História This is Real? - Adeus Lin.

Bilhete : 

Salve-o 

Ele precisa de sua ajuda.

Resgate-o desse inferno.

Dessa dor eterna.

[•••]

Oyuky - Você tem o endereço ainda? - A jovem estava pensando em ir na casa do rapaz. Ela estava mudando de novo. Ela sabia que precisava ver ele. Ela estava pronta para isso.

Lin - Tenho sim, vai ir lá? - A doutora embora quisesse que Oyuky fosse feliz, sentiria saudade dá mesma.

Oyuky - Eu preciso ir. Mesmo sabendo que essa dor não vai passar. - Ela tinha razão, essa separação foi muito forte para uma reviravolta. Mas lá no fundo ela sabia que não podia subestimar o amor.

Lin - Vou buscar. - Sorriu doce como sempre, levantou daquela cadeira azul onde passará a maior parte do tempo falando com a jovem e foi a procura do endereço.

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Lin - Vou sentir saudades. - Ela sorriu. Sentia que a jovem não voltaria mais. E ela também. 

Oyuky - Eu....Também. - Oyuky não sorriu, pois aquilo era uma despedida, ela odiava despedidas. - Então eu vou, obrigada por tudo.

Lin - Eu que agradeço. - Em um abraço uma lágrima escorreu dos olhos dá Doutora. Uma velha amiga, que ajudou bastante Oyuky.

∆ Flashback ∆ 

Oyuky esperava a notícia de Lin, queria saber seu diagnóstico, embora estivesse com um pouco de medo.

Lin - Acredito que seja depressão severa. Mas algo me intriga. - A doutora sabia que não era apenas depressão, algo amais havia na jovem. - Acredito que tenha um certo tipo de demônio em você.

Oyuky - Demônio? - Os músculos dá jovem se relaxaram ao ouvir aquelas palavras.

Lin - Sim, um demônio. - Suspirou e continuou sua fala. - Eu andei pesquisando e descobri que ouve um caso igual ao seu. - Oyuky fez um gesto para que prosseguisse. 1993 na França, uma moça de 38 anos passou por problemas difíceis iguais os seus, seus parentes aconcelharam um psicólogo então a moça foi. Nenhum diagnóstico saia, cada dia ela piorava mais e mais e nunca melhorava sequer 0,01. Pesquisas foram feitas e descobriram que isso era uma doença, sem nome aliás. Que você tornaria escravo de um demônio, ele habitaria seu corpo tomando tudo que tens te levando a loucura. Dando a deixa para você se matar. - Uma lágrima escorreu dos olhos de Lin. - Infelizmente como só ela teve o caso não houve alguém que questionou ou sequer quis ir atrás de uma cura, então quem obtiver essa doença, se matara um dia.

∆ Flashback ∆ 

Oyuky saiu da clínica e parou em frente ao prédio na calçada encostada a uma lata de lixo. Se virou olhando para aquele lugar onde passará 1 ano e algumas semanas e que estava saindo de lá enfim.

Embora sabia que havia de retornar, sentia que nunca mais voltaria e que seu plano de saúde foi completo.

Ela olhou em volta de si mesma observando atentamente cada movimento ao seu redor. As pessoas apressadas passando, algumas vestidas de ternos aparentemente bem sucedidas. Crianças chorando, carros passando. O clima pela primeira vez caloroso.

Suas mãos soavam de ansiedade esperando pelo ônibus que logo vinha na frente. Desta vez estava cheio. Nesta vez ela se sentiu pela primeira vez em um ano, com amigos, naquele ônibus. Dá última vez estava sozinha, mas agora não. Não mais.

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Seus pés inchados tocaram o asfalto de Seoul, o sol estava se pondo nesse horário. Os pássaros passando em bando, o vendo junto as folhas que enfeitavam seu cabelo negro solto.

Decidiu então esperar o dia seguinte para ir a casa de seu amado, e parou em uma lanchonete para tomar alguma coisa.

Pagou a mulher que viera a sua mesa lhe entregar a bebida e se aconchegou na cadeira dura de madeira. À vista da cidade era linda do local em que ela estava. Podia simplesmente curtir o por do sol tomando o sua bebida refrescante. 

Era paquerada por homens a sua volta, com olhares sedutores. Mas não dava bola, o homem dos seus sonhos estava nessa hora, talvez saindo do trabalho.

A garota se levantou cuidadosamente após apreciar a vista e a bebida, agradeceu à caixa e caminhou por um longo tempo nas ruas de Seoul até ver as primeiras estrelas no céu.

Lin havia lhe emprestado um dinheiro, então pagou o hotel mais barato possível para passar aquela noite. Sua mochila obtinha seus remédios e algumas roupas que comprou com a doutora um tempo atrás.

Pegou a chave do quarto e jogou a bolsa na cama indo para o banheiro. Tomou pela primeira vez o banho mais demorado e relaxante deis de seu 1 ano na clínica.

Saiu coberta por um roupão e se deitou na cama. Se espreguissou olhando ao seu lado, a procura de alguém. Mas o quarto estava solitário. Ela fazia companhia a si mesma e nada mais.

Com a garrafa de água ao lado tomou seus dois remédios, para leucemia, e depressão. Embora não adiantassem muito, eram fortes. 

A cama era confortável, mas ela não adormeceu. Passou a noite em claro olhando a lua clara no céu.

A chuva começou naquela madrugada, com raios e trovões. Ela não tinha medo, na verdade gostava do barulho.

A garota estava tão ansiosa, que decidiu ir atrás de seu amado,

AGORA MESMO.