São Francisco - Califórnia
Leo estava realmente surpreso com o que Castiel tinha feito. Agora sua missão de proteger as três Halliwell seria mais difícil, logo uma delas estaria longe de seu radar.
— Agora você, por favor, fique com seu celular grudado em você. – Prue disse séria.
— Pode deixar que ele vai. – Piper entregou o aparelho a Leo.
— E agora o que vão fazer? Além de descobrir como fazer nosso tio andar? – Phoebe perguntou.
— A Propósito Leo, meu tio te mandou um chute na bunda. – Prue riu. – Não tenho ideia.
***
River Pass - Colorado
Uma semana depois...
Rufus um caçador amigo de Bobby, liga pedindo a ajuda. Uma cidade está infestada de demônios. Chegando lá, os Winchesters com a ajuda das Halliwell e Leo descobrem que os demônios estão brincando com a cabeça das pessoas da cidade, colocando uns contra os outros. Eles acabam suspeitando que a coisa é muito maior do que imaginavam, e que a Guerra deveria estar envolvida no caso.
— Não. De jeito nenhum. – Piper olhou incrédula para Dean. – Porque você acha que seria os Quatro Cavaleiros?
— O que está acontecendo aqui é um presságio verdadeiro.
— Você não está querendo dizer que…
— Qual deles andava em um cavalo vermelho? – Dean perguntou a Prue
— Guerra. – Leo respondeu.
— É isso que estou dizendo. – Dean os olhou. – Tudo faz sentindo. Se a Guerra é um cara e ele está aqui, talvez seja ele mexendo com nossas cabeças.
Guerra aparece na cidade, rindo enquanto girava o anel em seu dedo. Rufus, Leo e as Halliwell se separam para conseguir salvar mais pessoas daquela cidade, enquanto Dean estava com Sam tentando matar o Guerra. Durante a luta, Sam corta o dedo de Guerra, e Dean consegue pegar o anel. Todos deixaram a cidade pra trás, ainda tentando entender o quão grande seria essa luta contra Lúcifer.
***
São Francisco - Califórnia
Na sala do casarão, Dean olhava fixamente para o anel da Guerra.
— Insano isso não? – Prue disse ao entrar na sala.
— Se eu não visse com meus próprios olhos, não acreditaria. – Dean a olhou.
Então o celular de Dean começou a tocar. Era Castiel pedindo a localização deles. Dean nem mesmo tinha desligado o celular, quando Castiel apareceu na sala.
— Mas o que está… – Piper entrou na sala sendo seguida pelos outros. – Cass?
— O que faz aqui? – Sam perguntou.
— Eu vim buscar um amuleto.
— De que tipo? – Piper perguntou.
— Um muito poderoso.
— Ok, acho que podemos fazer. – Prue disse.
— Não esse. – Castiel a olhou. – Esse amuleto queima na presença de Deus.
— Não conheço nada parecido. – Leo o olhou.
Castiel então olha para o colar que está no pescoço de Dean.
— O que? Isso? – Dean apontou para seu colar.
— Posso pegar emprestado?
— Não!
— Dean, dê isso pra mim. – Castiel se aproxima com uma expressão assustadora.
Dean olhou para Sam, e então tirou seu colar.
— Não o perca.
— Não vou. – Castiel pegou o colar e sumiu.
— Ótimo! Agora me sinto nu. – Dean bufou.
— Mas alguém aqui não entendeu nada? – Phoebe disse quebrando o silêncio.
Dean estava tomando cerveja na varanda do casarão, quando Sam se aproximou.
— Eu sei que você não confia em mim.
— Sam…
— Dean, eu não confio em mim. – Sam suspirou. – O problema não é o sangue de demônio, não realmente. Quer dizer, eu… eu não posso culpar o sangue ou Ruby. O problema é comigo, até eu vou. Há algo em mim que me assusta…
— O que você está querendo dizer? – Dean o olhou.
— Eu não estou em forma para caçar. Eu preciso de um tempo… talvez seja melhor que simplesmente… Talvez seja melhor que nos separamos.
Dean o olhou, considerando o que seu irmão tinha acabado de dizer.
— Eu acho que você está certo.
— Eu estava esperando uma briga. – Sam o olhou surpreso.
— A verdade é que eu gastei mais tempo me preocupando com você, do que em fazer o trabalho que tinha que ser feito. Eu não posso lidar com isso, sabe? Não agora.
— Sinto muito, Dean.
— Eu sei que sente Sam.
Sam pega sua mochila no chão.
— Ei, você, uh, quer levar o Impala? – Dean se virou para o irmão.
— Não. Está tudo bem. – Sam esforçou um sorriso. Era estranho deixar seu irmão, mas era necessário. – Cuide-se e cuide daquela maluca da Pru.
— Sim, você também, Sammy.
Sam caminha para fora do casarão, e vai em direção a uma caminhonete estacionada perto da casa. Dean toma um gole de sua cerveja, e trava o maxilar ao ver seu irmão se afastando.
— Não me fala que o Sam foi embora. – Prue se apoiou na cerca da varanda, ficando de frente para o Dean.
— Eu não fiz nada, se é isso que quer saber.
— Eu não falei isso.
— Mas sei que pensou. – Dean a olhou. – O Sammy que decidiu ir, e sinceramente acho que devemos ficar afastados por um tempo.
— Se não houve brigas, então…
— Não vai me transformar em um rato? – Dean riu, e tornou a beber sua cerveja.
— Não. – Prue riu cruzando os braços. – Sei como essas coisas funcionam, eu mesmo já fiz isso no passado quando briguei com a Piper. E aqui estou de volta ao rebanho. Sei que o Sam também vai voltar.
— Têm visões agora, Halliwell?
— Não. Acho que é apenas um palpite de sorte. – Prue sorriu. – Não vai entrar?
— Já vou. – Dean sorriu.
Duas semanas depois…
Sam tenta levar uma vida normal para ganhar confiança em si mesmo, enquanto Dean e Prue continuam caçando. Prue está limpando o machucado no supercílio esquerdo de Dean, quando Castiel liga perguntando onde eles estavam. Castiel explica que precisa da ajuda deles para encontrar o Arcanjo Rafael, o mesmo anjo que o matou. Dean pergunta se ele realmente quer apenas vingança. Castiel afirma que ele não tem mais ninguém para ajudá-lo, e que Dean é crucial para o plano porque nenhum anjo poderia machucá-lo, uma vez que ele é o receptáculo de Miguel. Obviamente Prue não gostou nada disso, e disse que iria junto com Dean, ou nada feito. Enquanto isso em Garber - OKlahoma, Sam começa a trabalhar em um bar. Tentando se afastar da vida de caçador.
***
Waterville - Maine
Castiel, Dean e Prue chegam à delegacia. Eles foram conversar com uma testemunha que tinha visto a batalha de Rafael e alguns demônios. Apesar da inexperiência de Castiel em se passar por um agente federal, eles conseguem a localização do receptáculo de Rafael.
De volta à casa abandonada, Castiel traz Óleo Santo de Jerusalém. Esse serve para prender um arcanjo. Castiel ainda revela que ele não espera viver depois que prender Rafael.
— Última noite na terra e quais são seus planos? – Dean perguntou.
— Eu apenas pensei em me sentar aqui e esperar.
Dean o olhou surpreso…
— Ah qual é?! Vamos lá, qualquer coisa? Bebidas, mulheres?
Castiel lança um olhar desconfortável.
— Dean, podemos parar de falar nessas coisas, acho que o Cass não está confortável com isso. – Prue se apoiou na parede.
— Sério? – Dean o olhou surpreso. – Você nunca esteve com mulheres antes? Ou alguma anja?
Castiel continua calado, sem saber o que dizer…
— Tudo bem. – Dean pega seu casaco. – Vamos resolver isso.
— Quem você quis dizer com “Vamos”? – Prue perguntou.
— Nós dois.
— De jeito nenhum, vocês vão e eu fico.
— Não tem a menor possibilidade de te deixar aqui sozinha. – Dean travou o maxilar.
— Qual é? Eu não preciso ficar sabendo desse tipo de coisa.
— Você não vai ver nada, vai ficar no bar comigo. – Dean riu. – Agora vamos, o Cass não vai morrer virgem, pelo menos não meu turno.
Prue está completamente desconfortável no bar que Dean levou Castiel. Depois de deixá-lo nos fundos com uma das mulheres do bar, Dean volta para a bancada, onde Prue estava.
— Nem quero saber como você conhece esse tipo de lugar.
— Ciúmes?
— Talvez! Aquela mulher não para de te olhar. – Prue lançou um olhar mortal em direção a mulher.
— Não vai usar…
Dean parou de falar, quando a mulher tropeçou na cadeira e caiu.
— Não usar o que? – Prue riu. – Eu não fiz nada, pelo menos nada que pudesse culpar uma bruxa. – disse próximo ao ouvido de Dean.
Então eles escutaram um grito vindo da parte interna do bar, onde ficavam as salas privativas. Dean pergunta ao Castiel o que está acontecendo. Quando finalmente eles voltam para o Impala, Dean e Prue começaram a rir.
— O que é tão engraçado. – Castiel perguntou.
— Nada. – Dean continuou rindo e arrancou com o carro, enquanto Prue continuava rindo ao seu lado.
Prue e Dean só conseguiram parar de rir, quando entraram na casa abandonada e deram de cara com Rafael preso no círculo feito com Óleo Sagrado. Quando Rafael vê Castiel com eles, diz que Deus está morto. E que essa é a única explicação para as coisas horríveis que estão acontecendo. Rafael ainda sugere que Lúcifer foi quem ressuscitou Castiel.
— Isso é engraçado pra você? – Rafael pergunta a Dean. – Você está vivendo em um universo sem Deus. E olhe só pra você, está namorando uma das aberrações que você caça.
— Hey! – Dean gritou. – Ela vale mais que você, seu rato angelical. O que? Papai sumiu e você e as outras crianças decidiram lançar o apocalipse enquanto ele estava fora?
— Estamos cansados. Nós só queremos que tudo acabe. Nós só queremos o paraíso.
— À custa de 7 bilhões de pessoas? – Prue o encarou.
— Apenas algumas centenas delas. – Rafael respondeu.
— Brilhante. – Dean foi irônico. – Então o que? Deus morreu e faz você o chefe, então você faz o que quiser?
— Sim.
— Vamos? – Castiel disse sério.
Dean e Prue pegaram suas coisas, e se aproximaram da porta…
— Castiel, estou avisando, não me deixe aqui… eu vou te encontrar…
— Talvez um dia. Mas hoje? Hoje você é apenas uma cadela presa.
De volta à estrada, Castiel diz que entende um pouco de pais ausentes. Prue e Dean concordam com o anjo. Dean então pergunta sobre a conversa com Rafael, e o que Cass realmente acreditava. Castiel disse que acreditava que Deus estava vivo, e diz que vai a procura dele.
— Hey Cas, você… – Prue se virou para o banco traseiro, é Castiel havia sumido. – Detesto quando eles fazem isso.
— Pensei que já tivesse se acostumado. – Dean riu.
— Nunca. – Prue riu.
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