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História Bruxas e Caçadores II - O monstro no final do livro.


Escrita por: ackleholicbr

Capítulo 20 - O monstro no final do livro.


Como decidiram fazer tudo ao contrário do que estava escrito. Eles mudaram de motel, e ao invés de dois quartos, eles pegaram apenas um com duas camas de casal. A primeira coisa que Dean fez, foi espalhar sacos de proteção por todo o quarto.

— O quê está fazendo? – Sam perguntou

— Espalhando sacos de bruxa, pra deixar o lugar à prova de Lilith.

— Feitos com os sacos de proteção da Melinda. – Prue sorriu.

— Onde vai? –  Dean perguntou ao vê-la pegando a chave do Impala.

— Dar uma volta, o livro dizia que eu ficava o tempo todo perto de vocês. –  Prue o olhou surpresa. – Você se lembra que hoje é o dia do contrário, e que não devemos fazer o que estamos acostumados a fazer.

 — Sim, eu lembro. Mas não acho que precise sair de carro.

— Se eu continuar aqui vamos acabar tendo aquela briga, e não podemos brigar, lembra?

— Você me frustra com isso. – Dean se aproximou dela.

— Não tenho culpa se você é complicado. – Prue riu.

— Não saia, ainda não... –  Dean trancou a porta, antes de atender seu celular.

Chuck ligou pra dizer que teve outro sonho estranho, e que particularmente esse Dean não iria gostar nenhum um pouco.  Dean pensou que era mais novidades sobre a Lilith, mas na verdade era sobre os anjos. Eles estavam atrás da Prue, provavelmente porque Alastair ainda estava solto por aí. Pela expressão que Dean fez ao olhá-la, Prue já sabia que era algo relacionado a ela. Dean desligou o celular e a seguiu para fora do quarto, a impedido de entrar no impala

— Os anjos ainda estão atrás de você.

— Grande novidade. – ela deu de ombros.

— Acho que seria melhor você… – Dean a olhou.

— Nem ouse falar, que eu deveria voltar pra casa. – Prue bufou. –  Aqui ou em casa, estou na mira deles do mesmo jeito. Então eu fico.

— Você é teimosa!

— Não tanto quanto você!

Dean sabia que ela não mudaria de ideia. Ele sabia que ela era a mulher mais teimosa que já conheceu, mas ele temia por ela e por seu irmão. Se alguma coisa acontecesse, como ele conseguiria ajudar aos dois?!

— Nada de briga, lembra?! – Prue sorriu.

— Você tem sorte que hoje é o dia do contrário. –  Dean sorriu de lado.

Eles estavam se beijando, quando escutaram o vidro do carro sendo quebrado. Um grupo de adolescentes estavam tacando pedras nos carros do estacionamento. Dean ficou furioso, entrou no carro, sendo seguido por Prue, e foi em direção a casa de Chuck. Dean o pegou pela camisa, o empurrando com toda a força contra a parede.

— É isso? Tudo o que você escreve sobre mim se realiza, e tudo o que tem a dizer é "Oh"? – Dean gritou.

— Por favor, não grite comigo.

— Dean! – Prue gritou. – Se acalma e solte ele.

— Não, eu preciso saber como ele faz isso. – Dean gritou. – Porque é que eu sinto que tem alguma coisa que não está nos dizendo...

— Eu não sei como. Eu só vejo. – Chuck estava se tremendo todo de medo.

— Dean, solte-o. Este homem deve ser protegido. – Castiel disse o aparecer na sala. – Ele é um profeta do senhor.

— Você... Você é Castiel?

— É uma honra lhe conhecer, Chuck. Eu... admiro o seu trabalho.

— O quê? Esse cara aí? Um profeta? – Dean perguntou surpreso.

— Sim. – Castiel pegou um dos livros.

— Qual é... ele é praticamente um ex-escritor da "PentHouse". – Dean disse ainda surpreso. – Você sabia sobre isso? – perguntou ao Chuck.

— Eu posso ter tido um sonho sobre isso...

— E você não nos contou?! – Dean esbravejou.

— Era muito ridículo, sem mencionar arrogante... Me colocar no meio de uma estória é diferente, mas como um profeta? Isso é tipo um nível extremo de besteira.

— Esse é o cara que decide o nosso destino? – Dean perguntou a Castiel.

— Ele não está decidindo nada, ele é um canal para a palavra inspirada. – Castiel disse passando as páginas do livro.

— A palavra? – Prue perguntou. – A palavra de deus? Tipo, um novo "Novo Testamento"?

— Um dia, esses livros serão conhecidos como os "Livros de Winchester"... – Castiel disse sério.

— Você tem que estar brincando comigo... – Dean e Chuck falaram ao mesmo tempo.

— Se me derem licença por um momento... – Chuck correu escada à cima.

— Ele? É sério? – Prue se virou para o anjo.

— Você tinha que ter visto o Luke...

— Tanto faz... e como vamos sair dessa? – Dean perguntou.

— Sair do que?

— Isso do Sam com a Lilith... como impedimos que aconteça?

— O que o profeta escreveu, não pode ser apagado. Tudo que ele viu deverá acontecer. – Castiel sumiu.

***

Dean entrou a passos largos no quarto, surpreendendo seu irmão...

— Venha... vamos dar o fora daqui.

— O quê? Pra onde? – Sam perguntou perdido.

— Qualquer lugar, tá bom? Pra longe deste hotel, pra longe desta cidade, mesmo que tenhamos que nadar, estamos caindo fora. – Dean gritou

— Olha... se a Lilith está vindo, e isso é um grande "se"...

— Não, não, não, não... isso é mais do que um "se".

— O Chuck não é um paranormal. Ele é um profeta. – Prue disse cruzando os braços.

— O quê? – Sam olhou para ela e depois para o irmão.

— Castiel disse que ele está escrevendo o nosso "Novo Testamento". – Dean disse nervoso. – Então, vamos dar o fora daqui.

— Não. – Sam disse imediatamente

— A Lilith vai te massacrar. – Dean disse surpreso olhando para o irmão mais novo.

— Talvez sim, talvez não.

— Então, você acha que dá conta dela? – Dean foi irônico.

— Só tem um jeito de descobrir, Dean. E por mim, ela pode vir...

— Sam! Você vem ou não?

— Não. – Sam disse seguro de si.

Prue desencostou-se da porta, quando Dean passou por ela furioso. E pela expressão irritada que a olhou, ela achou melhor deixá-lo sozinho. Dean se afastou do quarto, e  começou a rezar . Uma coisa que ele não era acostumado a fazer. Mas ele não tinha alternativa.

— Cara, eu me sinto tão estúpido fazendo isso, mas... Mas estou sem opções... Ajude por favor... Preciso de ajuda.

— As orações são um sinal de fé. Isso é muito bom, Dean. – Castiel apareceu atrás dele.

— Significa que vai me ajudar?

— Não tenho certeza do que posso fazer.

— Tire o Sam daqui agora, antes que a Lilith apareça. – Dean pediu.

— Isso é uma profecia... Eu não posso interferir.

— Você já me testou... E já me mandou pra todo lugar... Eu preciso da sua ajuda. Por favor... – Dean estava praticamente implorando.

— Isso que você está pedindo. Não está sob o meu poder... Você deve entender o porquê, eu não posso interceder. As profecias são muito especiais e protegidas.

— Eu entendi isso! – Dean bufou.

— Se qualquer coisa ameaçar um profeta... qualquer coisa mesmo... Um arcanjo virá para destruir aquela ameaça. Arcanjos são bárbaros. São absolutos. Eles são a arma mais temível do Céu.

— E esses arcanjos estão ligados a profetas?

— Sim. – Castiel sorriu.

— Então se um profeta ficar na mesma sala que um demônio...

— Então a força mais violenta do Céu cairá sobre esse demônio

***

Chuck abriu a porta, e levou um susto ao ver Dean furioso em sua casa. Chuck disse que de jeito nenhum iria se meter entre o Sam e a Lilith, mas Dean foi bastante convincente.

— Eu tenho uma arma no bolso, e se você não vier comigo, eu explodo a sua cabeça. – Dean sorriu irônico.

— Eu pensei que você tinha dito que eu era protegido por um arcanjo...

— Observação interessante... vamos ver o que acontece primeiro. – Dean sorriu irônico.

***

No quarto de motel, Lilith apareceu e não gostou nada de ver que o Sam estava com a Prue. Eles começaram a discutir, e quando Lilith prendeu Prue contra parede. Sam tomou as rédeas da situação.

— Essa briga é entre a gente, deixe-a.

— Você tem sorte, vadia. – Lilith disse a soltando.

— Não posso dizer o mesmo de você. – Prue jogou Lilith para o outro lado do quarto. – Desculpe Sam, mas não ia deixar você se aproximar dela.

Lilith conseguiu usar seus poderes, e jogou Prue contra a parede. Dean chegou com Chuck no exato momento que Sam tentava ajudar a sua amiga.

— Eu sou o profeta, Chuck!

— Vocês devem estar brincando! – Lilith disse surpresa.

— Ah, isso não é brincadeira. – Dean foi irônico. – Parece que o Chuck aqui tem um arcanjo no ombro. Você tem cerca de 10 segundos até que esta sala inteira se encha de ira e você vire carvão.

Então o quarto todo tremeu, e uma luz azul intensa invadiu o quarto. E quando tudo tinha voltado à normalidade, Lilith havia desaparecido.



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