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História Bruxas e Caçadores II - Sex and Violence


Escrita por: ackleholicbr

Notas do Autor


Desculpe a demora para postar, é que esses dias foi de correria. Prometo não demorar mais pra postar capítulos e se eu demorar pode me cobrar amores \o/

Capítulo 14 - Sex and Violence


São Francisco – Califórnia

Uma semana depois

Dias tinham se passado desde que Anna tinha recuperado sua graça e sumido daquela cabana. Prue voltou para o casarão com os Winchesters, depois das grandes revelações daqueles dias que passaram com Anna.  Prue até pediu para que Leo checasse com os Anciões, sobre o anjo sumido, mas ninguém parecia saber de nada.

— Como um anjo pode sumir do nada, e ninguém ficar sabendo lá em cima? – Piper perguntou andando de um lado para o outro na sala. 

— Os Anciões acham que ela fez alguma coisa para se esconder dos outros anjos.

— Até agora custo acreditar que você é um anjo. – Dean olhou para Leo.

— Um anjo da guarda na verdade, luz branca. – ele riu.

— E ainda se dividem. – Dean riu e sentou-se ao lado de Prue no sofá.

— A questão agora é, o que vai vir a seguir? – Phoebe perguntou.  – O que esperar desse tal Alastair.

— O pior. – Dean a olhou.

***

Prue estava na cozinha praticando seus poderes, quando suas irmãs entram na cozinha.

— Onde estão os Winchesters? – Piper perguntou.

— Pedi que eles fossem ao supermercado. – Prue disse tentando mover um castiçal de bronze.

— O que está fazendo? – Phoebe perguntou.

— Praticando. Tentando usar meus poderes no modo astral.

— Exercícios de bruxa. Desde quando? – Piper a olhou, completamente surpresa.

— Desde que fiquei cara a cara com Alastair, e não tenho ideia porque sinto dores e meus poderes não funcionam quando ele está perto de mim. – Prue apoiou as mãos na bancada da cozinha, olhando para suas irmãs. – Então achei que seria melhor ensinar meu astral a lutar.

— Bem pensado. – Piper sorriu. – E por isso mandou os rapazes fazer compras?

— Você me deu uma lista pro jantar, e eu precisava de tranquilidade para praticar. – Prue voltou sua atenção para o livro das sombras.

— Sabe o que você está precisando? – Phoebe se aproximou da irmã, fechando o livro. – Uma noite de sexo selvagem, com o Dean.

Prue olhou surpresa para suas irmãs, e desviou o olhar logo em seguida.

— É... É... Eu... Eu... Vou continuar a praticar. – tentou sair da cozinha, mas suas irmãs a impediu.

— Acho que a nossa Sis já teve essa noite selvagem. – Piper riu.

— Está tão óbvio assim? – Prue a encarou.

— O que você acha? Está na sua testa isso.

Phoebe pegou uma garrafa de vinho no armário da cozinha, e sentou-se à mesa com suas irmãs.

— Quando foi? – Phoebe perguntou.

— No dia que a Anna desapareceu.

— Isso é ótimo, vocês fizeram as pazes. – Piper sorriu.

— Sim e não.

— Ah não, nem pensar. – Phoebe disse séria. – Você não vai arrumar desculpas pra fugir dele. Vocês têm uma história.

— Eu não quero me machucar. As coisas entre ele e eu sempre foram muito confusas e intensas. Eu chorei por meses por um cara que não estava mais no inferno.

— Tem medo que ele tenha te escondido mais coisas.

— Tenho medo que ele possa querer me afastar de novo. – Prue confessou.

— Mana, você é uma Halliwell, não uma garota qualquer. – Piper a olhou. – Não é porque nossa vida é desse jeito que você tem que se afastar de quem ama. Nós somos As Encantadas e não as encalhadas. – riu.

— E por falar em amor, vou me encontrar com o Cole. – Phoebe se levantou.

— Os dois deram certo mesmo. – Prue sorriu.

— Muito…

— Mas? – Prue a olhou. – Senti que tem um “mas” aí.

— Não sei se confio muito no Cole. – Piper a olhou. – Mas pode ser apenas cisma minha.

— Ok. E o seu casamento? Vai ser em duas semanas, muito ansiosa?

— Não. – Piper riu.

— Claro que está. – Prue disse rindo. – Relaxa que vai dar tudo certo.

***

Prue estava tomando seu café da manhã, enquanto Sam lhe mostrava uma notícia intrigante no jornal.

— Acha que é um dos nossos? – Prue perguntou.

— Vale à pena investigar

— O que vale a pena investigar? – Dean perguntou ao entrar na cozinha.

— Achei um trabalho. – Sam respondeu. – Em Bedford, Iowa. Um cara arrebentou a cabeça da esposa com um martelo de carne.

— E tem mais. É o terceiro cara lá a matar a mulher nos últimos dois meses. – Prue completou. – Todos sem antecedentes e bem casados.

— Parece Ozzie e Harriet. – Dean riu.

***

Bedford – Iowa

Prue ficou completamente surpresa, com o que Sam e Dean contaram quando voltaram da delegacia.

— Esse cara matou a mulher por uma stripper chamada Jasmine?

— Adam disse que um amigo dele deu uma festa de despedida de solteiro e que Jasmine foi direto falar com ele. – Sam disse sentando-se na cama.

— Tá, mas porque ele matou a mulher por ela?

— Ele disse que ele não poderia ficar junto dela, se a esposa continuasse viva. – Dean a olhou. – E o mais interessante disso tudo é que Jasmine sumiu, não está em lugar nenhum.

— E o que a médica disse sobre os exames?

— Não sabemos, ainda vamos falar com ela. – Sam respondeu.

***

Enquanto Sam e Prue conversavam com a médica responsável pelos exames dos três homens presos, Dean foi conversar com os outros dois que foram presos por matarem suas esposas. De volta ao quarto de motel, Prue é Sam contaram que nos exames dos três homens tinham níveis altos de ocitocina no sangue.

— O hormônio do sexo? – Dean perguntou surpreso.

— Sim, o famoso hormônio da paixão. – Prue sentou-se em uma das camas.

— E você o que achou? – Sam perguntou ao irmão.

— Wylie e Snyder confessaram. – Dean respondeu. – Um esvaziou sua aposentadoria. O outro, o fundo da faculdade do filho. Todos pelo mesmo motivo.

— Garotas nuas ao vivo?

— Esses caras também tiveram um caso com uma stripper chamada Jasmine? – Prue perguntou.

— Sim e não. É agora que fica interessante. – Dean sorriu. – Cada cara transou com uma garota diferente.

— Então todas as garotas estão ligadas de alguma forma?

— Todos descrevem a sua stripper da mesma forma. Perfeita, tudo o que eles queriam. – Dean olhou Prue indo em direção a geladeira.

— Pra mim, parece que eles estavam sob efeito de algum tipo de feitiço. – ela pegou um copo com água. – E por isso eles ficaram totalmente psicóticos.

Sam e Dean resolveram ir até a boate, conversar com o dono do local e com as stripers. Prue preferiu ficar e pesquisar no Livro das Sombras.

— Você parece animado. – Sam olhou para o irmão.

— Até demais, eu diria. – Prue cruzou os braços, encarando Dean.

— Vou me comportar. – ele riu a olhando.

Prue revirou os olhos, abrindo a porta do quarto para que eles saíssem logo. A primeira coisa que ela fez foi ligar para suas irmãs. Com toda certeza, algo daquele tipo deveria ter no Livro das Sombras.

— Porque não chamou o livro? – Phoebe perguntou.

— Sabe, eu esqueço que o livro pode vir até onde estou. – Prue riu. – Então acharam alguma coisa?

— Depois de tudo o que nos contou, achamos que se trata de uma Sirien. – Piper disse.

— Uma o que?

— Sirien. Uma espécie diabólica de Sereias. – Piper respondeu.

— Sério isso? Pensei que todas as Sereias fossem boas, como a Mylie. – Prue deu de ombros.

— Não essa. Essa Sereia está mais para demônio. – Phoebe riu.

— Que maravilha. – Prue revirou os olhos. –  Me mande uma foto da página. Eu tenho que ir atrás dos rapazes.

***

Clube  Honey Wagon

Dean e Sam estavam conversando com o dono do clube, quando notaram um cara interrogando alguns dos clientes.

— Como se chama? – Dean perguntou ao homem.

— Nick Monroe. E vocês?

— Sou Agente Especial Sam Stiles. Este é meu parceiro, Dean Murdock. De que unidade? – Sam respondeu.

— Crimes Violentos, em Omaha. Fui mandado para investigar os assassinatos. E vocês?

— Washington. – Dean respondeu. – Nosso assistente-diretor nos enviou.

— Finalmente achei vocês! – Prue se aproximou. – Quem é você?

— Sou o agente federal Nick, é você é?

— Irmã do agente aqui. – abraçou Sam. –  E por falar nisso, eu posso roubá-los um minuto, é um assunto urgente.

— Claro, eu espero vocês aqui. – Nick apontou para uma das mesas.

Prue esforçou um sorriso, é foi com os Winchesters até um canto mais afastado do clube.

— O que está fazendo aqui? – Dean perguntou

— Eu tentei ligar para vocês, mas nenhuns dos dois atende o celular. – Prue bufou. – Estávamos procurando no lugar errado.

— O que quer dizer com isso? – Sam a olhou.

— Depois que vocês saíram, eu pedi que minhas irmãs olhassem no livro das sombras. E, estamos lidando com uma Sereia.

— Você não lidou como uma Sereia antes? – Sam perguntou.

— Mylie era uma sereia boa. Essa sereia de agora é uma Sirien do mal.

— Como assim? – Dean perguntou

— Segundo o livro, a Sirien procura homens casados. Quando ela acha a presa, se transforma naquilo que sua presa deseja. Ou seja, se torna a mulher perfeita.

— Como vamos achá-la?! – Sam perguntou.

— Pode ser qualquer garota daqui.

— Incrível. – Dean deu de ombros. – Temos que achar um jeito de descobrir quem é, antes que ela faça mais uma vítima.

— Você fica aqui com o Nick. – Sam olhou para o irmão.

— Por que eu? – Dean perguntou.

— Porque precisamos ficar de olho nele, para não nos atrapalhar. E eu Preciso coletar o sangue.

— E eu vou procurar um jeito de descobrir qual das garotas pode ser a nossa sereia do mal. – Prue seguiu Sam até o estacionamento do clube.

***

Dean estava sentado a uma mesa no clube de striper, conversando com o agente Nick.

— Qual é a desse caso, cara? – Nick perguntou. – Como uma garota provoca quatro assassinatos?

— Mundo maluco. – Dean respondeu, olhando para as horas em seu celular.

— Posso ser sincero com você? Descobri um lance estranho. Bem...

— Desembucha. – Dean o olhou.

— Fui à cena do crime hoje cedo. E embalaram isso. – Nick mostrou um saco com uma flor. – Então revisei todos os arquivos. Uma flor como essa foi deixada na cena de cada crime.

— Foi deixada de propósito? – Dean perguntou.

— Às vezes, assassinos em série deixam objetos para trás. Como um cartão de visitas.

— Mas nesse caso? – Dean o olhou confuso.

— Para falar a verdade... não faço idéia do que está havendo.

— Acho que eu faço. Já vi uma flor como essa antes. – Dean bufou.

***

Prue estava procurando um jeito de descobrir quem era a garota Sirien, para então conseguir matá-la, quando Sam entrou no quarto. Ele disse que mais um homem tinha sido preso depois de matar a mãe, pela Sereia.  Depois que Prue disse que precisava do sangue do infectado para matar a Sereia. Sam foi conversar com a Dra Cara, é de lá ia encontrar o irmão no clube de striper. Prue estava esperando que Sam ligasse, quando seu celular começou a tocar em cima da mesa. Era Dean dizendo que tinha Nick tinha achado Jacintos em todas as cenas dos crimes.

— Certo, Jacintos, mas e daí? – Prue perguntou sem entender porque isso era tão importante.

— Jacintos? Mar mediterrâneo, da ilha onde o mito da sereia começou?

— Dean, apesar do mar mediterrâneo ter jacintos, não existe em nenhum lugar da mitologia, que as Sereias deixavam jacintos espalhados por aí.

— Ela pode estar querendo aparecer. – Dean revirou os olhos. – Acho que nossa Sereia é a Dra Cara.

— Porque acha isso?

— Investiguei sobre ela. Está na cidade há dois meses. – Dean respondeu. – Ela tem um ex-marido falecido: Carl Roberts. Caiu morto, inesperadamente. Suposto ataque cardíaco.

— Vai ver foi mesmo. Essas coisas acontecem Dean. É uma fatalidade.

— Tá de sacanagem! – Dean bufou.

— E depois, não acho que é ela. Seria muito óbvio.

— E o que te dá tanta certeza? – Dean perguntou.

— Sei lá. Um palpite.

— Um palpite? – Dean riu. – Estou te dando fatos sólidos e você me vem com palpite? Ótimo! Vou resolver isso sozinho.

Prue jogou seu telefone em cima da mesa, depois te tentar ligar para o Sam. Ele não atendia a droga da ligação. Prue estava a ponto de sair do quarto, quando Sam entrou.

— Porque não atendeu a droga do celular?

— Desculpe. – Sam disse tirando o casaco. – Cadê o Dean?

— Ele saiu daquele lugar antes de você chegar. Ele está com aquele Nick.

Sam riu se aproximando da porta, no momento em que Dean a abriu. Nick passou por eles, e então Dean atacou seu irmão com uma faca. Prue estranhou o olhar de Dean, e o sorriso cínico de Nick. Então sua ficha caiu e ela não teve dúvidas. Aquele Nick não era um oficial, na verdade ele era a Sirien.

— Eu tenho exatamente o que queria. O Dean.

— Ele não seria capaz de...

— Matar o irmãozinho. – Nick riu. – Dean, por que não corta só um pouquinho o pescoço dele?

— Eu dei o que ele precisava. E não foi um irmão mentiroso e ou uma bruxa que não entende o que ele tenta fazer por ela. E agora o Dean fará qualquer coisa por mim.

Prue ficou sem saber o que faria, se ajudava Sam, se usava seus poderes no Dean, ou se acabava com a raça daquele imbecil do Nick.

 — Dean solte o Sam, ou eu....

— Você o que vadia?! – Nick se aproximou dela. – Vai usar seus poderes contra o Dean. – riu. – Você nunca teve coragem de usar seus poderes nele e sabe disso. Depois que ele matar o irmão mentiroso, você vai ser a próxima a morrer, e então as suas queridas irmãs.

Prue estava quase chorando de raiva, e sabia que seus poderes poderiam se manifestar de uma forma diferente quando ficava desse jeito. O que ela tinha que fazer era pensar em uma solução rápido e não deixar que Nick usasse as pessoas que amava contra ela.

— Eu sei que você ama o Dean. – o Nick continuou. – Sei o que se passa dentro de você. Você o perdoou vocês voltaram, mas admita que no fundo você tem medo de que o Dean a afaste de novo, ou que esteja escondendo mais coisas de você.

— Cala sua maldita boca. – Prue gritou o jogando para longe.

Nick caiu no chão rindo, e então fez sua melhor cara de piedade, pedindo para que Dean não a deixasse matá-lo. Dean largou Sam, e com fúria empurrou Prue contra a parede.

— Sabe por que não te procurei quando saí do inferno? Porque eu não queria ter uma bruxa vadia ao meu lado. Você me causou problemas demais, e eu queria dar um fim nisso! – Dean colocou a faca no pescoço dela. – Use seus poderes contra mim, ou é fraca demais pra fazer isso. – a derrubou no chão. – Você não vai lutar bruxa?

Sam conseguiu jogar o Nick no chão, e pegou a adaga que estava em cima da mesa. Conseguiu cortar o braço de seu irmão, e quando Nick tentou se aproximar dele, Sam enfiou com tudo a estaca bem no coração do Nick. A imagem de uma Sirien deformava o rosto do falso agente e então sumiu no ar. Dean soltou a faca, e olhou para Prue. Ela estava com os olhos cheios de lágrimas, e ele sabia exatamente por que.

Dean se levantou, e quando foi ajudá-la, Prue simplesmente se afastou. Dean  a olhava confuso, se lembrava de tudo o que tinha dito. Mas todas aquelas palavras eram mentiras, e esperava que Prue não tivesse acreditado em nenhuma delas. O coração de Prue quebrou em mil pedacinhos, ela sabia que não deveria levar aquelas palavras a sério porque Dean estava enfeitiçado. Mas ouvi-las da boca dele mesmo que sob feitiço, foi demais para ela.

Prue preferiu dormir o caminho todo de volta para São Francisco calada, Dean durante toda a viagem às vezes a olhava pelo retrovisor.

— Vocês conversaram? –  Sam perguntou ao irmão.

— Ainda não, mas vou resolver isso com ela. –  Dean passou a marcha e acelerou o Impala. 



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