1. Spirit Fanfics >
  2. Bruxas e Caçadores III >
  3. The Hunter Games

História Bruxas e Caçadores III - The Hunter Games


Escrita por: ackleholicbr

Notas do Autor


Cap novo amores!!
Espero que gostem ;-)

Capítulo 14 - The Hunter Games


Lebanon – Kansas

A primeira coisa que Dean fez ao chegar ao bunker, foi ir direto para seu quarto. Ele precisava dormir por uma semana, seu corpo estava esgotado. Prue aproveitou para conversar com Sam. Ele estava tão cansando quanto o irmão. Mas ela precisa saber o que tinha acontecido. 

Sam sentou-se no degrau da escada principal do bunker, ao lado de sua amiga. E então contou do caso. Eles tinham ido para Pontiac em Illinois, e as coisas tinham saído do controle durante o caso. Sam encontrou o irmão ao lado de cinco corpos.

— Ele parecia fora do ar. Acho que marca está consumindo ele de novo. 

Prue sentiu suas lagrimas escorrerem por seu rosto. Sam abraçou a amiga, dizendo que eles dariam um jeito. Como eles sempre fizeram. 

— Não vamos desistir. E sei por onde começar. 

— Como assim? – Sam a olhou confuso. 

— No dia que aquela confusão dos contos de fadas aconteceu, eu estava trabalhando em uma velha poção da vovó. 

— E você acha que pode dar certo? 

— Bem, é uma poção que consegue reverter qualquer coisa. A vovó não terminou, mas acho que agora sei como fazer isso. De um jeito estranho, ela me mostrou como. 

Horas mais tarde...

Prue puxou o máximo de ar para seus meus pulmões, e bateu na porta do quarto do Dean. Ele abriu a porta, e deixou que ela entrasse. 

— Como você está? 

— Me pergunta isso de novo daqui ha algumas horas. – Dean a olhou. 

— Desculpa ter vindo te atrapalhar, só queria...

— Isso. – Dean lhe entregou os papéis do divórcio, assinados.

Era difícil para Prue explicar o que sentiu naquele exato momento. Ela não queria aqueles papéis, na verdade nunca os quis. Mas ver que o Dean tinha assinado aquilo...

— Não estou aqui por causa disso. – ela jogou os papéis de volta na mesa. 

— Então porque está aqui? – Dean se aproximou dela. 

— Porque eu quero te ajudar a se livrar disso. – passou as pontas dos dedos em cima da marca. 

— Prue, eu me senti péssimo quando fiz o que fiz. Mas não podia voltar atrás, eu só...

— Dean... isso tudo é passado. Eu custei muito tempo pra entender, até meus poderes sofreram com isso. 

— Isso quer dizer que as coisas vão voltar a ser como antes? 

— Não. – Prue respondeu num sussurro, enquanto erguia os olhos para ele. – Isso quer dizer que eu te amo, mas que preciso ir um passo de cada vez. 

Dean se aproximou, e antes de beijá-la, sussurrou em seu ouvido as mesmas palavras que já tinha dito a ela, anos atrás. Prue sorriu ao relembrar aquele momento, por mais triste que fosse relembrar daquele dia, escutar aquelas mesmas palavras a fazia sorrir. E beijar Dean era sempre bom demais para não aproveitar pelo menos alguns segundos, aquela sensação doce, aquele frio na barriga, o corpo dela todo vibrando em contentamento... Então, Dean cessou o beijo. 

— Eu posso lidar com isso. – ele sorriu de lado. 

---

Uma semana depois...

Prue passou as ultimas horas, sentada em uma das cadeiras da enorme sala de estudos, lendo livros e mais livros. Quando Sam e Castiel entraram na sala, deram de cara com ela dormindo sobre os livros. 

— Pru... – Sam a acordou. 

— O que?! – ela disse despertando. – Aconteceu alguma coisa?

— Não. Está tudo na mesma, deveria ir descansar. – Castiel disse. 

— Não. Eu não posso. Tenho que achar alguma coisa. – ela suspirou. – A poção não funcionou, eu estava apostando tudo nela. 

— Ela funcionou. – Castiel a olhou. 

— Não, ela não funcionou. Ela só desapareceu com a marca por dois dias. E da segunda vez não teve mais efeito. – passou as mãos pelos cabelos. – A poção não funciona, e eu não entendo por que. Pra que serve magia se eu não posso usá-la! – fechou um dos livros com força. 

— Nós vamos achar uma saída. Prometo. – Sam disse sentando-se próximo a ela. 

— Sam! Não temos tempo! – Prue gritou. 

— Eu sei. Mas Dean já teve que matar antes. Nos já tivemos! Você sabe. 

— Aquilo foi diferente! A marca... Aquilo foi...

— Aquilo foi o quê? – Dean repetiu a pergunta, ao entrar na sala. – Foi um massacre. É isso que foi. Houve um tempo em que eu era um caçador, não um assassino frio?

— Você não é um assassino frio! – Prue contestou. 

— Não! – Dean falou com fúria. – Pode dizer. Vocês não estão errados. Eu passei do limite. Gente essa coisa tem que sumir. – mostrou a marca em seu braço. 

— Não vai ser fácil. – Castiel disse. 

— Então queime! Corte fora! – Dean gritou. 

— É mais que apenas uma coisa física. – Castiel disse. – Será necessário um poder imenso para remover o efeito. 

— E eu não tenho esse poder! Você viu que nem minha poção deu certo... Eu gostaria de ter! Deus sabe que eu faria de tudo para ter.

— Dean, nós repassamos toda a mitologia. Não há nada. – Sam disse. 

— Acho que temos outra maneira. – Castiel disse. 

— Ótimo. – Dean saiu da sala. 

Horas mais tarde...

Sam estava passando pela sala do bunker, quando Castiel estava descendo a escada, com Metatron. 

— Você acha que vai ajudar? – Sam perguntou. 

— Ele não tem muita escolha. – Castiel disse. 

Sam prendeu Metatron no calabouço do bunker, e então foi chamar seu irmão e a Prue. Quando Dean viu Metatron, ficou furioso. E não foi só pela marca. 

— O que uma Halliwell faz com esses atletas idiotas. – Metatron foi irônico. – Uma das maiores bruxas de todos os tempos, deveria estar ao lado de outras pessoas. 

— Como você? Não obrigada! 

— Você sabe que a marca vai dominá-lo cedo ou tarde. – Metatron a olhou.

— Quer saber? Dane-se a Marca. Vamos matá-lo. – Dean fechou os punhos com força. 

— Seria um prazer explodir a cabeça dele. – Prue disse de braços cruzados. 

— Então como nos livramos dela? – Sam se aproximou de Metatron.

— Assim, do nada, acabaram as amenidades? 

— Para um idiota, você está querendo demais. – Prue disse. 

— Sim. E agora estamos indo direto para o palestrante principal. – Sam disse. 

— Que é você... – Dean se aproximou. – Com a gente fazendo perguntas. E eu tendo o prazer pessoal de arrancar as respostas de você. 

— Ei, ei, ei! Aguenta aí, fodão. Sossega. Porque você supõe que não vou ajudar?

— Porque você é um babacão. – Sam disse. 

— Mas eu sou o seu babacão. Tenho um lugar especial no meu coração inexistente para vocês. Eu ficaria feliz em ajudar a espremer essa espinha bíblica. 

— Ótimo! Então comece a falar. – Prue disse. 

— Calma amor! – Metatron a olhou.

— Hey! – Dean gritou. 

— Calminha aí, ciumento. – Metatron foi irônico. – Para fazer isso, precisarão de uma coisa bem especifica. Sua velha amiga... A primeira lamina.

— O que? – Prue e Sam disseram surpresos. 

E Metatron começou a rir...

— Como eu disse, a vida não é uma bosta?!

---

— Essa é a pior ideia que você já ouviu. – Sam disse seguindo o irmão, por um dos corredores do bunker. – Você matou uma casa cheia de pessoas, e isso sem ter a lâmina por perto. E agora quer entrar em contato com ela?

— Não me fala que você está considerando essa maluquice? – Prue perguntou surpresa

— Não sabemos se preciso tocar nela. – Dean disse. – Só sabemos que precisamos dela. 

— Não! Ele é quem diz que precisamos. O que quer que façamos com ela? – Sam perguntou também surpreso.  

— Vamos com calma. – Dean disse andando. – Descobrimos como funciona o feitiço e deixamos a Lâmina longe da minha mão. 

— Espere. – Prue se colocou na frente dele. – Tem certeza de que não é a Marca te obrigando? Por que confiar no que aquele idiota fala?

— Eu não confio no Metatron. 

— Então o que? – Sam perguntou. 

— Qual o jogo dele, se estiver mentindo? A Lâmina sem mim é inútil, e a Lâmina comigo é problema para ele. – Dean disse subindo os degraus da sala.

— Então o que ele quer? – Prue perguntou. 

— Eu não sei. – Dean disse discando em seu celular. – Mas se não era para arriscar, porque o trouxemos pra cá? – Há não ser que vocês tenham uma ideia melhor. 

---

Crowley estava esperando pelos Winchester, em uma rua sem saída. E não gostou nada de escutar que Dean queria a primeira Lâmina. 

— Isso é loucura. – Crowley gritou. – Quer que eu entregue a arma mais perigosa do mundo para Dean Winchester, o homem que fica louco a cada vez que a toca! – revirou os olhos. – Quando me ligaram pensei que queriam beber, ou ver um filme. 

— Olha, se esse plano funcionar... 

— Plano B? Alce, você é burro? É uma sentença de morte para mim e meu povo. 

— Se funcionar será melhor pra você.

— O Sam está certo. – Prue disse. – Quando a marca se for, a lâmina não vai funcionar. 

— Todo mundo ganha, certo?! – Dean disse. – Todo mundo! Eu estou fazendo o que posso para me manter são. Acha que eu matei muita gente? Espere até Hal tomar contar.

— Nós sabemos que você escondeu a lâmina. – Prue disse. 

— Sim, no meu tumulo com meus ossos. 

— Então... – Dean disse. 

— Eu odeio Guam nessa época do ano. – Crowley disse.

---

Horas mais tarde...

Assim que eles voltaram para o bunker, cada um pegou um livro. E voltaram para sua rotina de estudos. 

— Eu vou fazer um sanduíche. – Dean foi em direção à cozinha. 

— Ele está calmo. – Castiel disse. – Considerando a marca e o Metatron por perto. 

— Sim. Calmo até demais. – Prue disse fechando um livro. 

— Deve estar preocupado com o que acontece se estourar. – Sam disse, voltando a sua atenção para o que estava lendo. 

Dean até chegou a preparar um sanduiche, mas o deixou em cima da bancada da cozinha. Ele tinha assuntos mais sérios para resolver.

— Acho que você não está aqui para falar do passado. – Metraton o olhou. 

— Não, fizemos o que você disse. 

— Não aqui? Não com você?

— Não vou contar. – Dean disse cruzando os braços. – Então, de volta a você. O que vem agora?

— Agora a coisa fica mais interessante. – Metatron riu. – É muito solitário aqui. E eu tenho pouco a fazer além de pensar. E me ocorreu que você realmente precisa tirar essa Marca de você. Porque no fundo você tem medo do que possa se tornar, tem medo do que seu irmão e a sua namorada... perdão... sua esposa? Ex-esposa... não importa. – foi irônico. – O fato é que você tem medo do que eles possam pensar. E para você fazer isso, você realmente precisa de mim. Então, que tal isso? Aquela primeira dica que eu dei, foi de graça. Cada passo a partir de agora, esses vão lhe custar. Muito. 

Dean descruzou os braços. E enquanto olhava para o Metatron, tirou a lamina que matava anjos do cós de sua calça jeans, e a colocou em cima de uma mesa.

— O que está fazendo ai campeão? – Metraton perguntou ao vê-lo trancar a porta. 

— Vou quitar uma divida antiga. – Dean se aproximou. E enquanto faço isso, vou conseguir informações. – pegou a lamina. – E vou desfrutar cada minuto. Porque você vai me contar tudo, tudinho. – disse entre os dentes. – E não vai me custar nada! Campeão.  – foi irônico. – Por onde eu começo?! Roubar a Graça do Cass, expulsar os anjos do céu, fazer Gadreel matar o Kevin usando o meu irmão. – enumerava cada um dos problemas causados por Metatron, enquanto andava de um lado para o outro.  – Começar uma guerra entre os anjos... E, Ah, claro... – se aproximou de Metatron. – Você me matou. 

— Dean Winchester julgando a minha integridade? Quantas pessoas sofreram e morreram porque acreditaram em você? Incluindo a sua esposa! – Metatron gritou. – Quantas vezes você mentiu para o Sam, Prue e Castiel? E você diz “É tudo por um bem maior.” Mas ultimamente, amigo, essa coisa de bem maior se foi, não é? As pessoas morrem só porque você quer que elas morram! – gritou. 

Enquanto Dean interrogava Metraton, na sala, Prue notou que ele estava demorando demais para voltar da cozinha. Ela foi até a cozinha e constatou que o Dean não estava lá. 

— Winchester, o que você está fazendo?! – bufou voltando pra sala. – Vamos na sala do Metatron. Algo me diz que o Dean foi fazer o lanche dele lá. – foi irônica. 

— O que?! – Sam e Castiel a olharam. 

— Ele não foi lanchar. – Prue disse indo em direção à sala. – Ele foi tirar a cura de Metatron. – tentou abrir a porta da sala. – Ah! Que ótimo, ele trancou a porta. – explodiu a porta da sala. 

Sam a olhou surpreso, mas pela expressão de sua amiga, era melhor ficar calado. Quando passaram pela passagem secreta, Dean estava mais violento que normal. O rosto de Metraton estava desfigurado pelos socos. Sam e Castiel conseguiram afastar Dean do Metraton, enquanto Prue estava digerindo assustada, tudo o que tinha acabado de ver. 

— Você só vai piorar Dean! Só vai piorar. – Metatron gritou enquanto era levado para fora da sala. 

Prue estava apoiada em uma parede, com os braços cruzados e sem dizer uma única palavra. E quando Dean a olhou, ela simplesmente saiu. 

---

Depois de recuperar o seu autocontrole, Prue foi atrás do Dean, e o encontrou em uma das salas do bunker. Ele estava sentado, com as duas mãos tampando seu rosto. Dean estava mal, a marca o estava consumindo e ele não conseguia evitar. E ela não conseguia deixar de pensar no que aconteceria se não conseguissem livrá-lo da marca. 

— Ainda está aqui? – Dean a olhou, quando sentiu alguém subindo a escada. – Depois do que você viu, pensei que tinha ido embora. 

— Eu não sou de fugir. Só quando mudam minhas memórias. – ela sentou-se em uma das cadeiras. – Desculpe por isso. 

Dean não conseguia olhar para a Prue. Ela tinha voltado, dito que lhe amava, e que queria dar um passo de cada vez. Deus sabe como queria que isso acontecesse. Ele mesmo tinha feito de tudo para que ela desistisse do divórcio. Até conseguir o queria. Mesmo com os papéis assinado, ela resolveu ficar. Mas todas as vezes que Dean se deitava, se lembrava do que fez naquela casa, e dos corpos. E depois do que aconteceu naquela sala, com o Metraton... Ele simplesmente tinha medo do que ele podia fazer.

— Você tem razão. Eu só fiz te machucar...

— Pode parar por ai mesmo, Dean. Eu não tenho medo de você. – Prue disse o olhando. 

— Você viu o que aconteceu?  E também sabe o que eu fiz naquela casa. 

— É! Eu vi sim. E aquilo não foi você. Nas duas vezes, foi essa maldita marca. 

— Eu só não acho seguro você ficar ao meu lado. 

— Como é?! Você realmente acha que eu vou sair por aquela porta? – Prue queria matar o Dean por pensar em expulsá-la de novo. Ela estava com medo?! Claro que estava, mas não do Dean, e sim do que a marca poderia fazer com ele. Mas não deixaria que ele mandasse em sua vida de novo. – É incrível que mesmo depois de tantos anos, você não confie em mim. E na minha capacidade de me cuidar. Eu não vou a lugar nenhum, então nem pense em tentar me expulsar de novo.

— Deus! Como você é teimosa. – Dean a olhou. 

— Aprendi com o melhor. Então, o que o Metatron lhe disse afinal?

— Ele disse “O rio termina na fonte.”

— O que isso significa? 

— Talvez nada.  Foi a ultima coisa que ele disse antes de vocês chegarem. 

— Dean, nós vamos descobrir uma saída, certo? – Prue sorriu, pegando na mão dele. 



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...