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História Bruxas e Caçadores II - Coyote Piper


Escrita por: ackleholicbr

Capítulo 26 - Coyote Piper


Pouco tempo depois que Sam voltou a caçar com seu irmão e a Prue, logo eles encontraram um caso que os levou até a pequena cidade Canton em Ohio. O caso envolvia mortes causadas por fantasmas de personalidades famosas, tais como Abraham Lincoln e James Dean. Contudo, duas adolescentes afirmarem que uma amiga foi raptada pela Paris Hilton. Ao investigarem o caso, acabaram descobrindo sementes raras nos estômagos das vítimas. Juntando tudo o que encontraram, Prue e os Winchesters levam a conclusão de que se tratava de um Deus Pagão que se transformava em pessoas famosas para matar seus fãs, a fim de se alimentar de seu sangue.  Depois de resolverem esse caso, Sam e Dean tiveram uma conversa definitiva sobre caçarem juntos novamente.

***

Dias depois...

Phoebe ligou para sua irmã dizendo que teve uma visão com um bruxo que está jogando pôquer em que a moeda de troca é anos de vida versus dinheiro. Isso já foi o bastante para que ela e os Winchesters fossem até a tal cidade investigar. Ao chegarem à cidade, ficam sabendo de um desaparecimento de um homem que pode ter sido um das vítimas do jogo.  Ao conversarem com a esposa do homem, ela mostra um foto de seu marido, e diz que ele sempre trabalhava até mais tarde nas terças-feiras.  Dean pede para ir ao banheiro, mas ao invés disso saiu pela casa procurando por pistas, e acabou descobrindo um recibo de um motel.

***

Eles estão na porta do quarto de motel, e Dean arrombou a fechadura. Ao entrarem no quarto, se deparam com um homem com seus vinte e poucos anos com duas mulheres na cama.

— Desculpe. – Dean disse sem jeito. – Acho que erramos o quarto.

— Erramos não! – Prue apontou para o braço do homem. – Ele é o Cliff!

— Não conheço essa pessoa!

— Sério? – Prue pega a carteira dele que estava em cima da mesa. – Andou jogando pôquer recentemente?

Cliff a olha assustado...

— Por favor, não contem isso a minha mulher!

— Não vamos falar nada, se você nos contar sobre o jogo de pôquer. – Sam disse sério.

Cliff então conta que um cara de aparentemente trinta e cinco anos, cabelos castanhos, com sotaque irlandês se aproximou dele em um bar. E quando perguntando o nome do sujeito, Cliff tentou desviar da pergunta, mas foi obrigado a responder.

— Seu nome era Patrick.

— Muito obrigada! Agora se vista. – Dean revirou os olhos e saiu do quarto.

Ao chegarem aos fundos do tal bar onde o bruxo realizava os jogos de pôquer, eles deram de cara com Bobby.

— Tio? – Prue o olhou surpresa.

— Bobby? O que diabos você está fazendo aqui? – Dean perguntou igualmente surpreso.

Depois de um longo tempo em silencio, e pelo jeito que seu tio a olhava, Prue percebeu que ele tinha acabado de jogar com o tal bruxo.

— Você perdeu 25 anos de sua vida? O que você estava pensando tio?

— Os anos são meus e eu faço o que eu quiser!

— Eu vou acabar com esse bruxo! – Prue foi em direção a porta dos fundos do bar.

— Hey! Calma aí ô exterminadora de bruxos. – Dean a segurou pelo braço. – Não podemos atacar assim, temos que pensar.

***

Dean interrompe um dos jogos de Patrick, exigindo que ele devolva os 25 anos que tirou de Bobby. Patrick ri dizendo que se ele quer os anos do amigo de volta, ele vai ter que jogar. Dean concorda jogar, mas as coisas não saíram como ele esperava. Prue fica furiosa ao saber que ele tinha feito tal besteira e disse que dessa vez, ela resolveria as coisas com o Patrick.

— E posso saber como vai fazer isso? Nunca te vi jogando pôquer. – Dean a olhou.

— Eu tenho meu jeito. – mostrou um pedaço de papel. – E vê se fica longe de gordura, não quero que você tenha uma taque cardíaco antes de te devolver seus anos. – Prue pegou seu casaco e saiu do quarto sendo acompanhada por Sam.

***

Prue e Sam se sentaram a mesa de pôquer, e quando ela disse que queria jogar sozinha com Patrick ele estranhou.

— O que uma mulher jovem e linda como você, quer com esse jogo?

— Sabe como é... tenho minhas fraquezas. – Prue esforçou um sorriso.

— Então o que quer?

— Ela nada. – Sam disse sério. – Eu quero que devolva a idade do meu irmão, e a do Bobby. Você não tem muitas opções.

Patrick riu...

— Não acho que vocês Winchesters podem fazer alguma coisa comigo.  Mas vamos jogar.

Quando viu que o Sam ia perder, Prue usou seus poderes o fazendo ganhar. Quando Patrick disse que era impossível ele ter ganhado aquele jogo, a Halliwell se revelou. E antes que ele pudesse fazer alguma coisa com Sam, ela recitou o feitiço que sua irmã Phoebe tinha mandado.

— Agora sim, tudo está de volta ao lugar. – Sam disse ao se aproximar do irmão e de Bobby.

— Então todos voltaram ao normal? – Dean perguntou.

— Todos que estão vivos sim. – Prue respondeu. – E tio, não é porque o senhor está em uma cadeira de rodas que deixou de ser um soldado.

***

Dean estava fechando a conta no motel, enquanto Sam e Prue esperavam no carro. Foi quando Phoebe ligou para sua irmã, perguntando como tinha se resolvido o caso.

Ótimo! – Phoebe riu de nervoso. – Porque as coisas aqui estão um pouco complicadas.

Complicadas como? – Prue olhou Dean pela janela do carro.

A nossa irmã está um pouquinho diferente, preciso que venha pra cá.

Vou conseguir chegar ai só à noite.

Ok! Te encontro no P3. – Phoebe desligou a ligação.

***

São Francisco – Califórnia

Quando Prue e os Winchesters desceram a escada do P3, viram um bando de homens gritando para uma mulher que estava dançando sensualmente em cima da bancada do bar.

— Aquela não é a sua irmã? – Dean disse surpreso.

— Mas que merda...

— Ainda bem que chegaram. – Phoebe se aproximou da irmã.

— Você ligaria de me contar que merda é essa? – Prue apontou para a irmã mais velha.

Phoebe levou os três para o lado de fora do P3, e então contou o que tinha acontecido com Piper.

— Aparentemente alquimistas podem transformar qualquer coisa. Você sabe, como água em ouro, a energia em matéria. Eles ainda têm a capacidade de trazer os mortos de volta à vida. – Phoebe tirou uma garrafa de dentro de sua bolsa. – Aqui está a garrafa sob ferramentas do alquimista.

— O que diz? – Dean perguntou olhando para a garrafa.

— "Essência do portador.” Um alquimista usaria uma garrafa como este para capturar ou armazenar uma essência da vida. – Prue disse. – Onde eu já vi isso?

— No diário da vovó. – Phoebe a olhou. – A essência da vida é comparável a uma alma humana, mas feito em um laboratório de mistura. A essência da vida bem-feita pode possuir qualquer ser vivo, mas iria revelar-se tóxico e, eventualmente letal para a alma pré-existente do ser. – completou a irmã.

— Oh, meu Deus! A Piper não...

— Ela está agindo completamente diferente, e ela queria destruir a garrafa. A nossa irmã está possuída.

— Como isso é possível? – Sam perguntou. – Vocês são As Encantadas.

— A questão é, como vamos trazê-la aqui pra fora?

Prue olhou para o Dean...

— Eu acho que tive uma ideia.

***

Quando a versão distorcida da Piper viu o Dean, se aproximou flertando descaradamente com ele. Pelo reflexo em um dos copos, Piper gritou para que a versão demoníaca dela se afastasse do namorado de sua irmã. Mas aquela nova versão de Piper não ligou à mínima. Dean conseguiu levá-la para o beco do lado de fora do P3, e quando ela viu que era uma armadilha, jogou Dean contra a parede.

— Hey! – Prue gritou furiosa.

— Relaxa, ele é muito lindo para morrer agora. – Piper riu.

Prue olhou para Sam, ele entendeu o que teria que fazer.  Então começou a dizer o tão famoso exorcismo.

“Exorcizamus te, omnis immundus spiritus, omnis satanica potestas, omnis incuriso infernalis adversarii, omnis legio, omnis congredatio et secta diabolica…
Ergo… Perditionis venenum propinare. Vade, satana, inventor et magister omnis fallaciae. Hostis humanae salutis. Humiliare sub potenti manu dei. Contremisce et effuge. Invocato a nobis sancto et terribile nomine. Quem inferi tremunt”…

Piper deu um passo atrás rindo, e jogou Sam contra a parede. E quando Dean foi tentar exorcizá-la...

— Nem tente. Essa rima não tem efeito sobre mim. – a versão distorcida de Piper riu. – Muito espertas, a Piper disse que vocês descobririam. Mas ela não dirá mais nada dentro de meia hora.

— Ela é forte demais. Precisamos do poder das três. – Phoebe disse.

— Você tem 10 segundos para sair do corpo da minha irmã. – Prue o ameaçou.

— Ou o que? Vai rimar de novo? Fui feita do Sangue do Kierkan, tenho seus poderes. Com os poderes da Piper sou mais forte do que uma essência comum.

— Precisamos de ajuda. – Phoebe deu um passo pra trás. – LEO!

— Esse é o namorado? Precisei sacudi-lo um pouco. Vai demorar a acordar.

— Pode nocautear os Winchesters, um anjo, mas não ache que aguenta As Encantadas. – Prue disse entre os dentes.

Phoebe ameaçou jogar a garrafa no chão, mas Piper riu...

— Oh! Isso funcionaria se eu não estivesse em um corpo. E, para eu sair, teriam que matar a sua irmã. Se fosse apostar duvidaria que fariam isso.

Prue não se aguentou e gritou...

— A vontade que eu tenho é... – levantou o braço direito e então sua irmã foi com tudo contra a parede.

Prue olhou surpresa para o que tinha acabado de fazer...

— Isso é novo. – Dean se aproximou dela.

— Certo. – Piper pegou um pedaço de espelho quebrado, e ameaçou se matar. – Já que insiste.

— Não! – Prue gritou.

— Foi o que eu pensei. – Piper riu e então passou por elas, em direção ao P3.

Prue estava furiosa por aquela coisa estar possuindo o corpo de sua irmã, então foi atrás dela no P3. A mais nova das Halliwell nem deu tempo para que Piper se defendesse e começou a bater nela.

— Oww! – Dean segurou Prue pela cintura a afastando de Piper.

— Legal! – Phoebe se aproximou do corpo da irmã mais velha que estava caída.

— Ok! Acabou o show, pessoal. – Dean pegou colocou Piper em seu ombro.

***

De volta ao casarão, Piper estava deitada no sofá da sala, enquanto suas irmãs e os Winchesters conversavam entre si.

— Se recuperarmos o poder das três, teremos uma chance. – Phoebe disse.

— Não entendo como isso vai funcionar? – Prue a olhou.

— Com os poderes do alquimista, ela pode ressuscitar os mortos.

— Mas ela não está morta

Phoebe a olhou por um segundo...

— Está me escondendo alguma coisa?

— Pru, confie em mim.

Phoebe pegou uma adaga e cravou no peito de sua irmã mais velha.

— Não! – Prue gritou.

— Não! – Leo apareceu na sala.

Phoebe, não posso curar os mortos. – Leo gritou e então quando tirou à adaga do peito de Piper, uma luz azul entrou por sua boca.

— Agora você pode. – ela disse.

— Eu não esperava por isso. – Leo disse irônico.

— Ressuscite Piper e pode ficar com o Leo. – Phoebe disse. – Se recusar, jogo a faca no coração dele e a mando de volta a garrafa.

— E sua irmã e o marido dela morreriam. – Leo riu. – Não é um bom plano.

— Cale a boca! – Dean gritou.

— Ela já morreu, não tenho nada a perder. – Phoebe o olhou.

— Dê-me a garrafa, e a trago de volta.

— Traga-a de volta e terá a garrafa. – Prue disse entre os dentes.

Leo se aproximou de Piper, então começou a recitar algumas palavras em Latim...

Caducas ex animas, vita aetas anima”...

Piper acordou sem conseguir respirar por um segundo. Leo pegou a garrafa das mãos de Phoebe e jogou no chão. Então as três irmãs começaram a recitar o feitiço que Phoebe tinha criado, minutos antes de “matar” sua irmã.

Alma, rejeite a essência venenosa... Que a luz do amor encerre a possessão”...

A luz azul saiu de Leo, e desapareceu ao encostar-se ao chão.

 ***

Passa das duas da manhã, quando Prue entrou na cozinha. Dean estava no escuro tomando sua cerveja.

— O que está fazendo aqui? – ela sentou-se de frente pra ele.

— Só pensando que nossa vida nunca é monótona. – Dean tomou sua cerveja.

— Bem, eu gostaria de experimentar como é ter uma vida normal de novo. – Prue riu.

— Mas confessa que é legal atirar em coisas do mal pra descontar.

— É essa parte é interessante.

— Então... – Dean a olhou. – Todos estão dormindo, tem um quarto vazio lá em cima...

— Tarado. – Prue riu, e levantou-se da mesa. – Você tem dois minutos para vir pro quarto, ou nada feito.

— Existe um homem correndo aqui. – Dean largou sua cerveja em cima da mesa e a seguiu escada acima. 



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