todas as formas se soltar de sua irmã, mas Phoebe estava empenhada em não a deixar cometer aquela loucura. Quando Dean para de reagir, Prue consegue se soltar de Phoebe e corre em direção ao corpo de Dean. Sam se aproxima a abraçando. Os dois estavam sofrendo, aquela cena ficaria marcada pelo resto de suas vidas. E Prue não sabia se conseguiria lidar com isso.

— NÃO! NÃO! – Prue gritou se afastou de Sam, e se deitou no peito de Dean, sem se importar com todo o sangue. 

A mais nova da Halliwell só queria poder morrer junto com o Dean. Não era justo ele dizer que a amava, segundos antes de ser levado para o inferno. 

— Vamos, por favor, mana. – Phoebe tentou fazer com que sua irmã se afastasse do corpo de Dean.

— NÃO! – ela gritou. 

A dor que Prue estava sentindo era arrasadora, e interminável. Com muito custo Bobby Piper e Phoebe conseguiram tirar Prue e Sam daquela sala. Os dois não eram de longe o Sam e a Prue de dois dias atrás. Dean tinha morrido, mas com ele, levou a esperança de seu irmão e sua garota. 

Continua....


Notas Finais


E ai, o que vocês acham que vai acontecer a partir de agora???

Lembre-se a parte II de Bruxas e Caçadores já tem link disponível, e em breve vai ter capítulos novos por lá ;-)

http://socialspir.it/6595756


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