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História This is Real? - Olhar assustador.


Escrita por: Hobezinha

Notas do Autor


ATENÇÃO
Pessoal, o modo vai mudar.

A PARTIR DESSE CAP A HISTÓRIA VAI SER NARRADA COMO SE ESTIVESSE ALGUEM OBSERVANDO ELAS

(ESQUECI O NOME MSM FODASI)

OYUKY ESTÁ MT CONFUSA PARA A HISTORIA SER NARRADA EM SUA PERSONAGEM

ESPERO QUE ENTENDAM.

Capítulo 45 - Olhar assustador.


Fanfic / Fanfiction This is Real? - Olhar assustador.

∆ 1 Ano Depois ∆

Lin - Hoje faz um ano que encontrei você. - A moça chegou com um sorriso no rosto, segurando um cappuccino sentando-se ao lado da maca de Oyuky.

As memórias passaram por sua mente novamente, como todo dia.

∆ Flashback ∆

Lin, uma jovem de cabelos curtos e pretos andava pelas ruas molhadas de Busan, segurando um guarda-chuvas roxo, coberto de flores, apesar dá idade ela era bem alegre. Seu trabalho precisava que ela fosse, aliás ela é uma psicóloga muito bem sucedida.

Seu salto vermelho competia com o som da chuva, enquanto ela caminhava.

O barulho dos carros, o vento gelado, rua quase vazia, algumas pessoas com guarda-chuvas, o tempo estava instável naquele dia. Tudo passava diante dos olhos dá pobre Oyuky que está no chão jogada, junto a alguns cachorros de rua.

Ela foi parar ali, mas não sabe como. Não sabe aonde está, e não sabe como voltar para casa.

Ela queria sumir por algumas horas, e não por uma eternidade.

Lin - Moça? Moça, você está bem? - Lin cutucava Oyuky que nem sentia a presença dá jovem.

Ela desesperada ligou imediatamente para sua clínica, a mais procurada de Busan e uma das melhores dá Coreia do Sul.

Ela sentou-se ao lado de Oyuky, colocando o guarda-chuvas em cima de sua cabeça, se molhando. Lin era do tipo de pessoa que fazia de tudo pelos seus pacientes, e pelas pessoas ao seu redor.

Seus ajudantes de trabalho chegaram com capas de chuva e um guarda-chuvas amais para a menina chinesa que cuidava dela.

Oyuky estava acordada, mas seus sentidos não. Apenas respirava, não ouvia sons, não falava, não sentia cheiro, não ligava se estava molhada e não sabia quem era aquela pessoa e porque ela estava a ajudando.

Eles colocaram a jovem dentro da van e levaram Oyuky para a clinica.

Apesar de não falar nada, emitir nenhum tipo de som e nem se mexer, a jovem deu trabalho. Ela não tinha nada em mãos, celular, carteira, identidade absolutamente nada, o que complicou na hora de fazer sua ficha.

A doutora Lin levou ela para o banho, onde teve que lavar a pobre jovem. Apesar de tudo ela nunca havia dado banho em um paciente, mas se sentiu obrigada em ajudar aquela moça.

Depois do banho foi levada para sua sala, onde havia uma cama de sobra. Só os vips se consultavam com Lin pois ela era uma ótima psicóloga. Mas desta vez não, ela infringiu as regras para dar o conforto a Oyuky.

Lin prefiriu deixar a moça descansar, pois os pacientes chegam daquele estado na clínica, mas nunca tão severo igual desta vez.

[•••]

1 Semana se passou. 

Oyuky não comia, não falava, não dormia. Apenas respirava olhando para o nada. Doutora Lin a visitava todos os dias para saber seu estado, consigo levava bandeijas de comidas que nunca foram tocadas se quer uma vez. 

Ela nunca havia visto algo assim, seu estado era severo, perigoso, mas não podia fazer nada. Ela não culpa a jovem, nem apressava ela de falar, aliás a doutora não sabe sua dor.

O tempo passou, e Doutora Lin visitava todos os dias Oyuky, sem falta. De manhã, a tarde, no café e quando saía do trabalho. Sentava-se na sua cadeira ao lado da cama e conversava com ela sobre seu dia, desabafava com a jovem como se fosse sua melhor amiga. Mesmo ela não respondendo doutora Lin gostava de fazer aquilo, mas não sabia o motivo.

Passou um tempo até que ela dissesse sua primeira palavra em meses.

[•••] 

Lin - Eu, não sei se termino com meu marido. - Ela suspirou, havia chegado naquele dia chorando na sala. - Fiquei sabendo por uma ligação desconhecida de ontem à noite, que ele me traiu na festa do trabalho, sábado. - Oyuky ficou quieta como sempre ouvindo seus soluços. - Não sei se acredito nele, eu o amo muito. 

Oyuky - Termine. - A primeira palavra dá jovem dita em meses. Lin por sua vez se assustou, e ao mesmo tempo ficou feliz dando de ombros o que a jovem aconselhou.

Lin - Garota você falou! Você...Qual seu nome? - Ela rodeou a maca sentando em frente a moça que a olhou na hora.

Oyuky - Não lembro meu nome. - Lin se assustou mais uma vez, era peculiar o modo em que ela disse isso, calma, fria, seca. Além de seu olhar ser forte.

Lin - Não lembra de nada? De onde veio? Quem são seus país? - Oyuky olhou para o nada de novo e esperou alguns segundos para responder.

Oyuky - Não lembro de nada, nem dos meus pais e de onde vim. - A jovem escondia alguma coisa e Lin percebia isso.

Lin - Olha, está tudo bem. - Essa acariciou o braço dá jovem. - Pode falar o que quiser, desabafar, contar o que sente. Eu sou uma psicóloga, esse é o meu dever, te ouvir.

Oyuky - Porque me trouxe para cá? - Mudou de assunto deixando a doutora muda.

Lin - Você está na ala VIP. - Oyuky suspirou olhando para ela novamente.

Oyuky - Porque? - Questionou de novo. A doutora virou o olhar para baixo, os olhos dá jovem Oyuky lhe causava medo, mas não sabia o porquê.

Lin - Não sei. Apenas trouxe e pago todas suas despesas. - Oyuky deu de ombros. - Porque esse olhar? - Perguntou ainda de cabeça baixa.

Oyuky - Que olhar? - Parecia não saber que assustava a doutora.

Lin - Seu olhar me causa medo. - Suspirou e levantou do chão. Oyuky continuou intacta, não se importava e nem se espantava com as coisas ditas. O que era incrível nos olhos de Lin.

Oyuky - Causa? - Lin de relance viu um sorriso no canto dá boca dá jovem. Isso causou arrepios nela.

Lin - Você está me assustando. - Ela disse ofegante. Oyuky riu.

Oyuky - Ei, não vou matar você. - Lin sentiu um alívio em suas palavras. - Só se me der uma faca. - Ela se virou aos poucos e olhou para a Doutora que estava parada olhando o chão, seu semblante era de assustada. - Você tem uma faca? 

Lin - Já chega. - Ela olhou para a jovem que riu novamente. - Você...Não tem o direito de falar essas coisas. - Tomou coragem para olhar nos olhos da jovem, mas quando viu se assustou de novo e virou o rosto. Tomou a posição de psicóloga e disse o que devia ter dito deis do começo. - Se abra para mim! Por favor, eu posso ajudar você.

Oyuky - Ninguém pode. - A jovem parou de rir ficando seria após as palavras da doutora, então jogou a bandeija trazida mais cedo no chão.

Lin não disse nada, apenas saiu da sala, estava muito assustada com tudo aquilo e precisava tomar um pouco de ar.

∆ Flashback ∆

Oyuky - Um ano... - A jovem olhava pela janela vendo do topo de sua sala a grande cidade de Busan. 

- Ainda está com a garota perdida? - Uma voz masculina soou do outro lado da porta. Deixando Oyuky mais séria do que já estava.

Oyuky - Ainda me chamam assim? - Apesar do tempo, ninguém realmente sabia o nome da jovem, nem mesmo ela.

Lin - Estou sim, na verdade acabei de chegar aqui. - Pegou em suas mãos o copo de cappuccino em cima da mesa dá grande sala escura.

- Tudo bem. Tem uma consulta agora atarde, não se atrase. - Os passos foram se afastando deixando a deixa para que Lin suspirace num tom cansada.

Oyuky - Pode ir. - Lin recusou a fala da jovem e se sentou novamente na cadeira azul.

Lin - Eles te chamam de garota perdida deis de que chegou aqui, é seu apelido inicial. - Golou o cappuccino quentinho.

Oyuky - Só porque não sei de onde vim e quem sou eu? - A jovem se lembrava de apenas uma coisa.

Lin - Isso também. - Rodou a cadeira olhando a jovem. - Você também não sabe que caminho traçar, e tem uma doença incurável, o que faz de você uma garota perdida nos olhos dos médicos. - Isso a trouxe uma lembrança, como toda palavra dita de Lin.

∆ Flashback ∆

Seu primeiro dia de consulta oficial com Oyuky chegou. Lin aguardava ela em sua sala ansiosa. Suas unhas vermelhas batiam na mesa de vidro emitindo um único som na sala. Suas pernas cruzadas e sua cabeça apoiada em uma de suas mãos em cima da mesa. 

Suspirou olhando a maçaneta da porta sendo virada de vagar. Alegou que seja Oyuky pois os movimentos dá jovem eram lerdos. E ela estava certa. Oyuky abriu a porta e Lin sorriu para ela que não esbojou nenhuma reação se quer.

Lin - Boa tarde. - Oyuky olhou para ela novamente que sentiu um arrepio na espinha com aquele olhar. Como sempre. - Pode sentar-se neste sofá azul, por favor. - A doutora ficou séria após ver aquilo. - Então, o que sente?

Oyuky - Cansaço. - Lin anotou na prancheta. 

Lin - Apenas isso? - A caneta girava em seus dedos, era um exercício de ansiedade. Com a outra mão livre tomou um gole de café da xícara em cima de sua mesa.

Oyuky - Espere mesmo que eu me abra a você no primeiro dia que venho aqui? - Lin se preocupava com a jovem, mas ao mesmo tempo tinha medo dela.

Lin - Eu espero o tempo que for, mas quero que tente se abrir comigo. Já te disse que o que fala aqui, ficará aqui. - Oyuky não respondeu. Então Lin descruzou as pernas e se levantou. - O que você tem vontade de fazer?

Oyuky - Vontade? Muitas. - Ela concluído deixando a doutora impressionada. 

Lin - Me fale todas elas. - Pegou a prancheta em mãos e sentou-se no braço do sofá perto dos pés de Oyuky que se deitou nele.

Oyuky - Em 5° lugar: Matar pessoas. - Lin engoliu seco anotando o que a jovem disse. - Em 4° lugar: Se matar. - A doutora olhou a jovem por segundos que mudou sua expressão de uma hora para a outra. - Em 3° lugar: Matar pessoas. - Lin novamente se assustou e anotou de novo aquilo, sabendo mesmo assim que a jovem repetiu. - Em 2° lugar: Morrer. - Nos olhos dá doutora se matar e morrer eram coisas diferentes, mas com finais iguais. - Em 1° Lugar: matar pessoas. - Ela falava aquilo propositalmente, mas a doutora não deixava de escrever em sua prancheta.

Lin - Vamos começar com, o porquê de querer se matar. - Oyuky não respondeu nada.

Depois disso Lin fazia perguntas como: 

"Porque quer morrer?"

"Porque quer se matar?" 

"Porque quer matar?" 

E "Porque tem tanta raiva das pessoas?"

Nenhuma delas foi respondida. Perguntas feitas em vão.

Aquela sessão havia sido boa para a doutora. Ela descobriu um pouco sobre a jovem, e esperava descobrir mais e mais.

∆ Flashback ∆

Oyuky - Sei que tenho uma doença incurável, não precisa repetir isso quase todos os dias. - Ela olhou para a doutora que por sua vez ainda não havia se acostumando com seus olhares, mesmo depois de um ano.

Lin - Já disse para não me olhar assim. Você me assusta. - Oyuky suspirou e olhou para a janela novamente.

Oyuky - Você sabe que não é intencional. - Apesar dá doutora saber, tinha medo. O caso era estranho, e como uma psicóloga fazia pesquisas sobre isso todos os dias, sem obter resultados.

Lin - Me desculpe. - Ela murmurou. - Já vou indo. Vê se come. - Oyuky não comia direito. Emagreceu cerca de 15kg em um ano. Mal tocava na comida trazida todos os dias pela doutora Lin. Mas ela insistia em trazer.

Oyuky - Estou sem fome. - Lin suspirou e levantou-se indo até a porta.

Lin - Está sem fome, sem sono, sem vontade de fazer as coisas, sem vontade de falar. Mas nunca sem dor, né Oyuky. - Aquilo soou como um completo nada para a jovem. Ela sentia tantas dores que nada importava mais, nada a machucava. Alguns diziam que era sorte não ser sensível, mas a garota não, ela na verdade queria ser inocente de novo.






Notas Finais


Oque acharam dá novo jeito??
Eu gostei bastante particularmente!
Espero q tbm tenham gostado!

Não sei se sai mais um Cp hj, n tenho certeza, mas acho q sim. Tenho q acabar logo a fic.

Bjs amo vcs ❤


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