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História Bruxas e Caçadores II - Boas novas?


Escrita por: ackleholicbr

Notas do Autor


Amores, desculpe a demora pra postar. fiquei completamente sem tempo, e tbm estava travada pra escrever. Mas hoje tem atualização dupla \o/ espero que gostem amores.

Capítulo 42 - Boas novas?


Sioux Falls - Dakota do Sul. 

Quarto do pânico. 

Sam estava algemado a cama, quando a Morte apareceu, com sua alma vibrando dentro de uma maleta. A Morte instrui a Sam não riscar na parede, que ele construiu em torno das memórias do Inferno. Porque caso ele o fizesse, poderia ser seu fim. A Morte então empurra a alma para o corpo de Sam, que gritava a todo pulmão. 

A Morte só esperou que Dean chegasse ao quarto do pânico para sumir. Dean se certificou que seu irmão estava apenas dormindo, e voltou para sala. 

— O que vamos fazer agora? Como vamos ter certeza que o Sammy está bem? – Prue se aproximou dele. 

— Temos que esperar ele acordar. Não sabemos por quanto tempo ele vai ficar apagado. – então, Dean sorriu. – Ele é durão, vai passar por isso, bem. 

Prue realmente esperava que seu amigo ficasse bem. E que não cutucasse a parede que a Morte tinha colocado em sua alma. Pelo menos até segunda ordem, Dean não cometeria mais nenhum tipo de loucura.  

A conversa dos dois foi interrompida, quando Castiel apareceu na sala. Ele disse que estava preocupado com o que poderia acontecer com o Sam agora. E esperava que Dean estivesse certo, e que Sam não fosse tentar arranhar a parede que tinha em sua alma.  

— Você não pode dar uma ajuda celestial, ou algo do tipo? – Dean se virou para o amigo. 

— Não. Isso é uma coisa que ele tem que fazer sozinho. E... – Castiel parou de falar. – Tenho que ir.

— E sumiu de novo. – Dean foi irônico. 

Uma semana se passou, até Sam finalmente acordar. Sam parecia confuso, e sua última memória era do que tinha acontecido antes dele cair na jaula. Depois disso, era tudo um apagão. E quando Sam perguntou o que tinha acontecido, Dean mentiu dizendo que ele tinha ficado na jaula por um ano, e que a morte tinha ajudado a tirá-lo de lá.  

— Sério? A morte? – Sam o olhou surpreso. 

— Ele queria o anel de volta, sabe como é. – Dean deu de ombros. 

— Certo. – Sam olhou para seu irmão e a Prue. – O que mais aconteceu? – apontou  para a aliança no dedo de seu irmão. 

E mais uma vez, Dean contou a verdade de um jeito errado. Ele não contou como ele se casou com a Prue em si. Porque não tinha muito orgulho do tipo de casamento oferecido a ela. Então mentiu, dizendo que eles tinham ido para Vegas resolver um caso, e acabaram se casando. 

Prue revirou olhos. Do jeito que ele estava contando parecia que ele realmente tinha que está bêbado para se casar com ela. Não a entendam errado, Prue entendia que todos tinham que mudar algumas coisas pelo bem do Sam. Mas a parte do casamento poderia ter sido um pouco mais real.

— Então finalmente você amarrou meu irmão?! – Sam riu a abraçando. 

— Pra você ver. – ela riu. 

— Eu ainda estou aqui. – Dean disse bebendo sua cerveja. 

— Estamos sabendo. – Sam disse rindo.

O celular de Prue começou a tocar insistentemente, e quando ela resolveu atender... Uma ótima notícia no meio daquela confusão toda. Sua sobrinha estava a caminho. 

— Sobrinha? – Sam perguntou surpreso. 

— A Piper e o Leo. – Prue deu de ombros, mais uma coisa que seria contada do jeito errado para o Sam. 

E isso só ia ficar cada vez pior.  A intuição Halliwell lhe dizia que as coisas só iam ficar piores... 

— Com essa confusão? – Sam disse rindo. 

— As Halliwell conseguem salvar o mundo e ainda ter uma família. – Prue olhou para o Dean. – Fazemos o que fazemos e nem por isso somos amaldiçoadas. 

— Sua avó dizia isso o tempo todo. – Bobby disse ao entrar na sala. – A pizza chega em dez minutos. 

— Quer que eu te leve até o aeroporto? – Dean perguntou a sua esposa. 

— Não. Leo vai vir me buscar logo. – Prue esforçou um sorriso. – Nem, vou perguntar se não vai querer ver sua sobrinha. Sei que partos são intendentes para homens. Então deixo essa passar. Mas no do seu filho...

Sam engasgou com a cerveja...

— Credo. Qual o problema de vocês Winchester, com filhos? Não pode fazer uma brincadeira? – Prue deu de ombros. – Relaxem, não quero ter um filho no meio disso tudo. Me contento em ser a tia. 

***

São Francisco - Califórnia. 

Piper decidiu que não queria ter seu bebê no hospital. Então estava encarando um longo trabalho de parto em casa. 

— Parteira, é tão década passada. – Phoebe andava de um lado para o outro. 

— Eu sei. Mas a Piper está levando a sério essa coisa de tradição Halliwell. – Prue riu. 

— Como não temos nada para fazer nas próximas horas, e não podemos sair... – Phoebe foi até a cozinha, pegou uma garrafa de vinho e voltou para sala.

— Encher a cara? Eu quero estar sóbria para ver minha sobrinha. 

— Até lá já vamos estar bem. Notei que você está pensativa demais, qual é o problema?

— Melhor encher essa taça, se quer mesmo escutar tudo. – Prue deu de ombros. 

Phoebe encheu as duas taças, entregou uma a sua irmã, e então se sentou ao seu lado. Prue tomou a taça toda em um só gole, se serviu de mais vinho, e disse tudo o que estava na sua cabeça. 

— Uau! Estou sem palavras. – a olhou surpresa. 

Phoebe estava tão envolvida com o pedido de casamento de Cole, e com a proximidade do nascimento de sua sobrinha. Que não reparou no que estava acontecendo com sua irmã mais nova. 

— Muito obrigada. – Prue acabou com mais uma taça, e se serviu de mais vinho. – Logo, vai entrar pro meu time... casamento as vezes pode ser complicado...

— Mas você quer ter filhos? 

— Não. Quer dizer... talvez... Sim, um dia gostaria de ter um filho com o Dean. Mas não sou louca de ter agora... Tem o Black desaparecido, o Sam que não temos ideia do que vai acontecer com a alma dele.... – Prue deu de ombros. – Acho que no momento eu me contento com a minha sobrinha. 

— Mas você se lembra da minha visão, certo? – Phoebe a olhou. 

— Claro. – Prue foi irônica. – Aquela que nós três teríamos uma nova geração da família – tomou mais vinho. – Vamos deixar isso pra Piper...

— Ow... é melhor ir devagar ai. – Phoebe tirou a taça da irmã. – Eu disse que beberíamos vinho, e não que entraríamos em coma alcoólico. 

— Não seja estraga prazeres. – Prue riu pegando a garrafa de vinho de volta. – E quando vai ser o casamento. 

— Daqui a um mês. – os olhos da Phoebe brilharam. 

— Rápido, não?

— Hey, ninguém te julgou quando acordou um dia e resolveu ir até o cartório se casar com o Dean. 

Prue começou a rir. 

— Sabe o que ele contou para o Sam? Que a gente tinha se casado em Vegas! Como se ele nunca tivesse me perguntado depois de... bem... 

— Certo. – Phoebe tentou pegar a garrafa de sua irmã, mas não conseguiu. – Só acho que foi o jeito menos estranho pro Sam não se questionar. 

— Eu sei. Mas... 

— Doeu?

— É doeu. Sei que sou uma vadia por me sentir assim. Afinal é tudo pro Sam ficar bem.... 

— Mana, você é mulher antes de ser uma Halliwell. Sua razão entende, mas seu coração balançou. – Phoebe abraçou a irmã. – Sei que o Dean anda estranho, desde que descobriu essa coisa toda da alma do Sam. De um tempo a ele. 

Prue se levantou, não sem antes quase cair no processo. Ela subiu a escada, e foi direto para o sótão. 

— O que está fazendo? – Phoebe perguntou ao ver sua irmã passando as folhas do Livro das sombras. 

— Não tenho ideia.  Estou bêbada pra saber ao certo. – Prue deu de ombros.

O Livro sentia todas as emoções da Halliwell, e não foi diferente dessa vez. O livro passou suas páginas e parou no feitiço "Veja a verdade"

— Sério? Vai fazer isso? – Phoebe a olhou. – Isso é ganho pessoal. 

— Não vejo assim.  – Prue pegou um bloco de papel e caneta. – Eu apenas vou escrever algumas coisas nessa carta, e pedir para o livro guardar em um lugar seguro. E caso eu venha precisar no futuro, essa carta vai saber me encontrar. 

— Você está me assustando, o que está acontecendo? 

— Nada, é só aquela famosa sensação das Halliwell. 

---

Depois de algumas horas, de grande espera... Leo apareceu na sala, com uma felicidade que não cabia nele, e apresentou Wyatt Halliwell. Um lindo menino saudável. 

— É um menino? – Prue perguntou surpresa. – Pensei que a Piper tivesse realmente se certificado de que era uma menina. 

— Na verdade, ela sentia que era uma menina, e depois, vocês tem esse lance de sexto sentido Halliwell. – Leo sorriu. 

— Não importa. – Phoebe sorriu. – Ele já é nosso príncipe. 

— Awnn... ele tem olhos azuis... um pequeno anjinho. – Prue disse toda derretida. 

Depois de se certifica que Piper e Wyatt estavam bem, Prue voltou para sua casa, e ligou para o Dean. Que por algum motivo, não atendeu nenhuma das cinco chamadas que ela fez. Ela jurou pra si mesma, que não iria dar razão para sua pequena voz interior que dizia que alguma coisa estava muito errado. Ela preferiu pensar que Dean estivesse ocupado com a recuperação de Sam. 

***

Sioux Falls - Dakota do Sul. 

Duas semanas depois...

Dean estava com o notebook aberto, e com um copo de wiskey do lado. E de novo rejeitou a ligação de sua esposa. 

MERDA!

Ele até tinha pedido pro Bobby, falar que ele tinha saído para viajar com o Sam por um tempo. Só para que ele se recuperasse. Bobby tinha dito, que Prue mesmo relutante tinha aceitado aquela desculpa esfarrapada. Mas que se ele continuasse a ignorando, não iria querer topar com uma Halliwell muito irritada. 

Mas Dean precisava de um tempo, sabia que Prue estava ocupada com a sobrinha que tinha nascido. Mas... ele tinha que se manter firme na escolhe que ele tinha tomado. Iria se odiar pelo resto da vida, se um dia Prue chegasse a odiá-lo por tentar arrastá-la de novo nesse inferno. 

Então, qual foi a coisa mais sensata que ele fez? Arrumou um caso em Paterson, Nova Jersey.

— Me desculpe, mas você não deveria ser homem, e levar seu traseiro para sua casa e se explicar para sua mulher? – Bobby disse ao entrar na cozinha. 

— Também queria entender isso. – Sam se aproximou deles. 

— Não tem nada para ser entendido. – Dean fechou o notebook. – Encontrei um caso.

— Ótimo! Vá para um caso... Mas espere até que a Prue te ache... e então ela vai chutar seu traseiro. – Bobby pegou uma garrafa de cerveja e saiu. 

— Cara, você devia ligar para ela. Não é como...

— Sam, eu só estou fazendo o melhor, e...

— Decidindo por ela, e claro que você sabe que isso sempre deu certo. – Sam deu de ombros. – Se não queria que ela continuasse aqui, porque se casou com ela?

— Já disse estava bêbado. – Dean deu de ombros. 

— Certo, use isso como desculpa. Mas sei que a ama... 

— Sam, temos trabalho a fazer...

 



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