Sioux Falls - Dakota do Sul
— Deixe-me sair, isso não é engraçado. – Sam gritava. – Dean, qual é, isso é loucura!
Sam continuava gritando, dizendo que agora o Alastair estava bem atrás dele. Na sala, Dean andava de uma lado para o outro, enquanto Prue e seu tio Bobby os olhava.
— Quanto tempo isso vai durar? – Dean se virou para Bobby.
— Deixa eu ver em meu manual de desintoxicação demoníaca. – Bobby foi irônico. – Oh, espere… Ninguém nunca escreveu um.
— Dean, você tem certeza que isso vai dar certo? – Prue perguntou cruzando os braços.
— É o único jeito de fazê-lo parar de beber sangue de demônio
— Ou podemos estar o matando. – Bobby ajeitou seu boné.
— Não posso deixar que meu irmão faça uma…
Dean parou de falar quando escutou o celular de Bobby tocando insistentemente.
— Estou ocupado, é melhor que seja importante. – Bobby mudou sua expressão para total surpresa depois de escutar o que Rufus tinha descoberto. – A notícia não é nada boa. – disse ao desligar a ligação.
— Ótimo mais problemas. – Prue bufou. – O que aconteceu dessa vez?
— Todo tipo de coisa está acontecendo. No Alasca um grupo de 15 homens em um navio de pesca ficaram cegos. Em Nova York, um professor mata exatamente sessenta e seis crianças. Tudo isso em um único dia. – Bobby os olhou. – Não há dúvidas, são todos os selos sendo quebrados rapidamente.
— Não queria, mas vou ter que envolver minhas irmãs nisso.
— Seria uma ótima ideia. – Bobby deu de ombros.
— Se você diz. – Dean os olhou.
Ele não gostou nada da ideia de colocar Sam, Prue e as irmãs dela no mira do fim do mundo.
— Dean, o apocalipse está perto, e agora realmente não é o momento para se ter este pequeno drama doméstico!
— O que você quer que eu faça?
— Bem, eu não gosto disso mais do que vocês dois, mas Sam pode matar demônios
— E daí? Eu e as minhas irmãs também. – Prue se aproximou de Dean.
— Sim, mas ele tem uma vantagem que vocês não tem. – Bobby andava de um lado para o outro.
— E daí? Sacrificar a vida do Sam? É isso que você está dizendo? Os tempos são maus, então vamos usar Sam como arma nuclear?
— Sei que você me odeia por sugeri isso. Eu me odeio por sugerir isso. Eu vocês como meus filhos. Tudo o que estou dizendo é que devemos usar todo o tipo de ajuda possível para impedir o apocalipse.
***
Dean deixou Prue ligando para suas irmãs, e foi até o ferro velho que tinha na frente da casa do Bobby.
— O que você quer? – Castiel perguntou ao aparecer no ferro velho.
— Ele pode fazer isso? Matar Lilith, impedir o apocalipse?
— Sam? Provavelmente sim. Mas como você sabe, ele teria que tomar certas medidas. – Castiel o olhou. – Porém consumir a quantidade de sangue de demônio necessária para matar Lilith, mudaria seu irmão para sempre. Muito provavelmente ele se tornaria a próxima criatura que você se sentiria obrigado a matar. E não há razão para isso acontecer. Dean, acreditamos que é você. A única questão para nós é se você está disposto a aceitar seu papel. Você é o único que vai impedi-lo. Nem mesmo as Halliwell.
***
Prue andava de um lado para o outro na sala, e estava louca pra socar a cara do Dean. Mais uma vez, ele tinha feito o que a cabeça dele mandou. Primeiro o inferno, e agora isso?
— Me corrige se eu estiver errada, mas você voluntariamente vai se prestar a vadia dos anjos? – Prue o encarou.
— Não é assim! – Dean cruzou os braços
— Eu sinto muito. Você prefere OTÁRIO?! – Prue gritou. – Não é possível que está pensando em fazer a mesma merda de novo?! Não é possível que vai confiar nesses malditos anjos, depois de tudo o que você disse sobre eles!
— Eu não confio. Mas que outra opção eu tenho?
Leo orbita para casa de Bobby, levando as Halliwell…
— Nós. – Phoebe sorriu.
— Mesmo assim! Isso tudo é muito grande, mesmo contando com vocês, não posso deixar que o Sam confie em um demônio.
Prue deixou suas irmãs na sala, e foi até o ferro velho. Lá estava ela mais uma vez preocupada com o que poderia acontecer com o Dean. Ela estava muito, mas muito puta com ele.
— Ficar nervosa não vai ajudar em nada. – Leo disse ao se aproximar.
— Eu não entendo por o Dean sempre faz isso. – Prue se encostou no Impala.
— O Dean está defendendo as pessoas que ele ama.
— Leo! Eu só queria que ele não tentasse bancar o herói sempre. Eu tenho medo que ele morra, e dessa vez realmente fique morto.
— Dê um crédito ao que ele faz. – Leo a olhou.
— O que você sabe? O que os anciãos te disseram?
— Desculpe, mas… – Leo orbitou.
— MERDA! – Prue gritou. – A Piper vai ficar sem marido!
Quando entrou em casa, ela acabou descobrindo que Sam havia sumido do quarto do pânico.
— O senhor tem um quarto do pânico? – Piper perguntou surpresa.
— Tenho que me precaver. – Bobby deu de ombros.
— Como o Sam conseguiu fugir do quarto? – Prue perguntou.
— Talvez a Ruby. – Bobby sugeriu.
— Ela é um demônio, não conseguira passar. – Prue olhou confusa para seu tio.
— Só vejo essa possibilidade.
— Eu vou te dizer uma coisa. Espero que ele realmente esteja com Ruby. – Dean disse cruzando os braços.
— Por quê? – Phoebe perguntou.
— Porque matá-la é o próximo grande item da minha lista de coisas a fazer.
— Pensei que estivesse de plantão a serviço dos anjos. – Prue foi irônica.
— Estou de plantão, mas no meu carro, e na minha maneira de matar a cadela. – Dean deu de ombros, sabia que ela estava daquele jeito por ele ter “aceitado” a proposta dos anjos.
— Só uma coisa? – Bobby coçou sua testa. – Sam não quer ser encontrado, o que significa que vai ser quase impossível de encontrar.
— Não para uma Halliwell. – Piper disse pegando um mapa.
***
Jamestown - Dakota do Norte.
Dean para o Impala em frente ao hotel no qual Sam está hospedado, esperando o momento certo de agir.
— Tem certeza, que não vai me matar? – perguntou a Halliwell.
— Ah, eu queria. – Prue o olhou. – Mas eu posso fazer coisa pior que isso.
— O que? Usar sua magia em mim?
— Não. – Prue se aproximou, e cochichou.
— Não! – Dean a olhou espantado. – Você não? Isso não é…
— Ah acredite, isso vai acontecer sim. – ela riu. – Mas vamos deixar nossa “DR” para outra hora. O Sam acabou de entrar no hotel.
— Não vem? – Dean perguntou depois de fechar a porta do Impala.
— Não. Vou ficar aqui e garantir que a vaca da Ruby não entre.
Não se passaram nem vinte minutos, e Ruby já ia entrando no hotel pela porta dos fundos…
— Acho que você não vai entrar. – Prue se aproximou.
— Como nos achou?
— Halliwell esqueceu?
Ruby revirou os olhos…
— Eu adoraria mesmo continuar essa conversa, mas se quer mesmo fazer algum…. Devia vir comigo até o quarto do Sam.
— O que? Pra que?
— Não discuta, só vamos.
Quando as duas chegaram ao quarto, Dean estava jogado no chão…
— Sam!
Prue correu em direção ao Dean. Ele estava com o rosto machucado, poderia se levantar se quisesse, mas estava completamente surpreso com a atitude doentia de seu irmão mais novo.
— Se você sair por aquela porta, você não precisa mais voltar! – Dean gritou.
Sam olhou um momento para seu irmão, e então sai…
— Vem, vamos embora daqui. – Prue se esforçou para ajudar Dean a se levantar.
***
Sioux Falls - Dakota do Sul
Bobby e Dean discutiam na sala…
— Você é um estúpido filho da puta! – Bobby gritou. – Eu sinto muito se seus sentimentos foram feridos princesa! Você soa como um pirralho chorão. Espera aí… você soa como seu pai. Bem, deixe-me dizer uma coisa… Seu pai era um covarde.
— Meu pai era um monte de coisas, Bobby, mas não um covarde.
As Halliwell estavam na cozinha, procurando por alguma ajuda nos livros das sombras, quando escutaram a gritaria que vinha da sala. Ao chegarem na sala, Bobby olhava para todos os lados da sala, depois que Dean desapareceu.
— Cadê o Dean? – Prue perguntou confusa.
— Aqueles filhos da mãe, o levaram.
— Leo, tem como a gente descobrir para onde levaram o Dean? – Piper perguntou ao marido.
***
Dean encontra-se em uma sala luxuosa, a mesma sala que ele tinha sido levado antes por Zachariah. Ele olha para mesa e uma bacia de prata cheia de sua cerveja favorita.
— Queremos que você fique relaxado e focado. – Zachariah sorriu.
— Bem, eu estou prestes a ficar puto, e sair se você não começar a falar porque me trouxe pra cá. – Dean o olhou irônico.
— Todos os selos caíram, exceto um.
— Uma pontuação interessante. – Dean deu de ombros.
— Você acha mesmo que o sarcasmo é apropriado? Considerando que você começou tudo isso? – Zachariah se aproximou de Dean. – Mas com o selo final vai ser diferente.
— Por quê?
— Lilith tem que quebrá-lo. Ela é a única que pode. Amanhã à noite - a meia-noite.
— Onde?
— Estamos trabalhando nisso. – Zachariah o olhou. – Vamos fazer nosso trabalho, você apenas faça o seu.
— Dean o olhou ironicamente.
— Fazer o que exatamente? Matá-la com uma faca?
— Tudo a seu tempo, Dean.
— Não! Agora é um ótimo tempo. – Dean travou o maxilar nervoso.
— Tenha fé.
— Em você? – Dean foi irônico. – Me dê uma boa razão pela qual eu deveria.
— Porque você jurou obediência. Então terá que obedecer.
Dean se vê sozinho naquela enorme sala, e a primeira coisa que ele tenta fazer é ligar para Prue. Mas por algum motivo ela não atendeu, então ele deu o braço a torcer e ligou para seu irmão. Como Sam também não atende a ligação, Dean resolve deixar um recado pedindo desculpas pelo que disse a ele. Ao descobrir que a intenção de Zachariah é deixar que Lilith rompa o último selo e deixar que o apocalipse aconteça, porque seu trabalho é na verdade matar Lúcifer. Dean fica furioso e tenta matar Zachariah, mas ele some.
Dean joga tudo que está em cima da mesa no chão com fúria, Então ele tinha sido enganado, ele só esperava que a Prue conseguisse fazer alguma coisa com a ajuda de suas irmãs e o Bobby. Quando ele estava prestes a quebrar um dos quadros daquela sala, Castiel aparece, com o braço cortado. Ele espalha o sangue na parede, formando um sigilo contra anjos, enquanto Dean o olha sem entender porque só agora Castiel quer ajudá-lo.
— Castiel, você se importa de explicar o que diabos você está fazendo?
Castiel termina o desenho na parede, e bate a mão no centro do sigilo. Um flash de luz branca aparece na sala é Zachariah desaparece.
— Ele não vai demorar muito. Temos que encontrar Sam. Agora!
— Onde ele está? – Dean perguntou ainda surpreso.
— Eu não sei, mas nós temos que pará-lo, temos que evitar que Sam mate Lilitih.
— Mas Lilith vai quebrar o selo final.
— Dean! A Lilith é o selo final. Ela morre e o fim começa.
***
— Devo admitir que fazer o Chuck falar foi uma ideia danada de boa. – Phoebe sorriu.
— Tenho que encontrar o Sam. Tenho que conseguir colocar juízo na cabeça de um dos Winchester pelo menos.
— Estão prontas? – Leo se aproximou das Halliwell.
— Não, mas temos que fazer o trabalho. – Piper sorriu.
***
No interior de um convento…
Leo orbita as Halliwell até o convento, e diz que tem que ir de encontro os anciões. Quando Leo some, as irmãs começam a andar pelos corredores do convento até encontrarem com Dean.
— Graças a Deus! – Prue correu e o abraçou.
— Como descobriu que o Sam estava aqui? – Dean perguntou.
— Essa garota resolveu ir atrás do Chuck. – Piper disse rindo.
— Quando os feitiços não funcionam, vamos atrás do profeta. – Prue sorriu.
— Essa é minha garota. – Dean a olhou sorrindo. – MAs temos que agir rápido, não podemos deixar que Sam mate a Lilitih.
— Eu pensei que esse era o plano. – Phoebe disse o seguindo
— A Lilith é o último selo. Se ela morrer o apocalipse começa.
— Tem como isso ficar pior? – Piper perguntou.
— Não faça essa pergunta! – Prue apontou para uma das capelas
Sam e Ruby estavam prestes a matar Lilith, quando a porta se fechou impedindo que Dean e as Halliwell entrasse. Dean começa a gritar, pedindo que Sam não mate a Lilith. Prue já estava irritada com a fé cega de Sam a Ruby, que usou seus poderes jogando a porta pra longe. Dean a olhou surpreso e então entrou na capela, sendo seguido pelas Halliwell.
— Calma aí mulher maravilha. – Piper a olhou.
— Desculpe, mas o Sam já me irritou com essa coisa de Ruby.
O sangue de Lilith forma um espiral no chão da capela. Piper olha furiosa para Ruby, e quando ela começa a rir vitoriosa pela libertação de Lúcifer, Piper explode Ruby.
— Que foi? Ela é uma vádia. – Piper deu de ombros.
— Gente! – Phoebe gritou quando o chão começou a se abrir.
— Vamos! Temos que dar o fora daqui. – Dean disse quando uma intensa luz branca tomou conta da capela.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.