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História Bruxas e Caçadores II - O que acontece no fim? parte 1


Escrita por: ackleholicbr

Capítulo 24 - O que acontece no fim? parte 1


São Francisco - Califórnia

Phoebe estava vendo o canal de notícias, quando de repente teve uma visão assustadora. Ela teve uma premonição de seu futuro e os das suas irmãs.

— O que aconteceu? – Piper correu para a sala ao escutar os gritos da irmã.

— Não sei. Uma visão muito, muito ruim.

— O que você viu?

— Nosso futuro. – Phoebe a olhou. – E vai ser muito, muito, muito ruim!

Elas tentaram ligar para Prue, mas o celular dela estava desligado. Então Phoebe decidiu investigar sozinha com Piper o que tinha desencadeado aquela visão.

***

Um dia antes…

Em um quarto de motel, em uma cidade qualquer dos EUA. Prue e Dean estavam dormindo, quando seu celular começou a tocar de madrugada.

Que droga Cass... Eu preciso dormir. – Dean disse falou baixo ao atender a ligação. – Sam! São 4:15h – se levantou e foi até a geladeira pegar uma garrafa de cerveja. – Então você é o receptáculo dele? Lúcifer vai te vestir para formatura.

Dean sentou-se no sofá, e enquanto conversava com seu irmão, observava sua garota dormindo tranquilamente na cama. Pela expressão do Winchester mais velho, ele não estava gostando nada daquela conversa. As coisas só estavam piorando.

O que você quer?! – Dean perguntou após um gole de sua cerveja. – Acho que estou um pouco insensível com algumas revelações a essa altura. De volta a vingança? Porque isso funcionou muito bem da ultima vez... Olha, Sammy... Não importa O que quer que façamos... Quer dizer, parece que você e eu somos o fogo e o óleo do apocalipse... Não somos mais fortes quando estamos juntos, Sam. Acho que somos mais fracos. Porque qualquer coisa que tenhamos entre nós... – olhou para Prue. – Amor, família, qualquer coisa... Eles sempre vão usar contra nós...

Prue sentiu que estava sozinha na cama, e quando abriu os olhos, viu que Dean estava conversando ao telefone. Ela não sabia dizer o que tinha acontecido, mas tinha uma profunda sensação de que algo estava errado, somente pelo jeito que Dean a olhava.

— Com quem estava falando?

— Com Sammy. – Dean foi em direção a cama.

— Está tudo bem? Tem algo errado?

— Vou ficar! Vamos voltar a dormir.

***

Dois dias depois…

Dean acordou em meio de um quarto todo destruído. Ele estava completamente perdido, sem entender absolutamente nada. Procurou por Prue em todos os lugares, mas não a achou. Quando se aproximou da janela, viu que toda a cidade estava destruída. Enquanto andava pela cidade, ele se deparou com uma placa que fechava um dos becos. Na placa dizia primeiro de agosto de 2014. Dean pegou seu celular, mas estava fora de área.

— Isso nunca é um bom sinal.

Por sorte, Dean conseguiu um carro que funcionasse em meio de vários carros destruídos. Ele deu partida e resolveu ir em direção a São Francisco. Prue só poderia estar lá.

— “Epidemia Croatoan chega à Austrália”. – Zachariah apareceu ao lado dele.

— Eu sabia que tinha um dedo seu nisso... Nessa palhaçada de “De volta para o Futuro”.

"Presidente Palin apóia bombardeio a Houston.” – Zachariah lia a manchete do jornal.

— Como me achou? – Dean perguntou irônico.

— Isso não vem ao caso agora. Mas não se preocupe sua bruxinha vadia e seu irmão, estão bem.

— Ótimo. Agora você me mande de volta, seu filho da mãe. – Dean gritou furioso.

— Você vai voltar... Mas tudo há seu tempo. Não se preocupe já disse. Seu irmão e bruxa vadia estão muito bem. Nós só queremos marinar você um pouco.

— Marinar? – Dean estava confuso.

— Só queremos que você veja aonde vai parar com essa sua atitude. – Zachariah foi irônico.

— O que você quer dizer com isso?

— Que suas escolhas têm consequências. E você tem que ver o que vai acontecer com o mundo se continuar dizendo “não” a Miguel. Dê uma olhadinha.

O arcanjo sumiu e Dean mudou sua rota, indo em direção a casa de Bobby.

***

Sioux Falls - Dakota do Sul.

— Bobby? – Dean o chamou, e nada. – Bobby, estou entrando!

Continuou entrando na casa e não estava gostando do que estava vendo. A cadeira de rodas do Bobby estava jogada no chão com marcas de tiros. Em uma gaveta escondida, ele encontra o diário de seu amigo, onde ele descobre uma foto de Bobby, Castiel e algumas pessoas desconhecidas. E bem ao fundo tinha uma placa onde dizia: Acampamento Chitaqua.

Acampamento Chitaqua.

Dean olha para lugar completamente surpreso. Aquele acampamento era um refúgio para sobreviventes do vírus Croatoan, e também uma base para as operações do futuro. Ele avança um pouco mais no acampamento e encontra o Impala apodrecendo, quando cai no chão inconsciente.

— Mais que diabos?! – Dean perguntou ao recobrar a consciência, preso em uma espécie de galpão. 

— Eu deveria estar perguntando isso, não acha? – outro Dean dizia mexendo em sua espingarda. – Na verdade, porque não me dá uma boa razão para não acabar com a sua raça agora?

— Porque você estaria apenas machucando a si mesmo? – Dean foi irônico.

— Muito engraçado.

— Eu fiz uma pesquisa de campo enquanto você estava apagado. – o Dean do futuro se apoiou na mesa. – Prata, sal, água benta... Nada. – Sabe, o mais engraçado é... que você tinha todas as ferramentas e lâminas... Que eu carrego. Você gostaria de explicar?

— Zachariah! – Dean disse. – Eu sou você no final de 2009. Ele me jogou a cinco anos no futuro. 

— Onde ele está? Quero falar com ele. – o Dean do futuro se aproximou do antigo Dean.

— Eu não sei. Eu só quero voltar pro meu próprio ano, certo?

— Ok! Vou considerar que está falando a verdade. – o Dean do futuro o soltou. – Então... Zach te botou aqui pra ver como a coisa fica ruim?

— Acho que sim. E o vírus Croatoan?

— Isso é o melhor que eles têm! É eficiente, incurável, e é assustador pra caramba.

— E Prue não conseguiu reverter isso com sua magia? – Dean perguntou.

— Digamos que as coisas ficaram mais instáveis e complicadas do que antes.

— O que quer dizer com isso?

— Nada que seja de sua conta. – Dean do futuro travou o maxilar.

— Acho que me diz respeito sim.

— Não, não diz. Esse é o meu ano, não o seu! – o Dean do futuro gritou. – E antes que me pergunte do Sammy... Um show da pesada em Detroit. Até onde sei o Sam não sobreviveu.

— Você não estava lá? – Dean perguntou incrédulo.

— Não! Eu e Sam não conversamos há inferno, cinco anos.

— Nós nunca tentamos encontrá-lo? – Dean perguntou.

— Eu tenho outras pessoas pra me preocupar.

— Aonde você vai? – Dean o olhou se aproximar da porta.

— Eu tenho que executar uma tarefa.

— E você vai simplesmente me deixar aqui?

— Sim. Eu tenho um acampamento cheio de irritantes sobreviventes machucados lá fora com o Apocalipse pairando sobre eles. A última coisa que eles precisam ver é uma versão de “Operação Cupido”. Então, sim, você fica trancado.  – o Dean do futuro saiu trancando a porta do galpão.

Dean não ficou nem dois minutos preso naquele lugar, e conseguiu escapar do galpão. Enquanto ele andava pelo acampamento, se assustou com Chuck lhe chamando.         

— Hey Dean... Finalmente te achei. Pensei ter ouvido você dizer que ficaria o dia todo fora. Você tem um segundo?

— Não... Sim! Eu... Eu acho... Oi, Chuck.

— Oi. Então, escuta. Nós estamos bem de enlatados até agora, mas estamos reduzidos, próximo de nada em perecíveis e... E material de higiene. – Chuck falou afobado. – As pessoas não vão ficar felizes com isso. Então, o que você acha que deveríamos fazer?

— Eu... Eu não sei. – Dean respondeu sem entender nada. – Talvez, dividir? Sabe, com em um “Kibutz”. – Do nada apareceu uma mulher batendo nele... – calma moça! – ele foi para trás do Chuck.

— Resa. – Chuck falou.

— Você passou a noite na cabana da Jane ontem, não foi?

— Como é?! O que? Eu não... Eu passei? – Dean estava perdido.

— Eu pensei que nós tivéssemos uma “ligação”. – Resa gritou.

— Eu não tenho ideia do que está falando! – Dean deu de ombros, completamente perdido.  

— Vai se ferrar! – Resa gritou nervosa, indo em direção a sua cabana.

— Mas o que foi que aconteceu aqui? – Dean olhou confuso para Chuck.

— Aparentemente você tinha um caso com Resa.

— Legal, eu nem me lembro disso. – Dean deu de ombros.

— O que disse?

— Nada. Você sabe se o Castiel está aqui?

— Sim. Eu acho que Cass não vai a lugar nenhum.

Quando Dean entrou na cabana de Castiel, o viu sentado na pequena sala, com várias mulheres.

— Com licença senhoritas... Eu acho que preciso confabular com o nosso destemido líder por um minuto. – Cass falou assim que viu Dean. – Por que não vão se lavar para a orgia? Todas vocês são tão lindas! – falou enquanto as meninas saiam da cabana.

— O que você é, um hippie? – Dean perguntou.

— Eu pensei que você tivesse parado de tentar me rotular. – Cass falou se levantando. – Owow... que estranho... Você... Você não é... O você de “agora”, pelo menos.

— Era sobre isso que eu queria falar. – Dean o olhou.

— De que ano você é?

— De 2009. – Dean respondeu.

— Quem fez isso com você? Foi Zachariah? Que interessante.

— É isso é fascinante... Agora, por que você não ajuda a Prue a me levar de volta?! – Dean esforçou um sorriso.

— Acho que não vai ser possível?

— Porque não? Acho que um anjo e uma Halliwell conseguem me levar de volta para 2009!

— Dean, a Prue não está aqui! – Castiel o olhou.  – Acho que o seu eu de agora não te falou que vocês estão separados.

— Não. E muito obrigada por me atualizar os fatos. – Dean bufou. – O que aconteceu?

— Entre vocês?

— Muitas coisas, mas acho que a melhor pessoa pra te dizer isso, é o outro “você”.

— Claro. – Dean esforçou um sorriso.

***

São Francisco – Califórnia

Uma criança de aparentemente cinco anos entrou correndo na sala.

— Mamãe, mamãe, mãe... – a garotinha a abraçou apertado.

— Que foi meu amor? – Prue perguntou se abaixando na frente da garotinha.

— Tem certeza que não está brava comigo por eu ter usado magia?

— Claro que não, meu amor.

— Mas o papai está. – a garotinha disse triste.

— Não ligue para seu pai, ele anda ocupado demais... – Prue sorriu fraco. “com outras prioridades” completou em pensamento.

— A tia Kate chegou. – a garotinha sorriu animada, ao escutar a bozinha do carro.

Prue riu acompanhando sua filha, até a porta.

— Bom dia, Pru. Tudo bem? – Kate sorriu.

— Sim. E você?

— Bem. E pode deixar que trago a Mary, antes do jantar.

— Ok! Obrigada e se divirtam. – Prue sorriu.

E antes que ela fechasse a porta, Piper subiu a escada entrando o casarão...

— Cadê o Leo?

— Está com as crianças. – Piper sorriu. – E você vai resolver o que em relação ao pai da Mary?

— Não sei ainda. – Prue deu de ombros. – Tudo o que eu quero agora é cair naquele sofá, e assistir TV.

Assim que Prue ligou a TV, ela passou para o canal de noticias. Ela só não imaginava que sua irmã Phoebe era o foco principal do jornal.

“Aguardem mais informações sobre o vírus Croatoan, a execução de Phoebe Halliwell, e a busca por suas irmãs Prue e Piper.”

— Não, não... isso é muito, muito ruim. – Piper levou as mãos na boca.

— Só podem estar brincando comigo. – Prue estava tão surpresa quanto sua irmã.

***

Acampamento Chitaqua.

— Que tal você me mandar de volta para 2009?

— Eu não posso. – Cass riu.

— Você está chapado? O que aconteceu com você?!

— A vida. – Castiel deu de ombros.

Eles escutaram gritos que vinham do lado de fora, e quando se aproximaram da janela, viram Dean atirando em um cara a sangue frio.

— Droga! – o Dean do futuro, revirou os olhos. – Não vou mentir pra vocês. Eu e ele? Uma situação mais que complicada está acontecendo. Mas acreditem quando vocês precisarem saber alguma coisa, vocês saberão. Até lá temos trabalho pra fazer! – empurrou o Dean do passado para dentro da cabana. – Que diabos foi isso?!

— Eu que pergunto. Você matou um cara a sangue frio!

— Ele estava infectado com o vírus.

— Como sabe? – Dean o encarou.

— Apenas sei. E pare de me questionar.

— Ok! Então me diga por que não estamos mais com a Prue? – Dean travou o maxilar.  – Não! Você a expulsou da sua vida? – disse incrédulo ao ver que o seu eu do futuro estava calado. – Não foi só isso, ela não ia simplesmente ir. Prue é a mulher mais teimosa que eu conheço.

— Ela se mandou.

— Deve ter algum motivo, ela n...

— Ela apenas se mandou. – o Dean do futuro gritou.

No meio da discussão calorosa entre eles, Chuck e Cass entraram no pequeno armazém.

— O que foi?! – os dois Dean’s gritaram ao mesmo tempo.

— Você tem que ver isso! – Chuck ligou à pequena TV.

Enquanto o ancora do jornal falava, a imagem das Encantadas estava ao lado. Eram as três Halliwell prontas para serem queimadas.

“Agora mais notícias sobre as Irmãs Halliwell. Faltam menos de oito horas para a execução das irmãs. Elas são acusadas de matar pessoas por anos. Vamos, ao vivo com a repórter Sierra Stone.”

— “Nathanial Pratt, promotor de São Francisco cuja descoberta das bruxas fez dele o favorito para governador veio fazer um pronunciamento. Vamos ouvi-lo!”

— “Isso é um reflexo da decisão dos cidadãos em combater o mal. Suspeitamos também que as Halliwell tenham criado o vírus Croatoan. Então vamos livrar o mundo do vírus, e a nossa cidade da maior ameaça já dita. Hoje à noite as Halliwell serão queimadas por seu crime.”

Dean do futuro saiu furioso em direção ao seu carro. Dean não pensou duas vezes e entrou no carro do Castiel. Seja o que for que estivesse acontecendo, ele não deixaria a Prue e suas irmãs serem queimadas.

***

São Francisco – Califórnia

Hobart – Presídio estadual

— Será que alguém poderia me responder? – Phoebe gritou.

— Acho que estamos isoladas. – Prue estava sentada no chão da cela.

— E os meus sobrinhos? – Phoebe se virou para as irmãs.

— Leo os levou para um lugar seguro. – Piper deu de ombros.

— Ao menos isso. Eu aguento qualquer coisa, menos minha filha passando por isso. – Prue encostou sua cabeça na parede.

— Vai dar tudo certo, tenho certeza que vamos sair daqui.

— Eu não contaria com a pessoa que passou pela sua cabeça! – Prue foi irônica.

— Ele não vai permitir que a filha dele, fique sem mãe.

— Pru, nossa única esperança é ele. – Piper suspirou.

***

 Na estrada...

— Cass, acho que não é hora pra ficar calado. O que aconteceu entre eu e Prue?

— Vocês dois tentaram sair dessa vida. Vocês se casaram e tiveram uma filha.

— Como é?! – Dean o olhou surpreso.

— Isso que você ouviu. Você tinha se tronado pai de família. E se quer saber sua filha te idolatra! – Castiel o olhou.

— Se isso aconteceu, porque estou em um campo de batalha, Sam está sumido, a Prue e as irmãs dela vão ser queimadas?!

— Não foi no inicio que as coisas deram errado. A Prue me contou que vocês estavam indo muito bem, até ela descobrir que você ainda estava envolvido com as caças. Vocês tiveram uma briga feia, se resolveram... mas pouco tempo depois, Mary...

— Minha filha se chama Mary? – Dean o olhou surpreso.

— Sim. – Castiel continuou contando a história. – Então Mary desenvolveu os poderes das Halliwell. Você não queria que sua filha fosse bruxa, e Prue queria que a filha fosse quem ela realmente era. Uma bruxa! A partir daí você pode ter uma ideia do que aconteceu.

— Fui um filho da puta com a Prue! – Dean bufou segurando com força o volante.

No outro carro, Resa não estava gostando de saber que ao invés de ir direto ao paradeiro do Lúcifer, Dean Resolveu ir salvas as Halliwell.

— Resa, cala sua boca! – Dean gritou. – Nós vamos resolver as coisas com o Lúcifer, mas antes eu tenho que resolver isso. Então vê se não atrapalha! 



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