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História Bruxas e Caçadores II - Canção do Cisne parte 2


Escrita por: ackleholicbr

Notas do Autor


Desculpe a demora amores, mas aqui está mais um cap da fic. Espero que gostem ;-)

Capítulo 31 - Canção do Cisne parte 2


Interior do Impala – noite

Dean estava dirigindo estrada a fora em direção a Detroit.  Sam estava ao seu lado, enquanto Prue dormia profundamente no banco de trás. Logo atrás deles, uma caminhonete velha os seguia. Bobby e Castiel estavam praticamente colados na traseira do Impala, o que fez com que Dean acelerasse um pouco o carro.

Que foi? – Sam se virou para o irmão.

Nada. É que estamos indo para Detroit. E eu espero que o diabo não saiba sobre os anéis.

Nós temos que esperar que ele não saiba. – Sam suspirou. – Ei, um... eu tenho uma coisa para conversar com você.

O que?

Você sabe, essa coisa. Se tudo correr como esperamos, e eu der um salto triplo naquela caixa... você sabe que eu não vou voltar.

Eu sei. Estou ciente disso. – Dean travou o maxilar.

Então você tem que me prometer algo.

Certo.

Você tem que me prometer que não vai tentar me trazer de volta.

O que?! – Dean reage surpreso. – Não. Isso não vai acontecer.  

Dean. Uma vez que a jaula esta fechada. Você não pode tentar abri-la, é muito arriscado.

Isso não está em discussão aqui. Eu não vou deixar você apodrecer lá dentro.

Sim, você vai. – Sam foi direto. – Você não tem escolha.

Você não pode me pedir pra fazer isso. – Dean se nega com a cabeça.

Desculpe mano. Mas você tem que fazer.

Então o que eu devo fazer?

Você vai pegar a Prue, e vai ser feliz com ela. Você vai tirar vocês dois dessa vida. Você vai a churrasco a jogos. Você vai formar uma família com a sua garota. Dean. Me promete isso.

Dean não respondeu a seu irmão. Travou o seu maxilar, segurando firme o volante do carro, como se ele fosse se soltar. E então olhou para Prue que ainda dormia no banco de trás. Será que teria uma resolução para os dois depois que Sam se fosse? Será que ele não estaria tão quebrado que Prue não suportaria ficar ao seu lado? Não ele não pensaria nisso agora. Pensar em perder seu irmão já era terrível demais. Não queria pensar que Prue também se afastaria.

***

Detroit

Depois de se despedir de todos, e de Castiel afirmar que vai cuidar de todos. Sam bebe o sangue de demônio. Ele e Dean vão confrontar Lúcifer, deixando Prue com Bobby e Castiel. 

Desculpe se está um pouco frio. – Lúcifer disse assim que os Winchesters entraram na sala. – A maioria das pessoas pensa que eu queimo. Na verdade, é exatamente o oposto.

Bem, vou alertar a mídia.  – Dean da de ombros.

Lúcifer ri, e então se vira para olhá-los...

Ajude-me a entender isso. Quero dizer, pisar pela porta da frente é um pouco suicida não acha?

Nós não estamos aqui para lutar com você. – Sam diz.

Não? Então porque você está aqui? – Lúcifer cruza os braços.

Quero dizer “Sim” – Sam se aproxima.

Depois que Lúcifer entra em Sam, ele é batido inconsciente, e Dean rapidamente joga a chave para a gaiola na parede e abre com um feitiço. Depois de acordar Sam, Dean o observa se preparando para entrar no poço, mas em vez disso, Lúcifer revela que ele está no controle e dominado Sam. Em questão de segundos. Lúcifer fecha então o portal, coloca a chave no bolso e desaparece rapidamente.

Assim que Dean se aproxima do Impala, Prue percebe que algo deu errado. E que Lúcifer descobriu o plano deles. E ela estava completamente certa.  Dean relata que Lúcifer tomou conta do corpo do seu irmão e que sumiu com os anéis.

— Ótimo! – Bobby Bobby.

O dia já tinha amanhecido, quando eles passaram por uma loja onde estava passando um telejornal.

Relatórios estão inundando – um terremoto de 7,6 em Portland, em Boston, mas em Hong Kong, Berlim e Teerã. O USGS não tem explicação, mas diz que espera um número de mortes de seis dígitos.

— Está começando. – Castiel diz.

— Você acha gênio?! – Dean é irônico.

— E como vamos dar um jeito nisso? – Prue pergunta. – Não sei se tem algo como reverter isso no livro das sombras.

Castiel a olhou.

— Então, sugiro que bebamos copiosas quantidades de álcool... E esperemos pela inevitável onda de explosão.

— Pode no ter nada nos livros das sombras. Mas vamos dar um jeito nisso. – Dean trava o maxilar.

— Não temos. – Castiel coloca as mãos nos bolsos de seu casaco. – Pelo menos não a gente. Lúcifer ira encontrar-se com Miguel no campo escolhido. E a batalha do Armagedon começa.

— Certo. Onde está esse campo escolhido?

— Não sei. – Castiel diz.

— Bem, tem que haver algo. – Dean entrou encarou as TVs a sua frente.

Eles decidem se separa para buscar o lugar onde Lúcifer vai encontrar Miguel. E a noite no horário combinado Dean para o Impala próximo a calçada. Eles não acharam nada do tal lugar. Então Dean decide ligar para Chuck. Com toda certeza ele saberia onde seria a batalha Lúcifer x Miguel.

Quando Dean desliga a ligação, ele se aproxima do Impala. Prue percebe que ele está diferente. Não diferente de um jeito que ela não conheça. Mas diferente no modo de que ele fez ou pretende fazer algo estúpido do qual ela provavelmente não vai gostar.

— Dean. – Prue se aproxima dele. – Você está com aquele olhar, porque acho que você vai fazer algo estúpido?

— Eu vou falar com o Sam.

— Você não desiste. – Bobby soltou.

— É o Sam! – Dean gritou.

— Se você não pode alcançá-lo aqui, certamente não será capaz de fazê-lo no campo de batalha. – Castiel diz.

— Bem, se já perdemos, acho que não tenho nada a perder certo?

— Muito obrigada pela parte que me toca, Dean. – Prue bufou, cruzando os braços.

— Eu só quero que você entenda – a única coisa que vai ver lá fora é Miguel matando seu irmão. – Castiel da de ombros.

— Então não vou deixá-lo morrer sozinho. – Dean entra no Impala. E antes que ligasse o motor à porta do passageiro é aberta. – Mas o que?

— Dessa vez, eu não vou deixar você fazer nada estúpido. Eu vou com você. E se você não quiser, sugiro que fique quietinho aqui mesmo. Porque eu não vou a lugar nenhum. A escolha é sua. Você só vai atrás do Sam, se eu for junto. – Prue o encarou.

Dean não disse nada, apenas ligou o motor, e arranca com o Impala.

Cemitério Stull – Detroit.

 Já passava das seis da manhã, quando Dean parou o Impala na frente do portão do cemitério. Prue o olhou e segurou firme sua mão direita, dizendo que ela estaria ao seu lado e ajudaria no que ela poderia. E que usaria até á ultima gota de seus poderes se soubesse que com isso pudesse salvar o Sam.

Dean sorriu para sua garota, grato por ela não ter o deixado ser o mesmo idiota que sempre tentava afastá-la quando as coisas não davam certo, e ligou o rádio do carro e aumenta o volume. Rock of Angels saí a todo vapor dos auto falantes do Impala. 

— Def Leppard a todo volume, meio que estraga o elemento surpresa, não? – Prue brincou.

Dean pisca para ela, e então entra no cemitério.

— Olá rapazes. – Dean disse ao sair do Impala. – Desculpe. Estamos interrompendo algo?

— Dean. Mesmo pra você, está foi uma ideia estúpida. – Lúcifer disse. – E porque uma Halliwell está com você? Ela não te serve pra nada. Pelo menos não pra isso.

Dean se colocou a frente de Prue, e então disse...

— Eu não estou falando com o Diabo. Estou falando com o Sam.

— Suas pequenas larvas. Você não é mais parte dessa história – Adam gritou ao se aproximar de Dean.

— Hey bundão! – Castiel aparece ao lado de Bobby. E então joga uma garrafa de cockitel Molotoy em Adam, que grita em chamas.

— Bundão? – Dean olhou para Castiel.

Castiel deu de ombros... – Ele vai voltar e irado, mas você tem seus cinco minutos.

Lucifer ficou furioso porque Castiel atacou Miguel e então estrala seus dedos explodindo o anjo. Bobby atira nele, mas Lucifer gira seus dedos e o pescoço de Bobby é quebrado. Ao perceber que Lúcifer caminha em direção ao Dean, Prue não pensa duas vezes e começa a atacá-lo com seus poderes. Mas nada surge efeito. Parece que todo o sangue que Sam bebeu para se preparar para aceitar Lúcifer, o tinha deixado mais forte e imune aos seus poderes.

— Eu disse que seus poderes não eram nada. Pelo menos não agora que estou no meu corpo. – Lúcifer riu. – E espero que suas irmãs não fiquem muito tristes em seu funeral. Ah... Ops! Elas serão as próximas. – jogou Prue com tudo contra uma árvore. – Desculpe por isso, logo ela estará morta e você também. – pegou Dean pela gola de sua jaqueta.

Lucifer começa a bater Dean, provocando-o, dizendo que ele vai matá-lo lentamente e fazer Sam sentir cada golpe. Dean não resiste, apenas diz a Sam que ele não o deixará. Enquanto Sam vai dar outro golpe, ele olha para o Impala e vê o soldado de brinquedo ainda no cinzeiro no banco de trás, e de repente todas as suas memórias de vida com Dean correm para ele, permitindo que Sam assumisse o controle de Lúcifer.

— Ela vai ficar bem. – Sam olha para Prue desacordada no chão. – Tudo vai ficar bem, Dean. Eu tenho Lúcifer controlado agora.  – ele atira os Anéis dos Cavaleiros para o chão e recita o encantamento para abrir a Gaiola de Lúcifer. 

Os irmãos se entreolham uma última vez, mas quando Sam vai se jogar, Michael reaparece. Michael tenta persuadir Sam a recuar para que ele e Lúcifer possam ter sua batalha, mas Sam se move para saltar de qualquer maneira e quando Michael tenta pará-lo, Sam o arrasta para a jaula também.

Depois de alguns instantes o furo fecha-se em um brilho ofuscante de luz. Os anéis dos cavaleiros queimam brilhante na grama no chão onde estava o buraco. DEAN fecha os olhos enquanto ele se inclina para trás contra o Impala.

— Cas, você está vivo? – mesmo com seus olhos inchados Dean percebe Castiel ao seu lado. – Você é Deus?

— É um bom elogio. Mas não. Embora, eu acredite que ele me trouxe de volta. Novo e melhorado.

— Prue... – Dean olha em direção a garota que ainda está desacordada no chão, e então torna a olhar para o Castiel. – Vá. – apontou para a Halliwell.

Castiel assentiu, e antes de se aproximar da Halliwell, tocou na testa de Dean. O curando de todas as feridas que foram provocadas por Lúcifer enquanto ele estava no controle de Sam. Dean se levanta e corre até Prue e pede mais uma vez que ele a cure.

— Porque você não consegue trazê-la de volta? – Dean o olha a ponto de entrar em pânico.

— Não sei. – Castiel tenta mais uma vez. – Acho que os efeitos foram mais profundos.

— O que quer dizer? – Dean travou o maxilar. Ele não podia perdê-la.

Era exatamente essa cena que ele tinha visto. E não queria que ela cegasse ao mesmo final. Castiel tinha que conseguir salvá-la. Que chamasse o Leo, ou um bando de anjos, até mesmo os Anciões. Ele não ligava, mas não queria que ela morresse.

— Acho que vou ter que ir mais fundo. – Castiel o olhou, e então atravessou sua mão pelo abdômen de Prue.

Segundos depois, ela acordou sentindo uma dor aguda em seu abdômen e sem conseguir respirar.

— Está tudo bem. Eu te peguei. – Dean a abraçou.

Castiel entendeu que ele queria ficar sozinho, e foi em direção ao Bobby para curá-lo.

***

Horas mais tarde - Estrada – Noite

Interior do Impala.

Depois de repetir pela quinta vez que estava bem, Prue conseguiu fazer com Dean a deixasse sentar no banco ao seu lado no Impala. Bobby estava voltando para casa, e Castiel estava no banco de trás do Impala.

Dean olhava preocupado para Prue ao seu lado, todas as vezes que ela se mexia no banco ou fechava os olhos.

— Se você me perguntar se eu estou bem de novo...

— Eu já entendi... – Dean apertou a coxa dela de leve. – E você Cas? O que vai fazer agora?

Castiel diz a Dean que ele vai voltar para o céu, onde espera que sem Michael, haverá caos. Dean furiosamente lhe informa que, se Deus retornar, Dean vai encarregar de ir atrás dele.  Castiel diz que Deus os ajudou no final e informa Dean que ele conseguiu o que queria no final: nenhuma paz eterna como os anjos queriam, nem o Inferno na Terra como os demônios queriam; Apenas mais do mesmo. E então some.

Prue olha para Dean alguns minutos, e então quebra o silencio do carro.

— Como você está? E por favor, não tente me afastar...

— Eu não vou. – Dean a olhou.

— Não vai? – Prue disse surpresa.

Cada parte dele, cada fibra que ele tem quer encontrar ma maneira de trazer Sam de volta. Mas ele não vai fazer. Porque ele fez uma promessa ao seu irmão mais novo. E porque cada parte dele, cada fibra de seu corpo quer estar com a Prue. Dean não só amava seu irmão, amava Prue também. Se uma parte dele estava quebrada pelo que aconteceu ao Sam. Outra parte dele estava completa em saber que tinha Prue ao seu lado e que ela estava bem. Que ele estava bem e que o mundo estava a salvo.

— Não. – Dean sorriu.

— Vamos superar isso, juntos. – Prue segurou a mão direita dele. – E para onde estamos indo?

— São Francisco. – Dean beijou a mão de Prue. E então acelerou o Impala.



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