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História Bruxas e Caçadores II - Céu e Inferno II


Escrita por: ackleholicbr

Capítulo 12 - Céu e Inferno II


Sioux Falls – Dakota do Sul

Prue, Dean e Ruby estavam com Anna no quarto do pânico na casa de Bobby. Naquele momento, aquele era o lugar mais seguro para Anna. Prue e Rubby estavam escoradas na porta do quarto, de braços cruzados. E Dean explicava tudo para Anna.

— Paredes de ferro cobertas de sal. Os demônios não vão chegar perto. – Dean bateu na parede do quarto. 

— O que eu acho racista, aliás. – Ruby se queixou se aproximando do quarto. 

— Vá se queixar ao bispo. – Dean sorriu irônico. 

— O que está rolando na rádio dos anjos? Alguma coisa útil? – Prue perguntou a Anna. 

— Tudo quieto. Silêncio mortal.

Sam se aproximou da escada que dava para o porão, e chamou por seu irmão e Prue. Ele tinha descoberto coisas interessantes sobre a Anna. 

— Fique de olho nela. – Dean disse ao passar por Ruby. 

Prue e Dean encontraram com Sam na sala...

— E o carro? – Dean perguntou ao encontrar o irmão. 

— Já olhei. Tá tudo certo. – Sam falou. – E o Bobby? 

— Meu tio está na República Dominicana

— Ele disse que se a gente quebrar alguma coisa, vamos ter que pagar. – Dean riu, indo para a sala. 

— Ele está em um trabalho? – Sam perguntou. 

— Acho que sim. – Prue respondeu. 

— Ou está deitado na rede, com sombra e água fresca. – Dean riu. – O que você achou sobre a Anna? 

Sam estava sério, mas tinha que mostrar o arquivo de Anna para seu irmão. Sam disse assim que Dean pegou o arquivo que o último episódio de surto da Anna, não tinha sido aquele. Quando criança, ela afirmava que tinha o outro pai e que este estava bravo com ela. 

— E quem era? O bombeiro? Trocou o encanamento? – Dean riu. 

— Cara, você confunde a realidade com filme pornô. – Sam revirou os olhos. – Anna nunca chegou a dizer. Ela só repetia que o pai de verdade estava com raiva, muita raiva. Que ele queria matá-la. Aí, ela foi ao psicólogo, melhorou e cresceu normal. 

— Eu ainda não entendi porque o Castiel disse que ela não era inocente. – Dean cruzou os braços. 

— O que eu sei é que eles estão mesmo atrás dela. E não é só por causa da rádio dos anjos. – Sam respondeu.

— Ok! Isso já sabemos. – Prue o olhou. – Mas aquele feitiço de sangue?!

— O que tem ele? – Dean perguntou. 

— Eu acho que já o vi em algum lugar. Só não me lembro onde. – Prue sentou-se no sofá. – E como a Anna conseguiu fazer aquilo do nada? O que ela está escondendo?

— Por que não pergunta direto pra mim? – Anna disse ao entrar na sala.

— Eu mandei ficar de olho nela. – Dean se levantou do sofá.

— Eu estou de olho nela. – Ruby respondeu. 

— Anna, os anjos disseram que você era culpada de alguma coisa. – Sam a olhou. – O que eles queriam dizer? 

— Diga você, porque a minha vida foi destruída? Por que meus pais foram mortos? Eu não sei. Eu juro. Eu daria qualquer coisa para saber. 

— Nós vamos descobrir. – Sam esforçou um sorriso.

Anna voltou com Ruby para o quarto do pânico. Os Winchesters e a Prue foram pesquisar nos livros do Bobby. Eles tinham que descobrir quem de verdade era Anna Milton.

— Eu não faço ideia do que estou procurando. – Prue fechou um dos livros, cansada de ler.

— Isso é um tiro no escuro. – completou Sam. 

— Talvez possamos dar uma ajudinha. – Dean sugeriu.

— Sério?! Você tem certeza? – Prue o olhou, surpresa.

— É a única maneira de descobrirmos o que está acontecendo. – Dean sorriu.

Prue sorriu e em questão de segundos o Livro das Sombras apareceu em cima da mesa. O Livro parecendo saber o que ela buscava, se abriu na página de um feitiço do tempo. 

— Voltar no tempo? – Sam a olhou.

— É a nossa única chance de descobrir quem ela é. – Prue respondeu. 

—  Como? – Dean perguntou, olhando para o livro. 

— Esse feitiço vai fazer Anna voltar há muitos anos atrás, onde tudo começou. Ela vai dormir e tudo vai parecer um sonho bem vivido

— Então vamos fazer isso. – Dean sorriu. 

No quarto do pânico, Prue pediu para que a Anna se deitasse e relaxasse ao máximo. Quando Anna fechou os olhos, Prue começou a recitar o feitiço.

— “O laço que não deveria existir, nos dê o poder de vermos desfeito. volte o tempo para onde isso teve começo”. Está me ouvindo Anna?

— Estou. 

Anna começou a ficar extremamente agitada conforme Prue ia fazendo as perguntas. Dean tentou ajudar, se aproximando de Anna, mas ela o jogou contra parede enquanto gritava. 

— Anna! – Prue gritou, mas de nada adiantou. Então desfez o feitiço. – “Um tempo para tudo e tudo para em seu lugar. Retorne o que foi evocado para seu tempo já!” 

Então tudo ficou calmo, e Anna se sentou na cama. Ela estava muito calma pra alguém que tinha revivido seu passado 

— Obrigada, Prue! Você me ajudou muito. agora eu me lembro de tudo 

— Que coisa. Quem é você?  – Dean a olhou. 

— Eu sou um anjo! – Anna se levantou da cama.

Todos se olharam surpresos. As coisas só estavam ficando piores. Já na sala, Anna andava de um lado para o outro enquanto explicava como tinha vindo parar na terra. E quando ela disse que era meio que chefe do Castiel e Uriel, Dean a olhou surpreso. 

— Veja você! – Dean brincou. 

— Mas, agora eles querem te matar, porque? – Prue a olhou.

— Ordens são ordens. Com certeza eu fui condenada à morte. Eu desobedeci. O que é o pior crime que existe. Eu caí. 

— Espere um minuto. Eu não entendo. – Sam a olhou confuso. – Os anjos podem virar humanos? 

— Pode, mas dói. É como cortar seu fígado com uma faca sem serrinha. Dói um bocado. Eu removi minha graça. 

— Com é? – Dean perguntou rindo. 

— Minha graça. A energia. Eu a removi e caí. – Anna o olhou. – Minha mãe, Amy, não podia ter filhos. Ela sempre me chamou de pequeno milagre.  

— Então você esqueceu que era a pequena Power Ranger de Deus? – Dean falou.

— Quanto mais eu crescia, mais humana eu ficava. 

— Eu acho que vocês nem percebem como nós estamos ferrados. – Ruby falou. 

— É! O céu me quer morta. 

— E o inferno a quer viva. – Ruby disse. – Um anjo de carne e osso para interrogar, torturar e que sangra. Irmã, você é um prêmio. E, cedo ou tarde, o céu ou o inferno vão achar você. 

Sam e Prue rastrearam a graça de Anna, e acabam encontrando um meteoro na mesma data em que Anna caiu. 

— Em março de 1985, um meteoro cruzou o céu a nordeste de Ohio – Sam mostrou os papéis que imprimiu. 

— Foi visto nove meses antes de Anna nascer. E ela nasceu naquela parte de Ohio. – Prue completou. 

— Bom palpite para um caçador Nerd e uma Bruxa Nerd. – Ruby falou. 

— Nós achamos que pode ser Anna. – Sam falou apontou  pra ele e Prue. 

***

Prue estava no ferro velho nos fundos da casa de seu tio. Ela estava apoiada na porta do Impala, quando Anna se aproximou..

— Está preocupada? – Anna perguntou se encostando no carro. 

— Não vou mentir, estou sim. – Prue a olhou. 

— Posso te fazer uma pergunta? – Anna a olhou. 

— Pode. 

— Por que está fugindo do Dean? 

— Eu não estou fugindo dele. – Prue a olhou, e então desviou para o carro à sua frente. – Olhe, as coisas são complicadas. Dean e eu passamos por muita coisa, e não acho que diante do que está acontecendo seja a hora de termos uma DR.

— DR? – Anna a olhou, confusa. 

— Só não é o momento e...

— O que estão fazendo aqui? – Dean perguntou ao se aproximar. 

— Pegar um ar. – Prue respondeu. 

— Certo. – Dean se encostou no carro, ao lado de Anna. – O que eles querem de mim? Por que eles me salvaram? 

— Desculpa. Os anjos não estão falando disto, e foi depois que eu caí. 

— Por que você caiu? – Prue perguntou. 

— Você está brincando né. 

— Não. – Prue franziu a testa. 

— Ela tem razão Anna. Um bando de pobres coitados, só comendo, fazendo cocô, confusos e amedrontados. 

— Eu não sei. Tem lealdade. Perdão. Amor. – Anna olhou para Halliwell. 

— Dor. – Prue cruzou os braços. 

— Bolo de chocolate. 

— Culpa. – Dean olhou rapidamente para Prue. 

— Sexo. – Anna disse. 

— É, agora você me pegou. – Dean riu. 

— É isso. Todas as emoções, mesmo as negativas. Por isso eu caí.

— Vou ver se o Sam achou mais alguma coisa. – Prue foi em direção a casa. 

Quando passou pela porta, Sam se aproximou dela dizendo que tinha encontrado um suposto lugar  onde a graça de Anna poderia ter caído. 

— O mistério da árvore milagrosa continua em Union, Kentucky. Achei relatos de um milagre no local. 

— Bom trabalho, Caçador Nerd. – Prue riu. 

Depois que todos estavam na sala, Sam contou o que tinha achado em sua pesquisa. E que provavelmente a graça da Anna estaria naquele carvalho em Kentucky. 

— 1985 tinha um campo vazio fora da cidade. Seis meses depois, tinha um carvalho adulto que parecia ter pelo menos cem anos. – Sam disse. 

— Anna, o que você acha? – Prue perguntou. 

— A graça. Se ela caiu lá, pode ter feito uma coisa assim. Fácil. – Anna falou. 

— O marco zero da graça, não é destruição. – Dean falou. – Quem diria. 

***

Dean corria pela estrada que os levariam até Union em Kentucky. Eles realmente esperavam que a graça de Anna, estivesse no antigo carvalho. A viagem estava monótona e todos estavam calados. Sam estava no banco do passageiro ao lado do irmão, e no banco de trás do impala, estavam sentadas Prue, Ruby e Anna. Dean às olha pelo espelho retrovisor, e começa a rir. 

— O que foi? – Ruby perguntou. 

— Nada. – Dean riu. – É só que tem uma Bruxa, uma Anja, e uma Demônia no banco de trás. Parece piada de mau gosto. Ou carta de leitor da Penthouse. 

— Cara. Realidade. Pornô. – Sam revirou os olhos. 

— Você chama isso de realidade?! – Dean apontou para trás. – Temos uma Halliwell, um anjo caído e uma demônia que traiu a força do mal... isso tem cara de tudo, menos de realidade. 

Union - Kentucky

Os cinco estavam olhando surpresos parar o enorme carvalho em sua frente. Nunca tinham visto algo tão lindo no meio do nada. 

— Que beleza. – Dean disse ao ver o carvalho. 

— É lindo! – Prue sorriu. 

— Foi onde a graça tocou o chão. Eu posso sentir. – Anna se aproximou do carvalho. 

— Está pronta pra isso? – Dean perguntou. 

— Mais ou menos

— Anna, o que nós estamos procurando? – Sam se aproximou do carvalho. 

— Não importa. Não está aqui. Alguém pegou. 

— E o que vamos fazer agora? – Ruby perguntou. 

— Pensar em um plano realmente bom, pra conseguir a graça da Anna de volta e impedir que aqueles anjos a matem. – Prue disse voltando para o carro. 



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