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História Bruxas e Caçadores II - Céu e Inferno


Escrita por: ackleholicbr

Capítulo 11 - Céu e Inferno


Em um bar, Sam estava jogando sinuca com um homem que havia apostado dinheiro. Prue estava no bar, quando Dean se aproximou e viu que tinha dois caras flertando com ela. 

— Hey vocês, não tem nada pra ver aqui. – Dean fechou a cara. 

— Você está com ele? – um deles perguntou a Prue. 

— Eu nã..

— Está, e vocês dêem o fora daqui. – Dean a puxou pela cintura, e os ameaçou com o olhar. 

Os rapazes pareceram entender o recado, e se afastaram do bar. 

— Posso saber porque fez isso? – Prue o olhou furiosa. 

— Aqueles caras estavam te comendo com os olhos, e ainda os defende?

— Eu não estou defendendo, eu só… deixa pra lá. – ela deu de ombros e voltou para a mesa. 

Dean sentou-se perto de Prue, e como ela estava observando Sam jogar sinuca. Sam estava ganhando no jogo, até que ele largou o taco em cima da mesa e disse que o cara poderia ficar com o dinheiro. 

— Fique com dinheiro?! – Dean perguntou surpreso, e foi atrás de seu irmão. – É muita coragem sua aparecer aqui. 

— Só vou dar uma dica e depois eu sumo. – Ruby respondeu. 

— O que é? – Prue perguntou ao se aproximar deles. 

— Ainda está com os rapazes, mesmo depois de tudo?! – Ruby perguntou irônica a olhando. 

— Se você não quiser ser exorcizada por uma bruxa agora mesmo, e melhor você começar a falar logo.

— Andei ouvindo umas conversas. – Ruby respondeu. 

— Que ótimo. Coisas de demônio, muito confiável. – Dean foi sarcástico. 

— Uma garota, Anna Milton fugiu de um quarto trancado ontem. Os demônios estão atrás dela. Parece que tem gente pesada na caça ao tesouro perdido. – Ruby deu de ombros. 

— Por quê? Quem é ela? – Sam perguntou. 

— Não faço idéia. Mas acho que ela é importante. As ordens são capturá-la viva. Acho melhor vocês acharem a garota antes dos demônios. Bom o recado já está dado, já estou indo. 

— Espera! – Sam falou. – O hospital de onde Anna fugiu?!

***

Hospital Psiquiátrico

Dean, Sam foram até o hospital psiquiátrico, se passando por oficiais. Só assim conseguiriam conversar com a médica responsável pelo caso da Anna. 

— O enfermeiro não se lembra de como Anna fugiu? – Dean perguntou.

— Ela o atingiu e ele desmaiou, perdendo a memória. 

— Belo gancho de direita para nocautear um cara muito mais pesado que ela.

— Nós achamos que ela planejou tudo. Esperou atrás da porta. – a médica disse. 

— A senhora disse que a doença de Anna é recente? – Sam a olhou. 

Prue estava encostada no Impala, esperando pelos rapazes. Quando sua irmã Piper ligou. Piper contou que estava procurando por um vestido de noiva, e que ela não queria esperar muito tempo para casar com Leo.  Phoebe pegou a segunda linha que ficava na cozinha, e comentou que estava namorando Cole. 

— Fico feliz pelas minhas irmãs. – Prue sorriu. 

— E por falar em amor... E você e o Dean? – Piper perguntou. – Já se entenderam?

— As coisas estão complicadas agora. – Prue viu que os Winchesters estavam descendo a escada do lado de fora do hospital. – Tenho que desligar, eu amo vocês.

— Com quem estava falando? – Dean perguntou ao se aproximar. 

— Com as minhas irmãs. E vocês o que descobriram?

— No caminho contamos. – Sam disse entrando no Impala. 

Dean parou em uma lanchonete. Sam estava com seu notebook aberto, Prue estava ao lado dele, lendo a cópia do prontuário clínico de Anna. Dean estava sentado à frente dos dois, fazendo o pedido para a garçonete. 

— Espera, ela era uma garota normal que de repente surtou? – Prue perguntou incrédula. – E que tipo de delírios ela tinha?

— Anna falava ver demônios por toda parte. E a médica ainda nos entregou isso... – Dean entregou um caderno de capa preta a Prue. 

— Interessante. 

— E fica mais interessante a partir desta página. – Dean abriu em uma página específica. 

— “O levante das testemunhas.” – Prue olhou incrédula para o desenho. – O desenho é muito parecido com um dos livros da minha avó. 

— O pai de Anna é diácono da igreja. – Sam a olhou. – Quando ela adoeceu, a paranóia assumiu tons religiosos. Ela estava convencida de que o demônio vai voltar e acabar com o mundo.

— E ela não está errada. – Dean disse sério. – E temos o endereço do pai dela?

— Eu vou ficar por aqui e ver com os amigos dela. Vocês vão à casa dos pais. – Prue devolveu o livro para o Dean. 

***

Sam e Dean foram até a casa dos pais da Anna. E o que encontraram foram os pais dela mortos no chão da sala. 

— Acho que os demônios passaram por aqui. – Dean disse olhando para os corpos com o pescoço cortado.

— Seja qual for o lance da Anna...

— Eles a querem e não perderam tempo. – Dean completou o irmão. 

— Hey, cadê aqueles desenhos do caderno da Anna? – Sam perguntou. 

Prue tinha acabado de sair da casa de um dos amigos de Anna, e não teve nenhum sucesso com essa visita. A garota não tinha ideia de onde Anna poderia estar. Prue parou por um momento para atravessar a rua, e então olhou para uma enorme igreja do outro lado da rua. 

— Se você fosse religioso, estivesse com medo, fugindo do demônio, onde você se sentiria segura? – Prue disse entrando na igreja. 

Dean e Sam entraram na igreja que ficava a duas ruas de onde estavam, e encontram Prue saindo da sacristia. 

— O que está fazendo aqui? – Dean perguntou surpreso. 

— Acho que o mesmo que vocês. E o que acharam na casa dela?

— Nada, os pais foram mortos por demônios. – Sam respondeu.  – E você?

— Nenhum dos amigos tinha ideia pra onde ela poderia ter ido. 

Eles escutam um barulho vindo do sótão da igreja. Prue sobe a escada, sendo seguida por Dean e Sam que estavam com suas armas em punho. 

— Anna?! – Sam chamou ao abrir a porta. – Não vamos machucar você. Viemos te ajudar, meu nome é Sam e...

— Sam? Sam Winchester? 

— É! E estou com meu irmão Dean.

— Você é o Dean?! O Dean?! – Anna falou entrando na sala. 

— É! O Dean! – ele sorriu de lado. 

Prue olhou surpresa para a garota. Como assim ela conhecia o Dean e o Sam?!

— É você mesmo?! – Anna perguntou. – Meu Deus! Os anjos falam de você. Você foi para o inferno, mas Castiel tirou você de lá, alguns deles acham que você pode nos ajudar e nos salvar. – então sorriu olhando para Prue. – Eles também sabem que você pode ajudar, é uma bruxa anjo. 

— Oi??! – Prue perguntou sem entender. 

— Bruxa Anjo?! – Dean falou meio perdido. 

— Acho que errou de pessoa, Anna. Sim, sou bruxa. Anjo não, eu sou mortal como você. – Prue se explicou.

— Eu sei. Mas eles dizem que você pode ajudar Dean a nos salvar. – Anna olhou para o Sam. – Alguns deles não gostam nada de você. Eles têm falado muito de vocês. – sorriu. – Até parece que os conheço.

— Você fala com os anjos?! – Dean perguntou. 

— Ah... Não, não, não mesmo. Eles nem devem saber que eu existo. Eu só escuto as conversas deles. Eles falam e às vezes eu os escuto na minha mente.

— Bem agora? – Sam perguntou. 

— Não neste segundo. Em muitos outro. Eu não posso evitar. Eles são tantos! 

— Então... Eles internaram você, dizendo que era louca e na verdade você só sintonizou a rádio dos anjos?! – Dean disse contendo um riso.  

— Anna, quando as vozes começaram? Você se lembra? – Prue perguntou. 

— Eu sei dizer o dia exato! Dezoito de setembro. 

— O dia que eu saí do inferno?! – Dean falou surpreso. 

— O mesmo dia em que eu falei com a minha avó?! – Prue soltou surpresa. Sabia que o Dean tinha saído do inferno meses antes de encontrarem, mas não tinha ideia do dia exato. 

— Sua avó? – Dean a olhou confuso. 

— Nada importante. – ela deu de ombros. – E o que você ouviu nesse dia Anna?

— Eu ouvi claramente: “Dean Winchester foi Salvo!” – Anna sorriu. 

— O que vocês acham? – Dean estava completamente surpreso. 

— Acima do meu lance cara! – Sam respondeu. 

Prue começou a sentir uma fisgada estranha em seu estômago. Algo não estava certo, ela nunca teve dores de estômago. Respirou fundo pra ver se a dor diminuía, mas só piorava cada vez mais. 

— Pelo menos agora sabemos porque os demônios estão atrás de você. – Dean falou. – Se eles pegarem você, eles ouviram tudo o que o outro lado planeja. Você é o zero oitocentos dos anjos. – riu. 

— Hey. Vocês sabem se meus pais estão bem?! Eu não fui pra casa. Eu tive medo. – Anna perguntou.

Prue colocou a mão direita em sua barriga, e se apoiou na parede ao seu lado. Dean notou que alguma coisa estava acontecendo e se aproximou dela. 

— Você está bem?! 

— Eu não sei. –Prue o olhou. – De repente comecei a sentir uma dor em meu estômago. Como se uma faca me cortasse lentamente por dentro. 

— Sente-se aqui. – Dean puxou uma cadeira velha que estava perto da parede do sótão. Então se abaixou na frente dela. 

— Está tudo bem? – Sam perguntou. 

— Sim. – Prue respondeu. – Só preciso de um minuto. – respirou de um minuto. 

— Sam, Dean... – Anna os chamou apontando para a imagem da Nossa Senhora que estava chorando sangue. 

— Acha que é um demônio? – Dean perguntou. 

— Sim. Só eles poderiam fazer isso. – Sam disse. – Temos que tirar a Anna daqui. 

— Háaaaaaa..... – Prue gritou curvado seu corpo. 

— Consegue andar? – Dean perguntou. 

— Acho que sim. – ela quase caiu ao se levantar. 

— Dean, eu cuido da Anna. – Sam disse a levando para dentro de um pequeno armário. – Tudo bem. Fique aqui dentro e não se mexa.

— Mas e ela? – Anna perguntou. 

— Aqui. – Dean disse com a Prue em seus braços. – Fica com a Anna. – disse depois de colocá-la no chão com delicadeza. 

— Não... Eu tenho que ajudar vocês.

Dean segurou o rosto de Prue e pediu que ela ficasse ali com a Anna. Prue não conseguiu negar esse pedido a ele, ao ver nos olhos de Dean toda a preocupação. Quando Dean e Sam voltaram para a sala do sótão, encontraram com a Ruby. 

— Têm um demônio da pesada aqui, eles seguiram vocês quando saíram da casa da Anna. – Rubby disse. – Sam, você tem que exorcizá-lo agora. 

— Vamos com calma. – Dean falou se aproximando dos dois. 

— Agora não é hora de discutir o lado sombrio do Sam. Ele faz o lance, exorciza o demônio ou a gente morre. – Rubby falou séria. 

O demônio entrou e Sam tentou exorcizá-lo, mas não funcionou.

— Um pigarro. – o demônio ruiu. – Você não tem uma carta na manga para me encarar, Sam?! Talvez a Prue, e por falar nela... Cadê a nossa linda bruxinha? – jogou o Sam do outro lado da sala. Dean foi pra cima do demônio com uma faca. – Ola de novo, Dean! Qual é Dean? Não me reconheceu?! – perguntou enquanto o socava. – Ah, esqueci, estou vestindo um pediatra. Mas ficamos tão próximos no inferno. 

— Alastair! – Dean o encarou. 

Rubby correu para a porta do armário, e Anna se assustou ao ver o rosto dela. 

— Está tudo bem! – Prue tentou acalmá-la, mesmo sentindo dores horríveis. – Eu não acredito que vou dizer isso, mas a Ruby veio para ajudar. 

— Obrigada! – Ruby disse. – Anda temos que sair daqui. 

— Não! Ela é um demônio. 

— Anna, me escuta. A Ruby é um demônio, mas ela vai nos ajudar. Eu tenho que voltar lá e ajudar os rapazes.

— Não Prue! Você está fraca, vai acabar morrendo. 

— Não se preocupe comigo, agora vá com a Ruby. 

Quando Prue voltou para a sala do sótão, viu Dean jogado no chão e Sam cravando uma faca no ombro do que ela julgava ser um demônio. Sam correu para o lado do irmão, e Prue fez o mesmo. 

— Você vai ter que fazer mais que isso, filho! – Alastair riu. – Que bom que veio se juntar a nós Prue. 

Ela o olhou surpresa, como ele podia conhecê-la? Se bem que ela era uma Halliwell e estava com os Winchesters. Todos sabiam de quem se tratavam. Quando Alastair estava tentando tirar a faca de seu ombro. Os três olharam para a janela.

— Não vejo outro jeito! – Dean disse e eles pularam a janela. 

Os três caíram no gramado da Igreja, e quando ela viu que o demônio estava com a faca do Ruby na mão, não pensou duas vezes e chamou o Leo. Aquela era uma emergência. 

— LEO!!! 

— Oi! – ele apareceu para a surpresa de Sam e Dean. 

— Nos leve para o motel agora. – Prue o olhou desesperada. 

Leo se aproximou dos três e os orbitou para o quarto de motel. Dean e Sam ainda olhavam surpresos para Leo. Como assim ele era bruxo também?!

— Tem certeza que não quer que os leve para um hospital? – Leo a olhou. 

— Não precisa. – Prue sorriu. – Já nos ajudou bastante. 

— O que você é? – Dean perguntou segurando seu ombro direito. 

— Acho melhor a Prue explicar pra vocês. – Leo sorriu e então sumiu no ar. 

Prue sorriu completamente sem graça para os Winchesters, e então contou resumidamente a história do Leo. E que ele era um anjo guardião das Halliwell. 

— Então ele é um anjo? – Sam perguntou enquanto costurava seu próprio braço.

— Vejo que não fui só eu que escondeu as coisas por aqui. – Dean se afastou dela, indo limpar seu corte no banheiro. 

— Jura?! – Prue se aproximou dele. – Esse segredo era do Leo, eu não podia contar, e não venha mudar a história. 

Dean se olhou no espelho...

— Há quanto tempo sabia que o seu amigo na verdade tinha virado um anjo? 

— Não o mesmo tempo que você escondeu que estava vivo. – Prue sorriu irônica. – Olha, não acho que devemos piorar a nossa situação discutindo um segredo que não era meu. - voltou para o quarto. – Tem certeza que não quer que eu chame o Leo? Ele pode ajudar. 

— Não precisa. Já acabei aqui. – Sam sorriu. 

— Ótimo! – Dean foi para o quarto. – Estou com um ombro deslocado aqui. 

— Quem era o demônio? – Sam perguntou ao se aproximar do irmão. 

— Nada bom. Temos que achar a Anna. 

— Ruby está com ela. Eu pedi para ela a esconder. – Sam respondeu. E Dean o reprovou com o olhar. – Que?! Era isso ou aquele demônio conseguiria levar a Anna. Ela vai ficar bem Dean! – pediu que seu irmão se apoiasse no encosto do sofá. – No três. Um... – colocou o ombro do irmão no lugar. 

— Você confia na Ruby? – Dean respirava profundamente. – Porque eu acho bem provável que ela tenha nos usado para achar a garota, e não duvido nada que ela tenha trago aquele demônio para nos matar. 

— Não. – Sam afirmou. – Ela levou a Anna para um lugar seguro. 

— Espero mesmo. – Prue pegou uma bolsa de gelo. – Vem cá. – chamou Dean. 

— E porque ela não nos ligou dizendo onde ela está? – Dean sorriu para a garota. 

— Porque aquele demônio deve estar nos vigiando. – Sam falou. 

— Eu adoraria saber que demônio era aquele... – Prue sorriu para Dean. Parecia que ele tinha entendido porque não contou que Leo era um anjo. – Porque pra eu sentir a sua presença... Parecia que estavam me rasgando por dentro... Ele tem que ser muito poderoso. 

— Você nem pode imaginar o quanto. – Dean a olhou. 

— E o que vamos fazer agora? 

— Esperar Ruby nos procurar. – Sam respondeu.

— Como ela vai fazer isso?! Porque você confia tanto nela? – Dean perguntou. 

— Eu já disse. – Sam sentou na cama. 

— Vai ter que fazer melhor que isso. – Dean se virou para o irmão. – Eu não estou puxando briga. Eu só estou querendo entender. Eu mereço saber mais. 

Sam então contou como Ruby o ajudou nos meses em que Dean estava no inferno. E como ele devia a sua vida a ela. Uma camareira abriu a porta do quarto, entregando as toalhas a Prue, e em seguida fechou as cortinas. Entregou um papel para Sam e pediu que eles saíssem do motel sem serem vistos. 

— Ruby?! – os três perguntaram surpresos. 

— Ok, eu entrei nesse corpinho por um minuto. Me processe. 

— E a... 

— Garota em coma? – Ruby interrompeu Sam. – Apodrecendo no chão da cabana com Anna. Eu tenho que voltar correndo. Vejo você por lá. Vão. 

Eles fizeram o que a Ruby mandou, e saíram pela janela do banheiro. E pegaram o caminho para a tal cabana onde Anna estava. 

— Que bom que conseguiram. – Ruby falou assim os viu. 

— É, valeu. – Sam respondeu. 

— Anna... você está bem? – Prue sentou ao lado dela. 

— Sim, acho que sim. Ruby é como você me falou. Ela não é como os outros demônios, ela salvou minha vida, junto com você. – Anna sorriu. 

— Eu soube que ela faz isso. – Dean se virou para Ruby. – Eu acho que... Você sabe. 

— O que?! – Ruby perguntou. 

— Acho que devo a você por Sam. Eu só queria. Você sabe. 

— Não se estresse. – Ruby falou.

— Ok! O momento passou?! Porque foi constrangedor. 

— Ei, Sam? Você acha que é seguro ligar? Só pra dizer aos meus pais que estou bem? Devem estar apavorados. – Anna os olhou ao ver que todos ficaram calados. – o que é? 

— Eu lamento. – Sam falou com pesar. 

— Não, eles não estão... – Anna começou a chorar. 

— Anna... Eu lamento. – Prue disse a abraçando. 

Anna começou ficar muito agitada, dizendo que “Eles” estavam chegando. Dean a levou para o quarto dos fundos da cabana, Ruby trancou a porta e Sam pegou as armas. 

— Cadê a faca? – Ruby perguntou ao ver que ela não estava na mochila. 

— Por falar nela...

— Você está brincando?! – Ruby olhou furiosa para o Dean. 

— Hey não fui eu. – Dean olhou para o irmão.

— Valeu mesmo. – Sam disse.

— Ótimo! Perfeito. A hora não podia ser melhor, sério. – Ruby foi irônica

— A faca deve ter ficado na igreja, eu posso chamar o Leo e...

— Não. – Dean a olhou sério. – Não vamos meter mais ninguém nessa confusão. 

— Isso não é hora para briga de casal! – Ruby esbravejou. 

— Não somos mais um casal! – Prue e Dean resmungaram, cruzando os braços. 

— Claro que não. – Ruby foi irônica. 

A porta se abriu com violência, dando passagem para que Castiel e Uriel entrassem na cabana. Dean pergunta a Castiel se eles estão ali para ajudar, mas Uriel ri irônico dizendo que eles queriam a Anna e que ela deve morrer.

— Vocês são uns filhos da mãe sem coração, sabia? – Dean gritou. 

— Nós somos mesmo e dai? – Castiel falou.  – Anna está longe de ser inocente.

 — O que você está dizendo? – Sam perguntou.

— Que ela é pior do que está abominação com quem você transa. – Uriel falou irônico. – Agora, nos dê a garota.

— Desculpa. Arranje outra. – Dean falou. – Tente na internet.

— Quem vai nos impedir? Vocês dois? – Uriel falou. – Ou as duas vadias?

— Hey! – Prue gritou indignada.

Dean estava pronto para atirar em Uriel se ele continuasse se aproximado de Prue, quando do nada ele e o Castiel desapareceram. 

 — Pra onde eles foram? – Dean perguntou olhando para todos os lados da cabana. 

— Não tenho ideia. – Sam respondeu ainda perplexo. 

Prue foi até o quarto, e encontrou Anna com os dois pulsos cortados e um símbolo desenhando com sangue no espelho.  Prue chamou por Sam e Dean, e ao entrarem no quarto, ficaram surpresos ao ver o que tinha acontecido. Anna tinha feito um símbolo no espelho com seu sangue e com isso tinha mandando Castiel e Uriel para bem longe da cabana. 

— O que vocês acham? – Dean perguntou ao sair do quarto.

— Que a Anna está ficando cada vez mais interessante. – Sam a olhou. 



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